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CALCULO BET ice Rell eI) Todos os dirotor reservados. Nenhuma parte desta publcagio poder’ ser reprodusida ou ‘wansmitida de qualquer mode ou por guaiquer ova neo, eletdnico os mec, inclu ndo Tetocépia, arate ou qualquer auto po de sistema de armazemamenta e tansmissto de informagao, 3m previa autorieagio, 0 eit, do Gro Ser Cucaciona. Diretor de EAD: Enzo Moreira ‘Gerente de design nstuonal Paulo Kazuo Kato Coordenadora de pojetos EAD: Manaola Martins Aves Gomes cooidenadoraeducacional: Pamela Maraues Equipe de apoi educacionl Carine Guia, Cari Grimm, Jaqueline Moras, Lis Pestoa Designs grficos: Kamila Morea, Misi Gomes, Serio Ramos Tago da Rocha Nostradores: Anderson Eloy, Lie Meneghe! Vins Mane ‘Siva aires Lopes. Clevo Tomites Lopes Siva, So Poul: Cengage, 2020, Bibioweta ISBN: 9796555580589 4 leat fungdes 2. Matematica, 3. Funds, Grupo Ser Edueacional Rusa Tree de Maio, 254-Santo Amaro (c£P:50100-160,Recfe- PE rox: (81)3413-4611, {E-mail sereducacional@sereducaconal.com 9 PALAVRADOGRUPOSEREDUCACIONAL oO “€ através da educagao que a igualdade de oportunidades surge, e, com isso, héuum maior desenvolvimento econdmicoe social paraa naga0. Héalguns anos, 0 Brasil vive um periodo de mudangas, e, assim, a educac3o também Passa por tais transformacoes, A demanda por mao de obra qualificada, 0 aumento da competitividade e a produtividace fizeram com que o Ensino ‘Superior ganhasse forca e fosse tratado como prioridade para o Brasil. (© Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego ~ Pronatec, ‘tem como objetivo atender a essa demanda e ajudar Pais a qualificar seus cidadaos em suas formagées, contribuindo para o desenvolvimento da economia, da crescente globalizagio, além de garantir 0 exercicio da democracia com a ampliacao da escolaridade. Dessa forma, as instituigées do Grupo Ser Educacional buscam ampliar as competéncias basicas da educacao de seus estudantes, além de oferecer- Ihes uma sélida formacao técnica, sempre pensando nas ages dos alunos no contexto da sociedad.” Janguié Diniz Autoria bh» Tamires Lopes Silva Biomédica formada na Universidade Federal de Userindia com intercimbio na University of Adelaide de 2013 a 2016, Mestado em Imunolou'a e Parastoleta apicadas pelo wrogtara de és gaduagio em Imunologia ¢ Parastolegia Aaicadas da Universidade Federal de Uberianda Doutorado em anda mento peo programa de Pc graduaco em Imunologia €ParatologiaApicadas da Universidade Federal de UneléndiaTiabalhas no deservoWimento do proto enitulad: SAGL 1» SAGA de Toroplasma god aplicados em amosras biodgias de gestantes e reckm-nascidos com dagnatco cleo mesuntivo de txoplanmose recente no Laboratérie de Imanoparasitelogia aff) io Vem e cada componente de x © X 6 correspondente de um Unico x serddefinda porf x)= ax para todoxeXe x40 Portanto, 2 fungo linear é definide como uma funcio em que cada elemento se associaré a tum elemento com sendo diferente de 0. Deste modo, 0 grifico de uma funao identidade sera efinido como uma reta que passa pela crigem, comoo representado no grfico aba. A. e 18 Figura 4 Grafico de uma fungio linear Fonte: IFMG, Campus Ouro Preto, 2020, “#ParaCegoVer: Demonstracio do grafico de uma funcio linear em que hé uma linha reta que passa pelo ponto (0,0) e pont (1,2). 2.3 Fungées polinomiais {As fungBes polinomiais podem ser elassficadas quanto a seu grau, como veremos 2 seguit. Fungo de primeiro grau Fungo de primelto grau, conhecids também como funglo afim, é uma Fungo que cumpre a seguinte condigao: me-+bondemebe Xeax0 Portanto, @ fungio de primelro grau & definida como uma funga em que cada elemento az € X se associard a um elemento max +b com sendo diferente de0. Deste modo, 0 grifico de uma fungdo de primeiro grau seré definido como uma reta em que seu coefciente angular 'passa por (0,b], como o representado no grafico abaio, Figura 5 -Griffco de uma funcao de primeiro grau Fonte: IFMG, Campus Ouro Preto, 2020. 19 “HParaCegoVer: Damonstracio do grfico de uma fungio de primeiro grau que apresenta uma linha rata passando pelo ponto (0,1) e ponto (1,3). [As fungées do primeira grau podem ser determinades como fungBes crescentes ou ectescentes, de acarde com valor do coeficiente linear m). Sendo que, se m > 0, 2 funcio & crescente e quando m < 0, funglo é sera decrescente. Os gréficos abaiko representam uma funglo crescente e dectescante, respectivamente, Figura 6 - Gréfico de uma fungio crescente Fonte: Ara, 2013. “#ParaCegaVer: Demonstracio do grafico de uma fundo crescente que apresenta uma linha continua indo do ponto mais baixo-5, para © ponto maior, que &0 6. Hé também o grfico de uma fungio decrescente, cujo coeficiente linear seré maior que zero m0, apresenta uma linha continua Indo do ponto malar 6 parao ponto menor -5 @ 0 coefciene linear sera menor que 2era m>0. L& FIQUE DE OLHO Em uma funcdo de primeiro grau, seu coefciente linear assume o valor de zero. Assi, @ funcloficaré determinada por be se tornaré uma fundo constant. Fungdo de segundo grau Funcia do sepunde grau, conheciés também coma funcio quadrétics, € uma a funcio que ‘cumpre a seguinte condicao: J (2) = a2? +br+condea,beceXeax0 Portanto, @ fungio de primelro grau & definida como uma fungla em que cada elemento ax © X se asociard um elemento az*-+br-e com a sendo diferente de 0. Ainda, a Imagem de f depende da discriminante e do coefciente Deste modo, o grfco de uma fungio de segundo grau seré definide como uma parabola de vértice — » arco abaixo, Zcomo.representado no A. e 20 Figura 7 -Grifico de uma fungSo de segundo grau Fonte: Researchgate, 2020, _WParaCegoVeri Demonstiaedo do aréfco de uma funcio de segundo grau, que apresenta uma parsbola com concavidade voltada para baho © que seus vertices passam no ponto x-0 e x-6 2 0 lee est no ponto 6 do eo y €3 do eo x Em uma funcdo de segundo grau,temos que a concavidade de ua parsbola dependerd do valor do seu coeficente a. Desta maneira, quando a> 0, sua concavidade estard votada para cima ea 0 seuponto de minimoserd igual a0 vértice. Em contrapartida, quando. <0, a concavidadeé voltada para balxo e seu ponta de méxlmo Igual ao vértice, Na figura, podemes visualzaros dos cases. Figura 8 - Grfico de uma funcio de segundo grau com concavidade volada para cima Fonte: Araijo, 2013. “#ParaCegoVer: Demonstracio do grafico de uma funcio de segundo grau com concavidade ‘voltada para cima em que 2>0 @ uma concavidade voltada para bao representado por 20, [As equacies de segundo grau ido apresentar uma raiz quadrada. O que determinard a sua ralz seré o discriminante (A) Assim, 6 possivel ocorrer trés stuacSes distintas: A> 0, A= Oe; Ac. Logo, Se 0> 0, 3 functo apresentaré duas rates reais e distinta, 21 Se B= 0, a fungio apresentara duas rates reais e iguais. Se <0, 8 fungio ni apresentaréraites reals Deste modo, podemos ter os trés grcos ababeo: Figura 8 -Grafco de functies de segundo grau de acordo com sua raiz Fonte: Araujo, 2013. _#ParaCegoVer: Demonstacao do grifco da como serd uma funo de sapundo rau de acordo com sua ra. A primeta figura apresenta uma concavdade cujo 4pce fica aban da aia x, ea fle & malo que 210, A segunda figura demonstra uma concavdade cujo apce ca sobre o eo xe a raizé ual a 2er0,Atercelra representa. aconcavidade com. pice acima do exo yem que aratzé menor do que zer0 @& FIQUE DE OLHO Lembremes quea defnicéoda raz deserundogroupela ua az quadrada esténtimamente liad & definigdo da propria rai, na qual temos que aie de 0 serd inva 3 zero © ni existe ralzquadrada de um nimero negativo. 2.4 Fungo de pol de graun Fungo do polinomial é uma funcso que cumpre a seguinte condi¢so: (2) na" + Oy 12-2. + a Onde dnt € dg © X; Dom (f) Portanto, a funcio de primeiro grau é definida como uma fungo em que cada elemento fae € Xe asociaré um elemento as" + ay 124 +...ay-Além disso, a imagem Im( J) © 0 erica de F denenders do grau do poindimio Qn Por isso, ndo existe um erica especfico para a fungéo, variando de acordo com o grau de seu polinémio. Veja alguns exemplos ababeo: A. 22 Figura 10-Grafico de duas fungées polinomiais dstintas Fonte: Arasjo, 2013. “#ParaCegoVer: Demonstracio do grifico de duas funcées polinomials distintas, A primelra tepresenta uma funcio , uma linha com uma curva em s. & segunda apresenta 0 gréfica de uma ‘ungo, com uma concavidade vottada para cima, [As fungies demonstradas exigem um grau de complexidade um pouca menor. A partir de agora falaremos de algumas fungGes com um maior grau de complexidade, 2.5 Funcdo trigonométrica [As fungaes trigonométrcas s80 de extremo valor para a matemética. Isso porque apresentam ‘um papel importante por sua aplicagdo e devido a seu papel analitico. Inicialmente, a trigonometria tinha como principal cbjetive @ resolucdo de trisngules. Basicamente, a trigonometria era para descobrir angulos e medidas de angulos. Com o passar do tempo e com a criagéo de célculo infinitesimal, teve-se a necessidade de se atribuir nogées de seno, cossenoe a suas associacées tangent, cotangente, secante e cossecante, a condicio de serem fungéo com varidvel real Logo, devido a sua periodicidade, as fungdes trigonométricas foram sendo utiizadas para escrever fenémenos naturais com periodicidade, como exemplo, corrente erica alternada, bbatimentos cardiacos, som, dentre outros. Sobretudo, apresentaremos algumas caracteristcas das fungdes Seno, cosseno e tangente, para entendermos 0 seu uso. Fungo seno e cosseno Para comacarmos.a defini afuncdo seno e cosseno, observe a figura abalxo: 23 Figura 11 - Demonstragia de um circula para fazer definigao de funcio Fonte: Gimenez e Stark, 2010. ‘HParaCegoVer: Demonstracéo de um ctculo para fazer defnicSo de funcio. Podemos var © ponto P, Pi, P2, @ A que tem uma reta com pontos tracejados, formando trlangulo, e tem 0 segment que x que esta no sentido ant-hoririodo pondo A ao P. Agora, considere um niimero real &© @ em um citeulotrigonométrico considere um ponto Pde mode que oatcoAP tenha medide ® rad, O ponto Pserd determinado ao.entolarmeso segmento e.comprimento & no ciculo a partir do ponto A. Caso © seja pastva,o procedimento se dara ‘em sentindo antichorsrio, Entretanto, se ® for negaivo, o sentido é horsrio. Eo seno e cosseno de © seriovalores da coordenads P. gon 1Ri-+ RIE, eur = Gk cor RY RI cae OR, & FIQUE DE OLHO {As coorcenadas das fungBas sano e cosseno sio limitadas palo circulo trgonometrico, Deste modo, tems a sua Imagem radusida zo Intervalo [1,1], Anda, quanda platado em rico, a absclssaseré o sence a ordenadao cosx Relagao fundamental da funcao sen e cosseno De acordo com 0 Teorema de Pitégoras, temos que sen?2- cos! =1 em todo. real Para entender, vamos visualizar a figura abatto: 24 Figura 12 - Demonstracdo de um clrculo para mostrar arelacio do Teorema de Pitégoras Fonte: Gimenez e Stark, 2010. “BParaCegaVer: Damonstracdo de um cieulo para mostrar a relacéo do Teorema de Pitégoras, mostrando uma reta formado um angulo de 90 grau dos pontos entre OPIP e OP2P. Se consideramos o triangulo OF,P, seus segmentos OF. * iP correspondentes a senx e 05%, respectivamente, sao 0s catetos enquanto a hipotenusa é osegmento De acordo com observagées feltas no circulo trigonométrico, teremos algumas medidas representadas na tabela ababv: Tabela 1 - Tabela com valores de seno e cosseno no mesmo ponte no etreulo Fonte: Gimenez e Stark, 2010. “#ParaCewoVer: Umia tabela mostrando os valores de seno e cosseno no mesmo ponto no circulo coma send e cos0, Assim, vernos que cose = 502 =0 loto sents cost x = 1. Sendo verdadelroo teorema, O sinal de uma fungao sen e cosseno Pata determinar o inal de uma fungdo sem e cosseno, velamos o circule absixo onde temos ‘ponte M de modo e o arco AM tenha medida de, 25 A Figura 13 -Circulo para exemplificarosinal da fungéo seno e cosseno Fonte: Gimenez Statk, 2010. ‘#ParaCegoVer:Clculo para exemplicarosnalda ungdo seno ecosseno. Mostra oponto M (MA, M2, MB.e MA) passando por diferentes quadrantes apés iro do crculo nos pontas x1 x2 x8 ¢ x, Podemos ver os pontos M em posigées distntas, assim podemos determinar que: Ma se encontra no primeiro quadrante, sendo correspondente 20 arco de medida + xLem que seno e casseno de x1 sio posttvos. + M2 se encontra no segundo quadrante e corresponde ao arco de medida x2, em que Seno de a2 € positive © cosseno de x2 & negative. + M3 sa encontra no terceiro quadrante e cortesponde ao arco de medida x3, em que seno de x3 &cosseno x3 s80 nepativos, “+ Mise encontra no quarto quadrante e corresponde a0 arco de medida x4 em que seno de x4 & negative cosseno x4 & positive, Deste modo, podemos observar que o sinal de uma fungdo sen cosseno vai depender do ‘quadrants em que se encontra no clrulo, Assim, apresento 0 resumo dos sinals da fungo sen & cosseno na figura ababio. a. &. ww oe Figura 14 - Figura resumindo o sinl da fungao Fonte: Gimenez e Statk, 20. A. > . _#ParaCagoVer: Figura resumindo 0 sina da fungo sno com o prmeito quacrante com sina postvo; ‘segundo quadrants com sinl negative; tereiroquadrarte com valor negatvo;e quarto quadrante com sinalpestva, Sina d funeo cseno com o prieito quadrants com sinalpositve;0 segundo quadrant ‘omsinal positwo; otercere quadrants com valor negatvo;e quarto quadrant com sina nogatvo Grdfico das funcdes seno e cosseno © grafico da funeao sano e cosseno esta determinado em uma faixa horizontal de R [2-1], Visto que o seu dominio varia de [1-1], Assim, temos os seguintes grficos ws y Figura 15 - Demonstragio de um clrculo para fazer definido de fungio Fonte: Gimenez e Stark, 2010. ‘WParaCegoVer: Representacio do préfico de uma funcéo seno em que mostra uma curva sigmolde que vai de um a menos um passando varias vezes pelo ponto 0, -Apatirdo psfico, podemos obseraralgumascaractersticas especias das fungSes seno ecosseno. Figura 16 - Grafico de uma funglo cosseno Fonte: Gimenez Stark, 2010. “WParaCegoVer: Representacio do gréfico de uma fungéo casseno que mostra ume curva slgmolde que vai de um a menos um passando viras vezes pelo ponto 0, Fungées seno e cosseno apresentam intmeros zeros Podemos observar que as funcBes seno apresentam 0 ponto zero em todes os valores de 27 os quaissiodades por x = fem para todo k € z. quanto que asfungéescossenoapresentam ‘© panto 2er0 em todos os valores de @ os quale sbodades por x= kr + £ para todo, Funges seno e cosseno sao periédicas ‘Uma funcdo perlédica & aquela em que, de tempas em tempos, a uncdo se repete, Assim, se temos que: ser fe Kr) Assim, © menor numero positive TT em que kk ER é denominado perlodo da funcio. Deste modo, temos que na funco seno sen (z-+7) = sen(2) para todo = €Re ainda T = 29 Logo, 0 petioda da funcéo seré an. Do mesma made, afungio cossene apresenta como periodo a ointervalo Fungo seno é impar e a fungdo cosseno é par Sendo a funcio f +R R, ela serd dita par quanda:/(2) = /(-2) V2 © R, Uma fungio sera dita mpar se s(2) = = s(-2)¥2eR. Assim, verificamos a fours ahalun nara anallear ae unehac ann a ongseno, Figura 17 -Representacio de um circulo para deflira paridade da fungio seno e cosseno Fonte: Gimenez Stark, 2010. ‘#ParaCegoVer Representacdo de um crculo para definir a paridade da funciosenoe cosseno, ‘mosttande diferentes pontos selecionados e ave formam um triangulo isdsceles, Podemos observar que 0 triangulo BOC’ é isosceles, indicando que os arcos ABe BC apresentam medidas guais de z rad. Deste modo, 1s (2) ~ oon(-2) V2 € Resen(s) ——sen(-2) Ve CR Assim, podemos conclu que a fungSo seno é Impar ea funcio cosseno é par. [Agore que if vimos algumas partcularidades da fungio seno e func8o cosseno, vamos falar tum pouco da funedo tangente. A. > . Figura 18 -Demonstracdo de um circu para fazer definigdo de fungi tangente Fonte: Gimenez e Stark, 2010. |#ParaCegoVer: Demonstracio de um circulo para fazer definigdo de funcéo tangente. O eixo das tangentes a formacso de dos tringulos, um dentro do outro, formade por diferentes pontos. 2.6 Funcdo tangente Para comecarmos.a defir a funcdo tangente, observe a figura abatto: Agora, considere um numero realm que. cosseno sea diferente de De queestejadeterminado ‘em um cireulotigonométrice @ um ponto 0, oqual/éextremidade do arco de medida © rad, Deste modo, podemos dafinie que a funglo tangante (tg =) seré a ordenada do ponte B, 0 qual serd 0 onto de interseceéo do prolongamento do ralo OD com uma reta que sela paalela ao elroy e que passa pelo ponto 8, oqual échamado eo das tangentes Anda, est ei seré uma cbpia do @0 y, oe” bao de A valores negatives @ acima de A valores positives, FIQUE DE OLHO Retiramos 0 arco * + 5,0 qual o cosseno seré igual a zero, da definicio de tangente, pois do ocorrerd Intersecr3o dos elxos pertencente & tangente com 0 prolongamento de ralo (00, considerando que ambos sero paralelos Relacao entre seno, cosseno e tangente Para que possamos entender a relacio entre seno e cossano, vamos voltar 8 figura anterlor, na qual definimos tangente. Nesta figura, podemes considerar que os tridngulos COD @ ADB sto semelhantes. Deste modo, teremos que seus lados serSo proporcionais, logo teremes que: 29 oD _ 4B oc ~ Oa Reescravendo a igualdade, obteremos que: coe 1 De modo que cosie 0, que ocorre quando a = kw + EW a € 2.2, definiremos a funcio tangente come: tg R-fins Eke oR Entdo, podemos ver que a tangente serd a relacio entre o seno dvidido pelo cosseno, Sinal algébrico da tangente Como vimos anteriormente, a definiclo de tangente esté atvelada a uma relacéo entre seno ‘© cosseno. Assim, para saber 0 sina, teremos que vero sinal de sen e cosseno. Sabemos que, no primeito @ terceiros quadrantes, teremos que as fungdes seno e cosseno terdo 0 mesmo sinal, logo. funcéo tangente seré positiva.J& no segundo e quarto quadrantes, afuncSo seno apresenta tinal diferente da fungio cossena, sendo assim, a funcio tangenteterd sinal nagatvo, Grafico da fungo tangente No gréfco da funcio,teremos valores inexstentes quando 2 = { ao se aproximar de no entanto, com valores menores, teremos valores aumentados da tangente, tornando-se Infintamente grande. Deste modo, teremos um gréfico como ¢ demenstrade abaito: Figura 19 - Representacdo do gréfico de uma funglo cosseno Fonte: Gimenez e Stark, 2010. ‘#ParaCegoVer: Representacio do grafico de uma funcio cosseno que mostra linhas com ‘eurvas se repetindo por perfodos determinades. Com oréfco, podemas conculr que (0520105 da fungi da targente sio os mesmos zeros pertencantes&funelo seno. Assim tems que A. e 30 tge — 0 euande = br paratedoke = Temos que: sentot) aie) = aaa = Sr to(2+m) Vimos que 0 intervalo no eréfico (— $+), que se repetiré a cada comprimento de n, do tipo tbr fbr $) combe | imagem da funedo tangente & composta por um conjunto de némeros reais. | Imagem da funcio tangente ndo esté definida para? = M+ Fpwatedokec (=. ). (GE EG - 9 (FF) Logo odes soe veneers ca podeserinverie Agora que vimos um pouco da fune30 trigonomeétrica, vamos falar um pouco da funcao exponencial 2.7 Fungo exponencial [As fungas exponencials sio uma das exprassBes mals comumente usadas para resolver problemas que aparecem no nosso cotidiana, em autras palavras, sdo componentes da escrgio de inieros fendmenos, Oe modo gera, as Fungbes exponencias sio ublizadas para escrevermos variagses de duas grandezas em que o crescimento da sua variével independente 6 muito répido, camo crescimento populacional ou bactetiana, Para entendermos um pouco do uso dessa func, vamos para sua caracterizagio. [A fungo exponencial € uma 2 funcdo que cumpre 2 sequinte condicso: J et ouyonceg s+ Rt Ascondigies serio verdadelras pos: Caso a <0, teremos em f (2) um niimero real negativo elevado a 2, Deste modo, se £2) ‘assumir valores pares, apresentars valores positivos, entretanto se apresentar valores impares, $2) seré menor que zer0. Além disso, se # assumir valores racionais de denominador par, nfo conseguiremos uma correspondéncia (2). Desse modo, ndo consegulremos determinar uma fungéo. 31 C210 a = 0, for um numero negative, ndo seri encontrada uma funcio em R, visto que uma exprassio 0° ndoexiste. Deste modo, somente abteremos alguma correspondénca para f(x) somente se x> 0, o que resultara em uma fungi constante em 2er0. Caso a=t, para qualquer f(x) =a" teremos um nico correspandente que seré 1, 0 que também resultaré em uma Fungo constante, 96 que agora em 3 Por meio dessas candies, teremos que © seu gréfica serd uma curva que obtemas 20 determinar alguns pares ordenados, 0s quals pertencem 8 funcéo, © representar a curva que 'assa por eles. Vela um exernnla 9» Brrs hain Figura 20 - Demonstracio do grafico de uma funcéo exponencial Fonte: Gouvela, 2019, ‘#ParaCegoVer: Demonstragio do grifico de uma funco exponencial com uma linha ecrescendo pasando no eo Caracterstcamente, as fungBes exponencials se apresentam como monétona einjeiva, em outras palaveas, elas sempre serio crescentes ou decrescentes, Deste modo, se J :2 + 2!, asiare anngtet a e ia} Sorte € Zenquantotedoe eR o* paatodone Remquea =f) (2). fo)at emquaiquers,y eR “Teorema 3: Caso 9 ++, sela uma funcio monétona inletva, pare qualquer Ye, y © . quando se tem um acréscimo relatvo #24, no dependerd de e somente deh. Portanto, seb Tamnos que g(x) = tet em todo « € & Teorema 2 Em todo be todo reals, suponha que um ndmero f(h!) > Oque apresentem 3¢ seguintes propriedades: 100) dependerslinearmente dete ainda mondtona injetva em relagio a a Hoa) =s40491.0 {senda 6 © valor incial com tempo que passa como (st) € igual a comecar com f(bs) ® 0 tempo passar como t A. e 32 Entdo, se colocarmos a= f(y). tremos que f(b #) => ‘Agora, vamos para algumas propriedades. Propriedades das fungées exponenciais Por deffnicto, temos que as fungBes exponencals apresentam as seguintes propriedades: Pata toda funcio exponendal @®,q¥ = @*t¥ Para toda funsioexponencial @* = Consderando|f : + R' , sendo que por estas propriedades teremes que, sendo entio 0 contradominio de f perencendo 2 R*., de modo que 10) =atogovn € WA tos ue He) = 4549) = 1D 1G) = BP > A(n) = f(L+1+-.-+1) =F). #0)... 40) = 0-0. «. ooo Com isso, demonstramos as propriedades| el Para toda funcio exponencial = ler a? cuandoda! a oleate od anno oe posers coo a fa) mat ser csc posers condi qu a) mat se eect ra ear mascara states pesca fe) fe) = Preece Figura 21 -Demonstracio do grfico de uma fungio exponencialcrescente Fonte: Novaes, 2020, “WParaCegoVer: Demonstracio do gréfico de uma funglo exponencial ctescente mostrando ‘uma nhs curve erescente que vai do menor ponto para o maior. 33 Figura 22 - Demonstracio do grafico de ume funcéo exponencial decrescente Fonte: Novaes, 2020, “WParaCegoVer: Demonstracdo do gréfico de uma funcio exponencial decrescente uma linha ‘curva dectescente que vai do maior ponto pra.o menor “Toda funcio exponencial ers limitada inferiormente eiimitada superiormente “Toda funcie exponencial ers limitada inferiormente eiimitada superiormente Isso ocorre pols, caso a1, 0a" crescara sam limites quando x0 for um niimero muito grande ¥<0, Do mesmo modo, a se torna amplamente grande em casos que caso 0%. “Toda funcio exponencial & continua. Entendemos isso pois, se sa E R , temos a possibilidade de tornar a diferenca ja" > a" ‘amplamente pequena e assim seré extremamente préximo de 3. “Toda funcao exponencial énjetora. sobrejetor, logo ele & biletora Isso ocorre pois, em uma fungio exponencial s: #22 + at! at? eel ma + ay may Deste modo, para todo ¥€ f(3) exlstiré um Unico =< X, de forma que J(2) ‘uma fungo injetora ‘Ainda, em uma fungdo exponencial, em todo niimero b>0, existiré um nimero #© ®., de modo que a =, Para demonstra, escolhemos uma potancia a, em ue cada me Ne re€@ em um iteralo determinado por (6~ 2, + 4), de maneira que nde? noe arent ue s 34 Deste modo, teremos uma sequéncia monétona em r,, 2 qual sera limitada por s. Contudo, completude de p nosdé que os elementos der, serdo valores aproximadospalafalta de um nimero real. Em outras palavras, exstird um x para cada, Portanto 2 funcéo exponencial é sobrejetora, Obviamente, a funcio expanencial ébiletora, pois é uma funcio injetora e sobrejetora Funcdo logaritmica [AsTungBeslogarltmicas so fungies que tem em sua esséncla o uso de um aperador logarftmico. Como umadassuas caractriticas, funo logarftmicaseréafuncBolnversadafuncdo exponencia, Devido & sua relag3o com a funedo exponencial func logaritmica apresenta 0 mesmo ramo de aplicabilidade da funco exponencial.Interessantemente, uma aplicacio da funcdo logaritmica €0 uso desta fungio em sua base 10 para prever terremotos na escala Rtcher. Assim, como definiedo, a funclo logaritmica & uma afungde que cumpre a seguinte condico: PRR, (2) = Ine Sendo que a1 é postive, paratadoe ERS, Graco da funcéo logaritmica 0 grifica da funcio lagaritmica serd uma curva que cumpried os sequintas requisites: “+0 gréfico ters uma intereepedo no ponto (1,0) no exo OX. + 0 eo OY ndo seré interceptado por nenhum ponto. ‘+ © Bréficologarltmico serd simétrico a sua funcao inverse exponencial Veja um exemplo de um aréfico da fune3o logaritmica na figura abaixo: Figura 23 - Demonstragio do grfco de uma funcio logaritmica Fonte: Novaes, 2020, ‘#ParaCegoVer: Demonstracio do gréfico de uma funcéo logaritmica, apresenta uma linha com uma curva de crescimento pouco acentuada, 35 [A partir dessas condigbes, como caracterizamos essas fungdes? CCaractersticas da funcdo logaritmlea Caracterisicamente as fungi logarmicas se apresentam coma monétona ¢injetve, em cutras palvas, elas sempre sero crescentes ou decrescentes, Asim, se f :R—> Rt, odemos afirmar que A Tung logartmica sera crescent Te) ~ oq. cu a> Oiedon eR Ati legninic se host i cs en Me) ~ bg. one 0 0 log, bz seré comprimida cas00 128 My euersoO <0 le, ¥ ‘+ Toda fungio logaritmica 6 injetora e sobrejetora, logo ele 6 bijetora Isso corte pols, em uma fungéo logaritmica y=lom,* teré um equivalente xa" para todo 'ye Rex Ryexistré um Unico 2t e estrtamente decrescente para Ocxct. Assim, a fungdo Jlelog, = terd um dominio diferente da imagem. Logo, ela ser inietors, CObviamente, assim como @ funcdo exponenclal a logarltmica também seré bijetora, pois € ‘uma fungo injetora esobrejetora, Consideragées importante entre a funcao logaritmica e exponencial. P:RIRL, eset +R, dog, ‘A primeira consideragao @ que teremos que fop(a)=2VzeR! eaidegof(z) =2V2eR Logo, f=ote9 A. y [> 38 ‘Como segunda consideracio, ressaltamos que as fungbes fe gadmitem inversas, uma vez que sho bijetoras. Ademais, 9(F(2)) =Iog, 2 ¥ eR esis (g(a) ~ ot —2¥ 26 Deste modo, podemos construlr © gréfico da funclo logaritmica pot mele do uso da sua simetria.com @ fungSo exponencial com relagao a sua bissetriz. Assim temos o esboro do grafico Figura 27 - Grafico da funcio logaritmica Fonte: Ribeiro etal, 2010. ParaCegoVer: Dermonstracdo de como o gréfico da funcio logaritmica, representada pela linha completa, ¢ equidistante do grsfico de uma fun¢o exponencial inna pontlhada curva, em relacdo & uma reta que passa pelo centro do grafico. Unie 0 AR Code para assstr 20 video! «a Nesta unidade, voc# teve a oportunidade de: + entender 0 conceite de funcéo; ‘+ aprender alguns conceitos importantes relacionados as funeBes, como igualdade, continuidade; + saber o que é uma funcio injetora, sobrejetorae bijetora; + vera definigéo de diferentes fungées polinomiats; entender o que é uma funcdo trigonométrica e ver as particularidades da funcio sang, cassena e tangente; + definira funcéo exponenciale suas prncipaiscaractersticas; + conhecer um pouco sobre funclo logaritmics; + entander a relago entre funcéo exponenciale logarltmica. AGUIAR, R. Matematica bésica, Disponivel em. Aesso em: em 05 mar. 2020. |ARAUJO, M. JC, Fungbes e continuldade: canceitos e aplicagdes prticas,2013, Dispont- velem: .Acesso em: am 08 mar 2020, CARNEIRO, Vc Fungées elementares, Porto Alegre: Editors da UFRG, 1993 COELHO, J. P.0 Geogebra no ensine das fungbes exponencials Rio de Janeiro, 2016. 97. Dissertacio (mestrado). ~ Centro de Ciencias e Tecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro FUNGOES ELEMENTARES, Need Doc. Disponivelem. Acesso em: em 10 mar. 2020. GGIMENEZ, C5. :;STARKE, 8. Introdugio a0 eéleulo. 2. ed. Floriandpolis: UFSC/EAD/CED/ cr, 2010. 1EZZ,, G; MURAKAMI, Fundamentos da matematica elementar. 8. ed, Guarulhos: ‘tual, 2004 LIMA, EL. Numeros efunces reals [SL]: $8M, 2018. Unio, MANCERA, PFA. Matemética para clénclas biol6gicas: um estudo introdutéro através de programas de digebra computacional. 2002. Disponivel em: . Acesso em: em 08 mat 2020. IMASCARENHAS, M. As fungBes exponencia logaritmica. Dsponivel em:. Reasso am: fem 08 mat. 2020, SA, PF; SOUZA, G,D. 5. SILVA |, B.A construcdo do conceito de funcéo: alguns dados histérices, 2003, 6(12),p. 81-92 REVISTADO PROFESSOR DE MATEMATICA (todos os nmeros). 540 Paulo: SBM, 2005, RIBEIRO, A; PBORGRRATES, €; DOMINGUEZ, 6; FREIRE, |; BORGES, Le SANTIAGO, G,5.;PAIVA,R.E,B. Matemética pare ciéncas biolégica. 2, ed. Fortaleza: EdUCE, 2015, ‘THOMAS, 6. B. Célculo: material complementar para os professores. 10. ed. Unidade 1. ‘0 Paulo: Adgison Wesley, 2002 VIDIGAL, C. Matemstica I 2018, Disponivel em: Acesso em: em 08 mar. 2020. ZUFFI, EM. Alguns Aspectos do Desenvolvimento Histrico do Conceito de Fungo, Edu- ‘ago Matemtica em Revista, SBEM, Ano 8, No. 9/10, 30-16, 2001, UNIDADE 2 Aplicando fungées a biologia Introdugao ocd esté na unidade Aplicando funcées @ biologla. Conhesa aqui um pouco sobre 4 aplicabildade das fungoes, Veremos as fungées exponenciais como crescimento opulacionale ogaritmicas, por exemplo, a sismologia [Além disso, vamos aprender a determinar equacéo de reta, Para isso, vamos entender a definigdo de reta. Vamos também defini equaco da reta e seus coeficentes. Felto isso, vamos aprender a interpretar a equacso da reta, Por fim, estudaremos como os grficos de uma funcéo podem ser aplicados & biologie, ‘entendendo o uso de alguns modelos determinades. Ainda veremos como Interpretar © sréfico de uma reprassiolinear Bons estudos! 43 1 UMA BREVE INTRODUCAO [principal fungéo da matemtie aplicada & biologi € fazer uma exploracao da relacio natural cestente entre a bilogia ¢ a matemética. Desse modo, problemas complexos gerados pela bologia 80 resolvidos por meio de caminhos clados pela matemética para interpreté-es. Por outro lado, imatematicos criam modelos que trazem novas questbes que somente podem ser solucionadas pelos sistemas biolégicos reas, Assim, © bidlogo depende do matemiétic e vice-versa, 'No nosso cotidiano, temes muitos problemas trazidos por bidlogos como: por que ocorre 0 aumento abrupto do HIV em indimeras populagies? E, ainda, como nosso organismo & afetado or substinclas téxleas? Com iss0, 05 bidiogas obterdo ajuda de outios profissionals para solucionar essas questées, De forma simplista, o matemético pode tradurir esses problemas de ‘uma linguagem cologuial pare a matematica ‘Assim, nesta unidade, vamos entender coma ocorreessainteracio entre biologla ematemstica com alguns t6picos. Estudaremos aaplicagdo de exponenciase logaritmos a problemas bioldgicos ce determinagio da equacao da reta © ogréfico de uma funclo e suas apicacées biolbgicas. Uslize GR Code para assistir a0 video: 2 FUNGAO EXPONENCIAL E SUA APLICACAO BIOLOGICA Para entender a aplcacio da funcSo exponencial, é necesséro ter @ noco de que a funcio exponencial pode expressar um crescimento ou um decrescimento caracterstico. Desse modo, alguns fenémenos naturals, como 0 crescimento de determinados seres, decomposi¢s0 ou esintegracio de determinadas substancias, bem como o funclonamento dos juros compostos, A. >. so super-relevantes para a matematica financeira. Assim, vamos entender come podemos aplicar @fungio exponencial a cada um desces temas, Para eso, vamos entender um pauco sobre leis do creseimento @ decaimento exponencial 2.1 Leis do crescimento e decaimento exponencial Aleido crescimento edecaimento exponencial é a representacéo de um modele matemitico, de modo que se pode expressar ume grandeza, sua taxe de crescimento ou decaimento em relacdo proporcional com a quantidade desta grandera em relago ao tempo. Em outras palavras, como que a taxa do cresclmento bacteriano se relaciona como tempo. Assim, tem-se a seguinte fungso y(t) = ye Em que y € 0 valor final da grandeza medida (por exemplo, niimero de bactérias final), ¥, © valor de iniclal da grandeza que se deseja medir (ndmero de bactérias inl), ke a taxa ecréscimo ou crescimento e &0 tempo. Deste modose lo0 a funcio é crescentee ke0 a funcio é decrescente. Agora vamos para a pratcal 2.2 Crescimento populacional _Empiricamente, temos nogode que ocrescimento populacional éexponencial,ouseja, cresce rapidamente. Assim, podemos utilizar de uma funcio exponencial para relatar 0 crascimento de ‘uma populacio, Como iss0 & possivel? Yamos comecar, supona que uma populagdo cresca @ uma taxa ¥ § a0 ano, Desse modo, sabemos que a populacéo cresce zz = % de uma populacko incial P,. Assim, podemos ver 0 seu valor com 0 passar do tempo. P(t) = Polit xf Sendo que esta populacio pade ser habtantes de um palsou de uma colénia de bactéras, De acordo com a funcée, podemos der que a populacio P(t) varia de acordo com o tempo e que essa variagio é proporcional® sua prépria populacao. Assim, podemos reescrever 2 expressio em forma neperiana, ou Saja, em forma de uma constante @, assim, obteremos que: P(t) = P(e) Assim, gerames o seguinte gréfic: 45 Figura 1 - Grafico de uma funeo exponencial de um crescimento populacional Fonte: Raball, 2014, ‘HParaCegaVer:A imagem apresentaogréfico de uma funcio exponencial de um crescimento ppopulacional esse modo, pademos formular a taxa de crescimento para qualquer populacio. 2.3 Decaimento radioativo Sabemos que toda substancla possul a capacidade de se desintegrar como passar do tempo, se tansformando em uma substncia menos radioativa, ssa capacidade de desintegraglo pode ser determinada experimentalmente e, assim, calculada a sua taxa de 3 “a Deste modo, teremos que a sua desintegra¢ao acontece com 0 decorrer do tempo, em que a ‘massa M(t),em um determinado instantet, a partir de uma massa inical Ms que apresenta uma taxa de decalmento de acordo com a lel de decaimento, gerando a segulnte equacéo: M (= Maley Com este equagio, pademos calcular 0 tempo de mela vide Para eso, baste consideratmos M(t) como $41,» Com isso teremos que: 3M, = Ml Asim podemos conta a Mg Lag Podemes tora 3 fungi lgartmia em ambos os lads no Ind = oy Loge. s 46 Assim, tomos que 0 relacionado com a taxa de dasintegrasio oc €2 3 vida 0 elemento Selecionado, Com 50, teremos 0 seguinte grafico para a fungso M(*) Figura 2-Gréfico de uma fungSo exponential para decalmento de uma substincla radioativa Fonte: Roballo, 2014, ‘RParaCegoVer: A imagem apresenta o gréfico de ume func exponencial para decsimento de uma substancia radioatve. Para comegarmes a entender afuncéo exponencial da taxa deresfrlamento de um corpo, teremos ‘que entender a lide resrtsmentn de Newton. Estalel dizque ataxa de tesilamento de um corpo ests ligada a diferenca entre To ~ to; relacionada & temperature do objeto com o ambiente. {sua variagSo iré decair de acordo com essa diferenca, levando a uma analogia com a lei de {decaimento exponencal, Desse modo, podemos expressar a sequinte relaco. t).e™ De modo que a temperatura do amblente & reprasentada por te, enquanto que Zo & a temperatura do amblente e, dependendo do material, teremos que ume constante k, para acontecer a troca de calor, @a 7(t) 6 a temperatura do objeto em um instante & Bm T() = fim [to + (To~t)-ek eT ~ 3m [e+ Considerando que, por melo dessa equacio, temos que eM > go teemos que demos concuir que TH=% Com isso, podemos elaborar o seguinte grafico: 47 Figura 3 - Grifico de uma fungSo exponencial para taxa de tesfriamenta de um corpo Fonte: Roballo, 2014, “BParaCegaVer: & imagem mostra o gréfico de uma funcio exponencial para taxa de restriamento de um corpo. 2.4 Intensidade luminosa Sabemos que muitas plantas so encontradas em até certa profundidade de um lago. Isso porque a intensidade de luz I diminul exponencialmente de acordo com a profundidade «Isso foi constatado por Bouger~ Lambert, que estabelecew a seguinte lei: a ceterminada profundidade ‘®emoutras palavtas, AL ¢ proporcional a sua intensidade luminosa a Desse modo, podemos obtera seguinte funlo exponencial para caracterizar odecrescimento exponencial da intensidade de luz. T(0) = he* Figura 4 Gréfico de uma funcao exponencial para Intensidade luminosa Fonte: Roballo, 2014, ‘#ParaCegoVer: A imagem apresenta o grafico de uma funcio exponencial para intensidade luminess 4 oe FIQUE DE OLHO Pelos exemplos apresentados aqui, podemas concluir se tem uma grandeza que cresce exponenciaimente, @ podemos estabelecer uma correlagdo de uma constante camo tempo ou outra grandezs, podemos utilizar a lel de decaimento ou crescimento lexponencial, para escrevermos uma relacio.e definirmos uma dinamica de creseimento ou decaimento (GREIEIBRMY © assim conseeuireros saber a qualauer tempo como staré determinada grandeza, como a populacio de uma cidade depois de um determinado evento qualquer: com esses exemplos, podemos observar como 4 funcio exponencial faz parte do nosso cotidiano, Vale lembrar que esta € apenas uma pontinha do iceberg das aplicacGes da funcéo exponenclal na blologia, Ustize 0 AR Code para assstir 20 video: 3 FUNCAO LOGARITMICA E SUA APLICACAO BIOLOGICA Para entender a aplicagio da funcao logaritmica, & preciso ter em mente que essa fungi é «2 oposta da funcio exponencal, lozo também apresenta diversas aplicages na ares biolorica, DDesse modo, afungio logaritmicaajudau bastante ne desenvalvimentode grandezas que utlizam nds. Assim, aqui descreveremos algumas das aplicacées biolégias dos logaritmicos, 3.1 Intensidade sonora ara comacet, vamos falar sobre a medida de intensidade sonora, @ qual é a altura do som, {ue pode ser owvida pelo ouvide humano. Como uma homenagem a Alexander Graham Bel,

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