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CAPITULO 13 Introducao aos sistemas demanufatura CONTEUDO DO CAPITULO 13.4 13.1.1 Méquinas de produgo 13.1.2. Sistema de manuseio de material Componentes de um sistema de manufatura 13.1.3 Sistema de controle computadorizado 13.1.4 Recursos humanos 13.2 13.2.1 13.2.2 13.2.3 13.2.4 13.2.5 Resumo do esquema de classificacao 13.3.1 Células com uma estagdo Tipos de operagGes realizadas Niimero de estages de trabalho Layout do sistema Variedade de pega ou produto 13.3 Esquema de classificagao para sistemas de manufatura Niveis de automacao e de apoio humano 13.3.2. Sistemas multiestagao com roteamento fixo 13.3.3. Sistemas multiestagao com roteamento varidvel Nesta parte do livro, vamos considerar como a auto- magio ¢ as tecnologias de manuseio de material, bem como os trabalhadores humanos, sio sintetizadas para criar sistemas de manufatura, Definiremos sistema de ma- nufatura como uma colegio de equipamentos ¢ recursos humanos integrados, cuja funco é realizar uma ou mai operagdes de processamento e/ou montagem na matéria- -prima, na pega ou em um conjunto inicial de pegas. O equipamento integrado inclui méquinas e ferramentas de produgao, dispositives ¢ manuseio de material e de posi- cionamento de trabalho e sistemas de computador, Os re- cursos Ihumanos so necessérios em tempo integral ou periodicamente para manter o sistema em operacio. No sistema de manufatura, 0 trabalho de agregagio de valor é realizado nas pegas © nos produtos. A posigdo do sistema de manufatura no sistema de produgéo como um todo € vista na Figura 13.1. A seguir, listamos os exemplos de sistemas de manufatura descritos nesta parte do livro. Célula com uma estagdo. Comumente um trabalhador cuida de uma méquina de produgdo que opera no ciclo semiautomitico. Agrupamento de maquina. Um trabalhador cuida de um grupo de méquinas semiautométicas. Linha de montagem manual, Consiste de uma série de stages de trabalho na qual operagSes de montagem sto realizadas de modo a construit gradualmente 0 Introdugdo aos sistemas de manutatura ¥ 297 Figura 13.1. A posicio do sistema de manufatura em um grande sistema de producao Processos de manufatura © operagdes de montagem st te (PNe aes “7) 1} | j 1 sistema Sistemas de suporte |~———__ i Pesiice 3 manufatura pesca | 2 1 frendecna Y ' Saeraxteeowelll 1 dequalidade || ' ' rote Sistemas de manufatura |~———I ' t 1 Tecnologias de automagao| | Tecnologias de | }Instalagoes ede controle manuselo de material ' produto, como um automével. Os trabalhadores huma- nos realizam as tarefas de montagem & medida que 0 produto é movido através da linha, normalmente por um transportador mecanizado. + Linha de transferéncia automatizada. Consiste de uma série de estagGes de trabalho automatizadas que realizam operagdes de processamento, como usina- gem. A transferéncia de pecas entre as estagGes tam- bem é automatizada. + Sistema de montagem automatizado, Realiza uma se- quéncia de operagdes de montagem automatizadas ou mecanizadas, Os produtos geralmente sio mais sim- ples do que os fabricados em uma linha de montagem. manual, por exemplo, canetas esferogréticas, Jimpa- das e pequenos motores elétricos, * Célula de maquinas. Série de méquinas de producto ¢ stages de trabalho operadas manualmente, em geral dispostas em uma configuragéo em U. Realiza uma sequéncia de operacdes em uma famflia de pegas ou Produtos semelhantes, mas no idénticos. O termo manufatura celular normalmente € aplicado a essa forma de sistema de manufatura. * Sistema de manufatura flextvel (do inglés, Flexible Ma~ nufacturing System — FMS). Célula de méquina alta- mente automatizada que produz familias de pegas ou Produtos. A forma mais comum de FMS consiste de es- tages de trabalho que so méquinas ferramenta CNC. Neste capitulo, fornecemos uma viséo geral desses sistemas de manufatura descrevendo seus componentes € suas caracterfsticas comuns. Em seguida, desenvolvemos ‘uma estrutura para mostrar como os componentes so combinados e organizados em sistemas a fim de adquirir varias capacidades na producao. 13.1 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE MANUFATURA Um sistema de manufatura consiste de vérios com- ponentes, que geralmente incluem (1) méquinas de pro- dugio, além de ferramentas, dispositivos de fixagio outros equipamentos relacionados, (2) um sistema de manuseio de material, (3) um sistema de computador para coordenar e/ou controlar os componentes anteriores e (4) trabalhadores humanos para operar e manusear 0 sistema, 13.1.1 Maquinas de produgao Em quase todos os sistemas modemos de manufatu- ra, a maioria do trabalho de processamento ou montagem propriamente dita ¢ realizada por méquinas ou com o au- xflio de ferramentas. No que se refere & participagao do, trabalhador, as méquinas podem ser classificadas como (a) operadas manualmente, (b) semiautomatizadas ou (¢) to- talmente automatizadas. Os tr8s tipos sto descritos grafi- camente na Figura 13.2, As mdquinas operadas manualmente sio controla- das ou supervisionadas por um trabalhador human, A méquina fornece a energia para a operacdo, e 0 trabalha- dor fornece 0 controle. As méquinas ferramenta conven- cionais (como tomes, fresadoras, furadeiras) esto nessa 298. ¥ Automacdo industrial e sistemas de manufatura ©) Figura 13.2 Ties tipos de maquinas de producio: @) ~ talmente automatizadas Trabalhador| F Carga pa Ciclo Controlado| Maquina semiautomatizada operadas manualmente, (b) semiautomatizadas ¢ (c) to. Operada ‘manualmente iquina de trabalho pelo trabalhador @) Programa de controle Descarga —-_ Ciclo de trabalho Controlado pelo trabalhador Trabthador | Atengao periddica 4 *_ Conolad peo programa ib Progana de controle Cons Mia Gime] se utomatizada | ' Ciclo de trabalho 3 Conirolado pelo programa categoria. O trabalhador precisa estar continuamente na méquina para realizar a alimentagio, posicionar a ferra- menta, carregar e descarregar as pegas, ¢ realizar outras tarefas relacionadas & operacao. ‘As méquinas semiautomatizadas realizam parte do ‘ciclo de trabalho sob alguma forma de controle de um pro- ‘grama, ¢ um trabalhador opera a méquina pelo restante do ciclo, como indicado na Figura 13.2(b). Um exemplo des- sa categoria € um torno CNC ou outra maquina de produ- ‘¢do programvel que € controlada na maioria do ciclo de trabalho pelo programa, mas que requer um trabalhador, para descarregar a pega acabada e carregar a préxima pega ao fim de cada ciclo, Nesses casos, 0 trabalhador precisa dar assisténcia & maquina a cada ciclo, mas no precisa ‘estar continuamente presente durante 0 ciclo. Se 0 ciclo automético da méquina durar, por exemplo, dez minutos, nto o trabalhador pode ser capaz. de assistir varias mé- quinas. Essa possibilidade € analisada no Capitulo 14 (Se~ go 14.4.2), ‘O que distingue uma maquina totalmente automatiza- da dos dois tipos anteriores € a capacidade de operar sem a atengo humana por perfodos de tempo maiores que um ciclo de trabalho. Embora a assisténcia de um trabalhador nfo seja necesséria durante cada ciclo, algum modo de atengfo A méquina pode ser necessério periodicamente. Por exemplo, apés certo niimero de ciclos, um novo forne~ cimento de matéria-prima pode precisar ser carregado na méquina automatizada, Nos sistemas de manufatura, usamos o termo estagdo de trabalho como referéncia a um local na fébrica onde alguma tarefa ou operacio definida € realizada por uma méquina automatizada, por uma combinagio de trabalha- dor ¢ maquina ou por um trabalhador usando ferramentas ‘manuais e/ou ferramentas elétricas portéteis. No diltimo cas0, nfo hé uma maquina de produgio defintvel no local. “Muitas tarefas de montagem esto nessa categoria. Um de- terminado sistema de manufatura pode consistir de uma ‘ou mais estagdes de trabalho, Um sistema com méltiplas estagées € chamado de linha de produgio, linha de monta- gem, célula de méquinas ou de outro nome, dependendo da configuragao ¢ da fungao. 13.1.2 Sistema de manuseio de material Na maioria das operagdes de processamento e mon- tagem realizadas em pegas e produtos distintos, as se- guintes fungdes de manuseio de material precisam ser desempenhadas: (1) carregar os itens (normalmente pe- as individuais ou sub-montagens) em cada estago, (2) osicionar os itens na estago ¢ (3) descarregar os itens da estado. Nos sistemas de manufatura compostos de miiltiplas estagdes de trabalho, também é necessério (4) transportar os itens de uma estagao para outra. Em mui- tos casos, os trabalhadores desempenham essas funcoes, mas, na maioria das vezes, algum tipo de sistema de transporte mecanizado ou automatizado (Capitulo 10) é utilizado para reduzir 0 esforgo humano. A maioria dos sistemas de transporte usados na produgdo também tem (5) uma fungao de armazenamento tempordrio. A finali- dade do armazenamento nesses sistemas geralmente é ‘garantir que o item esteja presente nas estagdes, de modo que as estagdes no fiquem ociosas (significando que elas nfo possuem itens para realizar 0 trabalho). Como algumas das questdes relacionadas ao sistema de manuseio de material so peculiares ao tipo especifico de sistema de manufatura, faz sentido discutirmos os deta- Ihes de cada sistema de manuseio quando tratarmos do proprio sistema de manufatura, nos capitulos seguintes. ‘Nossa abordagem aqui se preocupa com aspectos de ma- nuseio de material mais gerais. Carga, posicionamento e descarga. Essas tés fungdes de manuseio de material ocorrem em cada estagio de trabalho, A carga envolve mover os itens de uma fonte dentro da estagio para a maquina de produgao ou o equi- pamento de processamento, Por exemplo, pegas iniciais nas operagGes de processamento em lote normalmente so. armazenadas em conjuntos (paletes, caixas de transporte tc.) na adjacéncia imediata da estagdo, Para a maioria das operagdes de processamento, especialmente aquelas que exigem exatidio e precisa, o item precisa ser posicionado ‘na méquina de produgdo. O posicionamento exige que a Pega esteja em local e orientago conhecidos em relagao 0 cabegote da méquina ou ao ferramental que realiza a Introdugao aos sistemas de manufatura ¥ 299 ‘operagio. O posicionamento no equipamento de produgiio normalmente & realizado por meio de um dispositivo de fixago (do inglés, workholder). Um dispositivo de fixa- ‘so um acessério que localiza, orienta e fixa precisamen- te a pega para a operagdo, resistindo a quaisquer forgas {que possam ocorrer durante © processamento. Dispos vos de fixacio comuns incluem gabaritos, morsas ¢ man- dris. Quando a operagdo de produgao esta completa, 0 item precisa ser descarregado, ou seja, removido da mé- quina de produgdo e colocado em um receptéculo na esta- do de trabalho ou preparado para transporte para a réxima estagio na sequéncia de processamento. ‘Prepa- rada para transporte’ pode significar simplesmente que @ eca estd em um transportador sendo conduzida para a Prdxima estagio, Quando @ méquina de produgdo ¢ operada manual- mente ou € semiautomética, a carga, o posicionamento € a descarga so realizados pelo trabalhador manualmente ov com o auxilio de algum equipamento. Em estagdes total- mente automatizadas, um dispositivo mecanizado, como um rob6 industrial, um alimentador de pecas, um alimen- tador de bobina (na estamparia de chapas de metal) ou um. trocador de paletes automiético, é usado para realizar essas fungdes de manuseio de material. Transporte de trabalho entre estagdes. No con- texto dos sistemas de manufatura, transporte de itens significa mover pegas entre estagSes de trabalho em um sistema multiestagio, A fungdo de transporte pode ser de- sempenhada manualmente ou por um equipamento de transporte de material apropriado. Em alguns sistemas de manufatura, os itens so pas- sados de uma estago para outra manualmente, um de cada vez ou em lotes. Mover pecas em lotes geralmente é mais cficiente de acordo com o Principio da Unitizagaio da Car- ga (Segio 10.1.2). O transporte manual de itens ¢ limitado aos easos em que as pegas so pequenas e leves, de modo que 0 trabalho manual seja ergonomicamente aceitével. Quando a carga a ser movida excede padrdes de peso, so utilizados guinchos motorizados (Sego 10.2.5) e equipa- ‘mentos de suspenso semelhantes, Os sistemas de manu- fatura que utilizam transporte manual de itens incluem Jinhas de montagem manuais células de manufatura em tecnologia de grupo. Varios tipos de equipamento de manuseio de mate- rial mecanizado e automatizado s4o amplamente usados para transportar itens nos sistemas de manufatura. Pode- mos distinguir duas categorias gerais de transporte de tra- balho, de acordo com o tipo de roteamento entre estages: (1) roteamento fixo e (2) roteamento variavel. No rotea- ‘mento fixo, os itens fluem através da mesma sequéncia entre as estagdes de trabalho, Isso significa que os itens 300 ¥ Automacio industrial e sistemas de manufatura so idénticos ou semelhantes o bastante para que a se- quéncia de processamento seja a mesma, O transporte de roteamento fixo é comumente usado nas linhas de produ- 80. No roteamento varidvel, os itens sao transportados através de uma variedade de sequéncias entre estagbes di- ferentes. Isso significa que o sistema de manufatura pro- ccessa ou monta diferentes tipos de itens. O transporte de roteamento varidvel esté associado A produgio por enco- menda ou /ayout por processo (do inglés, job shop) e mui- tas operag6es de produgo em lote. Os sistemas de manufatura que usam roteamento Varidvel incluem as cé- Iulas de méquinas e os sistemas de manufatura flex(veis, A diferenga entre roteamento fixo e varidvel ¢ ilustrada na Figura 13.3. A Tabela 13.1 relaciona alguns dos equipa- mentos de transporte de material normalmente usados ‘para os dois tipos de roteamento de pecas. Figura 13.3 Dois tipos de roteamento nos sistemas de manufatura multiestagao sao (a) roteamento fixo e (b) roteamento variavel ‘As setas indicam 0 fluxo de trabalho Estagdes de trabalho. e00 ltens inicials Bre | 200 Itens finalizados As setas indicam 0 fluxo de trabalho le Fstagdes de trabalho, tens iniciais 200 | e000 lens finalizados (b) ‘Tabela 13.1 Equipamentos de transporte de material comumente usados para roteamento fixo e varidvel nos sistemas de manufatura multiestacao Tipo de rateamento de pega Roteamento fixo Roteamento varidvel Equipamento de manuseio de material Gdescrito nos capitulos 10 e 16) Transportador de roletes acionados Transportador de esteira Transportador de corrente de tracdo Transportador aére0 ‘Mecanismos de indexagio girat6rios Equipamentos de transfer@ncia de soleira Sistema de veiculo guiados automatica- mente ‘Transportador aéreo motorizado e livre Sistema monovia Transportador de carro em tritho Caminhante (walking beam transfer) Fixagées de palete e carregadores de itens nos sistemas de transporte, Dependendo da geometria dos itens ¢ da natureza das operagdes de processamento e/ou montagem realizadas, 0 sistema de transporte pode ser projetado para acomodar algum tipo de fixagio em palet. AA fixagdo de palete 6 um sistema de fixagio projetado para ser transportado pelo sistema de manuseio de material. A pega é precisamente conectada & fixaglo na face superior do palete, ¢ a parte inferior é projetada para ser movida, Posicionada e fixada na posi¢do em cada estago de traba- Iho do sistema. Como a pega € precisamente posicionada na fixagao € 0 palete & precisamente fixado na estagdo, a Pega € precisamente posicionada em cada estagdo para Processamento ou montagem. O uso de fixagdes em pale- tes ¢ comum em sistemas automatizados de manufatura, Como as células com uma méquina com trocadores auto- miticos de palete, linhas de transferéncia e sistemas auto- ‘matizados de montagem, As fixagdes podem ser projetadas com caracterfsticas modulares que Ihes permitem ser usadas para diferentes sgeometrias de pega. Com diferentes componentes e alguns ajustes, a fixagio pode acomodar variagSes nos tamanhos © nas formas das pecas, Essas fixagdes modulares em palete so ideais para uso em sistemas de manufatura flextveis, Métodos altemnativos de transporte de pecas evitam 0 uso de fixagées em palete. Em vez disso, as pecas sfio movi- das pelo sistema de manuscio com ou sem carregadores de itens, Um carregador de item & umn tipo de recipiente (por exemplo, uma bandeja de transporte, um palete plano ou ‘uma cesta aramada) que contém uma ou mais pegas e pode ser movido no sistema, Os carregadores de trabalho no fi- xam as pegas em uma posicdo exata. Seu papel é simples- mente conter pecas durante o transporte. Quando as pega, chegam ao destino desejado, quaisquer exigéncias de posi cionamento para a pr6xima operagaio precisam ser satisfei- tas nessa estagdo (isso em geral € feito manualmente), Uma altemativa ao uso de fixagdes em palete ou car- regadores de itens 0 transporte direto, no qual o sistema de transporte € projetado para mover 0 préprio item. A. vantagem desse arranjo € evitar a despesa da compra de fixagdes em palete ou de carregadores de trabalho, bem como os custos extras para retorné-los ao ponto inicial do sistema para reutilizagio. Nos sistemas de manufatura operados manualmente, o transporte direto € bastante vid- vel, ja que qualquer posicionamento necessério nas esta- ‘g0es de trabalho pode ser realizado por trabalhadores. Nos sistemas de manufatura automatizados, especialmente os sistemas que exigem posicionamento preciso nas estagées de trabalho, a viabilidade do transporte direto depende da ‘geometria da pega ¢ de poder ser criado um método de ‘manuseio automatizado capaz de mover, posicionar e fixar ‘4 pega com preciso suficiente, Nem todas as formas de pega permitem o manuseio direto por um sistema mecani- zado ou automatizado. 13.1.3 Sistema de controle computadorizado Nos modemos sistemas automatizados de manufatura, um sistema de computador € necessério para controlar ‘equipamento automatizado ou semiautomatizado © para participar da coordenagio e do gerenciamento geral do sis- tema de manufatura. Mesmo nos sistemas de manufatura operados manualmente, como as linhas de montagem ma- nuais, um sistema de computador ¢ éitil para apoiar a produ- ‘$40. As funges comuns do sistema de computador incluem: + Comunicar instrugdes aos trabalhadores. Nas esta- ‘ges de trabalho operadas manualmente que realizam diferentes tarefas em diferentes itens, os operadores Introdugao aos sistemas de manufatura_¥ 301 podem precisar de instrugdes de processamento ou montagem para o item especifico. Descarregar programas de pega. O computador envia ‘essas instrugdes para as méquinas controladas. por ‘computador. + Controlar o sistema de manuseio de material. Funigio que também coordena as atividades do sistema de ma- tnuseio de material com as das estagbes de trabalho. + Programar a produgéo. Certas fungdes de programa- ‘slo da producdo podem ser realizadas no local do sis- tema de manufatura, + Diagnosticar fathas. Envolve diagnosticar mau fun- cionamento do equipamento, preparar programagées de manutenco preventiva e manter os inventirios de egas sobressalentes. + Monitorar a seguranca. Fungo que garante que 0 sis- tema nao iré operar de maneira precéria. O objetivo do monitoramento de seguranca & proteger tanto 0s traba- Ihadores humanos como o equipamento que compoe 0 sistema, + Manter o controle de qualidade. Sua finalidade 6 de- tectar ¢ rejeitar itens defeituosos produzidos pelo sistema. + Gerenciar as operagdes. Consiste em administrar as, ‘operagdes gerais do sistema de manufatura, quer di- retamente (supervisionando o controle computadori- zado), quer indiretamente (preparando os relat6rios necessérios para o pessoal da geréncia), 13.1.4 Recursos humanos Em muitos sistemas de manufatura, os humanos rea- lizam alguns ou todos os trabalhos de agregagio de valor executados nas pegas ou nos produtos. Nesses casos, 0 trabalho humano é chamado de trabalho direto. Por meio de esforgo fisico, acrescentam diretamente valor ao item realizando trabalho manual ou controlando as méquinas que realizam o trabalho, Nos sistemas totalmente auto- matizados, 0 trabalho direto ainda é necessério para rea- lizar atividades como carga e descarga de pegas, troca de ferramentas ¢ reafiagdo de ferramentas. Os trabalhadores humanos também siio necessérios nos sistemas automati- zados de manufatura para gerenciar ou apoiar 0 sistema, como programadores de computador, operadores de computador, programadores de pecas para méquinas fer- ramenta CNC (Capitulo 7), pessoal de manutengio ¢ re~ paro e func6es indiretas semethantes. Nos sistemas automatizados, a diferenga entre trabalho direto ¢ indire- to nem sempre ¢ precisa, 302 ¥ Automagio industrial e sistemas de manufatura 13.2 ESQUEMA DE CLASSIFICACAO PARA SISTEMAS DE MANUFATURA Nesta segio, exploramos tipos de sistemas de ‘manufatura e desenvolvemos um esquema de classi ‘cagio baseado em fatores que os definem e distin- guem. Os fatores so (1) tipos de operagbes realizadas, (2) ndimero de estagdes de trabalho, (3) layout do sis. tema, (4) nfvel de automagao € apoio humano e (5) variedade de pegas ou produtos. Esses cinco fatores so brevemente identificados na Tabela 13.2 e diseu- tidos a seguir. ‘abel 13.2. Fatores no esquema de classificagao dos sistemas de manufatura Fator Tipos de operacies realizadas ‘Niimero de estagoes de trabatho layout do sistema Nivel de automagio e apoio humano do trabalhador Vatiedade de pecas ou produtos 13.2.1 Tipos de operaces realizadas Em primeiro lugar, os sistemas de manufatura sto diferenciados pelos tipos de operagdes que realizam. No nivel mais alto, a distingiio é entre (1) operagies de pro- ‘cessamento nos itens individuais ¢ (2) de montagem para luais em entidades montadas. ‘Além dessa distingo, existem as tecnologias das opera- ges individuais de processamento ¢ de montagem (Se- g80 2.2.1), ‘Como parimetros adicionais do produto que influen- ciam no projeto do sistema de mamufatura, podemos citar: combinar pegas indi’ + Tipo de material processado. Diferentes materiais de engenharia requerem diferentes tipos de processos. Por exemplo, as operagdes de processamento usadas para metais normalmente sao diferentes daquelas usa- das para plésticos ou matetiais cerimicos. Essas dife- rengas afetam 0 tipo de equipamento e 0 método de ‘manuseio no sistema de manufatura. + Tamanho e peso da peca ou do produto. Itens maiores & mais pesados exigem equipamento maior e com mais ccapacidade de forga, Os riscos de seguranga aumentam ‘com 0 tamanho ¢ o peso das pegas ¢ dos produtos. + Complexidade da pega ou do produto. Em geral, a complexidade da pega estd associada ao nimero de operagdes de processamento exigido, e a complexida- de do produto estd associada ao niimero de componen- tes que precisam ser montados. + Geometria da pega. As pegas fabricadas por maqui- nas podem ser classificadas como rotacionais ot nfo ‘Alternativas: crags de procesameto ude montage Tos de pees de processomento ou monagem ‘Célula com uma estagao ou sistema multiestagao Para mais de uma estagao, roteamento fixo ou varidvel exigem atengao continua do stages de trabalho manuals ou semiautomatizadas que exigem ateng aac aaybe aalment atomatizadas que exigem apenas ate peidica Tens idnticos ou variagBes nos itens que exigem diferencas no processamento rotacionais. Pegas rotacionais so cilindricas ou em forma de disco e exigem tormeamento ou operagbes rotativas relacionadas. Pegas no rotativas, também chamadas de prisméticas, séo retangulares ou ctibi- cas e exigem fresamento e operagbes relacionadas para ser geradas. Os sistemas de manufatura que rea lizam operagbes de usinagem precisam ser distingui- dos conforme a fabricago de pegas rotativas ou prismaticas. A distingdo é importante nao s6 devido as diferengas nos processos de fabricaco nas fer- ramentas necessdrias, mas porque o sistema de ma- nuseio de material precisa ser planejado de maneira diferente para 0s dois casos. 13.2.2 Numero de estacdes de trabalho O nimero de estagdes € um fator vital em nosso es- quema de classifieagio dos sistemas de manufatura. Exerce importante influéncia sobre o desempenho do sis- tema de manufatura no que diz respeito aos fatores de desempenho, como a capacidade de carga de trabalho, a Yelocidade de produgo e a estabilidade. Vamos repre- sentar o niimero de estagSes de trabalho no sistema pelo sfmbolo n, As estagdes individuais em um sistema de ‘manufatura podem ser identificadas pelo i subscrito, em que i= 1, 2, ... n. Isso pode ser titi] na identificagio de Pardmetros das estagdes de trabalho individuais, como 0 tempo de operagao ou o niimero de trabalhadores em cada estagao. Em nosso esquema de classificagio, distin- guiremos entre eélulas com uma estagio (n = 1) € siste- ‘mas multiestago (n> 1), O niimero de estagdes de trabalho no sistema de manufatura é uma medida conveniente de seu tamanho. Conforme niimero de estagdes cresce, a quantidade de trabalho que pode ser realizado pelo sistema tam- bbém cresce. Isso pode-se traduzir em uma maior velo- cidade de produgio, proporcionalmente comparada & produgio de uma tinica estagdo, mas também compara~ da ao mesmo mimero de estagdes tinicas operando in- dependentemente, Existe uma vantage. sinergética obtida nas miltiplas estages operando juntas em vez de independentemente; caso contrério, faria mais senti- 4do as estages operarem como entidades independen- tes, O beneficio sinergético normalmente € derivado do fato de que a quantidade total de trabalho realizado so- bre a pega ou 0 produto é complexa demais para ser realizada em uma tinica estagdo. Existem muitas tare- fas para ser desempenhadas em uma tinica estagZo. Quando tarefas separadas so atribuidas a estaghes in- dividuais, a tarefa realizada em cada estagdo é simpli- ficada. Desenvolvemos esse conceito na Sego 13.2.3, Mais estagdes também significam que o sistema mais complexo e, portanto, mais dificil de gerenciar e man- ter. O sistema consiste de mais trabalhadores, mais méqui- nas e mais pegas sendo manuseadas. O sistema de manuseio de material é mais complexo em um sistema multiestagao. Ele se toma cada vez mais complexo & medida que” au- menta. A logistica e a coordenagio do sistema também sio mais complicadas, e os problemas de estabilidade e manu- tengo ocorrem com maior frequéncia, 13.2.3. Layout do sistema Intimamente relacionada ao ntimero de estagées de trabalho esté a configuragdo das estagdes de trabalho, ou seje, a maneira como o sistema € arranjado. Isso, € claro, se aplica principalmente aos sistemas com varias estagbes Os layouts das estagdes de trabalho organizados para ro- teamento fixo geralmente so arranjados de maneira li- ‘near, como em uma linha de produgio, enquanto layouts ‘organizados para roteamento variavel podem ter diferentes configuragées possiveis. O layout das estagdes é um im- Portante fator para determinar o sistema de manuseio de ‘material mais apropriado. Introdugdo aos sistemas de manufatura ¥ 303 {A relagio entre os dois fatores (0 ntimero de esta- es de trabalho e o layour do sistema) é descrita na Tabe- la 13.3, Essa relagao se aplica aos sistemas de manufatura que realizam operagdes de processamento ou montagem. Embora essas operagdes sejam diferentes, os sistemas de manufatura que as realizam possuem configuragdes se- melhantes. Por exemplo, algumas linhas de produgio realizam operagbes de processamento, enquanto outras realizam operagdes de montagem. ‘Vamos considerar a relagdo entre 0s dois fatores: ni- mero de estagGes e layout do sistema. A relagio mais 6b- via lida com a capacidade de carga de trabalho do sistema. Carga de trabalho € a quantidade de provessamento ou montagem realizada pelo sistema, expressa em fungao do tempo necessério para realizar o trabalho. Bla € a soma dos tempos de ciclo de todas os itens completados pelo sistema em um determinado perfodo de interesse. E I6gico dizer que duas estagées de trabalho podem realizar 0 do- bro da carga de trabalho de uma estagio. Portanto, a rela- do ébvia é que a capacidade de carga de trabalho de um sistema de manufatura aumenta conforme o nfimero de es- tages de trabalho que ele possui. ‘A questo que resta é: por que um sistema de manu- fatura multiestagio com n estagoes teria alguma vantagem ‘em relagdo a n estagdes tnicas? Se a capacidade de carga de trabalho é proporcional ao ntimero de estagdes, entdo or que um sistema de n estagbes nao € equivalente an cestagdes tinicas? A resposta & que nos sistemas de manufa- tura com varias estagées de trabalho (n> 1), 0 contetido de trabalho total necessario para processar ou montar um item & dividido entre as estagdes de modo que diferentes tarefas sejam realizadas por diferentes estagdes. As dife- rentes estagdes so projetadas para se especializar em suas préprias tarefas, O contetido de trabalho total para produ- zir um item seria demais para ser completado em uma es- taco, pois a soma das tarefas envolve um escopo e uma complexidade além da capacidade de uma estagao de tra- balho. Desmembrando 0 contetido de trabalho total em, tarefas e atribuindo diferentes tarefas a diferentes esta- ‘ges, 0 trabalho em cada estagio ¢ simplificado, B isso que fornece a um sistema multiestagdo sua vantagem sinergé- tica referida na Segdo 13.2.2. Devido & especializago que ¢ projetada em cada estagio em um sistema multiestagio, Tabela 13.3 Relagao entre o ndimero de estacées de trabalho ¢ o /ayout do sistema nos sistemas de manufatura Nimero de estacoes de net mez trabalho layout do sistema ‘Célula com uma esiacio | Sistema multiestagio com roteamento fixo (por exemplo, linha de produgao) Sistema multiestagao com roteamento variavel (varios layouts possiveis) 304 ¥ Automagao industrial e sistemas de manufatura ‘esse sistema 6 capaz. de lidar melhor com a complexidade do produto do que © mesmo nisiero de estagdes tinicas onde cada uma realiza 0 contetido de trabalho total na pega ‘ou no produto. © resultado € uma maior velocidade de produgiio para pegas e produtos complexos. As montado- ras de automéveis so um bom exemplo dessa vantagem. (© contetido de trabalho total necessério para montar cada ‘carro na fébrica normalmente € de 15 a 20 horas — muito tempo e muita complexidade para uma tiniea estagio de trabalho, No entanto, quando o conteido de trabalho total € dividido em tarefas simples, de duragio aproximada de uma hora, e essas tarefas silo atribufdas a trabalhadores individuais nas estagdes ao longo da linha do fluxo, 0s car= ros iio produzidos a uma taxa de cerca de 60 por hora. 13.2.4 Niveis de automagao e de apoio humano O nivel de automago é outro fator que caracteriza 0 sistema de manufatura. Como definimos anteriormente, as ‘miéquinas das estagio de trabalho em um sistema de manu- fanura podem ser operadas manualmente, semiautomatiza- ddas ou automatizadas. Inversamente relacionada a0 nivel de automagio esté a proporeao do tempo que um trabalha~ dor precisa permanecer em assisténcia a cada estagio. O nifvel de apoio humano de-uma estaco de trabalho, simbo- lizado por M, € a proporedo do tempo que um trabalhador esti na estagao. Se M, ¢ igual a 1 para a estacio i, isso signi- fica que um trabalhador precisa estar presente na estagio, ccontinuamente. Se um trabalhador cuida de quatro méqui- ‘as automiticas, enti M, nas, considerando que elas exigem o mesmo tempo de tengo. Nas segdes de uma linha de montagem final de automével, existem estagdes que so assistidas por milti- plos trabalhadores, caso em que M, 6 igual a2 ou 3 ou mais. Em geral, valores altos de M, (M, 2 1) indicam operagées manuais na estagio de trabalho, enquanto nfveis baixos (i, < 1) denotam algum modo de automagiio. 0 nivel médio de apoio humano em um sistema de manufatura multiestagio é um indicador itil do contetido de trabalho direto do sistema, Vamos defini-lo como: ),25 para cada uma das méqui- oy + ic Me (3.1) = le n em que M € onfvel médio de apoio human parao sistema; sy go imero de trabalhadores usiliares atibuidos a0 ss- ternat w, 60 mimero de traalhadores arbuldos specifica mente Astacio, para i= 1,2, €w 6 omndmero total de ttabalhadoresatributdos ao sistema, Trabalhadores aiclia- os so os funcionérios nao atibuidos especificament aes- tagdes de processamento ou montagem individuais; em vez disso, eles desempenham fungdes como (1) substituigdo de trabalhadores nas estagbes em intervalos de pessoal, (2) ma- rutengio ereparo do sistema, (3) manuseio de materi e (4) roca de ferramenta. Mesmo um sistema de manufatura mul- testa totalmente automatizado provavelmente ter um ou mais trabalhadores auxiliares responsdveis por manté-Io em operagio. Tncluindo o nivel de automagao e apoio humano em nosso esquema de classificagao, temos dois niveis posst- veis para estagdes tinicas e trés nfveis possiveis para si temas multiestagdo, Os dois niveis para estagdes tnicas sfio com operadores ¢ totalmente automatizado. A esta- ao com operador é identificada pelo fato de que um ou mais trabalhadores precisam estar na estagio a cada ci- clo. Isso significa que qualquer maquina na estado € operada manualmente ou € semiautomatizada € que 0 apoio humano ¢ igual ou maior que 1 (M> 1). Entretanto, em alguns casos, um trabalhador pode ser capaz de aten- der a mais de uma maquina (por exemplo, um agrupa- mento de méquina) se 0 ciclo semiautomético ¢ longo em relagdo ao servigo necessério a cada ciclo do trabalhador (logo, M < 1). Os agrupamentos de méquinas so aborda- dos na Seco 14.4.2. Uma estacio totalmente automati- zada requer menos do que a atengfo em tempo integral de um trabalhador (M < 1). Para sistemas multiestagio, ‘os mesmos dois niveis sfo aplicdveis (com operadores € totalmente automatizado), mas um terceiro nfvel também € possfvel para o sistema, Esse € de um sistema hibrido, em que algumas estagdes so operadas enquanto outras io totalmente automatizadas. Expandindo a informagao representada na Tabela 13.3 anterior para incluir o nivel de automagiio ¢ apoio humano, temos a Tabela 13.4. Introdugio aos sistemas de manufatura ¥ 305 Tabela 13.4 Estrutura dos sistemas de manufatura que inctui o nivel de automagio e apoio humano além do numero de estacées de trabalho e /ayout do sistema Namero de estacies | de trabalho. | Layout do sistema Célula com uma estacao Manual Totalmente automatizada 22 Sistema multiestagdo com roteamento fixo (por | exemplo, lia de producdo) | Manual (21 para todas as estagbes) | Totalmente automatizado (M, < 1 para todas as estacées) Hibrido (algumas estagBes manuals e algumas automatizadas) Sistema muliestacio com roteamento varvel (virios layouts possiveis) ‘Manual (M,> 1 para todas as estagdes) Totalmente automatizado (M <1 para todas as estagies) Hibido algumas estagBes manuals e algumas automatzadas) 13.2.5 Variedade de peca ou produto Um quinto fator que caracteriza um sistema de ma- ‘ufatura € o grau em que ele € capaz. de lidar com varia~ ‘Ges nas pegas ou nos produtos que fabrica. Exemplos das possiveis variagdes com que um sistema de manufatura pode ter que lidar incluem: + VariagGes no tipo e/ou na cor do pléstico de pegas mol- dadas por injegao. + Variagdes nos componentes eletrOnicos colocados em uma placa de circuito impresso de tamanho pa- dronizado. + Variagdes no tamanho das placas de circuito impresso manipuladas por uma méquina de posicionamento de componente. + Variagdes na geometria de pegas fubricadas por ma- quinéio, + Variagdes nas pegas e opgdes em um produto montado, Nesta seco, identificamos trés tipos de sistemas de ‘manufatura, distinguidos por sua capacidade de lidar com fa variedade de pegas ou produtos. Sao discutidos, entéo, dduas maneiras pelas quais os sistemas de manufatura po- dem ser dotados com essa capacidade. Variedade de peca ou produto: trés casos. ‘Usando a terminologia da tecnologia de linha de monta- ‘gem manual (Seco 15.1.4), os trés casos de variedade de peca ou produto nos sistemas de manufatura sao (1) mode- lo tinico, (2) modelo em lote ¢ (3) modelo misto. Os trés casos so descritos na Figura 13.4, em que diferengas na tonalidade dos itens representam o grau relativo da varie- dade de pegas ou produtos. No caso do modelo tinico, todas as pegas ou todos 05 produtos fabricados pelo sistema de manufatura sio idén- ticos. Nao existe variagao. Nesse caso, a demanda pelo item precisa ser suficiente para justificar a dedicagio do sistema a produgio dele por um extenso perfodo de tempo, talvez varios anos. O equipamento associado ao sistema & especializado e projetado para maxima eficiéneia. A auto- magio rfgida (Seglo 1.2.1) € comum nos sistemas de mo- delo tinico. No caso do modelo em lote, pecas ou produtos dife- rentes sto fabricados pelo sistema, mas sao produzidos em lotes, pois uma troca na configuragiofisica e/ou na progra- ‘magdo do equipamento é necesséria entre 0s modelos, por- que as diferengas no tipo da pega ou do produto so significativas o bastante para que o sistema no consiga li- dar com isso, a menos que sejam feitas mudangas no ferra~ ‘mental e na programagao. £ um caso de variedade intensa de produto (Segio 2.3). O tempo necessério para eferuar a troca exige que o sistema seja operado em um modo de Jote, em que o lote de um tipo de produto € seguido do lote de outzo ¢ assim por diante. O tempo de troca entre lotes & perdido no sistema de manufatura, No caso do modelo misto, diferentes pecas ou produ- tos sto fabricados pelo sistema de manufatura, mas as di- ferengas nio so significativas (variedade leve de produto, Segiio 2.3). Portanto, o sistema é capaz, de manipular as diferengas sem necessidade de trocas demoradas na confi- _gurago ou no programa, Isso significa que a mistura de tipos diferentes pode ser produzida continuamente e io em lotes. Na pritica, a produgdo continua de diferentes tipos de peca ou produto ¢ obtida projetando-se o sistema de modo que quaisquer trocas necessérias de um tipo para outro possam ser feitas rapido 0 bastante para produzir ‘economicamente os itens em lotes de tamanhos wnitério. 306 ¥ Automagéo industrial e sistemas de manufatura Figura 13.4 Tres casos de variedade de pegas ou produtos nos sistemas de manufatura: (1) caso do modelo = Linco, 2) caso do modelo em lote ¢ (3) caso do modelo misto tens idénticos Itens finalizados 90000000000} Sistemas de manufatura IOOOOO00000 Imervalo na produgdo Itens finalizados Cae ©00COO * @: Itens variados O0@08080000) @| sistemas de manufatura Sistemas de manufatura ee OQo000000 Itens finalizados © @O@O@0@0O Flexibilidade nos sistemas de manufatura de modelo misto. A fiexibilidade permite que um siste- ‘ma de manufatura de modelo misto seja capaz de certo nfyel de variago no tipo de pega ou produto sem inter- rupgGes para trocas entre os modelos. A flexibilidade geralmente € uma caracterfstica desejavel de um siste~ ma de manufatura. Os sistemas que a possuem sio cha- mados sistemas de manufatura flexiveis, ou sistemas de ‘montagem flex(veis, ou por nome semelhante, Podem produzir diferentes tipos de pecas ou produtos ou po- dem se adaptar rapidamente @ novos tipos de pecas quando os anteriores se tornam obsoletos. Para ser con siderado flexivel, um sistema de manufatura precisa possuir as seguintes capacidades: + Identificagdio dos diferentes itens. Diferentes tipos de ppegas ou produtos exigem diferentes operagbes. O sis- tema de manufatura precisa identificar o item para que realize a operagdo correta, Em um sistema operado manualmente ou semiautomatizado, essa é uma tarefa fécil para os trabalhadores, Em um sistema automati zado, € preciso criar algum tipo de identificago auto- tica dos tens + Instrugdes de troca répida de operagdo, As instrugbes ‘ou 0 programa de pega, no caso de mgquinas de produ- ‘¢40 controladas por computador, precisam correspon- der 4 operago correta para a pega em particular. No ccaso de um sistema operado manualmente, isso em ge- ral significa trabalhadores (1) habilidosos na variedade de operagées necessérias para processar ou montar os diferentes tipos de itens e (2) que sabem que operagdes realizar em cada um deles. Nos sistemas semiautoma- tizados € totalmente automatizados, isso significa que 0s programas de pega necessérios estio prontamente dispon{veis para a unidade de controle. + Troca nipida de configuragio fisica. Flexibilidade na produgio significa que os diferentes itens no so pro- duzidos em lotes. Para permitir que diferentes tipos de itens sejam produzidos sem tempo perdido entre um e outro, o sistema de manufatura flexfvel precisa ser ca- paz de fazer quaisquer mudangas necessérias na fixa- 0 e ferramental em um perfodo muito curto de tempo (© tempo de troca deve corresponder aproximadamen- te ao tempo necessério para trocar o item completado pela préximo item a ser processado), Normalmente essas capacidades sio dificeis de pro- .jetar. Nos sistemas de manufatura operados manualmen- te, erros humanos podem causar problemas — operadores nio realizando as operagdes corretas nos diferentes tipos de itens. Nos sistemas automatizados, sistemas de senso- es precisam ser projetados para permitir a identificagio do item. A troca do programa de pega € realizada com relativa facilidade usando tecnologia moderna. Mudar a configuragio fisica normalmente é o problema mais di cil e se torna ainda mais dificil & medida que a variedade de pegas ou produtos aumenta. Dotar um sistema de ma- nufatura de flexibilidade aumentard sua complexidade. O sistema de manuseio de material e/ou as fixagBes em pi ete precisam ser projetados para conter variedades de formas de pega. O mimero necessario de ferramentas di- ferentes aumenta. A inspecdo tomna-se mais complicada devido a variedade de pecas. A lo} ica para fornecer 20 sistema as quantidades corretas de pegas brutas diferen- tes € mais complicada, A programagio e a coordenagio do sistema tormam-se mais dificeis. As células com uma estagio com operadores pos- suem grande flexibilidade. Os trabalhadores humanos sto habeis e podem se adaptar a uma variedade de tare- fas que exigem diversas habilidades. Com as ferramen- tas apropriadas, um trabalhador pode mudar sua estagdo de trabalho para acomodar uma variedade significativa de tarefas ¢ itens. Entretanto, as estagdes tinicas sio li- mitadas em relagdo A complexidade das pegas ou produ- tos que podem manipular, Se o item é simples, exigindo apenas um niimero limitado de operagées de processa- Introdugdo aos sistemas de manufatura ¥ 307 ‘mento ou montagem, entdo uma célula com uma estago pode ser justificada para quantidades de produgo anual altas ou baixas. Quantidades mais altas tormam as célu- las automatizadas mais atraentes. A medida que a complexidade do item aumenta, a vantagem se desloca em diregao aos sistemas multiesta- 0, O maior néimero de tarefas e o ferramental adicio- nal necessério para pecas ou produtos mais complexos comega a sobrecarregar uma estagio tnica. Dividir 0 trabalho entre miltiplas estagdes € uma maneira de re- duzir a complexidade em cada estacdo. Se nio houver ou houver uma variedade leve de produto, e o produto fot fabricado em grandes quantidades, ento um sistema Figura 13.5 Tipos de sistemas de manufatura que si apropriados para varias combinagies de complexidade das pecas ou produtos, variedade de pecas ou produtos e quantidades de producao anual: (a) alta complexidade de produto (alto contesido de trabalho total) (b) baixa complexidade de produto (baixo contetido de trabalho total). Os retingulos inzas indicam casos inviaveis, improvaveis de ‘ocorrer ou que revertem para algum outro caso ‘Média ou alta complexidade de pega ou produto (alto contd de trabalho total) - is Tayout por proces 2 Alta job shop) com maltiplas (Miltiplos sistemas. (Mdltiplos sistemas. 3 Alles com uma esacto, | heteaete needa g ‘com operadores 3 snc aml vote lec load icaah ie % eve | mips células com uma}. roteamento varével, com | rteamento fx, cm 2 estagio, com operadores | operadores ou automatizado| operadores ou automatizado| = i Tayaut por processa com - ot Produgso anesanal | mipas clus com uma] Sst mullestato com cae (craft shop) stag, com operadores | 5 80, com operadores |ooeredores ou autonaizac paixe Média Alta @ {Quantidade anual de produgio f Bana complexidade de pea ou produto (bai conteddo de trabalho tot ' 3 Cilla com ume | eOURCOn Une C5, Tem & ata | estagso, com operator, |, comonerador cy. | sachs tics decades g odugiocem xe” | 2z0m=lza¢a, roduc | ids pees ou prota) 3 =, | Gala com uma e550, | Revere par mapas 3 Célula com uma esarso, | CHa com um a para map 3 ‘ “ 6es Ginicas dedicadas| $ Leve | com operador produgio em | auiomatizada, producao | eS a z Toicou demockio miso | “Zomatizade Prost | 4 cada pega ou produto) a Sistema com uma estagao (Nao vidvel, o sistema | Célula’ Son io ou mulesacio, Nenhuma_ seria altamente com operador {o sistema | a tomatizado, producio subutlizado) seria subutllzado) ee modelo nica Tae Media ‘Alt @ Quantidade anual de produgo ® 308 ¥ Automacdo industrial e sistemas de manufatura rmultiestagdo com roteamento fixo 6 apropriado. Confor- ‘me a variedade de produto aumenta para quantidades de produgao na faixa média, um sistema multiestagto com roteamento varidvel se torna mais apropriado, O rotea- mento variavel permite que diferentes itens sigam a pré- sistema, Finalmente, nos casos de significativa varieda- de de produto e baixas quantidades de producio, a maior flexibilidade é obtida em um conjunto de oélulas com ‘um estagio, cada uma organizada para realizar um grupo Timitado de tarefus e todas integradas para completar 0 contetido de trabalho total em cada item. & claro, o que estamos descrevendo & uma organizagio por proceso (job shop), a mais flexivel, mas menos eficiente, das or- ganizagdes de fibrica. Muito da discussio nas segies anteriores € resumida na Figura 13.5(a) ¢ (b). A flexibilidade, por si s6, é uma questo complexa, certamente mais do que parece ser nesta introdugao. E reconhecida como um importante atributo do sistema. Fomeceremos uma discussao mais aprofundada sobre 0 assunto no Capftulo 19. Sistemas de manufatura reconfigurdveis. Em ‘uma época em que os tipos de produto constantemente tam seus ciclos de vida reduzidos, 0 custo de projeto, a construgao e a instalagao de um novo sistema de manufa- ‘ura toda ver que uma nova peca ou um novo produto pre~ ccisa ser produzido estao se torando proibitivos, tanto em termos de tempo como em termos de dinheiro, Uma alter- nativa € reutilizar ¢ reconfigurar componentes do sistema original em um novo sistema de manufutura. Na prética de ‘engenharia de produgdo moderna, mesmo os sistemas de ‘manufatura de modelo \inico estio sendo construfdos com caracteristicas que lhe permitem mudar para novos tipos de produto quando necessério, Esses tipos de caracteristi- cas incluem [1]: + Alta mobilidade. As méquinas-ferramenta e outras miquinas de produgio podem ser projetadas com ba- ses de tr€s pontos que Ihes permitem ser rapidamente suspensas ¢ movidas por guincho ou guindaste, A base de trés pontos facilita o nivelamento da méquina apés ser movida. + Projeto modular dos componentes do sistema. Isso permite que os componentes de hardware de diferen- tes fabricantes de méquinas sejam conectados uns aos outros, + Anquitetura aberta nos controles por computador. Isso permite a troca de dados entre pacotes de software de diferentes fornevedores. 13.3 RESUMO DO ESQUEMA DE CLASSIFICACAO ‘Nesta tiltima seco, fornecemos um resumo das trés, categorias bisicas dos sistemas de manufatura: (1) células com uma estagdo, (2) sistemas multiestaglio com rotea. mento fixo ¢ (3) sistemas multiestaglo com roteamento variével, Esses sistemas so descritos de maneira comple- ta nos capftulos seguintes.! 13.3.1 Células com uma estacao As aplicagées das estagdes de trabalho tinicas esto em todo lugar um caso tipico € 0 da eélula operador- -méquina. Nosso esquema de classificagdo distingue duas categorias: (1) estagdes de trabalho com operadores, em que um trabalhador precisa estar continuamente em as- sisténcia ou em uma parte de cada ciclo de trabalho e (2) ‘estagdes automatizadas, em que a atenglo periddica 6 exi- gida menos frequentemente do que em cada ciclo, Em qualquer caso, esses sistemas sfo usados para operagées de processamento e de montagem, e suas aplicagSes incluem, 12 produgio de modelo Gnico, em lote ou mista. Varios exemplos desses sistemas sdo listados na Tabela 13.5. A estagio de trabalho de modelo tnico € comum porque (1) € 0 sistema de manufatura mais fécil e menos oneroso de implementa, especialmente na verstio com operador; (2) € o sistema de manufatura mais adaptivel, ajustavel e flexivel e (3) uma estagao de trabalho tinica com operador pode ser convertida em uma estagio auto- ‘matizada, se a demanda por pecas ou produtos fabricados na estagdo justificar essa conversio, 13.3.2 Sistemas multiestagao com roteamento fixo Um sistema de manufatura multiestago com rote- amento fixo é uma linha de produgiio. Uma linha de pro- dugdo consiste de uma série de estagées de trabalho dispostas de modo que as pegas ou os produtos se mo- ‘am de uma estagio para outra e uma parte do contetido total de trabalho seja realizada em cada estagio. A trans- feréncia dos itens de uma estagio para outra normal- mente € realizada por meio de um transportador ou outro sistema de transporte mecfinico. Entretanto, em alguns casos, 0 trabalho é simplesmente empurrado manual- mente entre as estagées. As linhas de produgdo geral- mente estio associadas & produgio em massa, embora ‘Umdos exemplos usados aqui € 0 arranjo fis r ssados aqui 6 0 arranjo fisico por proces- $0 lob shop, descrto na Seg 23. Nenhur dealbamestO leste layout & fornecido nos capstulos seguintes. Introdugio aos sistemas de manufatura ¥ 309 Tabela 13.5 Exemplos de células de manufatura com uma estacéo ee Operacio ‘Automagao | Variedade tipica de pegas ou mi produtos abalhadlor no torno CNC (semiautomatizado) Processamento’ | Com operador | Modelo em fote ou misto ‘Trabathador na prensa de estampar (manual) Processamento ‘Com operador, | Modelo tinico ou em ote Soldador e montador em configuragio de soldagem | Montagem ‘Com operader | Modelo Gnico, em lote ou misto de arco Centro de tomeamento CNC com carrossel de pecas | Processamento | Automatizada | Modelo em lote ou misto operando desassistido e usando um robd para carregar e descarregar pegas Sistema de montagem em que um robé executa Montagem ‘Automatizada | Modelo dnico ou em lote civersastarefas de montagem para completar um produto também possam ser aplicadas na producdo em lote, As condigdes que favorecem 0 uso de uma linha de produ- gio sao as seguintes: + A quantidade de pegas ou produtos produzidos é muito grande (até milhGes de unidades). + Os itens sio idénticos ou muito semelhantes (portanto, exigem que operagdes iguais ou semelhantes sejam realizadas na mesma sequéncia). + Oconterido total de trabalho pode ser dividido em tare- fas separadas, de duragdo aproximadamente igual, que podem ser atribuidas a estagdes de trabalho individuais. ‘A Tabela 13.6 relaciona alguns exemplos de sistemas de ‘manufatura multiestagio com roteamento fixo, dos quats a mmaioria seria chamada de linhas de produgo. As linhas de pro- gio so usadas para operagdes de processamento ou monta- ‘gem e podem ser operadas manualmente ou automatizadas. As linhas de produgio manuais geralmente realizam operagGes de montagem. Discutiremos as linhas de monta- ‘gem manuais no Capitulo 15. As linhas automatizadas execn- tam operagées de processamento ou de montagem, as quais abordaremos nos capitulos 16 ¢ 17. Existem também siste- mas hibridos, analisados da Segio 17.2.4, nos quais estacSes, ‘manuais e automatizadas esto presentes na mesma linha, Tabela 13.6 Exemplos de sistemas de manufatura multiestacdo com roteamento fixo Exemplo ‘Operagao. ‘Automagio | Variedade tipica de pecas ou pprodutos Linha de montagem manual que produz pequenas | Montagem ‘Com operadoe | Modelo Gnico, em lote ou misto ferramentas eléricas Tinha de transferéncia para usinagem Processamento | Automatizada | Modelo dinico ‘Maquina de montagem automatizada com um ‘Montagem Automatizada | Modelo dnico sistema de carrossel para transporte de itens x Montadora de automéveis, em que muitas das Montageme | Hibrida ‘Modelo mist ‘operagises de soldagem e pintura s40 automatizadas | processamento lenquanto a montagem geral é manual 13.3.3 Sistemas multiestacdo com roteamento variavel ‘Um sistema de estagdo moltipla com roteamento va- riével € um grupo de estagdes de trabalho organizado de ‘modo a atingir alguma finalidade especial. Em geral, € pro- Jetado para quantidades de produgao na faixa média (pro- ‘duggo anual de 10° a 10* pegas ou produtos), embora suas aplicagées as vezes se estendam para além desses limites. AA finalidade especial pode ser qualquer uma das seguintes: + Produgiio de uma familia de pegas que possuem opera- ‘g6es de processamento semelhantes, + Montagem de uma familia de produtos que possuem. operagdes de montagem semelhantes. + Produgdo do conjunto completo dos componentes que so usados na montagem de um item ou do produto final, Produzir todas as pegas em um produto, em vez de realizar a produgio em lote das pegas, reduz 0 esto- ‘que de material em proceso. 310. ¥ Automacio industrial ¢ sistemas de manufatura ‘Conforme essa lista indica, os sistemas multiestagdo ‘com roteamento varidvel sfo aplicdveis tanto a operagdes de processamento como a operagdes de montagem. A lista também indica que as aplicagSes normalmente envolyem vvariedade de pega ou produto, 0 que significa diferengas em operagées e sequéncias de operagdes que precisam ser realizadas, Os grupos de méquinas precisam possuir flexi- bilidade para lidar com essa variedade. O grupo de méqui- nas mais flexivel para lidar com yariedade de produto é layout por processo (job shop), inclufdo na lista de exem- plos da Tabela 13.7. Na verdade, ele ¢ um conjunto de cé- Tulas com uma estago, organizadas de modo a realizar a missio especifica da seco de fabrica. ‘As miiquinas em um sistema multiestago com rotea- ‘mento variével podem ser operadas manualmente, semiauto- ‘matizadas ou totalmente automatizadas. Quando operados ‘manualmente ou semiautomatizados, os grupos de méquinas ‘geralmente so chamados de células cle manufatura,€ 0 so dessas células em uma fabrica é chamado de manufetura ce- Jular, A manufatura celular e um tema relacionado, tecnolo- gia de grupo, sto discutidos no Capitulo 18. Quando as méquinas no grupo sfo totalmente automatizadas, com ma- nuseio de material automatizado entre estagoes de trabalho, © sistema & chamado de sistema de manufatura flexivel ou célula de manufatura flextvel. Discutiremos a flexibilidade e ‘9s sistemas de manufatura flexfveis no Capitulo 19. Tabela 13.7 Exemplos de sistemas de manufatura multiestacao com roteamento variavel Exemplo Operagao ‘Automagao | Variedade tipica de pecas ou produtos Produgio sob encomenda com um fayout de Processamento e | Com operador | Modelo em lote ou misto processo consistindo de varias méquinas ferramenta | montagem {que podem ser equipadas para diversas operacoes de usinagem (Célula de usinagem com tecnologia de grupo Processamento | Com operador | Modelo misto Sistema de manufatura flexivel Processamento | Automatizada | Modelo misto Referéncias [1] ARONSON, R. B. “Operation plug-and-play is on the way", Manufacturing Engineering, p. 108-112, mat 1997. (2] GROOVER, M. P. Fundamentals of Modern ‘manufacturing: Materials, processes, and sys~ Questées de revisio 13.1 O que é um sistema de manufatura’ 132 13.3 Cite os componentes de um sistema de manufatura ‘Quais so as tr€s classificagdes das méquinas de pro- ‘dugdo quanto & participagio do trabalhador? 13.4 Cite as cinco fungdes de manuseio de material que pre- cisam ser fornecidas em um sistema de manufatura. 13.5 Qual &a diferenca entre roteamento fixo e roteamento vvaridvel nos sistemas de manufatura consistindo de ltiplas estagdes de trabalho? 13.6 O que é uma fixacio em palete no transporte de itens em um sistema de manufatura? 13:7 Um sistema de computador € componente integral em Dal. die he 2 et alia eer ieee De tems, 3. ed. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2007. [3] GROOVER, M. P; MEJABI, . “Trends in manufactur- ing system design”. Proceedings. Nashville,TN: IE, Fall Conference, nov. 1987, cito fungées do sistema de computador rel: no texto. jadas 13.8 Quais sto 0s cinco fatores que podem ser usados para Aistinguir 05 sistemas de manufatura no esquema de classificagio proposto no capitulo? 13.9 Porque o nivel de operaeiio é inversamente proporcional 0 nivel de automagio em um sistema de manufatura? 13.10 Cite e defina brevemente os trés casos de variedade de pega ou produto nos sistemas de manufatura. 13.11 O que é flexibilidade em um sistema de manufatura? 13.12 Quais sdo as trés capacidades que um sistema de ma- nofatura precisa possuir para que seja considerado

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