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CAPÍTULO - 8
CIRCUITOS DE COMANDO
8.1 - FUNÇÕES
) Ordens de comando (pulsos de gatilho) para tiristores:
Corrente de disparo (gate) com formas e valores adequados, em
instantes especificados.
vL
b
ωt
c
ωt
vM d
VC
ωt
e
ωt
0 α π π+α 0 α π π+α
Fig. 8.2 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 8.1.
(a) Comando Vertical (Fig. 8.2.d)
) Geração de uma onda dente-de-serra, constante na forma e nos valores,
sincronizada com a tensão v1(ωt) da rede e em fase com o ciclo positivo,
vM
VC
ωt
vM
VC
ωt
0 α π
Fig. 8.3 - Tensões de referência.
VC
α=π (8.2)
VM
VM − 2 VC
cosα = ; 0 ≤ VC ≤ VM (8.3)
VM
0,9Vo
VLmed
v (ωt) +
vL 0 π π α
- 2
VLmed VM − 2 VC
= (8.6)
0,9 Vo VM
C
3 a
r vL
g
a
vR v5
v6
v1 1 2 4 5
v4 iG
VC
v1
ωt
vR
VC
ωt
v4
ωt
v5
ωt
v6
ωt
iG
ωt
vL
ωt
0 α π 0 α π
Fig. 8.6 - Formas de onda de um circuito de comando (carga resistiva).
D2 - Diodo destinado a impedir que uma tensão negativa seja aplicada na junção
gatilho-catodo durante a desmagnetização do transformador.
ωt
vR
ωt
0 π 2π
Fig. 8.8 - Sincronização do retificador monofásico de meia onda.
) Circuito (Fig. 8.9).
T2
TR C6
R4
C - Vcc R6
Rede
vR
A1 A2
R5 R
D
ωt
vR
VC
ωt
0 α1 π α2 π
Fig. 8.10 - Tensão de referência para o retificador de onda completa.
) Seja o circuito representado na figura 8.11:
vRede
ωt
vb
vc
ωt
vd
ωt
ve
ωt
Fig. 8.13 - Sinais para o circuito de sincronismo representado na figura 8.12.
8.8 - SINCRONIZAÇÃO DO RETIFICADOR TRIFÁSICO DE PONTO MÉDIO.
v1(ωt)
T1
v2(ωt)
T2
+
v3(ωt)
T3 vL
-
Fig. 8.14 - Retificador trifásico de meia onda.
Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 8 - Circuitos de Comando 138
v R1 α +VM
(T 3) α
ωt
-VM VC
v R2
(T 1) ωt
vR3 VC
(T 2)
ωt
VC
Fig. 8.15 - Sincronização do retificador trifásico de meia onda.
) Fase 1 é sincronizada com a tensão da fase 2;
) Fases 2 e 3 são sincronizadas pelas tensões das fases 3 e 1, respectivamente,
) Tensão de comando Vc deve variar de -VM a +VM. Logo, o ângulo α variará
de zero até 180o.
) Tensão de referência vRi torna-se maior que a tensão de comando, é
enviado o pulso de corrente de gatilho.
) Técnica de sincronização muito simples (dispensa geradores de rampa),
além de propiciarem uma relação linear entre a tensão de saída e a tensão de
comando.
) Diagrama de blocos de comando (Fig. 8.16):
v1( ω t )
T1
v2( ω t )
T2
v3( ω t )
T3
v R1 Comando T 3
vR3 Comando T 2
v R2 Comando T 1
D1 D2 D3
Fig. 8.17 - Ponte mista trifásica.
) Formas de onda (Fig. 8.18), apresenta a rampa que comanda o tiristor
T3:
v3 -v2 v1 -v3 v2 -v1 v3 -v2
ωt
v R3 VC ωt
i G3
ωt
0 α π
vS3 = -v2
ωt
v1( ω t )
T1 T2 T3
v2( ω t )
Carga
v3( ω t )
D1 D2 D3
G1 K1 G2K2 G3K3
3 -v 3 Comando T1
1 -v 1 Comando T2
2 -v 2 Comando T3
VComando
Fig. 8.19 - Diagrama de sincronização da ponte trifásica mista.
8.10 - SINCRONIZAÇÃO DA PONTE TRIFÁSICA COMPLETA
T1 T6 T2 T4 T3 T5
α1 = 0 α6 = 0 α2 = 0 α4 = 0 α3 = 0 α5 = 0
v12 v13 v23 v21 v31 v32
ωt
T4 T5 T6
v13 vs T1
v31 T4
v21 T2
v12 T5
v32 T3
v23 T6
v1 v 2 v 3
Fig. 8.22 - Sincronização da ponte trifásica completa.
ωt
vR VC
ωt
vI
α
ωt
0 π 0 π
Ig
ωt
120 o 120 o
Fig. 8.23 - Formas de onda para um módulo de comando da ponte trifásica mista.
Onde: VS - Tensão de sincronismo; VC - Tensão de comando;
VR - Rampa sincronizada com a tensão de sincronismo;
VI - Sinal intermediário, Ig - Corrente de gatilho de um tiristor.
) Diagrama de blocos para o módulo de comando com sinais representados na
Figura 8.23 (Fig. 8.24):
VC
Gerador Estágio Ig
Porta
de Comparador Monoestável de
vS Rampa vR vI E Ataque
Astável
iL
ωt
t1 t2 t3 t1 t2 t3 t1 t2 t3
iG
ωt
∆t ∆t
Fig. 8.25 - Comando do retificador com carga contendo f.c.e.m.
) Se a duração ∆t do pulso da corrente de gatilho for tal que:
∆t < t 2 − t 1 (8.8)
O tiristor não entrará em condução (devido estar polarizado reversamente).
) A solução consiste em aplicar um pulso longo conforme relação (8.9).
∆t > t 2 − t 1 (8.9)
) Caso seja necessário a isolação entre o comando e a rede, empregando-se
transformadores de pulso, torna-se impossível o emprego de pulsos longos. Nesses
casos a solução ideal é o emprego de um trem de pulsos, conforme figura 8.25.
+Vcc
R1 R3
v4 R5 R6
D1 D2 R2 v5
TR T3 D3
v3 Tp G
T1 R4
+ C2 R7
v1 v C1
- C1 VC T2
K
ωt
v C1
VC
ωt
ωt
v3
v4
ωt
v5 ωt
iG α
ωt
0 π α
Fig. 8.27 - Formas de onda para o circuito representado na figura 8.26.
) O transformador TR com D1 e C1 produzem a rampa vC1;
) VC representa a tensão de comando do ângulo de disparo;
) A tensão v3 é deslocada verticalmente em relação à massa quando VC
varia;
) Quando v3 torna-se positiva, o transistor T1 é saturado, T2 é bloqueado e o
transistor unijunção T3 oscila livremente;
) Quando T1 é bloqueado, T2 é saturado e T3 deixa de oscilar;
) Os pulsos gerados por T3 são enviados ao gatilho do tiristor pelo
transformador de pulsos Tp.
5 14
1 4
2
15
6 2
16 3
7
= 3
7 =
I 4
1
8
5
9 8 10 V11 6 13
R9 C10
v5
ωt
v10
V11
ωt
v15a
ωt
0 αP π 0 αP π
v14a ωt
0 αN π 0 αN π
v15b ωt
v14b ωt
v3
ωt
v7
ωt
0 π 2π
Fig. 8.29 - Formas de onda principais para o integrado TCA785.
) v5 representa a tensão de sincronização proveniente da rede. v10 é a rampa,
disponível no pino 10. O capacitor externo C10 é carregado linearmente por
uma fonte de corrente definida pelo resistor externo R9.
) v15 e v14 são os sinais de saída, sincronizados com o ciclo positivo e negativo da
tensão de sincronização. A largura desses pulsos é alterada pelo capacitor
externo C12. Quando o pino 12 é aterrado a largura do pulso atinge 180o, ou
seja, a largura é igual a (180o - α).
220V
+15V
1M5
Carga
BAY61
16 6 13 5
15
A2
11
TCA785 180R
5K 14 A1
8 9 10
47K 8nF