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Prorucalense, Porto, 1994, pp. 143-187, frat, Direito Processual Ci, cit Juristigio Cautelar Ch abo Verde, Fundacio Rui Cunha, Macau, aois GA telar Civil em "ANDIDA PIRES (Cord Kenidos © Limites da Jurisdigao Cautelar Cttl, Anadis, oe oid, CARLOS PEDRO MONDLANE, : A Prodlemética da Feagdo do Quantum Alimenticia fare ao Contadie. jo Diferido, AAFDL, Lisboa, 2019, jatureza e caracteristicas | Um processo judicial leva, negra geral, muito tempo, ea regulaeao fos imteresses clas partes nem sempre pode aguardar que a decisso fal feia proferida. Se antes ow mesino no decurso do pracesso, mao forem. ‘omadas medidas provis6rias, o efeito que se pretence obler com a-acelo pode nao ser aleangado quando a sentenga final for proferida, Enquanto «pera pelo inicio da aecaio ou enquanto esta est em eurso, mas na fol lids, pode sueeder que os meios necessérios para a decisio desapare- jam subtraidos a justia in, justificar-se uma composigdo provis6ria do confito de a partes, quer para assegurar a utilidade da decisao, io cfectividade da tutela jurisdicional (art. 2, m9 2 decretada =a que o re i ene (0 despacho que is a Pe comparencia das p Fe dias (art 38:°/B). superior ae paes 0 juz pode con otf inktmente decretada() No Hs) stilita que o requerido provi designadamente os emb Sago deta aude ns de oposiga & providencia, ier eso (edi) sooo tazida a0 CPC pelo DI. 1/2008, veio cla que surgiram com a redaccao 11, Bata solugio, 0 dtosproblemas de interpretacae FrBow adic de comparéneia das partes € designada pela ei por sie questionarse est designagio, Porque o que ef Cigarette a openers te creer praskednaont ge fqn cmteg jee fs ereqernento da providencs, que a rode de roa comet feito. Pode se dizer que apenas se deveria ouvir 0) tested earn gusto as xvas produ ee «que 8s provus produzidas pelo requerente nao foram Irion eke diosa at 3 ‘eases ploroqernie; hn ‘Ae hese oe rocedimeron Canta 298 Fae ars nacwatht | ice sena oerereaha cede stuagdes de providéncias cautelares nao especifieadas: a aunttenhs decerta se aero, sea fc! epasitario, asm reel Tei ao enumerar as providéncias cautelares nao especifi- intenede A ntreima exemplificativa 6 de permitir que seja requerida qualquer Sr ebens n oat Hs Paci que se mostre adequada &sitwagéo concreta, mesmo que prosijre numa das trés indieadas no art. 399.° vad seen! provideéncia codificou um poder geral ce eautelas™, que se n. Esta P 1 ee rimitado apenas pela existéncia de uma providéncia especifiea vipuindo ao requerente uma margem de flexibilidade para requerer ntender adequada a situaggio conereta, Tem-se ques: sprovidéncia que mao se, tendo em conta os termos em que o texto legal esta formu: do, poder o juz, a0 arrepio do articulado pelo requerente, dec ta providéncia diferente ca que foi requerida, por entender que € essa tprovidencia adequada a situagio. ste & 0 caso do Brasil (art. 297.9 do CPC Brasileiro de 2015) e de acai (art. 326, ».° 1 do CPC Macau), onde o juiz pode decretar a provi Jéncia diversa da reqquerida, desde que que se encontrem reunidos 08 sett pressupastos. Compreende 1 situacdo, justamente porque, tratando: zede uma providéncia que visa acautelar o efeito dtl da acgio, muitas vez s6-no momento em que 0 juiz analisa as provas produzidas pode verificar ‘ue, fora da providencia requerida, hd uma adequada a situagao. Tendo em nl que, como em qualquer ov widéneia, aqui também se pretence eitara lesao ou evitar que ela se mantenha no tempo, entendemos que a lrgueza com que esta claborado o preceito justifiea que, estando preenchi © CARLOS PEDRO MONDLANE, Cidigo de Proceso Civil Anotado ¢ Comentadk cit. pp. 487-49. CANDIDA PIRES (Cord), Sentidos ¢ Limites da Jurisdigdo Cautelar Civil, cit, p. naoo urs boNiHW° © PSP a pore jas cautelares nominadas 0% espeig particularidades, 0 legislador . 0 reRUloy oF di mentaao diverge, em ultra mie um regime PTO! wes especiicadas. F a regul a urna das provid as au que breve, vi permitir uma melhor ase as. A anilise de cag Fie de ot bees F e juridieo. «51 Aletos proiso08 nentos autelar de 1A providénciac rétiadodirito walimentos pot parte do requerente (art. 423 dat ende da ver Vet io pr Peer cto, antes de requerer o pedido de alimentos definitivos, dion i sde ser necessirio peticionar alimentos “v3 qu separaciolitgisa, po sro p 05 Provising at Bia providénca nunca & decretada sem ser ouvida a parte cont on (ert. 389.%, n° 2)", pois o réu € citado para comparecet na audignd i $2 DOMINGOS CARLOS MADEIRA JUNIOR n de Mestralo (A fa Fcagio do Quantum Aliment litrio Dif Tisbe, 2010) parece defender a tese de . ma sent sem audigio da pa is, pelo tit . vet tender, 20 referee a problemtion dfs ti i os alimentos fi aia contradtriadiferida. No entaito, x0 con aie 2 n npre ouvido an rosalimentos provision, ju traditério “¢ afastado nas providenci: nt a: jonando uma desigualdade processual d: result : v ‘quivoco confundindo com a questio da proibi restituigio dos slime i -Provisbitios prestados previsto no art. 411, n. Lei da Familia (act a ; 2da LF) qu, ald, _____ Ss Astin endian Cost 297 ~ ojuiz procurara ixar os alimentos por acordo das partes. A contes oll Uinta na poprn sole condo ate reas eaunhas e outros documentos, por exemplo'a declaragio do salérie periero si redteredtt: am © que justificam o decreta- 1 Asentenca € oral € 08 alimentos 33 ease faad tendo em ated o que for estritamente neeessvie para P dncia Carts. 427 da LF coda provide are 45:2. Resitligo provisoria de poste: 1 Arestituiedo provisoria de posse constitu um meio de de! scidor, quando tenha sido esbulhado da posse ( ‘aso de esbulho violento, que se traduz num de determinada coisa que se esa do pos. art. 1279.° do CCivil). No Possamento violento de n legitimamente, pod rerque sejarestituida a posse (art. 393, sm dos requisitos de cari Possuidor reque- Par ter geral das providéncia equisitos para o decretamento desta provi oesbulho e a viol2ncia, cautela trés H, Nesta providencia, se o juiz considera: elo exame das provas, que erequerente tinha a posse c foi dela esbulhado violentamente, deereterd a providéncia sem audiéncia do requerido, quando considere que a atk ‘ 7 nsidere que a auc Kia deste poe em riseo o fim da providéncia (art. 304.9), dra iconstitucional ~ nao se en tra no CPC ou na LF qualquer disposigio que permitaafixzagio dealin roviser dicao prévia do requeride, Pode 8 sem audicio previa s, uma audiéneia do contraditério diferido, mas tal alimentos em violnco dale, Nios, no entants eae alimentos provisérios sem ofa do requ toplano real, ccorrer qu wuerido, marcando, de Tesla de decretagao duos que o autor digdo do requerid ae jdéncia, © iIquer outra provide; Poe. prov sani ri eget wr ridin partied dats Jo Nicaea qe iatencian 15 Jos seus 6rgios através de delipe vas ager Pel adas, quer Aspens ot aan ser impugtad ae Perdue vga Faas deliberation 00 gsatutos.Astspensio das deliberacocr er I quer poi ot (aun sociedad civil ou comercit srida quando éreque! a a este serpreiudieado Por deliberaciey ys sa ais ciado (numa assoria Piehiajmsesiuos 00200 ‘ estat, nonmalmente, prcliminar 8 dependéncia de yy widencia 6 e s6 se aplica a deli : Fe Penile da delberasio social € 965 aplica a deliberate eer ou Org equivaente, ¢ nunca de delibcracies gg Be hdc administracao (art. 146 do Céd. Com.). 0. Prazo pary Hee ceproviéncia€ de cinco dis acontar da data em que Aelibers. use est fo iregularmente convocada (2 396.°,n.° 1 Car 96 nse 4 dood. Com} I. Se, por exemplo, nao se respeitou a mai deliberacao para a alteraco dos estatutos, ria necessaria para uma pretende-se adquitir ou vender © No regime anterior a0 DI. 1/2005, o regime e penalizador para requerido, Bris impugnacio do despacho que tivesse ontenado a vesttuigho 8 pots Fla depois de proposta a needo possessérin (art 395,°). Era uma solugto inh ue nio tinka qualquer tipo dejustfieacdo e est ado ambito detodoc os procedimentos cautelares, AV: também o art. 398.° relativo is decisic ose oar. 41.do Regulamento do Revime Juridico Deerelon.° 17/2019, de 26 de Abril (art. 41) 48 Segundo 9 Cod. Cor, o prazo pa Ge'das detiberagdes sociais é, em, azo de anulacio das deliberacie Condéminio, aprovado pel a instauragao da acgio de declaracao de nul Tegra, de 5 anos (art. 142, n.° 2), enquanto 8 Sociais € de 30 dias (art. 144, n.° 2) Sa SAAS (ae at PES APTD #LFS $9 To se, ttoam acria «manda pars Absa Sane neo sea ereyidencia para suspensio jé mio pode eT porate a delves fo acne ta ee intron ee ee “o a sen) ae dias, 0 efeito que se pretend sau excl ao tea a sec proven’ cere sen ni deca (atest so eerie € tp ca meses Cento da provideneia, mas, a partir da citacto da requerida (sociedade Rhassociacio) € enquanto no for julgado 0 pedido de suspensio, ou seja, jelberagio impusnada (art, 397-°, 2° 4), Saliente-se, porém, que, coma Be cues a dlbersqno no sree apace ead at pcortrs em resporsbiidade civ que a er cra FE preeca suspen ier a cece ee requerente deve indicar o interesse que tem na providéncia eos danos que Be a6, 1.09 d0 Cod. Com) 45.4 (ArreStO ma apreenso de bens para garantia do pagamento do. relati- regime das providéncias LO arresto é crédito semelhante penho vasa penhora em tudo o que nao for contrario 690.9, n.° 2 do CCivil}#s, uma providéncia que ¢ ins- mse, pois, as disposicg cautelares (art ‘br Apenhora é um acto de apreensi ens para Op 5, ficand de bens através da qual o executado & desapos- nto da divida, 0 tribunal retira do seu patrim6- arda de wm depositario, havendo ‘em prinefpio, tudo o que faz parte m virtude das suas dividas (arts. tama transferencia fo até por do patrimdnio do devedor pod 601." do CCivil e 821.9). ser apreendide ‘constituem 0 patriménio do devedor podem ser objecto de a= de outros que a lei declare impenhoriveis, ys 0s bens qu resto, a exoepcio dos bens inalienaveis rida contra o adgy;Pting, sera qa 08 io, pode sous ds CCW a Renasceprendo, Naeucle 42 enim justo reeei0 de PerdCe a garanyg ace en, so aldo fens do de areso 00 eto perdi grant atin 6 8 ens que garamtam determin eee de. repressivo quando ne dent Ores le que om tens a eae egal de marcas industriais ou comerciaie ser extravind Seoatrafaccio ot uso ik docenee 0 sem aadiéncla da parte requeria, eg Decretado 0 arrest ae ‘de imediato, sem prejuizo da p for decidido na audiéncia wembarsar agravar 00 rem face do que f lo DL. 3/200: nte matriculado (art. 4 UL Até as alteracies trazidas p devidam deeretaco contra comerc i ns 3b pia ser eeetado contra comerciante nO matriciadg re * matriculad,tvessedeixado de exereero comércioh . stress ‘pelo men ds actvidade comercial veo por em causa este regime, pos, arr IV, No art 404.°, n.° 1 sacif « aditéro, co + tanto que se fra prova do diteito e se mostrem preenchidos ea requ sits legaisexigios. Se 0 arresto ultrapa ns suficientes par seguranga da obrigacio, reduz-se a g mites, poe requerer-se a prestagio de caucio para a su i 620.8 do Ocvile 401. art 8229); os eas de tercciro 56 podem ser ob a para garantin do ered p 0 pauliana de que ree thicdo ds bens; nunea poderio ser arrested devedor principal, um de pela dvd fart. 824, # V. arts. 185,186 e187, todas do CPL Asi tlie Cass ree fm deretr 0 cmnbargo (art. 412°, 2), feande pore ee seta, € necessario que o requerente sea itu desu qualquer outro direito real de gozo ou Betis er dere sre. so Para que seja lar do direito de proprie a sia posse haja ofenst iia dieito que resulte de obra, trabalho ou gervigo news, que casse peace causa prejulzo, 1A providéncia deve ser instaurada no prazo de teinta dias a contar a conlecimento do facto, sob pena de nio ser deeretada por interpesti- sidace. Dectetads a providéncia, 0 dono da obra pode dedusir opasieao qostermos do disposto no art. 417.°, ser prejulzo das regras sobre o con. traitério diferido e da possibilidade que o emhargado tem de se opor a providéneia. ‘Trala-se de oposieao 20 prosseguimento de uma operagdo, funcionando primeiro como medida preventiva ou conservatéria, mas também como ma medida inibitéria A continuagio da ra, trabalho ou serviga. Sendc sm, se a obra, trabalho ou servigo tiverem sido concluidos, ja nao faz mais sentido ordenar 0 embargo, pelo que no requerimento da interposicdo da mesma deve provar-s obra, trabalho ou servico nao esta eoncluida, Esta providéncia traduz-se num meio de defesa d direito de proprie- dade ou de qualquer outro dircito real ot pessoal de gozo ou a posse do requerente, com vista a impedir a ofensa, Otero em 7 otidos,algumas vezes no singular € as no plural: eomo p (embargo de obra nova), coma meio de posico& execucao (embargos de executed, previstos no. 812), como meio de defesa da posse (embar s de terceiro,regulados nos arts. 1037.°e ss.) ox como. embargo administrativo, previsto no art. 22 da LAmb, Jescric ase de uma a justo roveio de € a, indicando-s fo de cabeca de ¢ aber a fed wo requerente ou tercel dos bens movei vio ou de dissipocge 4 ao avaliados & Os bens d si0 ha 6 fiel depositirio, que pode se © propri ‘quando haja ©). Pode Possuidor on nconvenien, niente gy os bens 0! nes a0 requerido (art. 426. ha interesse na conscrvacao dos bens on dos dent te ee ai 9 sujeito da unidc 0; Oke ino wher o eve, suei facto, 0 legatins esentante do incapaz, ete. (art. 422. represen! : wn, regra geral, uma funcio cot bens, ena ocultacdo dissipacio ou extravio fundadamente se pagejc se radu, coo oarresto, ntima garantia do pagamento das diag como.um meio de evitar a dissipagao dos be my IL Pode ser dependéncia de diferente cca tirio (arts. 1926.9 ess), da liquidagaio da sociedlac ‘ ego de prestaglo de contas (ar ae 200 a 206 da LF), da nego de anulacac men . acgies de investigaco da maternidad: ernidade (arts. 285 a 288 ‘ mento pode ser decretad. arte cont desde que 0 juiz adquira a conv do requerente corre sério riseo (a miios de oposicao e ao contraditor quando a provide; idéncia te como depois dessa audio‘c

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