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enone MINISTERIOS DA ADMINISTRAGAO INTERNA, DA IN- DUSTRIA E ENERGIA, DAS OBRAS PUBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAGOES E DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Portaria n.° 1081/91 do 24 de Outubro Considerando que grande parte dos acidentes ocor- ridos em termoacumuladores eléctricos t€m origem em montagens incorrectas, 0 que torna perigosa a ut ao destes aparelhos, mesmo daqueles que, em si pré- prios, dispdem de segurangas apropriadas; Considerando que, no caso particular da utilizacdo doméstica, os utentes de habitacdes equipadas com tais aparelhos ndo tém, habitualmente, acesso a qualquer informagao relativa as caracteristicas dos mesmos ¢ as condigdes a que obedeceu a sua instalacdo; Considerando o interese, quer para 0s consumido- res, quer para os proprios fabricantes, de dispor de re- gras uniformes de fabrico e de montagem que garan- lam a seguranga de pessoas € bens: Nestes termos, ao abrigo da alinea d) do artigo 6.° da Lei n.° 29/81, de 22 de Agosto (Lei da Defesa do Consumidor): Manda 0 Governo, pelos Ministros da Administra edo Interna, da Industria e Energia, das Obras Publi- cas, Transportes e Comunicagdes ¢ do Ambiente ¢ Re- cursos Naturais, o seguinte: 1.° — 1 — Os termoacumuladores eléctricos devem ser instalados de acordo com 0 estipulado na norma portuguesa NP-3401, que, para 0 efeito, este diploma torna de cumprimento obrigatsrio. 2 — Da obrigatoriedade prevista no pardgrafo ante- rior exceptua-se 0 estipulado no ponto 6.4 — Proteccao contra electrocussdes, recomendando-se, no entanto, 2 utilizagdo da protecgdo diferencial de alta sensibilidade, principalmente para os termoacumuladores instalados em estabelecimentos recebendo piblico ou para aque- les que se localizarem no volume de protecgdo definido no artigo $44.° do Regulamento de Seguranga de Ins- talagdes de Utilizagdo de Energia Eléctrica, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 740/74, de 26 de Dezembro. 2.8 — 1 —A instalagdo de um termoacumulador s6 pode ser efectuada por pessoa ou empresa qualificada, designada por técnico responsdvel, que para o efeito deverd passar um termo de responsabilidade, em du- plicado, cuja minuta constitui anexo a presente porta- ria e dela faz parte integrante. 2— A responsabilidade pela instalagdo do termo- acumulador estende-se a0s trogos dos circuitos hidréu- “icos de agua fria e quente que respeitem & seguranga do aparetho, mesmo que nao tenham sido estabeleci- dos pelo técnico responsivel. 3 -— Se na mesma edificacdo forem instalados varios termoacumuladores pelo mesmo técnico responsével, 0 termo de responsabilidade poderd ser um s, mas de- verd identiticar inequivocamente quais os aparelhos a que se reporta a responsabilidade. 3.° Apés a instalacdo, o técnico responsdvel deverd apresentar 0 original e 0 duplicado do termo de res- ponsabilidade a entidade fiscalizadora. 4.° — 1 — A entidade fiscalizadora é a entidade |i cenciadora da edificacdo onde 0 termoacumulador foi instalado. 2-— A entidade fiscalizadora podera recusar termos de responsabilidade de técnicos responsaveis que em vis- DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.° 245 — 24-10-1991 torias anteriores tenham demonstrado nao cumprirem © disposto na presente portaria 5.® No acto da apresentacdo do termo de responsa- bilidade, a entidade fiscalizadora devolve ao técnico res- ponsavel 0 duplicado do termo de responsabilidade com © carimbo comprovativo da entrada do original. 6.° A entidade fiscalizadora arquivaré o termo de responsabilidade no processo de licenciamemo da edi- ficagio onde foi instalado o termoacumulador. 7.° O téenico responsivel deverd fornecer ao proprie~ tario do termoacumulador o duplicado do termo de res- ponsabilidade com 0 carimbo comprovativo da entrega do original na entidade fiscalizadora. 8.° Os termoacumuladores podem entrar em servigo Jogo que © seu proprietério esteja na posse do termo de responsabilidade referido no nimero anterior. 9.° A entidade fiscalizadora deverd fornecer, quando solicitada pelo proprietério, fotocépia autenticada do termo de responsabilidade do técnico responsavel pela instalagdo do termoacumulador. 10.° Os termoacumuladores esto sujeitos a fiscali- zagéo permanente da entidade fiscalizadora, que, no en- tanto, poderd fazer as vistorias por amostragem: 11.° A presente portaria entra em vigor 30 dias apés a data da sua publicacao. Ministérios da Administragdo Interna, da Industria ¢ Energia, das Obras Pablicas, Transportes e Comuni- cagdes e do Ambiente ¢ Recursos Naturais. Assinada em 9 de Outubro de 1991 © Ministro da Administragdo Interna, Manuel Pe- reira, — O Ministro da Indiistria e Energia, Luis Fer- nando Mira Amaral. — O Ministro das Obras Publi- cas, Transportes e Comunicagdes, Joaquim Martins Ferreira do Amaral. — O Ministro do Ambiente e Re- cursos Naturais, Carlos Alberto Diogo Soares Borrego. ANEXO Termo de responsabilidede por instalagéo Eu, abaixo assinado (nome) ..., residente em ..., portador do bilhete de identidade n.*'..., passado em ... pelo Arquivo de Iden tificagao de... contribuinte ial n.* -.. declaro que instalei 0 termoacumulader -.- (marea, modelo e caracerstcas téonicas e nik mero de fabricante)--. (local de instalagdo completo) ..., de acordo ‘com 0 estipulado na Portaria n." ...'-.-. pelo que tomo toda a Fesponsabilidade cil e criminal pela sua correcta moncagem, decls rando ainda que of circuitos hidrdulicos de agua fria e quente que fespeitam & seguranga do termoacumulador estao bem exccutados. Local e data: atura reconhecida a inutlizar uma estan pila fiscal de valor previsto ma Tabela Geral do Imposto {e Selo para termos de responsabilidade.) MINISTERIO DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTACAO Portaria n.° 1082/91 de 24 de Outubro De acordo com os principios que tém sido adopta- dos na claboracdo das cartas da Reserva Agricola Ni ional, procede-se agora 4 aprovagdo da carta da re- serva agricola de Estarreja.

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