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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

Licenciatura em Economia

Disciplina: Economia dos Transportes

Turma: 4L7lecon1; Sala: 06

TRABALHO

TRABALHO PARA CASA

Nome e código de estudante:

 João Paulo Mondlane Júnior – 201741072

O docente:

 dr. João Calenga

Maputo, Abril de 2020


RESOLUÇÃO DA AULA PRÁCTICA

1. Resposta: Os factores que afectam a procura por transportes são: o preço do serviço de
transporte, o nível de rendimento, o preço de outros serviços de transporte, os gostos e
preferências.
2. Resposta: Apesar de haver muita evidência de que o transporte é um bem normal, no
sentido de que mais transporte é procurado a níveis mais altos de rendimento, esta
generalização não se aplica a todos os modos de transporte nem a todas as situações. O
rendimento exerce uma influência positiva sobre as decisões de posse de carros, mas isto
por sua vez tem produzido uma relação inversa relativamente ao uso de transporte público.
À medida que os rendimentos têm aumentado e, com eles, a posse de carros se tem tornado
mais popular, o transporte público prova ser um bem inferior em muitas situações.
3. Resposta: Com a descoberta de minério na vila de Chicualacuala vai aumentar a procura
de serviços de transporte dado que se trata de um metal valioso e precioso, o aumento da
procura por esse serviço fará com que o preço deste também aumente. Por tanto os preços
vão inflaccionar devido a forte movimentação de pessoas e bens.
4. Resposta: Um dos itens que influenciam a equação da procura dada acima é a variável que
“captura tudo o resto” – os gostos ou as preferências. Apesar de poderem haver circunstâncias
em que tal termo pode, e de facto, deve ser incluído na função de procura, no geral, os gostos
têm maior probabilidade de influenciar a forma real da equação da procura.

5. Resposta: Um dos itens que influenciam a equação da procura dada acima é a variável que
“captura tudo o resto” – os gostos ou as preferências. Apesar de poderem haver
circunstâncias em que tal termo pode, e de facto, deve ser incluído na função de procura,
no geral, os gostos têm maior probabilidade de influenciar a forma real da equação da
procura.

6. Resposta: Tal como com o preço, as mudanças no rendimento exercem pressões um


tanto diferentes sobre a procura do transporte no longo prazo relativamente ao curto prazo.
No geral, pode se dizer que uma queda no rendimento irá resultar numa queda dramática
no nível da procura, mas à medida que as pessoas reajustam os seus esquemas de despesa
no longo prazo a elasticidade irá provavelmente ser mais baixa. Tal como acontece com as
elasticidades preço, as relações entre os efeitos de curto prazo e de longo prazo não são
completamente claras. Por exemplo, obtiveram estimativas de 0.6 para a elasticidade renda
de procura de combustível de curto prazo que depois subia para 1.44 no longo prazo.

7. Resposta: A dificuldade com muitos dados estatísticos sobre a sensibilidade da procura é


de que as elasticidades são médias de vários grupos. De facto, a elasticidade preço de
transporte, tal como com a elasticidade preço de outros bens, deveria ser dada num
determinado contexto.

8. Resposta: Os elementos que devem compor o preço de um transporte são: o propósito da


viagem, o método de cobrança e o período de tempo em consideração.

9. Resposta: O rendimento exerce uma influência positiva sobre as decisões de posse de


carros, mas isto por sua vez tem produzido uma relação inversa relativamente ao uso de
transporte público. À medida que os rendimentos têm aumentado e, com eles, a posse de
carros se tem tornado mais popular, o transporte público prova ser um bem inferior em
muitas situações. Alguns estudos (e.g. Gwilliam e Mackie, 1975) sugerem que a
elasticidade de procura de longo prazo com respeito ao rendimento é baixo (na ordem de –
0.4 à – 0.1) para o transporte público urbano.

10. Resposta: Do mesmo modo, quando se considera o efeito da subida generalizada dos
custos das viagens de comutação, a necessidade de ter que fazer viagens para o serviço irá
provavelmente mudar pouco os esquemas de viagem no curto prazo mas ao longo dum
período maior as realocações ou da residência ou do emprego poderão produzir um efeito
mais dramático. Isto implica que é necessário ter cuidado ao avaliar os coeficientes das
elasticidades, e é útil lembrar que os estudos transversais ou cruzados (“cross-section”)
tende a oferecer estimativas de elasticidades de longo prazo ao passo que os estudos
temporais (‘time-series”) reflectem respostas de curto prazo.

11. Resposta: Existem efeitos de preço-cruzado entre os diferentes modos de transporte


público. Por exemplo, estudos empíricos levados a cabo em Londres no período 1970-75
mostravam uma insensibilidade quase total da procura do uso urbano de carro
relativamente aos níveis de tarifas de ambos modos de transporte público – autocarros e
comboios. Este facto, que tem sido observado virtualmente em quase todos os estudos
sobre o transporte público urbano, é a principal razão que faz com que as tentativas das
autoridades de transporte municipal de reduzir ou conter o transporte através do uso de
carros próprios por, via de subsídios às tarifas de transporte público, tenham provado ser
um fracasso.
12. Resposta: Os efeitos que a ponte Maputo Katembe tem sobre a procura de serviços são
positivos, porque com a ponte permitirá o rápido acesso a Katembe e vice versa, as pessoas
irão procurar mais pelo serviço de transporte de carros. Vai permitir igualmente uma maior
liquidez aquando das trocas comerciais dos mesmos. As outras variáveis que poderão
influenciar no serviço de transporte da ponte são: o preço, os gostos e preferências, o nível
de rendimento.

14. Resposta: Sim concordo, nem sempre quando o preço é baixo tem o factor dominante e
central na escolha de transporte de carga, pode dar o caso de serem meramente por gostos
e preferências ou porque o seu nível de rendimento é alto.

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