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CONTEUDO DO CAPITULO 16.1 Principios fundamentais das linhas de produgao automa zi 16.1.1 Configuragdes dos sistemas 16.1.2 Mecanismos de transferéncia de pegas 16.1.3 Buffers de armazenamento 16.1.4 Controle da linha de produgso talib Aplicagoes de linhas de produgao automatizadas 16.2.1 Sistemas de usinagem 16.2.2 Consideragdes para 0 projeto de sistemas ‘Analise de linhas de transferéncia 16.3.1 16.3.2 Os sdo usados em alta produgio de pegas que exigem maltiplas operagées de processamento, Cada operagao de processa- mento ¢realizada em uma estago de trabalho, ¢as estes 7 io fisicamente integradas por meio de um sistema mecani- | zado de transporte de itens (pegas, montagens ou ara formar uma linha de produgio mecanizada, A (fresamento, furagio ¢ operagdes similares com f de corte rotativas) € comumente realiz e Produgdo, caso em que o termo linha de ‘Quando a apticagio satisfaz essas condigbes, as li- ‘has de produgdo automatizadas proporcionam os seguin- tes beneficios: Baixa quantidade de mao de obra direta, ‘Baixo custo do produto, porque o custo do equipamen- to rigido ¢ distribufdo ao longo de muitas unidades. Alta taxa de produc. ‘Minimizagdo dos itens em processamento ¢ do tempo de passagem (do inglés, Lead time, o tempo entre o comego {da prociugfo ¢ 0 término de um produto acabado). ‘Uso minimo do espago de chi de fabrica. ‘Neste capftulo, examinamos a tecnologia das linhas de produgaio automatizadas e desenvolvemos diversos mo- ‘dslos mateméticos que podem ser utilizados para analisar ‘sua operagao. 16.1 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DAS LINHAS DE PRODUCAO AUTOMATIZADAS Uma linha de producao automatizada consiste de miltiplas estag6es de trabalho automatizadas e ligadas Por um sistema de manuscio que transfere pecas de uma estaco para a préxima, como descrito na Figura 16.1 ‘Uma peca bruta entra em uma extremidade da linha © os, ppassos de processamento so realizados sequencialmente ‘A medida que a pega progride para frente (da esquerda, ppara a direita no desenho). A linha pode incluir estagoes ide inspegio para realizar checagens de qualidade inter- mediérias. Estagoes manuais também podem estar loca- Tizadas ao Jongo da linha para realizar determinadas ‘operagies diffceis ou nfo econdmicas de se automatizar. (Cada estagao realiza uma operacdo diferente, de maneira gue todas es operactes stio necessérias para completar ‘um item. Pecas miiltiplas sio processadas simultanea- mente na linha, uma pega cm cada estagio de trabalho. Na forma mais simples de linha de produco, o niimero de pecas na linha a qualquer momento é igual a0 ntimero — de estagdes de trabalho, como na figura. Em linhas mais complicadas, é providenciado um armazenamento de pe- {gas tempordrio entre as estagdes, caso em que hé mais de ‘uma pega por estagto. ‘Uma linha de produgio automatizada opera em ciclos similares a uma linha de montagem manual (Capftulo 15). aida ciclo consiste no tempo de processamento mais o tem- po para transferir pegas para a proxima estagdo de trabalho. ‘A estagio de trabalho mais lenta na linha estabelece o ritmo da mesma, assim como em uma linha de montagem. Na Segfio 16.3, desenvolvemos equagdes para descrever 0 de- sempenho do tempo de ciclo da linha de transferéncia ¢ de sistemas de manufatura automatizados similares Dependendo da geometria da peca, uma linha de trans- feréncia pode utilizar dispositivos de fixago em paletes para ‘omanuseio de pegas. Um dispositivo de fixagdo em palete ¢ ‘uma estrutura de contengo que € projetada para (1) fixar a pega em uma posigio precisa em relagio a sua base e (2) ser ‘movido, posicionado e preso com preciso em sucessivas estagées de trabalho pelo sistema de transferéncia. Com as pegas precisamente posicionadas no dispositivo no palete eo palete precisamente fixado em determinada estagao de traba- Tho, a pega em si esté precisamente posicionada em relagio 8 opernctio de processamento desempenhada na estago. A exigéncia de posicionamento é especialmente cr ‘operagées de usinagem, em que tolerdncias sfo tipicamente especificadas em centésimos de milimetro ou milésimos de polegada. O termo linha de transferéncia paletizada ds vezes € utilizado para identificar uma linha de transferéncia que utiliza dispositivos de fixagio em palete ou dispositivos de contengio de pecas similares. © método alternativo de posi- cionamento de pegas ¢ simplesmente fixar as proprias pegas de estagio para estagio. Isso & chamado de linha de transfe ‘éncia livre, que tem o beneficio Sbvio de evitar o custo dos dispositivos em paletes, Entretanto, determinadas geome- ttias de pegas exigem 0 uso de dispositivos em paletes para facilitar 0 manuseio ¢ assegurar a posigdo precisa na esta de trabalho. Quando dispositivos de fixago em paletes s80 utlizados, um meio tem de ser fomecido para que sejam ‘entregues de volta na frente da linha para reutil figura 16.1 Configuracao geral de uma linha de producZo automatizada “Legenda: Proc = operagio de processaento Fstago de trabalho (n) Sistema mecanizado Ms ees olske sions: de wansporte de tens de Free] [Proc] [roc] [Pre] [Pre] [Pre fos sa us LA inal eo00de 2 Gales Busio. Bugle" Eaacio Biaio Buy 900060 eae ae Pega em produgao 16.1.1 Configuragées de sistemas ‘Apesar de a Figura 16.1 mostrar o fluxo de trabalho como estando em uma linha reta, o fluxo de trabalho pode assumir diversas formas. Classificamo-es como (1) em: linha, (2) segmentados em linha e (3) rotativos. A confi- 4 guragio em linha consiste de uma sequéncia de estagdes _70°S PAFA SE ‘em um arranjo de linha reta, como na Figura 16.1. Essa 8¥rages em vez. configuragio € comum para usinar pegas grandes, como _ 4& chio de fabrica blocos de motores automotivos, cabegotes de motores e a linha; (2) em u caixas de transmissdo. Como essas pegas exigem um UMA pegs po grande ntimero de operagdes, uma linha de produg&o.com — Superficies para u ‘muitas estagdes € necesséria. A configuragao em linha Porciona um retorm pode acomodar um grande niimero de estagSes. Sistemas _Pegas ps em linha também podem ser projetados com buffers de - Ar armazenamento integrados ao longo do percurso do fluxo que (ego 16.1.3). Figura 16.2 Varios layouts possiveis da. tizada: (a) formato de L Entrada de pegas brutas oe. Entrada de pegas brutas pare ° — ele wy et eo Sada de pecas finalizadas ° Linha de transferéncia paletizada para a frente da linha, No lado superior ide sete estages em linha. A est ntar as pecas (Cortesia da Snyder Corporation) Socio de retorno do palete Fstacio de lavagem / Sopalete Painel de controle do op ‘parte de baixo do lado direito, € uma configuragio seg- ‘mentada em linha em formato de retingulo, Dispositivos ‘de fixagdo em paletes sio utilizados nessa linha para po- ‘sicionar as pegas fundidas brutas nas estagdes de traba- ‘ho para usinagem. A segunda linha, no canto esquerdo ‘superior, € uma configuragio em linha convencional -consistindo de sete estagdes. Quando o processamento ‘na primeira linha € completo, as pegas silo manualmente ‘ransferidas para a segunda linha, onde sfo reorientadas para apresentar superficies diferentes para usinagem. Nessa linha as pegas so movidas individualmente peto : de transferéncia, sem utilizar dispositivos de em paletes. ‘Na configuragio rorativa, as pegas sio fixadas a ‘em torno da periferia de uma mesa de traba- os) para posicionar as pegas nas estagdes de trabalho para processamento. Um arranjo tipico 6 ilustrado na Fi- gura 16.4. A mesa de trabalho € continuamente referida ‘como mesa rotativa (do inglés, dial), e o equipamento & ‘chamado de maquina de mesa rotativa indexada ou sim- plesmente maquina de mesa rotativa. Apesar de a confi- guragio rotativa aparentemente nio pertencer & classe de sistemas de produgiio chamados de ‘linhas’, sua ope- agi é, mesmo assim, muito similar. Em comparagéo as ‘configuragdes em linha © segmentadas em linha, siste- mas rotativos de indexagio s20 comumente limitados Pegas menores e menos estagGes de trabalho e niio po- dem acomodar prontamente um buffer de armazenamen- to. Do lado positivo, o sistema rotativo normalmente envolve um equipamento menos caro e exige menos es- ago de chao de fabrica. Figura 164 Maquina den Entrada das: gas brutas Legendar Proc = operacio de procesament -Aut~= esta de trabalho automatizada 16.1.2 Mecanismos de transferéncia de pecas O sistema de transferéncia de pegas move peeas entre asestagdes na linha de produgdo. Normalmente os mecanis- ‘mos de transferéncia utilizados nas linhas de producdio au tomatizndas sfo sincronos ou assfncronos (Seg 15.1.2). wansferéncia sincrona tem sido o meio tradicional de mover pesas em uma linha de transferéncia, Entretanto, aplicagdes Ge sistemas de transfer8ncia assfncrona esti aumentando Porque proporcionam determinadas vantagens sobre © mo- vimento sinerono de pecas [10]: (1) tém maior flexibilidade, (2) exigem menos dispositivos em paletes e (3) € mais fécil rearranjar ou expandir 0 sistema de produgio. Essas vanta- ‘gens siio obtidas com um alto custo inicial. Os sistemas con- tinuos de transporte sfo incomuns em linhas automatizadas devido a dificuldade de proporcionar um posicionamento Preciso entre os cabegotes das estagdes € as pegas continua- ‘mente em movimento. Nesta sega, dividimos os mecanismos de transferén- cia de pecas em duas categorias: (1) sistemas de transporte Tinear para um sistema em linha e (2) mecanismos rotati- Vos indexados para méquinas de mesa rotativa. Alguns dos sistemas de transporte linear proporeionam movimento Figura 16.5. Visio lat baixo’) para tra Roda de lensionamenta Saida das pecas finalizadas automatizada, 05 qua acionados, n ‘outros mecanismos para fazer a ‘Transportadores de carinhos em trilhos proporcio- "nam movimento a pegas assineronas ¢ slo projetados para dentro de uma distincia em tor- “00; (0,005 polegada), 0 que é adequado ‘para muitas situagdes de processamento, Em outros tipos, Movimento, do balancim ‘Movimento, do balancim ee fa as préximas posigdes de estacio e (4) 0 balancim abaixa para largar as ovas posicdes de estacao. O balancim entao se retrai para a posi¢ao origi- las dentro da tolerincia exigida em cada estagdo de traba- Tho, Mecanismos de ejegioe dispositivos retentores podem ser utilizados para essa finalidade. Muitas linhas de transferéncia de usinagem utilizam sistemas de transferéncia por balancins (do inglés, walking ‘beam), nos quais as pecas silo sincronicamente erguidas das suas respectivas estagdes por um balancim de transfe- réncia e movidas uma posigio & frente, para a préxima estagiio, © balancim de transferéncia baixa as pegas em nichos que os posicionam para processamento em suas es- tag6es, O balancim entiio se retrai para estar pronto para o prximo ciclo de transferéncia. A sequéncia de aco é des- crita na Figura 16.6 —Pecas ee Sf praies baler Viga fixa de estagio ~Balancim Balancim }+— viga fixa de estacio Balancim 8) ey oe Tk— Viga fixa de estagio @ Mecanismos de indexagao rotativos. Virios me- | canismos encontram-se dispontveis para proporcionar 0 | movimento de indexagao rotacional exigido em uma mé- | quina de mesa rotativa indexada, Dois tipos representati- ‘yos so explicados aqui, mecanismo ou roda de Genebra _ ecame. ‘0 mecanismo ou roda de Genebra (também conheci- ~ docomo Cruz de Malta) utiliza um sistema motor continua- |—Balancim ‘mente em rotagio para dividir 0 giro da mesa por meio de ‘uma rotago parcial, como ilustrado na Figura 16.7. Se a oda tem seis aberturas (para uma mesa rotativa indexada de seis estagdes), cada volta do motor resulta na rotagio de 1/6 de volta da mesa de trabalho ou 60 graus. O motor gera ‘movimento da mesa apenas durante uma porgo da sua pré- pria rotaglo, Para uma toda de Genebra de seis aberturas, 120 graus de rotagio do motor sXo utilizados para indexar a mesa, Os 240 graus restantes de rotaglo do. me tempo de pausa para a mesa, durante o qual a operagto de processamento tem de ser completada na peca. Em geral, 360 ny 8 (16.1) ‘em que @¢ 0 &ngulo de rotagio da mesa de trabalho durante a indexagiio (graus de rotaco) e n, 6 0 nimero de aberturas na roda de Genebra. O angulo de rotagdo do sistema motor durante a indexagdo € 26, e 0 angulo de rotagao dele duran- te o qual a mesa de trabalho experimenta tempo de pausa 6 (360 - 26). As rodas de Genebra normalmente tém quatro, cinco, seis ou oito aberturas, que estabelecem o niimero mie ximo de estagGes de trabalho a ser colocado em torno da periferia da mesa. Dada a velocidade rotacional do motor, podemos determinar o tempo total de ciclo: ny (16.2) em que T,¢ 0 tempo do ciclo (min); ¢ N é a velocidade rotacional do propulsor (rpm). Do tempo total de cielo, 0 tempo de pausa, ou tempo de servigo disponivel por ciclo, 6 dado por: ra 804 es "360 ae em que 7, € 0 servigo disponivel ou tempo de processa- ‘mento ou tempo de pausa (min); e os outros termos sto 0s ‘mesmos definidos anteriormente, De modo similar, o tem- pode indexago é dado por: (180 ~ 6) * 360 (16.4) em que T. é 0 tempo de indexag&o (min). Referimo-nos previamente a esse tempo de indexagao como o tempo de Figura 16.7 Mecanism« o de trabalho anterior, um lugar pegas € um mecanismo para fornecer ‘Um parimetro-chave de o € sua capacidade de arma- buffers de armazenamento se- dugo automatizadas: Para fornecer um banco de pegas para abastecer a li- nha, Pegas podem ser coletadas em uma unidade de armazenamento € automaticamente alimentar um sis- tema de manufatura. Isso permite a operagio do siste- ‘ma sem assisténcia entre reabastecimentos. Proporcionar um local para colocar a produgio da linha. Permitir tempo de cura ou outro atraso de processo. Um tempo de cura & exigido para alguns processos como pintura ou aplicagao de adesivo. © buffer de ar- ‘mazenamento € projetado para proporcionar tempo suficiente para que a cura ocorra antes de fornecer pe- gas para a estagao seguinte. + Suavizar as variagdes de tempo de ciclo. Apesar de ‘geralmente ndo ser considerada em uma linha automa- tizada, 6 relevante em linhas de produgdo manual, nas ‘quais variagdes de tempo de ciclo so caracteristica inerente do desempenho humano. Buffers de armazenamento so melhor acomodados no projeto de uma méquina de transferéncia em linha do que em uma méquina de mesa rotativa. No segundo caso, buffers de armazenamento ficam ds yezes localizados (1) ‘antes de um sistema rotativo de indexagio para proporcio- rar um banco de pegas brutas de partida, (2) seguindo a ‘méquina de mesa rotativa indexada para aceitar a produ- de uma fina de produgio Proc] Safda de pecas Act | “completadas ee ao do sistema ou (3) entre pares de méquinas de mesa rotativa indexadas adjacentes, 16.1.4 Controle da linha de producao Controlar uma Tinha de produgdo automatizada & algo complexo devido a0 simples niimero de atividades sequenciais e simultneas que ocorrem durante sua opera- glo. Nesta seco, discutimos (1) as fungbes bésicas de controle realizadas para operar a linha e (2) 0s controlado- res utilizados nas linhas automatizadas. Funcées de controle. Trés fungées bisicas de con- trole podem ser distinguidas na operagao de uma maquina de transferéncia automiética: (1) controle de sequéncia, (2) monitoramento de seguranga e (3) controle de qualidade, A finalidade do controle de sequéncia é coordenar icia de ages do sistema de transferéncia e das sociadas. As varias atividades da a sequel estagdes de trabalh linha de produgo tém de ser cumpridas com sineronis- mo numa preciso de uma frago de segundo, Em uma linha de transferéncia, por exemplo, as pegas tém de ser liberadas das suas estagGes de trabalho atuais, transpor- tadas, posicionadas © presas em suas respectivas esta- . Entio os cabegotes tém de ser acionados para comegar seus ciclos de alimentagdo, e assim sucessiva- mente. A fungio de controle de sequéncia na operagiio de linha de produgao automatizada inclui tanto 0 contro- Ie l6gico como 0 controle sequencial, conforme discuti- do no Capitulo 9. A fungdo de monitoramento de seguranga assegura no opere de maneira insegura ue a linha de operag: ‘A seguranga aplica-se tanto aos trabalhadores na area como ao préprio equipamento, Sensores adicionais tém de ser incorporados & linha, além daqueles exigidos para © controle da sequéncia, a fim de completar @ realimenta- do de seguranga e evitar uma operagdo perigosa, Por exemplo, mecanismos de travamento tém de ser ‘instala- dos para evitar que o equipamento opere quando os ta~ balhadores esto realizando manutengao ou outras tarefas na linha. No caso de linhas de transferéncia de usinagem, ferramentas de corte tém de ser monitoradas quanto a quebras c/ou desgaste excessivo para evitar sell USO na esa. Um tratamento completo do monitoramento de se- Suranca em sistemas de manufatura € apresentado ma Se- 640 4.2.1. Na fungdo de controle de qualidade, determinados Aatributos das pegas so monitorados. A finalidade ¢ de- tectar e possivelmente rejeitar itens defeituosos produ- Zidos na linha, Os dispositivs de inspegdo exigidos Para realizar o controle de qualidade so &s yezes in- Corporados as estagdes de processamento existentes. Linhas de produgio automatizadas W375 Em outros casos, estagdes de inspegio separadas silo inclufdas na linha com 0 nico propésito de conferir a caracteristica de qualidade desejada. Discutimos prin- cfpios e priticas de inspegao de qualidade, assim como tecnologias de inspegio associadas, nos eapitulos 21 & 22, respectivamente. Controladores de linha. Controladores légicos Programéveis (do inglés, programmable logic control- ers — PLCs, Capitulo 9) so os controladores conven- cionais utilizados em linhas de produgio automatizada hoje. Computadores pessoais (do inglés, personal com- puters — PCs) equipados com software de controle & Projetados para o ambiente de fabrica silo também am- plamente utilizados. © controle de computador oferece 0s beneficios a seguir: * Oportunidade para melhorar e inerementar 0 softwa~ re de controle, como acrescentar fungées de controle especificas nio antecipadas no projeto do sistema original. + Gravagio de dados sobre o desempenho do proceso, confiabitidade do equipamento e qualidade do produto. para andlise posterior. Em alguns casos, registros de qualidade do produto tém de ser mantidos por razdes legais + Rotinas de diagndstico para executar prontamente ma- nutengio e reparos quando ocorrem problemas na li- nha e para reduzir a duragao dos incidentes de paradas do equipamento, + Geragio automética de eronogramas de manutengio preventiva indicando quando determinadas atividades devem ser realizadas, Ajuda a reduzir a frequéncia de incidentes de paradas do equipamento. + Uma interface homem-méquina mais conveniente en- tre 0 operador e a linha automatizada, 16.2 APLICACOES DE LINHAS DE PRODUCAO AUTOMATIZADAS Linhas de produgdo automatizadas so em operagdes de processamento assim como de mont Discutimos sistemas de montagem automa » Capt tulo 17. A usinagem € uma das a mento mais comuns € o foco da m discusstio nesta segio, Outros process has de produgio automatizada e si cluem conformagao ¢ corte de metal de laminagio, soldagem a ponto de carr veis, operagées de pintura e galvanizago, CONTEUDO DO CAP{TULO Fundamentos dos sistemas de montagem autor 17.1.1 Configuragdes de sistema 17.1.2. Distribuigao de pegas nas estagdes de traball 17.1.3. Aplicagées Andlise quantitativa dos sistemas de montagem Sistema de distribuigao de pegas nas estagSes ‘Maquinas de montagem multiestagao. 17.2.3. Maquinas de montagem de estacdo Gnica ‘Automacao parcial O que as equagées nos dizem termo montagem automatizada se refere a0 uso de mecanizados ¢ automatizados para realizar is tarefas de montagem em uma linha ou eétula de montagem, Houve muito progresso na tecnologia de autom: dapor avangos no campo da robética — algumas vezes 08 robbs industrias silo usados como componentes nos siste- ‘mas de montagem automatizados (Capitulo 8). Neste ea- pftulo, abordamos a montagem automatizada como uma Grea distinta da automagio, Embora 0s métodos de ‘montagem manuais descritos no Capitulo 15 ainda sejam Usados por muitos anos no futuro, existem grandes opor= tunidades para ganhos de produtividade no uso dos méto~ dos automatizados. 3 “normalmente so menores em comparagGo as linhas de “Iransferéncia automatizadas porque (1) as unidades de “trabalho produzidas nos sistemas de montagem automati- zados geralmente so menores e (2) as operacdes de mon- ‘tagem nfo possuem grande forga mectnica e exigencias de energia das operagses de processamento, como usina= oe ‘um sistema de montagem au- tomatizado e uma linha de transferéncia, ambos tendo 0 ‘mesmo miimero de estagdes, o sistema de montagem ten- deria a ser fisicamente menor. Isso em geral reduz 0 custo do sistema. 17.1 FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS DE MONTAGEM AUTOMATIZADOS Um sistema de montagem automatizado realiza uma sequéncia de operagies de montagem automati- zadas para combinar miiltiplos componentes em uma nica entidade. Essa entidade tnica pode ser um pro- duto final ou uma submontagem de um produto maior. Em muitos casos, a entidade montada consiste de uma pega-base & qual outros componentes sto conectacos. Os componentes em geral so conectados um de cada ‘vez, de modo que a montagem é completada progres- sivamente. ‘Um sistema de montagem automatizado tfpico con- siste dos seguintes subsistemas: (1) uma ou mais estagdes, de trabalho em que as etapas de montagem sZo realizadas, (2) dispositivos de alimentagio de pegas que distribuem os componentes individuals para as estagbes de trabalho e (3) ‘um sistema de manuseio para a entidade montada. Nos sis- temas de montagem com uma estagio de trabalho, o siste- ‘ma de manuseio move a pega-base para dentro e para fora daeestago, Nos sistemas com vérias estagées, o sistema de ‘manuseio transfere a pega-base parcialmente montada en- tre as estagtes. ‘As fungoes de controle exigidas nas méquinas de montagem automatizadas so as mesmas das linhas de produgiio automatizadas do Capitulo 16: (1) controle de sequéncia, (2) monitoramento de seguranga e (3) controle de qualidade 16.1.4. ssas fungdes esto descritas na Sedo ‘Figura 17.1 Tipos de sistemas de montagem automatizados: (a) em linha, (b) mesa rotativa, (c) carrossel ¢ (d) estado tinica ‘Componentes acrescentados nas estagdes did ii Componentes acrescentados nas estagdes ( Fexeee fes| fel] Per] Per] fic] mugen et deparida | aut. | | aut || aut aut fis depart ae =5—1e re ee 2 kaoee a F ee ent h OY hi ota Se J tel a ‘ia : . 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