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15/Fase. 01 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 65 sasyoi2s(o) 3.4.75 Jornal Oficial das Comunidades Europeias RESOLUCAO DO CONSELHO de 14 de Abril de 1975 relativa a um programa preliminar da Comunidade Economica Europeia para uma politica de protecgio e informagio dos consumidores (© CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Eco- ‘n6mica Europeia, Tendo em conta a comunicagio da Comissio relativa ao programa preliminar da Comunidade Econémica Europeia para a informagdo e proteccdo dos consumidores, Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu ("), Tendo em conta o parecer do Comité Econémico ¢ So- cial(!), Considerando que, nos termos do artigo 22 do Tratado, a ‘Comunidade Econdmica Europeia tem por missio promo- ‘ver um desenvolvimento harmonioso das actividades eco- ‘némicas no conjunto da Comunidade, uma expansio conti- ‘nua e equilibrada e um aumento acelerado do nivel de vida; Considerando que a melhoria qualitativa das condigoes de vida é uma das misses da Comunidade que implica a pro- tecglo da sade, da seguranga e dos interesses econsmicos do consumider;, () JO nf C62 de 30. 5. 1974, p. 8 (©) JO nf C97 de 16. 8. 1974, p. 47. Considerando que a realizagio desta missio necessita a ap- licagdo, a nivel comunitério, de uma politica de protecgao e informagao do consumidor; Considerando que os Chefes de Estado e de Governo reu- nidos em Paris a 19 ¢ 20 de Outubro de 1972, confirmaram cesta necessidade, convidando as instituigdes das Comuni- dades a reforgar € coordenar as acgdes a favor da protecca0. do consumidor e apresentar um programa para Janeiro de 1974, APROVA o principio de uma politica de protecgdo e infor- ‘magdo dos consumidores, bem como os prineipios, 0s ob- jectivos e a descrigio geral das acgdes a empreender a nivel ‘comunitério definidas no programa preliminar anexo, TOMA NOTA de que a Comissto apresentaré ulterior- mente propostas adequadas & execugdo deste programa, utilizando designadamente as vias e os meios nele mencio- nados, COMPROMETE:SE a decidir sobre as propostas acima ‘mencionadas num prazo de nove meses a contar da data da sua transmisséo pela Comissio. Jornal Oficial das Comunidades Europeias 15/Fase. 01 ANEXO PROGRAMA PRELIMINAR DA COMUNIDADE ECONOMICA EUROPEIA PARA UMA. POLITICA DE PROTECCAO E INFORMAGAO DOS CONSUMIDORES INTRODUGAO, 1. 0 aumento e a coordenagio dos esforg0s para proteger os consumidores na Comunidade Econémica Euro- peia, objecivos sublinhados pelos Chefes de Estado e do Governo aquando da Cimeira realizada em Paris em Outubro de 1972, constituem um imperativo clara e geralmente sentido. O debate do Parlamento Euro- peu de 20 de Setembro de 1972, no qual foi sublinhada a nevessidade de uma politica coerente e eficaz de protecgio dos consumidore, as diversas intervengBes que se seguram tanto no Parlamento Europeu como ‘no Comité Econdmico e Socal, os trabalhos jérealizados, neste dominio, pela Comunidade e pelos Esta- dos-membros bem como por varias organizagbes internacionais, em especial o Conselho da Europa e & OCDE, testemunham tal facto. E hoje necessério aplicar uma politica comunitaria que tenha a preocupacio de proteger os consumidores € ue, agrupando, reforgando e completando os trabalhos da Comunidade neste dominio, afirme o seu em- penho em melhorar a qualidade das condigbes de vida dos nacionais dos Estados-memibros, 2. Juntando-s &s acgdes empreendidas no conjunto dos Estados-memibros, a reaizagio de experincas varia- ‘das nos pases da Comunidade alargada pode favorecer a aparigio de ideias novas no dominio da proteccto dos consumidores, que permitam considerar de modo diferente o Estatuto do consumidor e a procura de ‘um melhor equlforio na defesa dos seus interesses. 3, No futuro, o consumidor nde ser s6 considerado como um comprador ou utilizador de bens eservigo para aso pessoal, familiar ou colectivo, mas como uma pessoa que participa nos diferentes aspectos da vida social ‘que 0 podem afectar directa ou indiectamente enquanto consumidor. Os interesses do consumidor podem ser agrupados em cinco eategorias de direitos fundamentais: 8) diteto & proteogéo da sua sa de e seguranga; 'b) diteto a protecgio dos seus interesses econsmicos; ) direto a reparagéo dos danos; 4) direto a informagio e & educagio; €) direto a representagio (dreito de ser ouvido). 4. Todos estes direitos devem exercer-se de modo reforcado através de acgbes conduzidas no Ambito de politi- «as especticas da Comunidade, como, por exemplo, a politica econsmica, a politica agricola comum, a po- Itica social, as poiticas do ambiente, dos transportes e da energia, bem como a aproximasio das legsla- 9865, pois todos elas afectam a situagso do consumidor. Estas acg6es inserem-se no contexto de uma politica da methoria da qualidade das condigdes de vida na Co- munidade: © presente documento define os objectivose principios gerais de uma politica dos consumidores. Expdie igualmente um certo nimero de acgdes prortarias @ empreender no decurso dos préximos anos. Neste do- rminio vasto e evolutivo, pareceu com efeito preferivl imitar 0 nimero de trabalhos a efectuar num pri- rmeira fase, tendo em conta que novas orientagbes poderdo ser tomadas sob proposta da Comissio, me da que o programa avancar. 1, CONSIDERAGOES GERAIS A. O CONSUMIDOR E A ECONOMIA 6. Sea protecgio do consumidor & um facto estabelecido de longa data nos Estados-membros da Comunidade, fem contrapartida, 0 conceito de uma politica em matéria de consumo € relativamente recente, Consttui 15/Fase. 01 10. nL. 2 Jomal Oficial das Comunidades Europei ‘uma resposta &s condigées, por vezes origem de abusose de frustagbes, com que se defronta 0 consumidor perante a abundancia e a complexidade crescentes dos bens e servgos oferecidos por um mercado em ex: pansio. Se bem que tal mercado apresente vantagens, o consumidor ndo esta em condigdes de aproveitar Plenamente, enquanto uilizador do mercado, o seu papel de factor de equilbrio. Este equilfbro entre for- hecedores e consumidores teve tendéncia em se alterar em beneficio dos fornecedores, devido & evolugio das condigdes do mercado. A descoberta de novas matérias, a aplicagéo de novos métodos de fabrieo, 0 ‘desenvolvimento dos meios de comunicagdo,o alargamento dos mercados, 0 aparecimento de novos méto- dos de venda tiveram como efeite 0 aumento da produgéo, do fornecimento e da procura de uma imensa va- riedade de bens e serigos. Dal resultou que o consumidor de outrora, comprador geralmenteisolado num ‘mereado local de fraca dimenséo, se transformou num elemento de um mercado de massa, que ¢ objecto de ‘ampanhas publicitérias e de press6es por parte de grupos de produo ou distibuigao extremamente orga- nizados. O. produtor e 0 dstibuidor tém frequentemente mais possibilidades de determinar as condig6es {do mercado do que 0 consumidor. As fuses das sociedades, os cartels e certas restrigbes voluntérias da ‘concorréncia criaram igualmente desequilibrios em detrimento dos consumidore. {As priticas comercais, as eldusulas contratuas, o erédito a0 consumo e a propria nogio de concorténcia cevoluiam. Esta evolugio contribuiu para acentuar os desequilforios acima mencionados ¢ revelou mais nitidamente 20s consumidores aos poderes publicos a necessidade de uma acgéo destinada a melhor informar 0 consu- mmidor dos seus diceitos e @ protegt-lo contra os abusos que podem resultar de tas prtica. E assim que as préticas consideradas ourora em multos pases deslsis uicamente no que se efre As rela es entre produtores (a publidade enganadora, por exemple) so, hoje em da, iguameate consideradss £0 o aspeeto das relagdes ene produtores e consumidores. Foram feitastentativas, para corrgir o desequilforio dos poderes entre produtores econsumidores referidos os pontos 6 e 7. Foi exigida uma informagio mais importante que permita aos consumidores, na medida do possivel, melhor utilizar os seus recursos, escolher mais livremente entre os diversos produtos ou seryigos Dterecidos e exercer influéncia sobre os pregos, a evolugdo dos produtos e as tendéncias do mercado. E por testa razio que foram realizados estudos, inquéritos e ensaos comparativos sobre a qualidade e a utlidade dos produtos e servos, a police de pregos, as eondigdes do mereado, o comportamento dos consumido- 1s, raclonalizagio do trabalho doméstico, ete (Os consumidores reconheceram que s6 exercem um poder muito reduzido enquanto individuos, pelo que € compreensivel que procurem agrupar-se em associagSes, a fim de acautelarem os seus interesses, © que se tenham multiplicado os apelos para a sua maior partcipasdo na tomada de decisdes. B, © CONSUMIDOR E.A COMUNIDADE ECONOMICA EUROPEIA © preimbulo do Tratado que institui a Comunidade Econémica Europe cta, entre os objectivos funda- rmentais da Comunidade «a melhoria constante das condigoes de vida e de emprego» dos povos que dela fa- zem parte, A mesma ideia é desenvolvida no artigo 2? do Tratado que precisa que a Comunidade tem no- rmeadamente por missio «promover um desenvolvimento harmonioso das actividades econémicas, uma ex- ppansto continua e equilbrada, uma maior establidade e um aumento acelerado do nivel de vida» Para realizar esta missio, foram jé tomadas um certo nimero de medi cados no Tratado. sna forma e segundo os meios ind- (© artigo 39 faz expressamente referéncia aos consumidores. Apds ter fixado, como um dos abjectvos da politica agricola comum a garantia da seguranca do aprovisionamento e a estabilidade dos mercados, men- ciona ainda 0 ede assegurar pregos razoiveis nas entregas aos consumidores» No que diz respeito as regras de concorréncia,o n° 3 do artigo 85? do Tratado citao facto de «uma parte equitativar do lucro ser reservada aos utlizadores como condigio para a autorizagio de determinados acor {dos entre as empresas. Por seu lado, o artigo 86? cita, como exemplo de prétias abusivas, «a limitagdo da produgio, da distribuigio ou do desenvolvimento téenico em prejuizo dos consumidoress or Jornal Oficial das Comunidades Europeias 15/Fase. 01 13, No Anexo I encontra-se um memorando das medidas tomadas no passado pela Comunidade Econémica Europeia que apresentam interesse para os consumidores. No Anexo Il figura uma selecgdo das directivas adoptadas pelo Conselho nas matérias que tém interese pa 12 08 consumidores. “Apesar de a politica geral da Comunidade resultar de compromissos entre interesses econdmicos contradi- {irios e as diversas polticas dos Estados-membros, pode-se verifcar que foram realizados progressos em relagio a protecgio e @ informagio dos consumidores, mas que ¢ necessério prosseguir os esforgos nesse sentido. I OBJECTIVOS DA POLITICA COMUNITARIA EM RELACAO AOS CONSUMIDORES 14, Tendo ern conta as misses confiadas as Comunidades, verifica-se que 0 conjunto das aegbes empreendidas tem repercussGes a nivel dos consumidores. Um primeiro objectivo de eardctergeral consist, portanto, pa +a a Comunidade, em tomar em consideracio os inteesses dos consumidores nos diversos sectores de acti= vidades comunitérias e em satistazer as suas necessidades colectvas e individuais.E, por conseguinte, ne~ cessdrio definir uma politica comunitéria especifica de protecsio e informasio dos consumidores. Em rela- ‘0 as outras politicas comuns, trata-se de ma orientagio geral que visa melhorar a situagio do consumi- or; independentemente do sector de produgio, de distribuigio ou de prestagdes de servigo em causa. Os ‘objectivos de tal politica consistem, nomeadamente, em assegurar: ‘A. Uma protecgio eficaz contra os riseos susceptiveis de afectarem a saide ¢ a seguranga dos consumido- BB, Uma protecgo eficaz contra os riseos susceptiveis de prejudicarem os interesses econdmicos dos consu- midores. C. Conselhos,assistenciae reparagio dos danos dispensados por meios adequados. . A informagio e a educagio dos consumidores. E, A consulta € representagio dos consumidores aquando da preparagio das decisdes que thes dizem respeito. A, PROTECCAO DA SAUDE E DA SEGURANCA DOS CONSUMIDORES 15. As acgGes a empreender para atingir este objectivo deverso apoiar-se nos seguintes principios: ) PRINCIPOS 1) Os bens e servigos postos& disposigéo dos consumidores deverdo ser de natureza a no apresenta- rem perigo para a saide ou seguranga destes tltimos quando utilizados em condigoes normais ou previsiveis; no caso de apresentarem perigo, deverio poder ser retirados do mercado mediante pro- 28805 répidos e simples, ‘De maneira geral, 0s riscas que possam decorrer de uma utilzagio previsivel de bens e sevigos, ten- do em conta a sua natureza eas pessoas a quem sio destinados, deverdo ser levados a0 conhecimen- to dos consumidores pelos meios adequados; 4i) © consumidor deverd estar protegido contra as consequéncias dos dans corporais causados por produtos e servgos defeituosos fornecidos pelos produtores de bens e prestadores de servigos; il) As substéncias ou preparaghes susceptiveis de serem inseridas nos produtos alimentares ou a eles acrescentadas deverio ser definidas ¢o seu uso regulamentado e deverdo ser elaboradas, mediante regulamentagio comunitéria, listas positivas, clara e precsas, Do mesmo modo, os tratamentos & {que possam ser submetidos os produtos alimentares, deverdo ser definidos eo seu uso regulamenta- do sempre que a protecgio do consumidor assim o exigir. 15/Fase. 01 (Os géneros alimenticio no devem sr alterads ou contaminados por embalagense outros objectos ‘ou substincias em contacto com eles, pelo que os rodeia,pelas condigbes de transporte e armazena- [gem ou pelas pessoas que entram em contacto com eles, de maneira tal que possam afectar a saide ‘a seguranca do consumidor ou os torne impréprios para consumo; jv) As méquinas, aparelhos e equipamentos eléctricos e electénicos, bem como determinadas catego- rias de bens que s0, por si prdprios ou mediante sua utiizagdo,susceptiveis de afectarem a sade € «a seguranga dos consumidores deverio ser abjecto de uma regulamentagio especifcae submetidos ‘um procedimento reconhecido ou aprovado pelos poderes publios (tal como autorizagdo ou de claragdo quanto 4 conformidade com as normas ou as regulamentagdes harmonizadas) de forma a assegurar uma utilizagio com toda a seguranga; +) Novos produtos pertencentes a determinadss categorias susceptives de prejudicarem a sade ou a seguranga dos consumidores deverdo ser objecto, no conjunto da Comunidade, de autorizagoes es- pecificas harmonizadas; b) ACCOES PRIORITARIAS 16. Com vista a favorecer a livre cireulagio de mereadorias, a Comunidade jé aplica uma politica activa de aproximagéo das egislagSes em matéria agricola ealimentar, bem como em matéria industrial. O Consetho adoptou virios programas) relativos a dominios especificos,destinados a harmonizar as disposigdes legis- lativa, regulamentares e administativas das Estados-membros. Estes programas prevéem objectivos pri ritérios para a aproximagio das legslagdes, bem como um calendario para a sua realizagéo. Os dominios {ue se revestem de especial importincia para a protecsio de said e da seguranga dos consumidores slo 08, seguintes: =o géneros aimenticios, — os cosmétios e detergents, — 0s utenslose bens de consumo duradoures, — os automéveis, —os textes, — 0s bringueds, — as substancias pergoses, — os objectos que entram em contacto com os produtosalimentares, — or medicamentos, — 0s ferilizantes eos produtos antiparasiéros, ox produtos para uso veterinéro e para nutrigéo animal (*) (©) — Programa geral para a eliminagio dos entraves téenicos as trocas de produtos industriais¢ limentares, resultantes de dsparidades entre as disposigdesleislatvas, regulamentares e adminstrativas dos Esta- dos-memiros, estabelecido pela Resolugdo do Conselho de 28 de Maio de 1969 (JO ni! C 76 de 17. 6. 1969, p. 1) completado pela Resolugao de 21 de Maio de 1973 (JO.n? C 38 de 5. 6. 1973, p. 1) — Programa de acgio de 17 de Dezembro de 1973 em materia de politica industrial etecnol6giea (Resolu- ‘ho do Conselho de 17 de Dezembro de 1973, JO a! C117 de 31, 12.1973, p. 1). (4) Resolugio do Conselho de 22 de Tulho de 1974 (JO n? C92 de 6. 8. 1974, p. 2). 0 1 18, 19. 2. Jornal Oficial das Comunidades Europeias ‘A aogio necesséria a exercer neste dominio pela Comunidade consistiré em: — aplicar os programas referidos no ponto 16, em especial no que diz respeito as prioridades que interes. sam aos consumidores, — continuar a estudar os resultados das investigacbes em curso sobre as substncias susceptveis de afecta- ‘em a sade ou @ seguranga dos consumidores, em especial as que sao mencionadas no ponto 16; tomar, se for e830 disso, iniciativas com vista @ coordenar e fomentar tas investigagoes, _— determinar os produtos ou eategorias de produtos que, sendo susceptiveis de prejudicar a sade ou a seguranga, devem ser objecto de processos de autorizagSes harmonizadas no conjunto da Comunidade B, A PROTECCAO DOS INTERESSES ECONOMICOS DOS CONSUMIDORES Esta proteegdo deve ser assegurada por disposigdesleistativas e regulamentares, harmonizadas a nivel co- rmunitério ou tomadas directamente a este nivel a partir dos prinipios abaixo referidos. (*) a) PRINCIPIOS 4) Os compradores de bens ou servigos devem estar protegidos contra os abusos de poder do vendedor, em particular contra os contrat tipo (*) elaborados unilateralmente, a exclusio abusiva nos contratos de ‘itetos essencais, as condigBes abusivas de crédito, o pedido de pagamento de mercadorias néo enco- mendadas e os métodos de venda agressivos; ii) © consumidor deve estar protegido contra os prejuizos que possam ser causados a nivel dos seus inter- {esses econdmicos por um produto defeituoso ou por servgos insuficentes; ii) A apresentagio e a promogio de bens ou de servgos- inclusive os servos financeros -néo devem ser feitos de maneira a enganar directa ou inditectamente aquele a quem sio destinados ou aquele que os encomendou; jv) Nenhuma forma de publicdade- visual ou auditva - deve induzir em erro o comprador potencial do produto ou servigo. Quaisquer que sejam 0s recursos utilzados, o autor de publicidade deve poder pro- var, por meios adequados, a veracidade do que afirmou; ¥) Todas as informagbes fornecidas na etiqueta, no local de venda ou na publiidade devem ser exactas; vi) O consumidor deve poder beneficiar, em relagio aos bens de consumo duradouros, de um servgo de as sisténcia&clientla satisfatdrio que permita obter as pecas soltas necessias para efectuar reparagOes; vil) A gama das mercadorias colocadas & disposicéo dos consumidores deve ser de natureza a oferecer aos consumidores, na medida do possvel, uma escolha razodvel ) ACCOES PRIORITARIAS i) Harmonizar as condigées geraisrelativas ao crédito a0 consumo, incluindo as condigses relatvas a venda 1 prestagées| 0s estudos realizados na sequéncia do desenvolvimento recente das faclidades de crédito mostram que © cconsumidor necessitaasssténcia neste dominio. 'A Comissio apresentaré propostas sobre as condigBes geras relativas ao crédito ao consumo, com base nos ‘studs jé efectuados por elae pelas administragdes nacionais. Ver ponto 48 15/Fase. 01 15/Fase. 01 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 2.1) 24. ii) 26.) 2. 23.9) B. Proteger o consumidor através de medidas adequadas contra a publicidade falsa ou enganadora ~ estabelecerprincipios que permitam avaliar o cardcter enganador ou falso duma publicidade, — tomar medidas para impedit que sejam prejudicados os intereses econdmieos do consumidor atra- ‘vés de uma publicdade enganadora ou abusiva, — estudar os procedimentos que permitam pdr rapidamente fim as campanhas de publicidade fala ou enganadora e asegurar @ veracidade das mensagens, — estudar as possibilidades de eliminar os efeitos da publicidade falsa ou enganadora, nomeadamente ‘mediante publicacio de mensagens rectficativas, — estudar os problemas colocados por uma inversto do Snus da prova. ‘Com esta finalidade, a Comissio: poiar-se-i em trabalhos jérealizados (*) e completi-los, se for caso disso, com estudos espect ficos, — prosseguird os trabathos em curso no dmbito da harmonizagio das leislagdes — apresentaré ao Conselho as propostas adequadas respectivas. Proteger os consumidores contra as praticas comerciais abusivas, especialmente nos seguintes dominios as cldusulas dos contratos(*), s condigdes de garantia, sobretudo em relagdo aos bens duradouros, = as vendas a domiciio (*), — as vendas com brindes, — as remessas forgadas, — as indicagdes fornesidas nas etiquetas e nas embalagens, ete Com esta finaidade, a Comissao: — comparard as medidas tomadas pelos Estados-membros ¢ os estudos realizados ou actualmente em curso, no Ambito das organizagbes internacionals, — apresentard propostas adequadas a0 Conse. Harmonizar 0 direito sobre 2 responsabilidade em relagSo aos produtos a fim de melhorar a protecrio {do consumidor (Com esta finalidede a Comissio apresentaré propostas adequadas a0 Conselho com base nos estudos jé cefectuados ou em curso (*) Melhorar a gama e a qualidade dos servigos prestados aos consumidores Este dominio complexo e geralmente pouco estudado consttui um vasto campo de reflexdo e de acco para a Comunidade. A Comissio efectuaré um estudo da questio. Transmitira as sua conclusdes antes ‘de 31 de Dezembro de 1975, acompanhadas, se for caso disso, de propostas adequadas. (©) Ver ponte 48. a n Jornal Oficial das Comunidades Europeias 15/Fase. 01 30.) Promover os intereses econdmicos mais gerais dos consumidores Para melhor responder as necessidades individuais eeolectivas dos consumidores, convém procurar so- lugbes para determinados problemas de ordem geral,tais como: — 1 obtengéo individual de uma melhor relagto qualidade-prego para 0s bens e servigos fornecios, — 1 prevensio do desperdicio, em especial no que di respeite: — 20 acondicionamento dos produtos, — A duragéo da utilzagio dos bens, — 20 problema de recilagem dos matriis, — a prevengio contr formas de public .de que afectam a lberdade individual dos consumidores. 51. Face a estas preocupagbes de natureza relativamente nova, a Comissio esforgar-se-é por determina, at vés de estudos, os elementos que permitirdo definir uma aogio future, a 32, O consu €. CONSELHOS, ASSISTENCIA E REPARACAO DOS DANOS PRINCIPIOS 3 deve poder dispor de conselhos e de uma assistencia no que se refere a queinas eem caso de

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