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Ebook Catalogo Jose Celso Claudio Web
Ebook Catalogo Jose Celso Claudio Web
da Educação Capixaba
Catálogo do acervo de José Celso Claudio
Memórias Fotográficas
da Educação Capixaba
Catálogo do acervo de José Celso Claudio
vitória, es
2021
© 2021 AARQES. Todos os direitos reservados. A reprodução de qualquer parte da obra,
por qualquer meio, sem autorização da editora, constitui violação da LDA n° 9.610/98.
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In Memoriam.
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Apresentação
Cilmar Franceschetto
Diretor Geral
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
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ção à Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade), para que o
acervo pudesse compor o patrimônio documental do APEES.
A organização do acervo pessoal de José Celso Claudio é de vital
importância para a sua preservação, reprodução, divulgação e acesso
ao público. Com a publicação deste catálogo, os interessados terão em
mãos um importantíssimo instrumento de pesquisa que permite ava-
liar previamente os itens documentais a serem consultados, ao mesmo
tempo em que a sua reprodução em formato digital atende à prerroga-
tiva de facilitar o acesso às fontes custodiadas pela instituição.
Deste modo, o presente trabalho atende ao anseio do APEES de
sempre promover o mais amplo acesso aos documentos históricos sob
a guarda da instituição.
A tarefa dos usuários em estudar e pesquisar sobre a história do
Espírito Santo, a partir desse acervo pessoal, ficou imensamente fa-
cilitada pela ação de todos os profissionais da equipe envolvidos. Ini-
ciativas como essas são bem-vindas e o Arquivo Público do Estado do
Espírito Santo se coloca à disposição para estabelecer novas parcerias,
seja com instituições públicas, privadas ou custodiadores de acervos
pessoais, seja com profissionais das mais diversas áreas, estudantes
e professores que possam contribuir para a salvaguarda e difusão do
nosso patrimônio documental capixaba.
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SUMÁRIO
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Prefácio
Lembranças e testemunhos de José
Celso Claudio (in memoriam)
As memórias que tenho de meu avô, José Celso Claudio, falecido quan-
do eu tinha aproximadamente 8 anos, são daquele avô visitado aos fins
de semana que, por estar sempre de pijama ou de roupão, dava a im-
pressão de já estar levando a vida tranquila de um senhor aposentado,
sempre cercado por familiares.
Além do constante ar sereno, meu avô mostrava-se extremamen-
te brincalhão: sua brincadeira favorita comigo era fingir que se esque-
cia de meu nome e ficar constantemente me chamando de “Rafaié”
(corruptela do nome de meu irmão Rafael) até eu me aborrecer leve-
mente. Como compensação, o meu prêmio era sempre poder sentar ao
seu colo e brincar com os objetos que pairavam em sua escrivaninha:
carimbo, mata-borrão, caneta-tinteiro e outros que nos tempos moder-
nos já se tornaram peças de museu. Lembro ainda dos olhares surpre-
sos de minha avó, Izaura Dória Claudio, porque ele raramente deixava
que alguém tivesse acesso aos seus instrumentos de trabalho – muito
menos para fins lúdicos.
Crescendo com essas memórias, mesmo tendo ouvido relatos de
vários familiares sobre a carreira de meu avô, sempre me foi difícil de
acreditar que aquele vovô dominical pudesse, durante os dias da sema-
na, ter sido alguém conhecido pela seriedade e pelas poucas palavras
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e que tivesse ocupado fun-
ções de tanto destaque na
educação, na política e no
direito, nas esferas munici-
pal e estadual. É em algum
ponto de minha adolescên-
cia que começa a minha his-
tória com o acervo fotográ-
fico e documental de José
José Celso Claudio, Izaura Doria Claudio e Celso Claudio.
o neto Mário Claudio Simões.
Recordo-me vivamen-
te quando meu saudoso irmão Celso se tornou o guardião desse acervo
e o apresentou a mim pela primeira vez. Agora sim, eu possuía provas
visuais de que o meu avô tinha de fato tido a capacidade de, todo fim de
semana, deixar guardada a roupa de homem público e viver plenamen-
te, com contato intenso com sua extensa família, os papéis de esposo,
pai, tio e avô, que certamente deram a ele tantas ou ainda mais alegrias
e realizações que os papéis que tão bem desempenhava fora de casa.
Com o falecimento de meu irmão, pela segunda vez o acervo se
salva de ser destinado ao esquecimento e chega às minhas mãos. Nes-
sa época, por uma daquelas coincidências do destino, eu havia recen-
temente assistido ao filme A Dama Dourada (2015), dirigido por Simon
Curtis, que trata da história de Maria Altmann, uma mulher judia que
se refugiou nos Estados Unidos e que travou uma longa batalha judicial
com o governo austríaco a fim de recuperar o retrato de sua tia, Adele
Bloch-Bauer, pintado por Gustav Klimt e que havia sido roubado de sua
família pelos nazistas. No filme, Altmann, ao se referir ao quadro de
Klimt, revela como o interpreta a fim de defender seu direito ao quadro:
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O filme mostra o quão complexo é lidar com um acervo de ima-
gens que é, ao mesmo tempo, pessoal, por retratar uma pessoa querida
que evoca memórias profundas e por reforçar os vínculos com a nossa
própria história de vida, e público, por registrar as ações de uma pessoa
pública que, de tantas formas, impactou a vida de outros. Com as refle-
xões que o filme me trouxe sobre o tema, consegui adquirir um novo
olhar sobre o acervo de José Celso Claudio, do qual eu agora era o novo
guardião. Meu caminho, entretanto, era o oposto ao de Maria Altmann,
pois queria que aquele patrimônio deixasse de estar sob a minha guar-
da e passasse para as mãos do poder público, para que pudesse ter a
preservação e a visibilidade que merecia.
Como a personagem do filme, não tinha a menor ideia de por
onde começar. Depois de algumas frustradas tentativas de utilização
de alguns canais oficiais, percebi, como ela, que deveria tentar partir
para a ajuda de amigos, que talvez se sensibilizassem com a minha in-
tenção de fazer transformar aquele acervo em um patrimônio público.
Assim, pelas redes sociais, acionei o meu colega de Universidade, Pro-
fessor André Malverdes, que, pela sua sensibilidade e por suas áreas de
formação acadêmica e de atuação professional, prontamente mostrou
interesse em conhecer o acervo e, na sequência, tomar as providências
para que o projeto ganhasse corpo, culminando com a aprovação em
edital do Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura (SECULT-ES).
Dali em diante, com o trabalho de toda a equipe envolvida, espe-
cialmente André Malverdes e Clara Zandomenico, o acervo fotográfico e
documental de José Celso Claudio, meu avô dominical que acabou em-
prestando seu nome a ruas, avenidas e escolas, passa a integrar a me-
mória coletiva capixaba e será, certamente, objeto de interesse de estu-
diosos de áreas como Educação, História, Arquivologia e Administração,
preservando-se ainda como um recorte na vida da família Claudio.
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Poses, olhares e lembranças:
o acervo de José Celso Claudio e a
História da Educação capixaba
Clara Zandomenico Malverdes1
Coordenadora Geral do Projeto
17
Os documentos nos possibilitam a reflexão e a construção de con-
ceitos sobre o passado e despertam a formulação de questões sobre
conceitos já constituídos. Entendo a imagem como um artefato/docu-
mento imprescindível para a formulação do conhecimento histórico,
podendo se articular como mediadora desse conhecimento. Dessa
forma, acredito que o acervo fotográfico de José Celso Claudio propõe
duas frentes reflexivas, pois potencializa o trabalho com a imagem
como instrumento de ensino, e também proporciona ao pesquisador
que faz a escolha por essa fonte um novo olhar sobre a fotografia, ul-
trapassando seu status ilustrativo e incorporando significações, con-
ceitos e interpretações.
A consulta a fontes e documentos é um processo vital para pes-
quisadores de diversas áreas, e na História da Educação não seria dife-
rente. As fontes que consultamos possuem origens diversas e servem a
diferentes propósitos, entretanto se conjugam e se constituem na ne-
cessidade de agregar informações à construção das narrativas históri-
cas por parte dos pesquisadores. No que se refere ao levantamento das
fontes relativas à História da Educação no Espírito Santo, trata-se de
explorar e investigar tanto os documentos garimpados como também
a possível escassez de fontes. Dessa forma, espero que este catálogo
contribua para o debate em torno de novas narrativas históricas sobre a
Educação no nosso estado, bem como e especialmente, possa ajudar no
resgate de uma importante fonte de pesquisa: as fotografias familiares.
Os acervos pessoais compõem um lugar de grande relevância e
vêm sendo mobilizados em muitas pesquisas na contemporaneidade.
Eles podem ser constituídos por cartas, fotos, cadernos, diários, cader-
netas, entre outros objetos que, de alguma forma, segundo Artières
(1998, p.11), “remetam ao exercício de arquivar a própria vida, contra-
pondo a imagem social e a imagem íntima de si próprio, criando assim
um arquivamento do eu a partir de uma prática de construção de
si mesmo”. Portanto, um dos objetivos deste trabalho se encontra nas
múltiplas possibilidades que esses documentos podem nos trazer, com
perspectivas inéditas em relação àquelas que encontramos em docu-
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mentos de outra natureza, proporcionando ao pesquisador questionar
e levantar hipóteses que não seriam possíveis sem a utilização desses.
Pesquisar sobre a história da educação no Brasil e, de modo es-
pecial, a história da educação capixaba, compreende buscar entender
sujeitos, estruturas, modos de organização e de funcionamento de ins-
tituições escolares, em tempos históricos diversos, nos quais se produ-
zem as condições de existência no plano material e simbólico. Gostaria
de ressaltar a importância dos estudos do Núcleo Capixaba de Pesquisa
em História da Educação no Espírito Santo (Nucaphe), pois vem se con-
solidando como espaço de investigação, expansão e diversificação na
pesquisa em História da Educação do Espírito Santo. Destacamos que
os estudos do núcleo impulsionam possibilidades de comparações e
entrecruzamentos de temas, ampliando as formas de pesquisa, a com-
preensão das potencialidades a respeito da sistemática das fontes, as
narrativas históricas, as ferramentas teórico-metodológicas e a publi-
cação e divulgação dos trabalhos produzidos a respeito da historiogra-
fia da educação capixaba (SIMÕES; BERTO; SALIM, 2018).
No trabalho com o acervo do José Celso Claudio nesses meses, foi
recorrente e surpreendente perceber a riqueza que muitas famílias po-
dem ter guardadas em suas casas e que contam parte da história da
escola de uma região e, também a evocação das memórias. O acesso a
esse acervo em especial tem demonstrado isso. São acervos familiares
ou pessoais, acúmulos que potencializam o campo de pesquisa, pois
“não há sentido unívoco para as coisas do passado, e o arquivo [os acer-
vos] contêm em si essa lição” (FARGE, 2009, p.91- 92).
São essas lembranças e esquecimentos, esse vivido de emoções
que possibilitam comparar as diferentes experiências que nos aproxi-
mam e transformam os modos como os sujeitos vivem suas experiên-
cias escolares. Ou seja, a pesquisa em acervos pessoais permite a apre-
ensão do social a partir das trajetórias e experiências dos indivíduos
inscritos em um projeto histórico de análise. Nesse sentido, quando
penso neste projeto, percebo a riqueza de informações e narrativas his-
tóricas sobre a História da Educação do nosso estado que podem ser
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construídas. Somaram-se às fotos, outros documentos sobre a vida de
José Celso Claudio como: diplomas e carteiras funcionais, entre outros,
que possibilitam mais do que o exame de uma materialidade, pois tam-
bém oportunizam uma reflexão acerca da produção de um determina-
do modo de ser e permitem ainda várias incursões sobre o tempo em
que foram produzidos, as práticas que ensejavam, os modos cotidianos
de ser e fazer a escola.
Pensar na instituição escolar como produto histórico é um dos ob-
jetivos da publicação deste trabalho. Propomos oportunizar reflexões
sobre a valorização do patrimônio fotográfico familiar, entendendo
que preservar esse acervo também representa ressignificar e contex-
tualizar a cultura profissional docente e seus itinerários, ampliando o
repertório de conhecimentos sobre currículo, cultura escolar, práticas
e políticas educacionais. Concordamos com Nóvoa, quando afirma que
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tre os anos de 1930 a 1970. Salvaguardar essa memória e permitir sua vi-
sualização e ressignificação no tempo presente, por públicos diversos,
foi a principal justificativa para a realização deste projeto. A digitaliza-
ção e a disponibilização desses documentos estão entre as principais
medidas de preservação das informações históricas, como também
dos documentos físicos em sua materialidade. A imagem, assim como
a fenda, é o que torna visível um fragmento da história e, concomitan-
temente, deixa vestígios das muitas invisibilidades a investigar, convo-
cando o observador a escavar a história. Esperamos provocar e instigar
o exercício da compreensão da história, abrindo possibilidades para
novas descobertas sobre a Educação capixaba.
Referências
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Imagens de uma vida: procedimentos
metodológicos adotados na
organização do acervo de José Celso
Claudio.
André Malverdes
Arquivista e Historiador
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livros, cartazes e essas fotografias também entram em fototecas, ar-
quivos, banco de imagens, coleções ou álbuns.
Cumprindo diferentes funções e atendendo a critérios distintos,
as fotografias se encontram custodiadas em arquivos, museus, bi-
bliotecas e outras instituições públicas de caráter cultural, bem como
também são conservadas em fundos e coleções em âmbito privado.
Conhecer e estudar essa importante fonte documental e artística pode
resultar, com frequência, uma atividade larga e penosa. Facilitar a difu-
são dos principais arquivos e coleções fotográficas ajudará a iniciar, ou
continuar, frutíferas investigações que têm como objetivo a preserva-
ção e difusão do patrimônio fotográfico.
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a localização dos documentos que o integram. Sem a descrição, corre-
-se o risco de criar uma situação semelhante à do analfabeto diante de
um livro, que ele pode pegar e folhear, mas ao qual não pode ter acesso
completo por não possuir meios que lhe permitam compreender a in-
formação. (Lopez, 2002)
O projeto mostra-se como uma oportunidade de contribuirmos
com as diretrizes e objetivos do Plano Nacional de Cultura ao promo-
vermos o tratamento de uma documentação, preservação, pesquisa e
difusão dos acervos de interesse público e social. Além disso, a tempo-
ralidade da documentação possibilita um entendimento do papel da
cidade e seu diálogo com a população e a geografia urbana no decorrer
da história.
Com a organização de um catálogo e a elaboração de um eficien-
te instrumento de pesquisa, o projeto irá possibilitar mais pesquisas,
que vão resultar em vários produtos como monografias, livros, exposi-
ções, documentários, etc. Outra forma de benefício ao grande público
(não somente aos pesquisadores especializados) é permitir subsídios
no planejamento das políticas públicas destinadas à cultura e às ações
de vários profissionais, ao terem acesso às imagens e informações que
subsidiarão seus trabalhos, demonstrando as transformações das cida-
des e do cotidiano.
O trabalho de digitalização do acervo focou na produção de có-
pias digitalizadas, a partir do original, possibilitando a criação de ma-
trizes digitais. As matrizes digitais servirão para o manuseio virtual,
em substituição ao manuseio físico. As cópias receberam tratamento
através de programas específicos de computação gráfica e a digitali-
zação atendeu às Recomendações para Digitalização de Documentos
Arquivísticos Permanentes (Conselho, 2017) do Conselho Nacional de
Arquivos (Conarq).
Entre os motivos para a digitalização, destacamos a contribuição
para o amplo acesso e disseminação dos documentos arquivísticos por
meio da Tecnologia da Informação e Comunicação; a possibilidade de
intercâmbio de acervos documentais e de seus instrumentos de pes-
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quisa por meio de redes informatizadas; a promoção das entidades
custodiadoras dos acervos e a difusão dos acervos fotográficos não di-
gitais; preservação e segurança dos documentos arquivísticos originais
que estão em outros suportes não digitais, por restringir seu manuseio.
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podem vir de diferentes procedências, o que nos leva a um conjunto
documental sem organicidade, ou seja, não existe uma relação natural
entre os documentos do arquivo em decorrência das atividades da en-
tidade produtora.
Por outro lado, o fundo com documentos fotográficos vem de um
ato inevitável. Espontaneamente e como resultado da atividade profis-
sional ou amadora do seu criador, é produzido um conjunto de docu-
mentos fotográficos que, de maneira acumulativa, geram um arquivo.
Geralmente resultantes do trabalho de um fotógrafo profissional, uma
família, uma pessoa, uma instituição ou uma empresa fotográfica. (Bo-
adas i Raset, 2016)
Em conclusão, portanto, os critérios para definir um fundo envol-
vem duas questões: um produtor definido (entidade coletiva ou pes-
soa) e um sistema de arquivamento de documentos relacionados. Se
ambos existirem independentemente e demonstrarem alguma conti-
nuidade ao longo do tempo, então todo o acúmulo físico de documen-
tos resultante daquele produtor (como séries, dossiês/processos e/ou
itens) pode ser identificado como um fundo. (Cook, 2017).
No que diz respeito à metodologia arquivística, foi adotado man-
termos os documentos dentro das séries estipuladas, conforme as
principais atividades de seu produtor, de forma a refletirem as relações
funcionais e estruturais da pessoa que as produziu, com o risco de se
perderem caso o arranjo não fosse estabelecido. Carvalho e Alencar
(2010) destacam que: “na arquivística, (...), a noção de contextualiza-
ção se fixa na ‘gênese documental’, isto é, no momento de produção,
incluindo ainda o pequeno circuito que cumpre o documento dentro da
empresa, instituição ou vida privada.” Foi nessa perspectiva que pen-
samos, organizamos e apresentamos essa proposta de arranjo e des-
crição.
Arquivos pessoais são entendidos como conjuntos documentais,
de origem privada, acumulados por pessoas físicas e que se relacionam
de alguma forma às atividades desenvolvidas e aos interesses cultiva-
dos por essas pessoas, ao longo de suas vidas. Essa acumulação resulta
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da seleção dos documentos a serem guardados, entre todos os papéis
manuseados cotidianamente, e vai sendo feita ao longo do tempo.
Muitas vezes, principalmente no caso de arquivos privados de pessoas
públicas, essa seleção também é feita por auxiliares e, após a morte do
titular do arquivo, por familiares e amigos.
Os arquivos pessoais constituem valiosas fontes de pesquisa, seja
pela especificidade dos tipos documentais que os caracterizam, seja
pela possibilidade que oferecem de complementar informações cons-
tantes em arquivos de natureza pública. O crescimento das pesquisas
nas áreas de história da vida privada e história do cotidiano, bem como
o interesse crescente pelas análises de tipo biográfico e pelas edições
de correspondência escolhida, têm aumentado a procura por esse tipo
de fonte, chamando atenção para a importância de sua preservação,
organização e abertura à consulta pública. (CPDOC, 2019)
Na busca da organização da informação para disponibilizar o
patrimônio documental em questão, decidimos por uma visão abran-
gente da descrição arquivística. Sendo assim, optamos por elaborar o
presente catálogo e disponibilizar as imagens pela plataforma do AtoM
do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, doando o acervo e uma
matriz digital para a instituição, visando à difusão da informação e à
construção do conhecimento referente ao Espírito Santo.
Trabalhamos com a perspectiva dada por Michael Cook, em seu
livro Information Management and Archival Data, no qual a descrição tem
como base a teoria da representação, compreendendo que, enquanto
os arquivos originais devem ser necessariamente armazenados na es-
tante numa determinada ordem e localização física (normalmente em
embalagens fechadas), as representações dos originais podem ser mul-
tiplicadas e armazenadas em qualquer ordem e em qualquer lugar que
seja considerado útil, ou seja, acessível ao usuário (para os mais diver-
sos usos: educacional, curiosidade, cultural, para criar outros produtos,
publicidade, etc).
A descrição e o tratamento do acervo foram realizados por uma
equipe multidisciplinar, com base na Norma Brasileira de Descrição
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Arquivística – NOBRADE e a digitalização das imagens seguiram as Re-
comendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Perma-
nentes do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ).
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produção de instrumentos de pesquisa bem planejados e elaborados
oferece condições aos pesquisadores de melhor orientar sua pesqui-
sa, ampliando as possibilidades de documentos a serem consultados.
Igualmente, possibilita às instituições custodiadoras divulgarem a do-
cumentação e preservá-la, uma vez que, em muitos casos, reduz seu
manuseio. O crescimento das pesquisas nas áreas de história da vida
privada, história da administração pública e história da educação, bem
como o interesse crescente pelas análises de tipo biográfico e pelas edi-
ções de correspondência escolhida têm aumentado a procura por esse
tipo de fonte, chamando atenção para a importância de sua preserva-
ção, organização e abertura à consulta pública.
O catálogo é instrumento de pesquisa em que a descrição exausti-
va ou parcial de um fundo ou de uma ou mais de suas subdivisões toma
por unidade a peça documental, respeitando, ou não, a ordem de clas-
sificação. A metodologia aplicada à realização deste trabalho seguiu as
recomendações e as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Arquivos – CONARQ, que é o órgão central do Sistema Nacional de Ar-
quivos – SINAR, do qual o APEES faz parte. A APEES receberá o acervo
organizado, acondicionado e digitalizado para compor seu patrimônio
documental.
O processo de digitalização do acervo acompanhou as Recomen-
dações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanentes,
no que diz respeito a aspectos gerais para segurança, armazenamen-
to e preservação dos representantes digitais. As vantagens e a impor-
tância da digitalização do acervo fotográfico são a de contribuir para o
amplo acesso e a disseminação dos documentos, pois permitirá o inter-
câmbio do acervo e de seu instrumento de pesquisa por meio de redes
informatizadas, promoverá a difusão e reprodução do acervo, além de
incrementar a preservação e segurança dos documentos arquivísticos
originais que estão em outros suportes não digitais, por restringir seu
manuseio.
No que diz respeito ao acervo, além da produção do catálogo, da
elaboração de uma exposição, o mesmo estará disponível no AtoM do
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Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. O AtoM é um aplicativo
de descrição arquivística voltado para a web e permite que que as ins-
tituições possam disponibilizar seus acervos arquivísticos via internet.
Esse aplicativo, encomendado pelo Conselho Internacional de Arquivos
(CIA), abrange normas internacionais de descrição arquivística e pode
ser acessado no site da instituição.
No que tange à organização do acervo, optamos por manter a
ordem original do fundo, no que diz respeito à configuração material.
Entendemos que essa opção garantiria o contexto do acervo ao mesmo
tempo que não comprometeria em nenhum momento a investigação,
considerando que o catálogo e a inserção no AtoM propiciam a identifi-
cação de interesse na pesquisa. Optamos por uma configuração lógica,
de forma que a classificação observou as atividades de seu produtor, ou
seja, criamos dossiês conforme suas principais atividades ao longo de
sua trajetória na administração pública, cuja individualidade se buscou
recuperar a partir do contexto em que foram produzidos e acumulados.
O acervo fotográfico do arquivo pessoal de José Celso Claudio é
composto por 284 fotografias, divididas em seis séries: Conselho Di-
retor IPAJM, Conselho Fiscal IBES, Departamento de Serviço Público,
Documentos pessoais, Secretaria de Educação e Secretaria de Traba-
lho e Promoção Social, e 45 dossiês que correspondem às atividades e
eventos de seu produtor, no período compreendido entre 1916 e 2015,
e 0,5 metro linear de documentos textuais que documentam os fatos
relacionados a eventos, solenidades, inaugurações, relações familiares,
visitas e acontecimentos referentes à vida de José Celso Claudio em di-
versas cidades no Espírito Santo.
Os documentos receberam um código de referência da seguinte
forma: br.esapees.jcc.edu.5.f.041. - em que BR corresponde ao país
de origem (Brasil); ESAPEES é o Código de Entidade Custodiadora de
Acervos Arquivísticos – CODEARQ cadastrado junto ao CONARQ, nes-
se caso o código do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, que
está recebendo o acervo; JCC é a abreviatura do nome do Fundo, no
caso José Celso Claudio; o número 5 corresponde à ordem do dossiê
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dentro da série, enquanto que F.41 é o código topográfico do docu-
mento para a localização física do mesmo no acervo, ou seja, a foto-
grafia de número 41.
Conforme a pesquisa realizada, optou-se por uma organização
intelectual de dossiês por atividades que se referem ao conjunto que
reflete visitas oficiais, representação em eventos nacionais, visitas ao
interior do estado, prédios escolares, vida familiar, formação escolar e
acadêmica e acontecimentos relacionados à vida pública e pessoal do
ex-Secretário de Educação José Celso Claudio, de forma a atender os in-
teressados na consulta ao acervo.
O projeto resultou na publicação deste catálogo e na descrição do
Fundo José Celso Claudio. A digitalização de todo o material recebeu
minucioso trabalho de identificação e adequação do acervo para inser-
ção na plataforma do AtoM do APEES, com uma dedicação de toda a
equipe do projeto e seus colaboradores, visando proporcionar à socie-
dade um amplo acesso a esse acervo. Destacamos mais uma vez que
esse projeto só foi possível graças ao recurso disponibilizado pelo Fun-
cultura da Secretaria de Estado da Cultura e esperamos que esse traba-
lho proporcione mais pesquisas e produtos culturais (livros, exposições,
filmes, monografias, etc.) no que diz respeito à história política, social,
educacional e cultural do Espírito Santo.
Os arquivos pessoais, em alguns casos, possuem informações fun-
damentais para a recuperação da memória ou para o desenvolvimen-
to da pesquisa histórica, científica ou tecnológica do país. Conhecer e
identificar essa importante fonte documental pode resultar, na maioria
das vezes, numa atividade complexa e de difícil desenvolvimento. Po-
rém, identificar e proporcionar a difusão dos principais arquivos foto-
gráficos, em nível local e nacional, propiciará, a médio e longo prazo,
subsídios para importantes investigações que tenham como objeto o
patrimônio documental e cultural brasileiro.
Nessa perspectiva, os arquivos pessoais e familiares das perso-
nalidades e dos agentes públicos de grande relevância são de impor-
tante valor para o patrimônio documental, devido às possibilidades da
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reconstituição da história e da memória do Espírito Santo. São, assim,
de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro, pois resgatam as
transformações e permanências que caracterizam a evolução do esta-
do e da sociedade capixaba no tempo e no espaço.
Referências bibliográficas:
Boadas i Raset, Joan. Un tiempo nuevo en la gestión del patrimonio fotográfico: de-
safíos y oportunidades. Patrimonio cultural de España, ISSN 1889-3104, Nº. 11, 2016
(Ejemplar dedicado a: Fotografía y patrimonio a debate), págs. 17-36.
Carvalho & Alencar, Por história das fotografias – do índice ao artefato. In: Registros
fotográficos, patrimônio e Memória da USP, 2010.
Conselho Internacional de Arquivos. ISAD(G): Norma geral internacional de descrição
arquivística: segunda edição, adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Estocol-
mo, Suécia, 19-22 de setembro de 1999, versão final aprovada pelo CIA. – Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 2000.
Cook, Michael. Information management and archival data. 1993, London: Library
Association Publishing.
Cook, Terry. O conceito de fundo arquivístico: teoria, descrição e proveniência na era
pós-custodial [recurso eletrônico] / Tradução de Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor
Manoel Marques da Fonseca. -- Dados eletrônicos. -- Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
2017.
CPDOC. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. O
que são arquivos pessoais. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/acervo/arquivospes-
soais>. Acesso em: 09set2019.
Lopez, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de
instrumentos de pesquisa. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial, 2002.
32
Descrição fundo José Celso Claudio
ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO
33
ÁREA DE CONTEXTUALIZAÇÃO
No governo de Hélcio Cordeiro, foi Diretor
do Departamento de Administração,
antigo Departamento de Serviço Público,
que depois passaria a ser a Secretaria de
Administração. Em 1949, propôs e obteve
do Governador do Estado, Carlos Fernando
Monteiro Lindenberg, a gratuidade do
Ensino de todos os graus.
Em janeiro de 1967, foi contratado para
elaborar a reforma administrativa da
Prefeitura Municipal de Vila Velha e, em
1968, foi nomeado procurador do citado
município em cujo exercício esteve até julho
de 1969.
Quando estava aposentado, retornou
ao serviço público para atuar como
História administrativa/ colaborador no Gabinete da Secretaria de
Biografia (cont.) Promoção e Trabalho, havendo exercido,
em substituição, o cargo de secretário, com
o afastamento de titular, permanecendo
depois na função de chefe de gabinete.
Quando no exercício do cargo de Diretor
da então Divisão Técnica da Secretaria
de Educação e Saúde, representou, por
diversas vezes, o Estado do Espírito Santo
nas reuniões do Ministério da Educação
e Cultura sobre alfabetização de adultos.
Quando Secretário de Educação e Cultura,
compareceu à II Conferência de Educação
realizada em abril de 1966 em Porto Alegre,
e a diversas reuniões no Rio de Janeiro e
finalmente à realizada em Brasília, em
janeiro de 1967, todas relativas ao Plano
Nacional de Educação.
34
ÁREA DE CONTEXTUALIZAÇÃO
Prestou relevantes serviços ao Estado, e
além dos já citados, atuou na criação da
Faculdade de Odontologia. Exerceu, por
vários anos, as funções de Conselheiro
do Instituto de Previdência e Assistência
Jerônimo Monteiro. Foi também presidente
da Associação dos Funcionários Públicos do
Estado do Espírito Santo.
Elaborou diversos projetos de lei de
reformas administrativas, estatuto dos
funcionários públicos, classificação e
reclassificação de cargos do funcionalismo
estadual, é até hoje lembrado como uma
das figuras na vida administrativa da
história do Espírito Santo por sua postura,
História administrativa/
seu trabalho e sua atuação, prestados à
Biografia (cont.)
causa pública.
Tinha na faculdade de Odontologia a sala
de prótese com o seu nome, na faculdade de
Farmácia um pavilhão com seu nome e, em
Laranja da Terra, um grupo escolar em sua
homenagem.
Uma das principais ruas do bairro de Jardim
Camburi em Vitória-ES leva o nome do
professor, advogado, funcionário público e
administrador que, por duas vezes, ocupou o
cargo de Secretário de Educação. Destacou-
se pela construção de várias escolas no
interior do estado e pela gratuidade do
ensino público. Faleceu em 1975, aos 69
anos.
35
ÁREA DE CONTEXTUALIZAÇÃO
Após a morte de José Celso Claudio, em
1975, seu acervo ficou sob a custódia da
família e com o tempo surgiu o interesse
dos familiares por doar o acervo arquivístico
para uma instituição de memória. O acervo
estava sob a custódia e responsabilidade do
neto e professor da Universidade Federal
do Espírito Santo, Mário Claudio Simões.
Com um desejo de proporcionar um destino
ao acervo do avô, entrou em contato com
o professor e arquivista André Malverdes
e a pesquisadora Clara Zandomenico,
que juntos decidiram pleitear apoio e
recursos junto ao Fundo de Cultura do
Estado do Espírito Santo no ano de 2020.
Concorrendo ao edital 019/2019 - Inventário,
Reprodução e Conservação de Acervos,
foram contemplados e assinaram o termo
de compromisso para o tratamento dos
História arquivística
documentos do arquivo pessoal de José
Celso Claudio.
Paralelamente a essa ação, foi realizado o
contato com o Arquivo Público do Estado
do Espírito para verificar o interesse de
receberem a doação do acervo. Foi dada
uma resposta positiva, desde que o
mesmo estivesse devidamente catalogado,
acondicionado e descrito conforme as
orientações arquivísticas.
Durante o ano de 2021, com recursos do
Fundo de Cultura do Estado do Espírito
Santo, com a coordenação da pesquisadora
Clara Zandomenico e orientações técnicas
do Arquivista e Historiador André
Malverdes, o acervo recebeu tratamento
visando à descrição conforme a Norma
Brasileira de Descrição Arquivística
(NOBRADE),
36
ÁREA DE CONTEXTUALIZAÇÃO
digitalização conforme as Recomendações
para Digitalização de Documentos
Arquivísticos Permanentes do Conselho
História arquivística (cont.)
Nacional de Arquivos e disponibilização do
acervo digital pelo site do Arquivo Público
do Estado do Espírito Santo.
Documentos doados em formato físico ao
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Procedência para disponibilização ao público conforme
documento de doação assinado em evento
no mês de dezembro de 2021.
ÁREA DE CONTEÚDO E ESTRUTURA
As imagens, além de mostrarem um pouco
das cidades do Estado do Espírito Santo,
demonstram também o cotidiano e o estilo
da sociedade e da administração pública no
período em que José Celso Claudio esteve
ativo profissionalmente e, inclusive, de suas
relações pessoais e familiares (1905-1975).
O acervo reúne fotografias, postais,
certificados, diploma, discurso, entre outros
documentos referentes à vida pessoal
Âmbito e conteúdo e à trajetória profissional do produtor
como professor, Secretário de Educação,
administrador e advogado.
As fotografias retratam as relações
familiares, representações em eventos
nacionais da educação, prédios escolares,
posse em diversos cargos, visitas oficiais,
entre outras situações nas quais podemos
observar a história da educação, da
administração pública e da sociedade
capixaba.
37
ÁREA DE CONTEÚDO E ESTRUTURA
O fundo está organizado em seis séries:
Conselho Diretor IPAJM, Conselho Fiscal
IBES, Departamento de Serviço Público,
Sistema de arranjo Documentos pessoais, Secretaria de
Educação e Secretaria de Trabalho e
Promoção Social, e 45 dossiês divididos por
atividades.
ÁREA DE CONDIÇÕES DE ACESSO E USO
Sem restrições no Arquivo Público do Estado
Condições de acesso
do Espírito Santo.
Os documentos podem ser solicitados
mediante termo de compromisso de citação
Condições de reprodução das fontes e dos direitos autorais conforme
as normas de acesso do Arquivo Público do
Estado do Espírito Santo.
Idioma Português-BR
MALVERDES, Clara Zandomenico. Memórias
Fotográficas da Educação Capixaba: catálogo
Instrumentos de pesquisa
do acervo José Celso Claudio. Vitória:
AARQES, 2021.
ÁREA DE FONTES RELACIONADAS
Existência e localização dos Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
originais. (Brasil)
ÁREA DE CONTROLE DA DESCRIÇÃO
Arquivista responsável: André Malverdes
Nota do arquivista
(SRT-ES 59/04)
Norma Brasileira de Descrição Arquivística
(NOBRADE)
Regras ou convenções
NOBRADE.
38
Série Conselho Diretor IPAJM
39
Novembro/1969. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia.
Papel. P&B. 24x18 cm. Observação: Informação impressa na imagem.
40
querda para a direita. 1. José Aquino Cunha. 2. Otton do Amaral Abreu.
3. José Celso Claudio. 4. Antônio Dias de Souza. 5. Milton Caldeira. 6.
Aflordísio Carvalho da Silva. 7. Edivaldo Cunha Mello. Secretaria Erilda
Martins. Vitória. 28/10/1970. Nível de descrição: 5 (item documental).
Fotografia. Papel. P&B. 24x18. Observação: Informação no verso. Data
e pessoas.
41
BR.ESAPEES.JCC.IPAJM.2.F.168. Dedicatória do Presidente [?] do Conse-
lho IPAJM a José Celso Claudio. “Singela, porém justa homenagem do
Instituto ao digno Conselheiro, Dr. José Celso Claudio, como recorda-
ção do seu nobre Conselho Diretor. Em 28/1/59. [Assinatura?]. Diretor
Presidente. 3º Conselho. 1958-1961.” Philogomiro Lanes, Milton Caldeira.
Vitória. 28/01/1959. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia.
Papel. P&B. 24x18 cm. Observação: Informação no verso. Datilografado.
42
Série Conselho Fiscal IBES
43
Série Departamento de
Serviço Público
45
ridades. Vitória. 28/10/1953. Nível de descrição: 5 (item documental).
Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm.
46
local. Carimbo: Secretaria de Educação e Cultura. Serviço de Cinema,
Rádio e Teatro Educativo. Secção Fotográfica. Número 3345. Letra C.
Nota - Desejando cópia igual, peça o número e a letra acima.
47
Vitória. 28/10/1953. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia.
Papel. P&B. 17x12 cm. Observação: Serviço de Cinema, Rádio e Teatro
Educativo. Secção Fotográfica. Informação no verso. Data. Carimbo:
Secretaria de Educação e Cultura. Serviço de Cinema, Rádio e Teatro
Educativo. Secção Fotográfica. Número 3345. Letra B. Nota - Desejando
cópia igual, peça o número e a letra acima.
48
cação e Cultura. Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção
Fotográfica. Número 1084. Letra B. Nota - Desejando cópia igual, peça
o número e a letra acima.
51
Título: Reunião Governador Jones dos Santos Ne-
ves.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.DSP.6.
Data(s): 1953.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 2 fotografias.
52
nador: Jones dos Santos Neves. A partir da direita: Ary Viana - Sec. Da
Fazenda. Antônio Lugon- Estatística - Secretário da reunião. Hermes C.
Carneiro - Sec. Viação. Rafael Grisi - Sec. Educação. Armando Rabelo -
Inspetor de Estatística. Jayme Santo Neves - Diretor de Saúde. Lauro
Ferreira Silva Pinto - Sec. Agricultura. José Celso Claudio - Diretor Geral
D.S.P. José Ribeiro Martins - Prefeito da Capital. Erildo Martins - Sec. do
Governo. Faltaram: Nuno Santo Neves - Sec. Interino. Vicente Caetano -
Procurador Geral do Estado. Vitória. 17/8/951. Nível de descrição: 5 (item
documental). Fotografia. Papel. P&B. 17x11,5cm.
53
BR.ESAPEES.JCC.DSP.7.F.237. Reunião semanal das secretarias. 17-8-951.
Governador: Jones dos Santos Neves. A partir da direita: Ary Viana -
Sec. Da Fazenda. Antônio Lugon- Estatística - Secretário da reunião.
Hermes C. Carneiro - Sec. Viação. Rafael Grisi - Sec. Educação. Armando
Rabelo - Inspetor de Estatística. Jayme Santo Neves - Diretor de Saúde.
Lauro Ferreira Silva Pinto - Ser. Agricultura. José Celso Claudio - Diretor
Geral D.S.P. José Ribeiro Martins - Prefeito da Capital. Erildo Martins -
Sec. do Governo. Faltaram: Nuno Santo Neves - Sec. Interino. Vicente
Caetano - Procurador Geral do Estado. Vitória. 17/08/1951. Nível de
descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 17x11,5 cm. Ob-
servação: Informações no verso. Data, evento e participantes.
54
Série Documentos Pessoais
Título: Anônimas.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.1.
Data(s): 1940-1975.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 21 fotografias.
57
BR.ESAPEES.JCC.PES.1.F.170. Assembleia Legislativa [?]. Sem local. Sem
data. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B.
24x18 cm.
58
BR.ESAPEES.JCC.PES.2.F.040. Lembrança do Centenário de São Miguel
do Veado. Guaçuí. 4/10/1039. Nível de descrição: 5 (item documental).
Fotografia. Papel. P&B. 8,5x6 cm. Observação: Anotação no verso (dati-
lografado). “Lembrança do Centenário de São Miguel do Veado. 4/10/38.
Um abraço amigo. [Assinatura?]”.
59
(Filha, data do nascimento: 18-9-1940), Lúcia (Filha, data do nascimen-
to: 18-10-1941), Antônio Carlos (Filho, data do nascimento: 9-6-1949). No
verso texto com as considerações sobre os quesitos para os dependen-
tes. Cartão de matrícula de assistência médica da Associação dos Fun-
cionários Públicos Estaduais e Municipais do Estado do Espírito Santo,
sob a matrícula n. 38., com validade até 31 de dezembro de 1950, com
suporte em formato de carteira. Vitória. 22/07/1934. Nível de descrição:
5 (item documental). Folha. Papel. 3f, 6p. Produtor: Associação dos Fun-
cionários Públicos Estaduais e Municipais do Estado do Espírito Santo.
60
Título: Escritos pessoais.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.4.
Data(s): Sem data.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Textual. 1f, 1p.
61
Título: Formação Acadêmica Escolar.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.6.
Data(s): 1916-1948.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 2 fotografias.
Textual. 181f, 386p
62
BR.ESAPEES.JCC.PES.6.T.031. Diploma do “Gymnasio São Vicente de
Paulo” de Habilitação para o magistério primário, Diplomado José
Celso Claudio, assinado pelo Diretor Aristóbulo Barbosa Leão e pela
Secretária Irene de Resende. Vitória. 30/09/1929. Nível de descrição: 5
(item documental). Folha. Papel. 1f, 1p. Produtor: Governo do Estado
do Espírito Santo
Título: Homenagens.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.7.
Data(s): 1935-1998.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 1 fotografia.
Textual. 10f, 14p.
63
BR.ESAPEES.JCC.PES.7.T.019. Jornal informativo do Orgão dos Allunos
do Grupo Escolar Professor Lellis, onde na coluna social a congratulação
a José Celso Claudio, Diretor do Colégio, pelo seu aniversário em 27 de
setembro. Alegre. 15/10/1935. Nível de descrição: 5 (item documental).
Folha. Papel. 1f, 2p. Produtor: Orgão dos Allunos do Grupo Escolar Pro-
fessor Lellis.
64
pel. 1f, 1p. Autor: Arabelo do Rosário. Produtor: Associação dos Funcio-
nários Públicos do Espírito Santo - AFPES
65
BR.ESAPEES.JCC.PES.8.F.223. Faculdade de Odontologia. Clínica Den-
tária “José Celso Claudio”. Jones dos Santos Neves, de braços cruzados
Manoel Moreira Camargo, à sua direita Erildo Martins, no centro Jose
Celso Claudio. Vitória. 23/05/1951. Nível de descrição: 5 (item documen-
tal). Fotografia. Papel. P&B. 17,5x11,5 cm. Observação: Anotação no ver-
so. Data de local.
66
BR.ESAPEES.JCC.PES.9.T.014. Noticiário (recorte) com a seguinte notí-
cia: “Morte do ex-Secretário paralisa a Assembléia. A sesão de ontem
da Assembléia Legislativa foi suspensa em homenagem póstuma ao
ex-Secretáriod e Educação e Cultura do Estado, José Celso Claudio, que
morreu domingo, às 16 horas, no Hospital Santa Rita de Cássia, em Ma-
ruípe. O requerimento assinado por 13 Deputados, destaca que josé
Celso Claudio exerceu importantes funções públicas no Estado, e o fez
‘com probidade e eficiência’”[Continua]. Vitória. 06/05/1975. Nível de
descrição: 5 (item documental). Folha. Papel. 1f, 1p. Produtor: A Tribuna.
Título: Postais.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.10.
Data(s): 1929-1960
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 15 fotografias.
69
Postal. Papel. P&B. 14x9 cm. Observação: Anotação no verso: ESCOLA
MILITAR DE REZENDE DO RIO - BRASIL.
70
BR.ESAPEES.JCC.PES.12.F.154. No centro José Maria Claudio (filho de
José Celso Claudio). Sem local. 1968. Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm.
Observação: Informação no verso. Data.
71
BR.ESAPEES.JCC.PES.12.F.255. José Celso Claudio, Izaura Doria Claudio e
o neto Mário Claudio Simões. Vila Velha. 01/12/1972. Fotografia. Papel.
Col. 9x6 cm. Observação: Anotação no verso a caneta: “Izaura José Cel-
so e o neto Mário”. Data impressa na margem da foto.
72
BR.ESAPEES.JCC.PES.12.F.262. Viviane Claudio Baldanza, Jose Celso
Claudio, Izaura Dória Claudio, Alexandre Claudio Baldanza, Anna Amé-
lia Claudio Baldanza, Lucia Doria Claudio. Vila Velha. Sem data. Foto-
grafia. Papel. P&B. 10x7 cm.
73
BR.ESAPEES.JCC.PES.12.F.274. Residência de José Celso Claudio, fundos.
Vila Velha. 05/10/1959. Fotografia. Papel. P&B. 13,5x8 cm.
Título: Retrato.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.PES.13.
Data(s): 1928-1974.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 13 fotografias.
75
BR.ESAPEES.JCC.PES.13.F.218. [Retrato José Celso Claudio]. Sem local.
Sem data. Fotografia. Papel. P&B. 18x12 cm. Observação: Anotação no
verso. “O marido José Celso Claudio”.
76
Série Secretaria De Educação
77
Título: Atividades agrícolas escolares.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.2.
Data(s): Sem data.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 14 fotografias.
78
BR.ESAPEES.JCC.EDU.2.F.063. Após a colheita, preparo para o comércio.
Alegre [?]. Sem data. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotogra-
fia. Papel. P&B. 11,5x7,5 cm. Observação: Anotação na borda da imagem
com caneta vermelha.
79
Fotografia. Papel. P&B. 13x8 cm. Observação: Anotação na imagem,
com caneta vermelha.
80
BR.ESAPEES.JCC.EDU.3.F.071. Grupo Escolar José Marcelino situado em
Marataízes, nos preparativo do desfile de 7 de setembro. 07/09/1946.
Vila Velha. Fotografia. Papel. P&B. 11,5x8,5.
81
BR.ESAPEES.JCC.EDU.4.F.112. Banca para Concurso de professor de Mate-
mática. Vitória. 01/08/1950 [?]. Nível de descrição: 5 (item documental).
Fotografia. Papel. P&B. 24x18. Observação: Informação no verso. Evento.
82
Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 24x18
cm. Observação: Informação no verso. Dedicatória endereçada a José
Paulino Alves por José Celso Claudio.
83
Decio Cunha. Vitoria. 29/07/1950. Nível de descrição: 5 (item documen-
tal). Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm. Observação: Informação no verso.
84
Título: Comissão de Prédios Escolares.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.5.
Data(s): 1938-1949.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 34 fotografias.
85
BR.ESAPEES.JCC.EDU.5.F.008. Escola Rural de Quero Vêr. Baixo Guan-
du. 1949. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel.
P&B. 9x6 cm. Observação: Anotação no verso.
86
BR.ESAPEES.JCC.EDU.5.F.021. Escola de Sobreira. Afonso Claudio.
1949. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B.
8,5x6 cm. Observação: Anotação no verso.
87
BR.ESAPEES.JCC.EDU.5.F.029. Escola Guararecema. São Mateus. 1949.
Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 8,5x6
cm. Observação: Anotação no verso.
88
BR.ESAPEES.JCC.EDU.5.F.232. Escola Santa Rosa. Baixo Guandu. Sem
data. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B.
17x12 cm. Observação: Anotação no verso. Local.
89
Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 17x11,5
cm. Produtor: Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção Fo-
tográfica. Observação: Informação no verso. Datilografado. Carimbo
no verso: Secretaria de Educação e Cultura. Serviço de Cinema, Rádio
e Teatro Educativo. Secção Fotográfica. Número 1080. Letra B. Nota -
Desejando cópia igual, peça o número e a letra acima.
90
dutor: Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção Fotográfica.
Observação: Carimbo no verso: Secretaria de Educação e Cultura. Serviço
de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção Fotográfica. Número 1082.
Letra B. Nota - Desejando cópia igual, peça o número e a letra acima.
91
Título: Escola Professor Lellis.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.7.
Data(s): 1930.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 3 fotografias.
92
BR.ESAPEES.JCC.EDU.8.F.103. Evento no hotel Quitandinha. Petrópolis,
Rio de Janeiro. Agosto/1949. Nível de descrição: 5 (item documental).
Fotografia Papel. P&B. 24x18 cm. Observação: Anotação no verso, com
caneta azul. Data e evento.
93
Anotação no verso. Data. Carimbo: Secretaria de Educação e Cultura.
Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção Fotográfica. Nú-
mero 1180. Letra C. Nota - Desejando cópia igual, peça o número e a
letra acima.
94
do Estado, em 29-4-966”. Porto Alegre. 24/09/1966. Nível de descrição:
5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 24x18. Observação: Infor-
mação no verso. Data e evento.
95
Título: Posse Secretaria de Educação – 1966.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.12.
Data(s): 1966.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 2 fotografias.
96
BR.ESAPEES.JCC.EDU.12.T.004. Noticiário (recorte) com a seguinte no-
tícia: “Novo Secretário de Educação toma posse. Com a presença do
Governador Rubens Rangel. Secretários de Estado, autoridades civis
e militares, grande número de funcionários da Secretaria e pessoas
amigas, tomou posse ontem o Professor José Celso Claudio no cargo
de Secretário de Educação e Cultura. Após a assinatura do ato no Gabi-
nete do Governador, foi realizada a transmissão do cargo, no Gabinete
do Secretário, oportunidade em que o Professor Michel Elias Mameri,
Secretário Interino, saudou o titular que acabava de ser empossado. O
Sr. José Celso Claudio agradeceu a consideração do Governador Rubens
Rangel em convidá-lo para o cargo, prometendo fazer o possível para
realizar um trabalho ao alcance do Governo que deseja efetivamente
trabalhar pelo engrandecimento do Espírito Santo. Vitória. 24/03/1966.
Nível de descrição: 5 (item documental). Folha. Papel. 1f, 1p. Produtor: A
Gazeta. Observação: Anotação em preto: A Gazeta - 24-3-66.
97
Título: Posse Secretaria de Educação - 1948.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.13.
Data(s): 1948.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 7 fotografias.
Textual. 3f, 3p.
99
BR.ESAPEES.JCC.EDU.13.T.027. Publicação n.2 [fotocópia] da Secretaria
da Educação e Cultura, por ocasião da Olimpíada Escolar, com foto da
declaração de abertura pelo Prefeito de Vitória, Dr. Ceciliano Abel de
Almeida ao lado de José Celso Claudio, também consta o Júri de Honra
Carlo Fernando Monteiro Lindenberg, Governador do Estado, José Cel-
so Claudio, Secretário de Educação e Cultura, Ceciliano Abel de Almei-
da, Prefeitura Municipal de Vitória, Lauro Ferreira Pinto, Presidente da
Assembleia Legislativa, e Desembargador Octavio de Carvalho Lengru-
ber, Presidente do Tribunal Superior de Justiça. Vitória. 1948. Nível de
descrição: 5 (item documental). Folha. Papel. 3f, 3p. Produtor: Governo
do Estado do Espírito Santo.
101
BR.ESAPEES.JCC.EDU.15.F.186. Semana de estudos para a execução do
Plano Nacional de Educação, organizado pelo Ministério da Educa-
ção, realizado entre os dias 19 a 23 de setembro de 1966. Rio de Janeiro.
23/09/1966. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel.
P&B. 24x18 cm. Observação: Informação impressa na imagem. Anota-
ção no verso. Data.
102
Título: Visita ao Grupo Escolar Vasco Fernandes
Coutinho.
Código identificador: BR.ESAPEES.JCC.EDU.17.
Data(s): 1948-1950.
Nível de descrição: 4 (Dossiê).
Dimensão e suporte: Iconográfico. 3 fotografias.
103
BR.ESAPEES.JCC.EDU.18.F.131. Visita dos Deputados Café Filho e Aru-
nhos[?] da Rocha ao Espírito Santo, a esquerda José Celso Claudio, no
Centro o Governador Carlos Lindenberg. Vitória. Sem data. Nível de
descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm. Pro-
dutor: Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo. Secção Fotográfica.
Observação: Informação no verso. Data e evento. Carimbo: Secretaria
de Educação e Cultura. Serviço de Cinema, Rádio e Teatro Educativo.
Secção Fotográfica. Número 1656. Letra C. Nota - Desejando cópia igual,
peça o número e a letra acima.
104
BR.ESAPEES.JCC.EDU.19.F.240. José Celso Claudio em visita a Escola
Agrária de Santa Teresa, posando para foto em atividade esportiva
com o time “Obrigatório”. Santa Teresa. 02/10/1949. Nível de descrição:
5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B. 17x11,5 cm. Observação:
Anotação no verso. Data.
105
Mattos posando na foto com as alunas e professora. Anchieta. 1940-
1950. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B.
24x18 cm.
106
BR.ESAPEES.JCC.EDU.20.F.133. Eurico Salles, José Celso Claudio e Carlos
Lindenberg em visita à Escola Normal Maria Mattos. Anchieta. 1947-
1951. Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm.
107
BR.ESAPEES.JCC.EDU.20.F.166. Eurico Salles, José Celso Claudio e Carlos
Lindemberg em visita à Escola Normal Maria Mattos. Anchieta. 1947-
1951. Nível de descrição: 5 (item documental). Fotografia. Papel. P&B.
24x18 cm.
108
Série Secretaria de Trabalho e
Promoção Social
109
se de José Celso Claudio como Chefe de Gabinete na Secretaria de Tra-
balho e Promoção Social. Vitória. 22/11/1972. Nível de descrição: 5 (item
documental). Fotografia. Papel. P&B. 24x18 cm. Observação: Anotação
no verso. Data.
110
conheça o projeto em
https://patrimoniofotograficojosecelsoclaudio.blogspot.com/
111
N
ascido na Serra, José Celso Claudio iniciou sua vida pública como
professor primário e, posteriormente, inspetor escolar. Em seguida
foi diretor da Divisão de Administração da Secretaria de Educação.
Organizou o Departamento de Serviços Públicos, do qual foi Diretor duas ve-
zes. Na década de 1940, bacharelou-se em Direito. No primeiro Governo de
Carlos Lindenberg, foi Secretário de Educação, voltando a exercer esse mes-
mo cargo na administração de Rubens Rangel. No Governo de Hélcio Cordei-
ro, foi diretor do Departamento de Serviço Público, que depois se tornaria a
Secretaria de Administração.
José Celso Claudio foi professor, advogado, funcionário público e ad-
ministrador que, por duas vezes, ocupou o cargo de Secretário de Educa-
ção. Destacou-se pela construção de várias escolas no interior do estado e
pela gratuidade do ensino público. Faleceu em 1975, aos 69 anos.
O arquivo aqui apresentado composto por fotografias e documentos
textuais contempla a trajetória administrativa e pessoal do Professor e ex-
Secretário de Educação José Celso Claudio. O acervo corresponde às ativi-
dades e aos eventos de seu produtor e documentam os fatos relacionados a
solenidades, inaugurações, relações familiares, visitas e acontecimentos re-
ferentes à sua trajetória, que possibilitam um resgate da história da adminis-
tração pública, da educação, das cidades, costumes e sociedade na história e
cultura do Espírito Santo.
112