You are on page 1of 51
4148 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N.t41 — 11-10-1999 Decreto-Lein.’ 57/99/M de 11 de Outubro (© Codigo do Procedimento Administrativo de Macau, apro vvado pelo Decreto-Lein." 35/94/M, de 18 de Julho, €revisto, em cumprimento do determinado por este diploma legal, para aper: feigoar e clarificar algumas normas, bem como para introduzir significativas inovagdes, passando a ficar consagrado o princf- pio da boa fé na actuagao da Administragao Pablica no seu rela- cionamento com os administrados. Inova-se, igualmente, ampliando o conceito de legitimidade, impondo & Administragao outros deveres quanto a informagio 1 prestar aos interessados ¢ também se introduzem alteracoes ‘no respeitante ao regime de invalidade dos contratos adminis- trativos e de nulidade dos actos que ofendam casos julgados. Os trabathos efectuados para esta evisio tiveram o inestimé. vel contributo da Assembleia Legislativa de Macau, de um gran- de mimero de organismos ¢ servigos piblicos e ainda de cida- daos interessados. estes termos; ‘Ouvido 0 Conselho Consultivo; (© Governador decreta, nos termos do n° 1 do artigo 13° e da alfnea h) do n° 3 do artigo 31. do Estatuto Organico de Macau, para valer como lei no territério de Macau o seguinte: Antigo 1? (Aprovagio) E aprovado 0 Codigo do Procedimento Administrative, que se publica em anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante. Artigo 2° (Prazo do recurso contencioso) s recursos contenciosos dos actos administrativos pratica dos por entidades diferentes do Governador e dos Secretérios- -Adjuntos sfo interpostos, nos termos da legistacio aplicével, no prazo 45 dias, para o Tribunal Administrativo. Axtigo 3° (Norma revogatéria) ‘Sao revogados 0 Decreto-Lei n° 35/94M, de 18 de Julho, ¢ 0 Cédigo do Procedimento Administrativo que este aprovou, Artigo 4° (Entrada em vigor) CO presente diploma entra em vigor 30 dias apés a sua publica- sho. Aprovado em 7 de Outubro de 1999. Publique-se. © Governador, Vasco Rocha Vieira HP BS7IOOM +A+-B BBTHE CAMTREFER) 2oA+ABS SS/90MBEERZILE » SUNDER RLHISTE + LSea RO WHEE » 5 CER MIMO See M SEAR EA HEE RZ SE RY « HabZ RRO MAE SMa Ae + ETRE SIE RRR DZ IEE + AGS THER HORTRARZ Ire RE RAS CHE AALAND ZT IZ RTE « BE REARRBRA ULE ROZT RK MRS EMR LT Aa et ae RL EME CSA CAPER) BSS BERD ALE HOMER AAR TUEARSCOO = BE ete) Bole CECE) > shim LRN st Dis DBAS « ROK (Ca EARL MIT) SSR RBC RLU SOROS TE ES » EASA AE » AEDS ATP ‘PTB HERE + CBLEAESLE ) ULC AT BASSE a RAS TRAE FREER) + pod (BBIREEBO AAO E + Bebe + RAE A CE Bete BSD 3541 8} — 1999 10 11 aU — 3 a ‘CODIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARTE! Principios gerais CAPITULOI Disposigdes preliminares Artigo 1 (Definisio) 1. Entende-se por procedimento administrativo a sucesso ordenada de actos e formalidades tendentes & formagao e mani- festacio da vontade da Administracao Pablica, ou a sua execu- sto. 2. Entende-se por processa administrative © conjunto de do- ccumentos em que se traduzem os actos e formalidades que inte- gram o procedimento administrativo. Artigo 2° (Ambito de aplicagio) 1. As disposigoes deste Codigo aplicam-se a todos os érg8os da Administragao Pablica que, no desempenko da actividade ‘administrativa de gestao publica, estabelecam relagdes com os particulares, bem como aos actos em matéria administrativa pra- ticados pelos érgios do Territ6rio que, embora nao integrados ra Administragio Pablica, desenvolvam fungdes materialmente administrativas 2. As disposighes deste Cédigo sio ainda apliciveis a0s actos praticados por entidades coneessiondrias no exercicio de pode- res de autoridade 3.0s preceitos deste Cédigo podem ser mandados aplicar por lei 8 actuaglo dos érgdos das instituigSes particulares de interes- se publico. 4. Os principios gerais da actividade administrativa definidos no presente Cédigo sio aplicaveis a toda a actuagio da Admi- nistragdo, ainda que meramente técnica ou de gestao privada. 5. As disposigbes deste Codigo relativas & organizagio € & ac~ tividade administrativas sao aplicdveis a todas as actuagdes da Adninistragio no dominio da gestio publica. 6. As disposigBes do presente Cédigo sio ainda supletivamente aplicaveis a procedimentos especiais, desde que nao envolvam diminuiglo das garantias dos particulares. CAPITULO IL Prinefpios gerais Artigo 3° (Principio da legalidade) 1, Os 6rgios da Administragao Pablica devem actuar em obe- Jincia A leie a0 direito, dentro dos limites dos poderes que Ihes ‘TR SBA — RY a-e sia Be (eam) TREE MERU RRARORTEE RR SB RAATRE TL ERO REM = TEER (RRR LT: aCe « SRE Roe Garena) — RERZAE BAR BAS RTE RES SALA TBR SET TAR» LA DT BCE CASE EAT BE ZR AP RTERE LAT + » SFE ELE AT ff BEES SSRI EMA TRARS ART TS + WY + ABR PRETE ATOR AT» RT SAMOS » RRR ZRH (BUELL RAE - HARA T RMR TRIE MAS FEDS SR BURNE BATTERY « > RSA ZALE + RBCS A ARRE » OS RRIF + aoe Aa Bae Cae) — RSE LI + ERIE 4150 BOLETIM OFICIAL DE MACAU— I SERIE N41 — 11-10-1999 cstejam atribuidos e em conformidade com os fins para que os _mesmos poderes Ihes forem conferidos, 2. Os actos administrativos praticados em estado de necessi dade, com preterigio das regras estabelecidas neste Cédigo, si0 vélidos, desde que os seus resultados ndo pudessem ter sido al- cangados de outro modo, mas os lesados tém o direito de ser indemnizados nos termos gerais da responsabilidade da Admi- nistragao. Artigo 4° la prossecusio do interesse piiblico e da protecga0 os direitos e interesses dos residentes) Compete aos érgios administrativos prosseguir o interesse pliblico, no respeito pelos direitos ¢ interesses legalmente pro- tegidos dos residentes. Artigo 5° (Principio da igualdade e da proporcionalidade) 1. Nas suas relagdes com os particulares, a Administragao Piiblica deve reger-se pelo princfpio da igualdade, no podendo privilegiar, beneficiar, prejudicar, privar de qualquer direito ou isentar de qualquer dever nenhum administrado em razao de ascendéncia, sexo, raga, lingua, territ6rio de origem, religido, cconviegdes politicas ou ideoldgicas, instrucdo, situagdo econd- ‘mica ou condigdo social 2. As decisdes da Administragdo que colidam com dircitos subjectivos ou interesses legalmente protegidos dos particula- res s6 podem afectar essas posigdes em termos adequados e pro- porcionais aos objectivos a realizar. Arrigo 6° (Principio da utilizagio das linguas oficiais) AS linguas oficiais de Macau serdo utilizadas pelos drgios da Administrago Publica, no exercicio da sua actividade. Astigo 72 No exereicio da sua actividade, a Administragao Publica deve tatar de forma justa e imparcial todos os que com ela entrem em relagto. Artigo 8° (Principio da boa fé) 1..No exercicio da actividade administrativa, e em todas as suas formas e fases, a Administragao Pablica e os particulares devem agir e relacionar-se segundo as regras da boa fe ORT 2 me ROPES « RLM, FARMERS BUY + > eRe RNR RC RET ZT RAT BT) RRR TELM «ATR ) FRAT REZ OSLE » SRE + UE (BERD SHURA BORIS BARES ) TRA RRR RE RZ UE ZARA AL BT BORAIZ Bate (ESRI) + RL TEER ATES ERS Sa + AR RAR ZR + AE + BE ~~ SH REL > BURIED AD + Be + SMART Aes» TIGR TSH + MR. BI | RENAE ‘AETLRSB RICHER « ATRIA ZAR REF A AEN RERZ OAS RMT ERS MTNBAIS + Bie REARS) OMICS ISSEY + HBR NPIS Est Roh (ASTEEUU BAIR) DTA EMS «MLLER ATL FSA ERRS + BME (SRR) EMAC TRUE + RET BCE E OPEL + SEAT EGRALAASREA IRNT SRR us $41 8 — 1999 $10 11 EL arma A — BH 4151 2, No cumprimento do disposto no ndmero anterior, devem ponderar-se os valores fundamentais do direito, relevantes em face das situagoes consideradas e, em especial: 4) Da confianga suscitada na contraparte pela actuago em ) Do objective a alcangar com a actuagio empreendida Arrigo 9° (Principio da colaboragio entre a Administragdo € 0s particulares) 1. Os 6rgios da Administragio Piblica ¢ os particulares de- vem actuar em estreita cooperagdo reefproca, devendo designa- damente: 4) Prestar as informagSes ¢ os esclarecimentos solicitados, desde que tenham cardcter confidencial ou de reserva pessoal; +b) Apoiar e estimular todas as iniciativas socialmente tteis. 2. A Administragio Publica 6 responsavel pelas informagoes prestadas por escrito aos particulares, ainda que nao obrigat6- Artigo 10° (Principio da participagio) (Os érgios da Administrago Publica devem assegurar a part cipagdo dos particulares, bem como das associagdes que tenham por objecto a defesa dos seus interesses, na formasio das deci- sbes que Ihes disserem respeito, designadamente através da res pectiva audigncia, nos termos deste Codigo. Antigo 19 (Principio da decisio) 1. Os 6rgios administrativos tm o dever de se pronunciar sobre todos os assuntos da sua competéncia que thes sejam apre- sentados pelos particulares, e nomeadamente 4) Sobre os assuntos que Ihes disserem directamente respeito; b) Sobre quaisquer peticdes, representagées, queixas, recla- ‘mages ou recursos formulados em defesa da legalidade ou do interesse geral. 2. Nao existe o dever de decisio quando, hé menos de dois anos contados desde a prética do acto até & data da apresenta- go do requerimento, 0 érgio competente tenha praticado um acto administrativo sobre o mesmo pedido formulado pelo mes- ‘mo particular com os mesmos fundamentos. Antigo 12° (Principio da desburocratizagio e da eficiéncia) A Administragio Pablica deve ser estruturada ¢ funcionar de modo a aproximar os servigos das populagdes ¢ de forma nao LEER SER PRS SARACEN + LAER 2) IMPS RDRAE ee ZB + b>) BRA immnmrMEe 2 Be8 « RAR TRE REAS TERM) > DST EZ NEMA IEEE LEE fe: 2) RAERZRARR AER SRR ETRE RAL | >) SAUNT a AS — OEE + = SHTRERAN BR GAARIRAZRA UE + BERRA RIAL AR + +R cesumsN) BRTAES ZAM ERR RMA SRILMRAWLREN RHR) RSME S A LOTTE ARS « Be CPrHRRRENEEN ) TMNT ARS SE AUPE ER + ERIS a) ATER RAB + >) MMAR ERA ODA ST HEH Z AES (BL > SAR» DE + MOEA LaF « > RR AZ RR BGT + TRE, CTBT REZ BEE ‘SRA + HIRAMIRAR ELBE BERS « Bote GPE RRR SEE) DST LSPS Bey » BLIP EAE as burocratizada, a fim de assegurar a celeridade, a economia e a cficiéneia das suas decisées. Artigo 13° (Principio da gratuitidade) 1. procedimento administrativo & gratuito, salvo na parte ‘em que leis especiais impuserem 0 pagamento de taxas ou de despesas efectuadas pela Administracao. 2. Em caso de comprovada insuficigncia econémica, a Admi- nistragdo isenta 0 interessado do pagamento das taxas ou dos custos referidos no niimero anterior. 3. A insuficiéncia econémica pode ser provada por qualquer idéneo, designadamente: 4) Atestado da situago econdmica emitido pelo drgdio da ad ministrago competente em matéria de acgao social; b) Certidao comprovativa de que o requerente se encontra a cargo da assisténcia publica 4, Os documentos a que se refere 0 ndmero anterior devem ‘mencionar expressamente que se destinam a instruir um pedido de isengo de taxas ou custos administrativos Artigo 14° (Principio do acesso & justica) ‘Aos particulares 6 garantido 0 acesso aos tribunais com juris digo administrativa, a fim de obterem a fiscalizagio contenciosa dos actos da Administragao, bem como para tutela dos seus di reitos ou interesses legalmente protegidos, nos termos previstos na legislagdo reguladora do contencioso administrativo. PARTE IL Sujeitos CAPITULOI Orgios da Administeagio Pablica SECCAOI Generalidades ‘Atigo 152 (Orgies da Administrass0 Pablica) Sto drgos da Administagio Publica, para os efeitos deste Céigo a) Os Srgios que exergam fungdes administrativas; +b) Os érgios dos institutos publicos e das associagdes pabli- i OOOO NN BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N41 — 11-10-1999 2h MORES E FEUER CHRO + DIR, PROBL SUF LIBLE + tate (RR) — TRF R RA CARRELL PALS RIT ECE EOI + = ARE NSMRA CEMENT THERA RRL LAELIA ON « > ORME HARLEM HAF LEO RI RUTH ARES * 2) Ler | D) Ri GERR ASS ame > LE BRPTAR SC HE PO READERS Ea OE RAT RTEES + See CSR) SA APT TEMES Hebe» PREGA HI MOTALLTAPRLET BHNTKERZOS: ETM + LURREREAL ARLE OREE ZS « Ria =m Se BABES ZAB REAM) + ASTER RZ RTE a) TORTURES HR b) DBA ZAM ASE ZB « B41} 1999 101 B arma — Bt ass SECCAOT a=6 Orgios colegiais eo Artigo 16° Bete CHER) (Presidente e secretério) 1. Sempre que a lei nao disponha de forma diferente, cada ‘6rgio administrativo colegial tem um presidente e um secreté- rio, a eleger pelos membros que o compoem. 2. Compete ao presidente do 6rgao colegial, além de outras fungoes que Ihe sejam atribuidas, abrir e encerrar as reunides, dirigr os trabalhos e assegurar o cumprimento das leis e a reg) laridade das deliberagoes. 3.0 presidente pode, ainda, suspender ou encerrar antecipa- damente as reunides, quando circunstancias excepcionais o jus- tifiquem, mediante decisio fundamentada, a incluir na acta da reunido. Artigo 17° (Substituigio do presidente e secretétio) 1. Salvo disposigao legal em contrétio, o presidente ¢ o secre. trio de qualquer 6rpi0 colegial sto substitufdos, respectivamen: te, pelo vogal mais antigo e pelo vogal mais moderno, 2. No caso de os vogais possuftem a mesma antiguidade,a subs tituigao faz-se, respectivamente, pelo vogal de mais idade e pelo mais jovem. Artigo 18° (Reunides ordinicias) 1.Na falta de determinagao legal ou de deliberagio do érgio, compete ao presidente a fixagao dos dias e horas das reunides ordindrias 2. Quaisquer alteragdes ao dia hora fixados para as reunides, ddevem ser comunicadas a todos os membros do 6rgio colegial, de forma a garantir o seu conhecimento seguro ¢ oportuno. Artigo 19° (Reunides extraordinirias) 1. As reunides extraordindrias tém lugar mediante convoca~ Gio do presidente, salvo disposigio especial 2.0 presidente € obrigado a proceder & convocagio sempre ue, pelo menos, um tergo dos vogais Iho solicitem por escrito, indicando 0 assunto que desejam ver tratado. 3. A convocatéria da reunido deve ser feita para um dos quin ze dias seguintes & apresentacio do pedido, mas sempre com > S-SRTEMOA—SEBE—AOE ‘REAL ARRON LATE + (RIDER + <> CRB ENA IANA + SER SALE RTA RMA EAE + REICHEL RT ZLIB = > ARDROSSAN BROS Hue Te maeeRPOMS! + te (FRA ZED * LTS MAM ZS RWS AT Hai OS MER AMMMELERIE RRR AMEN - ROME T AES AMMO » LE PEBBLE ES UE cai (Ramat) — REZ a ROSIE SERB « = MENSA Be RAUNT ROR RES hue Crea) — STE ASOT + TERE BIRD © = MEDEDL-SAVBHAERERGR » oh HELIA ZIRE + ER LRRAROR + = WAAR IOR +E PUT» TANS SRA OU NZ « ase 4, Da convocatoria devem constar, de forma expressa e espe- cificada, os assuntos a tratar na reunio, Artigo 20° (Ordem do dia) 1, A ordem do dia de cada reunito é estabelecida pelo presi- dente que, salvo disposigio especial, deve incluir nela os assun- tos que para esse fim Ihe forem indicados por qualquer vogal, desde que sejam da competéncia do érgio ¢ o pedido seja apre- sentado por escrito com ume antecedéncia minima de cinco dias. 2.A ordem do dia deve ser entregue a todos os membros com a antecedéncia de, pelo menos, 48 horas. Artigo 21 (Objecto das deliberagies) 6 podem ser objecto de deliberagto os assuntos incluidos na cordem do dia da reunido, salvo se, tratando-se de reuniso ordi- nria, pelo menos dois tergos dos membros reconhecerem a ur sgéncia de deliberagao imediata sobre outros assuntos, Artigo 22° (Reunides piblicas) 1. As reunides dos drgios administrativos nio sio publicas, salvo disposigSo da lei em contrério, 2, Quando as reunides hajam de ser pablicas, deve ser dada ublicidade aos dias, horas e locais da sua realizagdo, de forma a farantir 0 conhecimento dos interessados com uma antecedén cia de, pelo menos, 48 horas. Artigo 23° (lnobservincia das disposigies sobre convocagio de reunides) A ilegalidade resultante da inobservancia das disposigbes so- bre a convocagao de reunides sé se considera sanada quando todos os membros do 6rgdo comparegam 2 reunido e ndo susci- tem oposig&o & sua realizagio. Artigo 24° (Quérum) 1. Os 6rgios colegiaié s6 podem funcionar e deliberar em pri- ‘meira convocagio quando esteja presente a maioria do niimero legal dos seus membros com direito de voto. 2. Sempre que a lei nac disponha de forma diferente, nao com- parecendo 0 nuimero de membros exigido, ¢ convocada nova reuniao, com o intervalo de, pelo menos, 24 horas, podendo 0 BOLETIM OFICIAL DE MACAU—~ 1 SERIE 7 N41 — 11-10-1999 1 - Ae AVRO Rar MOSS wim Lata S 3 She RoE (ABER) SRA ERE + MOT RE + A RH EAS GT A a EAS RO H WARSAE | CRS PARAMS RAM ZR EARS RRA eT eB Da SS AEE UT Ne TR Be B+ CRRZ EM) ARM SZ IH + SRR Z ERAN + ERE LEORE AC RAREN SA SLA RAMA RTE» ARERR + Bote capa) TROUT ABE RT SALE ER # = PLLA DING «ERENT ELS BM SOREAND + RECA ESTAR ASB HE CE BH RY AES UN ze BI+=te (ABTRRARORZ RE) BRB TMA BRAM ME IM ZB | RAE AMM ZARA See al BT a BS > 5iRLEREARIE + Bae GREABO ERICA F + ATA PRE RIAN L RAR» AARON TT AML AL ELE a + EAR RIMERLE ZT» ALI RABOR BAERLME WARES —AOM RR ER Oh RR $541 #1 — 1999 10 A SEU REIS «DURA SELES + aRRECERYY - > ERE ERG SRST RCRA + MRT HEE fee = ROUTINES EZ tee + RISE PEL RERUNS + mam eB +e (CRATE A FTIR ) RR RRR RR BT EE BR ORAM ES ELIT + + FALLACIES AE BRAZLABRS » mM BRERA ROT R 41 $8} — 1999 $10 411 EL — BE 4157 Artigo 32° (Fixagio da competéncia) 1. A competéncia fixa-se no momento em que se inicia 0 pro- cedimento, sendo irrelevantes as modificagées de facto que ocor- ram posteriormente, salvo 0 disposto no n:°3. 2. Sao igualmente irrelevantes as moditicagbes de direito, ex cepto se for extinto 0 drgo a que o procedimento estava afecto, se deixar de ser competente ou se the for atribuida a competén- cia de que inicialmente carecesse. 3, Quando o 6rgao territorialmente competente passar a ser outro, deve o processo ser-the remetido, Artigo 33° (Questées prejudiciis) 1, Sea decisfo final depender da decisao de uma questao que seja da competéncia de outro érgio administrativo ou dos tribu- nais, deve 0 érgao competente para a decisio final suspender 0 procedimento administrative até que 0 6rgio ou o tribunal com petente se pronunciem, salvo se da nao resolugio imediata do assunto resultarem graves prejuizos. 2. A suspensio cessa: 4) Quando, dependendo a decisao da questao prejudicial da formulagdo de pedido pelo interessado, 0 mesmo no 0 apre- sentar perante 0 6rgio administrativo ou o tribunal competen- te, dentro dos trinta dias seguintes & notificagio da suspensio; 6) Quando o procedimento ou o processo instaurado para conhecimento da questdo prejudicial estiver parado, por culpa do interessado, por mais de trinta dias; ) Quando, por circunstancias supervenientes, a falta de reso- luglo imediata do assunto causar graves prejulzos. 3. Se nao for declarada a suspensio ou esta cessar, 0 6rga0 administrativo conhece das quest6es prejudiciais, mas a respec- tiva decisio nfo produz quaisquer efeitos fora do procedimento fem que for proferida. Artigo 34° (Confitos de competéncia territorial) Em caso de diivida sobre a competéncia territorial, a entidade que decidir 0 conflito designa como competente o érgao cuja localizagio oferecer maiores vantagens para a boa resolugo do assunto. Wee CER REE) EDEL RRTEDE «TURAL Due Z PMH GAME ZIRE SPRL RRARS : CREAN A RAL + LARA TR BALE LATOR TS LEGER + SARS LAOS» PIE ae BSR + (ECR) AUS RRE ZN MLE + ‘PPM ERE ARI FT ARB BE» SATA E OURS BE ZAM BER RR ZT BRR ARPURAT ULATROS)F | ECR BR IBRAERI So ERE + Ree AERTS + 2) SPAR AZ ARMM PLEIN UT RATER » TURRET Zeno UATEOL RE BLP + RTT ARLZ TB UNSERE + >) APAMARMNEMREZER FR BSAUSSBMGRA Re TD PR AL i a: c) RISA SNM + AOR ILE ARR ACBL « ae Et MATE TBUSAE » aR ES» Hl EAM CR | EERIE PURE BSE HOMERED « Bae SAEZ BT7 ) SRA RIING » SYREN BRERA AM BARR - LANZA LANL EAMES AA 4158 Artigo 35° (Controlo de competéncia) 1, Antes de qualquer decisto, o érgio administrative deve certificar-se de que é competente para conhecer da questio. 2. A incompeténcia deve ser suscitada oficiosamente pelo 6r- glo administrative e pode ser arguida pelos interessades. Artigo 36° (Apresentagio de requerimento a érgio incompetente) 1. Quando o particular, por erro desculpavel e dentro do pra 20 fixado, dirigir requerimento, peti¢io, reclamagdo ou recurso a 6rgio incompetente, o respectivo documento é oficiosamente remetido a0 érgio competente, de tal se notificando o particu- lar, 2. Em caso de erro indesculpavel, o requerimento, peti¢so, reclamaglo ou recurso nao € apreciado, de tal se notificando 0 particular em prazo nao superior a quarenta e oito horas, 3. Da qualificago do erro eabe reclamagio ¢ recurso, nos ter mos gerais, SECCAOIV Delegagio de poderes e substituigio Attigo 37° (Delegasio de poderes) 1. Os 6rgiios administrativos normalmente competentes para decidir em determinada matéria podem, sempre que para tal estejam habilitados por lei, permiti, através de um acto de de- legagdo de poderes, que outro Grgio ou agente pratique actos administrativos sobre a mesma matéria, 2, Mediante um acto de delegacio de poderes, os 6rgos ad- ministrativos competentes para decidir em determinada maté ria podem sempre permitir, independentemente de lei de habi- litago, que o seu imediato inferior hier4rquico, adjunto ou subs- tituto pratiquem actos de administragao ordinaria nessa maté- 3.0 disposto no nimero anterior vale igualmente para a de- legagdo de poderes dos érgaos colegiais nos respectivos presi RARER AT RSLS Ea a Seem - => PRR EIR MES + HS Ass + FERRER « BEAK (eo RHEE BREE) ARATE ERMAN + OF BZ ONEH IRE» BT - SPT LORS + ASU RAISERS EZ» REL EOELA SRS LAAT BI + ROCEOO AN PONG ELE SOL, ae + NMR ZENE + Oe ARERR ORT sR ABBE Batt RAE) > eA ORR EPR TR «HE SSAA + BESSA TC A RS BAZ TRATES LR PR TBM ee BR: = TARAART REZ TRO E HREZL TORR RMTS SHIT A> REST PUR ARTS « E> LACSEA SOE FEES BE RP RA TNS SR BBS TBS E+E ($0#2RE) REST TAMMIE BRK #41 H}— 1999 10 11 8 Artigo 39° (Requisitos do acto de delegagio) 1. No acto de delegacio ou subdelegagao, deve o érgdo delegante ou subdelegante especificar os poderes que sto dele- gados ou subdelegados ou quais os actos que o delegado ou subdelegado pode praticar. 2. Os actos de delegagio e subdelegacio de poderes esto su- jeitos a publicagio no Boletim Oficial de Macau, e, tratando-se de 6rgios municipais, devem ser também afixados nos lugares do estilo. Arrigo 402 (Mengio da qualidade de delegado ou subdelegado) 0 6rgao delegado ou subdelegado deve mencionar essa quali- dade no uso da delegagio ou subdelegagio. Artigo 41 (Poderes do delegante ou do subdelegante) 1, O 6rgao delegante ou subdelegante pode emitir directivas ou instrugdes vinculativas para o delegado ou subdelegado so- bre 0 modo como devem ser exercidos os poderes delegados ou subdelegados, 2.0 6rgao delegante ou subdelegante tem o poder de avocar, bbem como o poder de revogar 0s actos praticados pelo delegado ou subdelegado, nos termos do disposto no n2* 2 do artigo 131." Artigo 42° (Extingio da delegasao ou subdelegasa0) A delegacio e a subdelegagio de poderes extinguem-se 2) Por revogagio do acto de delegasto ou subdelegacdo; +b) Por caducidade, resultante de se terem esgotado os seus efeitos ou da mudanga dos titulares dos érgios delegante ou delegado, subdelegante ou subdelegado. Artigo 43° (Substituigio) 1, Salvo o disposto em lei especial, nos casos de ausencia, falta, ‘ou impedimento do titular do cargo, a sua substituigao cabe a0 substitute legal ou, na sua falta, ao drgio ou agente designado pelo substituido, BPI AR — Ba 4159 BEE ERAT IS ZB) — ERUET RUMI + AMIE HE EMER PLD + Lake EAT PLAT « =: BASRA CAMA > + SOMITE «RENE ZORRO « BONE ELLE AES BBG ER) ‘ARAGON RT OE MORITZ ‘AIRS + ARERR OAR AE Oe ASR RESET) — > HEALER LRAT « TS SCTE A ACME SACRI ZIT RI MEMTT RAR FMT LAT + + HPAES AAT LOA «HATS EE = ELE LL IS HO RO ON He CARATS RL) PREPARA ¢ a) RETR RAUATB ZL + >) RRETRMMRRTB ARETE BZA ROSA - HERA OS SAECO ES RZ ai A TOA « SREB Ste CARED — + BRB ZIRE ARTE + HURL ASE + BOE AELAHURZ | AUMRERTE AREA» SEAR RE TIE CARTE A REZ «BERR LIRA SEB 4160 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE N41 — 11-10-1999 2. O exercicio de fungdes em substituigao abrange os poderes delegados ou subdelegados no substituido. SECCAOV Conflitos de jurisdigao, de atribuigbes e de competéncia Arrigo 442 (Competéncia para a resolugie dos confitos) 1. Os contfitos de jurisdigdo entre os érgios da Administra- ‘slo e um Tribunal sio resolvidos pelo tribunal competente, nos termos da lei 2. Os conflitos de atribuigées slo resolvidos pelos tribunais administrativos, mediante recurso contencioso, quando envol: -vam drgios de pessoas colectivas diferentes. 3. Os conflitos de compet8ncia sio resolvidos pelo Srgio de menor eategoria hierdrquica que exercer poderes de supervisio sobre 0s 6rglos envolvidos Antigo 452 (Resolugio administeativa dos conflitos) 1. A resolugao dos contfltos de competencia pode ser solicita- dda por qualquer interessado, mediante requerimento fundamen: tado ditigido & entidade competente para a decisdo do procedi- ‘mento, e deve ser oficiosamente suscitada pelos érgios em con- Alito, logo que dele tenham conhecimento, 2.0 6rgio competente para a resolugao deve ouvir os 6rgios «em conflito, se estes ainda nao se tiverem pronunciado, e profe- rir a decisio no prazo de trinta dias SECGAO VI Garantias de imparcialidade Artigo 462° (Casos de impedimento) 1. Nenhum titular de rgio ou agente da Administragéo Pi- blica pode intervir em procedimento administrative, ou em acto ‘ou contrato de direito pablico ou privado da Administraco, nos casos seguintes: 4) Quando nele tenha interesse, por si, como representante ou como gestor de negécios de outra pessoa; +b) Quando, por si, ou como representante de outra pessoa, nele tenha interesse o seu cOnjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até a0 2° grau da linha colateral, bem como qual- ‘quer pessoa com quem viva em economia comum; = EAE PANTIE RTT BARE eee PRAT ZMTIEN « Est Se - RARE SRO eae CME ARTEE) — > THE Re HALE ORR + Ht PMR EBIRZ - > RUIZ HR RAE ZAR > SURE He TBAB + S HMRZH aNRSOe ame ERAT HE UMS. « Sate (RZ ATBOHR) — SR IE er AMET EREL MHA AZ eR «TRAE Zs REO RRR + ETLRTREE RRL + + ROE MES ON ARIE» SUAS ART BALAN S AME + it: ELMEROP STE HEB © BAB REZ BOA KE (ecb rap) > ERASER » ASR RC CRA A TASRTEE ATAONTAEMLOR LR WELZARRAA a) RA RRB AZL EA EEE Av BLEUE + FSSA RSA MHE b ) SCRE - HER mR - eA FRU + HEAISLICAES BNET 4: BABA: RSS + BE Lt - ABMS MATISME : 3841 8 — 1999 10 1 A merBOTAe — Re 4161 ©) Quando, por si, ou como representante de outra pessoa, tenha interesse em questdo semelhante & que deva ser decidida, ‘ou quando tal situagdo se verifique em relagdo & pessoa abrangida pela alinea anterior, <4) Quando tenha intervindo no procedimento como perito ou ‘mandatério ou haja dado parecer sobre questio a resolver, €) Quando tenha actuado no procedimento como perito ou ‘mandatirio o seu cOnjuge, parente ou afim em linha recta ou até 0 2. grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com {quem viva em economia comum; f) Quando contra ele, seu cOnjuge ou parente em linha recta esteja intentada acgdo judicial proposta por interessado ou pelo respective conjuge; £8) Quando se trate de recurso de decisto proferia por si, ow com a sua intervengio, ou proferida por qualquer das pessoas referidas na alinea ) ou com intervengto desta; 1) Quando se trate de questo relativa a um particular que seja membro de uma associagto de defesa de interesses econd- ‘micos ou afins, da qual também faga parte o titular do érgio ou agente. 2. Excluem-se do disposto no mimero anterior as interven- bes que se traduzam em actos de mero expediente, designada- mente actos certificativos. Arntigo 47° (Arguisio e declarasio do impedimento) 1. Quando se verifique causa de impedimento em relagio a ‘qualquer titular de 6rgi0 ou agente administrativo, deve o mes- ‘mo comunicar desde logo o facto ao respectivo superior hierdr- quico ou ao presidente do drgio colegial dirigente, consoante 2. Até ser proferida a decisio defintiva ou praticado 0 acto, ‘qualquer interessado pode requerer a declaragao do impedimen- 10, especificando as circunstancias de facto que constituem a sua 3. Compete ao superior hierérquico e ao presidente do érgio colegial conhecer da existéncia do impedimento e declaré- ouvindo, se considerar necessério,o titular do rg ou agente. 4. Tratando-se de impedimento do presidente do érgio cole- gial, a decisio do incidente compete ao proprio érgao, sem in- tervengiia do presidente. Artigo 48° (Efeitos da arguigéo do impedimento) 1. O titular do 6rgio ou agente deve suspender a sua activida- de no procedimento logo que faga a comunicagio a que se refe- re on. 1 do artigo anterior ou tenha conhecimento do requeri- mento a que se refere o1n£*2 do mesmo preceito, até a decisio do incidente, salvo ordem em contrério do respectivo superior hierrquico. ©) FARA + BASHA ARRLA > SRR PREZ STL OS AUB + Be, SRE ROR Ab d) SBE AREEA LEER SREP ZU A ce) SRO. RASURR RGA eR + ARASH ONT ee At SURE REA SPEAR iF: £) AURSBCRA SCORERS BIEBER » SHANE ULAR + SAA + ) GRATER AAR ab BP PELE APPR RUPE BES LAF h) AMM Ry ema MB ZRAZ HA OVA DAPMZRA = AMSEC RABE RM TS A AAAS + UN beKeBUe BOI ER PBL) HRS EATS ZL A BA RA RLS PUP R « L T SENS AT LARC AZ SNE = ERIE HRT RTS ELA + FETAL CARR AS + MPEP RRER RRS tI ES FACET + [ERGATA RREBRECERER CISL ARRIETA ERENT MITER BURR + FY: RAMEE SADR Ze eT AERC EIS IT FLEA (REO « BOHR (GARR Z IB) RELA TBO A PE ER BRAT SRO + WE ORR KTR + RELATE S LPT ZH » EOLA BA MERE 1b + BSE EA RAAB EI a6 2, Os impedides nos termos do n.*1 do artigo 46° deve to- ‘mar as medidas que forem inadidveis em caso de urgéncia ou de petigo, as quais devem ser ratificadas pela entidade que os subs- titur, Artigo 49° (Efeitos da dectaracio do impedimento) 1, Declarado 0 impedimento do titular do 6rgio ou agente, ¢ ‘© mesmo substituido no procedimento pelo respectivo substitu- to legal, salvo se 0 superior hierdrquico daquele resolver avocar a questao, 2. Tratando-se de drgfo colegial, se no houver ou nfo puder ser designado substituto, 0 6rg8o funciona sem o membro impe~ dido. Axtigo 30° (Fundamento da escusa e suspeigao) 1, Otitular de drgio ou agente deve pedir dispensa de inter virno procedimento quando ocorra circunstancia pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isengio ou da rectidfo da sua conduta, ¢ designadamente: 42) Quando, por si ou como representante de outra pessoa, rele tenha interesse parente ou afim em linha recta ou até 303.” sgrau da linha colateral, ou tutelado ou curatelado dele ou do seu cOnjuges +) Quando o titular do érgio ou agente ou 0 seu cOnjuge, ou ‘algum parente ou afim na linha recta, for credor ou devedor de pessoa singular ou colectiva com interesse directo no procedi ‘mento, acto ou contrato; ¢) Quando tenha havido lugar ao recebimento de dédivas, antes ou depois de iniciado 0 procedimento, pelo titular do 6r- 280 ou agente, seu eOnjuge, parente ou afim em linha recta; 4) Se houver inimizade grave ou grande intimidade entre © titular do érglo ou agente, ou 0 seu cOnjuge € a pessoa com interesse directo no procedimento, acto ou contrato. 2. Com fundamento semelhante e até ser proferida decisio definitiva, pode qualquer interessado opor suspeigao a titulares de drgios ou agentes que intervenham no procedimento, acto ou contrato. Artigo S12 (Formulagao do pedido) 1, Nos casos previstos no artigo anterior, o pedido deve ser dirigido a entidade competente para dele conhecer, indicando com precisio os factos que o justifiquem BOLETIM OFICIAL DE MACAU ISERIE NO — 11-10-1999 ARBRE AERP A + = + ee ERE ICI IAL FCSN PT ESR EE HBR» AR RHE A ZEB + SRO Tee CSE) — CSR LA BUT A I» ER PPAR EAE URMILA RAR 3 AB LEGAL CTA SRE SIH « + A SRA» TOMA RATER EEA AUN SOT TSELE + RE CATERER Heim) + UR A se ATR RAT AB STRELA» LIL TAD HL HERA A FURS EB ERS BOAT a) SETA - SRS ROSE S08 SIROTA RRR A> SOFTEE EMEZ PARA + RR SSAC AA» MRS ARS DIOR + Db) MRA A» RSER i FAUSU + RRR TARA EAU ORE ERA BREA SU BA: c) TERRFFDEN ZAI ee + ROR A Ao RRA - AAMT ie: dL) AO REOTTNREL A RAR» SERS + SUL BAR + TBA RATS ABE BEAR « + ARIA ALLL 2 Ge» TERRE FoR SHSM - TR MARZ MUNIN ABA i LAPEER « +e CRLF) EARPIECE TE TSR ZREEDR » mA ME ORL AE. %- BawZH S41 $8} — 1999 10 B11 2.0 pedido do titular do érgio ou agente s6 ¢ formulado por escrito quando assim for determinado pela entidade a quem for Aitigido, 3. Quando 0 pedido for formulado por interessados no proce dimento, acto ou contrato, é sempre ouvido o titular do Sérgio ‘ou o agente visado, Artigo 32° (Decisio sobre a escusa ou suspeisio) 1, A competéncia para decidir da escusa ou suspeigdo defere- -se nos termos referidos nos n.3 e 4 do artigo 47° 2..A decisio é proferida no prazo de trés dias. 3, Reconhecida procedéncia a0 pedido, observa-se o disposto nos artigos 48° ¢ 49° Artigo 53° (Sansio) 1. Os actos ou contratos em que tiverem intervindo titulares dos drgios ou agentes impedidos so anulveis nos termos ge- ‘ais, salvo se outra sangao estiver especialmente prevista 2. A omissio do dever de comunicagio a que alude o artigo 47°, n° 1, constitui falta grave para efeitos disciplinares, capiTuLo mt Interessados Artigo 54° Uintervensio no procedimento administrative) 1. Todos os particulares tém o direito de intervir pessoalmen- te no procedimento administrativo ou de nele se fazer represen- {ar ou assistir, incluindo por meio de advogado ou solicitador. 2. A capacidade de intervenslo no procedimento, salvo dis- posigio especial, tem por base e por medida a capacidade de exercicio de direitos segundo a lei civil, a qual é também aplicé- vel a0 suprimento da incapacidade. Artigo 552° (Legitimidade) 1. Tem legitimidade para iniciar 0 procedimento administra tivo e para intervir nele os titulares de direitos subjectivos ou interesses legalmente protegidos lesados pela actuagio adminis- trativa, bem como as associagSes que tenham por fim a defesa esses interesses. BREA — BH 51683 > ACESS BBE RR LB TP HOE + A BARE A A AB BART LT = RERBUALAE + PARAL AT RIUM A Pt WS + DAR ATE RA TS AR BR BRAN (HATER wae) — > SEP RHE AMR pice FROGS RURAL + + EA = LMA PUP ES « 2 RB AMM REMIT ALB RUSIIL te BRO MELMEAZ + BEE ARR) —- RERZRM RARER APSR SSSCCIA + ATA — ALAR MN + MOE UAE Het Ee + ARO CRATES SHORTT TS HARARE « a AEMRA Rate (BRELER) A SER BITE + RAETTEAE Fede os RSC CARAS CESCRNBD « = SREP ZEN REZ TREE BRE: ARGH RER RFE LMA + BAT BUSES + Bata CEE) ARAL BRT EERE SA DRACCE SHAR RE 2H + TR SIT BOSRL EMH 4168 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE N41 — 11-10-1999 2. Consideram-se, ainda, dotados de legitimidade para a pro- teogao de interesses difusos: 4) Os cidadaos a quem a actuagio administrativa provoque ‘ou possa previsivelmente provocar prejulzos relevantes em bens fundamentais como a satide puiblica, a habitagio, a educagio, 0 patriménio cultural, o ambiente, 0 ordenamento do territ6rio e ‘a qualidade de vida: ) Os residentes na circunserigdo em que se localize algum bem do dominio ptblico afectado pela acgao da Administracao, 3. Para defender os interesses difusos de que sejam titulares ‘s residentes em determinada circunscrigo tm legitimidade as associagbes dedicadas a defesa de tais interesses e os 6rgios ‘municipais da respectiva drea PARTE IIT Procedimento administrative caPITULOI Principios gerais Artigo 56° (Lingua a empregar no procedimento) 1. No procedimento administrativo pode ser usada qualquer ‘uma das linguas oficiais. 2. Sto sempre garantidos aos interessados, quando hajam de iniciar ou de intervir no procedimento, os direitos de se expri- mirem, oralmente ou por eserito, na lingua oficial da sua esco- tha, ¢, bem assim, de, nessa mesma lingua, receberem resposta, de Ihes ser facultada versio dos documentos a que tenham aces- 80 € de serem notificados dos actos praticados no procedimen- to. 3. inobservancia do disposto no nimero anterior no afecta 2 validade ou eficacia da decisio final do procedimento se os interessados tiverem compreendido elaramente o sentido dos actos ¢ formalidades af previstos. Artigo 57° « a) 0 procedimento administrativo comega por ini rministragio ou a requerimento dos interessados, Axtigo 38° (Comunicagio aos interessados) 1. 0 comego do provedimento por iniciativa da Administra- ‘s20 comunicado as pessoas cujos direitos ou interesses legal- mente protegidos possam ser lesados pelos actos a praticar no procedimento e que possam ser desde logo nominalmente identificadas, = + REARAS > TAZA AMR RS BOB LIERE + a) TEERAVASEAT - ERR - BOR - SCACIHE ~ HR MRR REA EH RTECS RE ZAR D) AiR Z MA eo RTC SOREL + RERERESLERZERLARMS +B ARE G AS 2 RR TAN TO RSNTBAEE LER + BEA CREPE YZ BBS) TBE HS OAR TERE « + RBRARRS AZ SR AED ARGH LMI ESE TE SRE VI Ta END SLR EZ OR » DLR RLIRIR RPE H2 PTAA DLR HERZ aa 2) LER ATRTH RRC EAE LRAT REMZ SR MRE Z AE SCT + Batt CBE) TREF ATES EME + TSA STD « RAE CSRS) > FTES SERIO ARS «ERAT Pa SATA A CATIA + AER UGE LEUBIMNRRA » UATISRARIE ZAERO A © $841 $8 — 1999 10 AM BaP RARE — BH 4165 2. Nao hé lugar a comunicagio determinada no mimero ante- rior nos casos em que a lei a dispense e naqueles em que a mes- 'ma possa prejudicar a natureza secreta ou confidencial da maté- ria, como tal classificada nos termos legais, ou a oportuna adop- ‘$40 das providencias a que o procedimento se destina, 3. A comunicagao deve indicar a entidade que ordenow o int cio do procedimento, a data em que o mesmo se iniciou, 0 servi G0 por onde o mesmo corre e 0 respectivo objecto. Artigo 59° (Poderes da Administracio) (Os 6rgios administrativos, mesmo que procedimento seja instaurado por iniciativa dos interessados, podem proceder as diligencias que considerem convenientes para a instruslo, ain- dda que sobre matérias ndo mencionadas nos requerimentos ou nas respostas dos interessados, e decidir coisa diferente ou mais ampla do que a pedida, quando o interesse pibico assim 0 exi- gir. Artigo 60° (Dever de eeleridade) Os 6rgaos administrativos devem providenciar pelo répido e ficaz andamento do procedimento, quer recusando ¢ evitando tudo © que for impertinente ou dilat6rio, quer ordenando ¢ pro- movendo tudo 0 que for necessério a0 seguimento do procedi- mento © & justa e oportuna decisao. Artigo 61° (Prazo geral para a conclusio) 1.0 procedimento deve ser conclufdo no prazo de noventa dias, salvo se outro prazo decorrer da lei ou for imposto por circunstincias exeepcionais, 2. O prazo previsto no n° 1 pode ser prorrogado, por um ou ‘mais perfodos, até ao limite de mais noventa dias, mediante au- torizagio do dirigente méximo do servigo ou do reo colegial competente, tendo em conta nomeadamente a complexidade do procedimento ou a necessidade de fazer intervir outras entida- des. 3. A inobservancia dos prazos a que se referem os némeros anteriores deve ser justificada pelo érgio responsével, perante ‘© dirigente maximo do servigo ou perante 0 érgio colegial com- petente, dentro dos cinco dias seguintes ao termo dos mesmos razos. 4. Os interessados devem ser informados, no prazo de dez dias, dda justificagdo para a ndo conclusto do procedimento nos pra: 208 legais e, quando previsivel, da data em que a resolugto defi- nitiva é tomada. = ATP LARBLE Zita RRR STRT HEHE ASEH CREE EMER SRRINETTETT MSO RRNA eas + NUSRAT EERRR SS + So ea RFR SO HG EOE SSE ATIF ZARA Zany BE ue FAD) AAPL AGORA TREE THAT ELAM CHK + OREN IER RARE MARZ WAAR BASRA + TT KOEN SMR - RRR SS TR SLL BLE « BAHE CPEB BEE) FTAA MERE ASAT + PRB — OMAR ET ZB OUR — UNMET RPO ERO LE BAe (RREEL— BINA) ~ > APE TRIP USER + RAEN + STRATA MRS + ACER PA ARS ORR ICE HEEL AROS ML WU » BEATE B-UAMEZLMMER—ARSA CRBMRAT Be = NEST. LRSM Ss» er ELUM BHAT APS + EPS A mer RZ AeA - » EET BASRA RAE IRA UR + SAE HT BUT PE HER EZ HE BF + GL ARTAMRA « 4166 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ I SERIE Artigo 62° (Deveres gerais dos interessados) 1. Os interessados tm o dever de nao formular pretensdes ilegais, nfo articular factos contrérios & verdade, nem requerer dliligencias meramente dilatérias. 2..Os interessados t8m também o dever de prestar a sua cola- boracdo para 0 conveniente esclarecimento dos factos e a des- coberta da verdade. CAPITULO II Direite a informasio Artigo 63° (Direito dos interessados & informasio) 41. Os particulares tém o direito de ser informados pela Admi- nistragdo, sempre que o requeiram, sobre o andamento dos pro- cedimentos em que sejam directamente interessados, bem ‘como o direito de conhecer as resolugdes definitivas que sobre les forem tomadas. 2. As informagoes a prestar abrangem a indicagio do servigo ‘onde o processo se encontra, os actos ¢ diligéncias praticados, as deficigncias a suprir pelos interessados, as decisdes adoptadas € quaisquer outros elementos solicitados. 43, Nao podem ser prestadas informagdes sobre pegas ou ele mentos: 4) Que, nos termos legais, estejam classificados como secre tos ou confidenciais, enquanto essa classificagio no for retira- da pela entidade competente; b) Cujo conhecimento pelos interessados possa comprometer 6 fim principal do procedimento ou direitos fundamentais de outras pessoas. 4, As informagbes solicitadas a0 abrigo deste artigo devem ser fornecidas no prazo méximo de dez dias deis. 5. A recusa da prestagiio de informagbes € sempre fundamen- tada e, se o interessado o solicitar, formulada por escrito Artigo 642 (Consulta do proceso e passagem de certidBes) 1. Os interessados tém o direito de consultar o processo que ‘nfo contenha documentos classificados, ou que revelem segre- do comercial ou industrial ou segredo relativo & propriedade literéria, artistica ou cientifica 2. Os interessados tm o direito, mediante o pagamento das importancias que forem devidas, de obter certidao, reprodugéo ‘ou declaracdo autenticada dos documentos que constem dos rocessos a que tenham acesso. N41 — 11-10-1999 BAH AS OHEAL BH ) — SME ARB TRRER THRE AOE + DUR TRH ARIMA = SMR TTRE RAS BASE R ARR ‘ASTEROID « Sie ae BATE CALERA ETE) DAPPER RET He PB IC AEOLIAN BER + eA ERE RN LTE FRPP REE = ARLRRZLNS OER MELD PS > ERTS IE « ARES ARIEZ ONT Etre RBDREEES SOHUBERY < PARAM TFL SRNL a) RETIRE RAE ZB RS + TOR HAAABARZ MIMI | b) SANE EOC RR - SOIC AISIRER ARR RATER AMRE LEE BER HLA EARS « RARER BREET S Prat « A REO + LRT: MOTE, SEREHBIAUB TIRE » RLIVAL RZ = ae (BRAM RBZ) —) GRAWARESH + LRA RRB S IRWERKALS - MATRA SAM RELL eR» FUSER MEREBEZ * = SRA TRE PRET +R RORTAMZERAM LEZ AACE R ZH e 41 8} — 1999 96 10 11 PRT — BH 4167 Artigo 65° BATE CSPI ED) (Certiddes independentes de despacho) |. Os funciondrios competentes sZo obrigados a passar aos interessados, independentemente de despacho, e no prazo de ddez dias tteis a contar da apresentagao do respectivo requeri- mento, certidio, reprodugio ou declaragio autenticada de que cconstem, consoante o pedido, todos ou alguns dos seguintes ele- mentos: 4a) Data de apresentagio de requerimentos ou documentos semelhantes; +b) Contetido desses documentos ou pretensio neles formula: da; 6) Andamento que tiveram ou situagso em que se encontram; 4) Resolugdo tomads ou falta de resolugto. 2. 0 dever estabelecido no nimero anterior néo abrange os documentos clasificados ou que revelem segredo comercial ou industrial ou segredo relativo a propriedade literati, a ou cientifica, Artigo 66° (Extensio do direito de informagio) 1. Os direitos reconhecidos nos artigos 63° a 65." slo extensi vos a quaisquer pessoas que provem ter interesse legitimo no conhecimento dos elementos que pretendam. 2. O exercicio dos direitos previstos no niimero anterior de- pende de despacho do dirigente do servigo, exarado em requeri- mento escrito, instruido com os documentos probatérios do in- teresse legitimo invocado. Artigo 67° (Principio da administragio aberta) 1. Os particulates tém direito de acesso aos arquivos é regis: tos administrativos, mesmo que ndo se encontre em curso qual- quer procedimento que Ihes diga directamente respeito, 2.0 direito de acesso aos documentos nominativos € reserva- do & pessoa a quem os dados digam respeito e a terceiros que demonstrem interesse directo e pessoal. 3.0 acesso aos arquivos e registos administrativos pode ser recusado, mediante decisio fundamentada, em matérias relati- vvas& seguranga do Territ6rio, &investigagao criminal e &intimi- dade das pessoas, 4,0 acesso aos arquivos ¢ registos administrativos faz-se em regra mediante a passagem de certiddes ou fotocdpias autenti- ccadas dos elementos que os integram, sendo possivel a consulta directa dos documentos arquivados ou registados quando a lei a permita ou quando 0 6rgio competente a autorize. RAC: ARRZOBAYRBERM FRG + REEL PS + AUS TOR AHR ~ A ARERR NRA AGRA aR HE TTA EPROM RS 2) PERE SOO AM D) BREACH PIS » BULENT EEE: 0) FRI SRROSCAE SRNR » RICHI R d) EPP ERE SRTFLLRRE > = + LEELA TREE + THLE + TRAVERS - RARE Z BATA BARES FEE) ERAT ERERAT ERTL HELENA LER MSM ERR REL A ; ORL ACOA ABA + MRRP A Za TR BREE Lire + TA TE ABA RPEMZ ESHA IE © vet Bie FBC) AA RRBNTECRR RACER + TORE STEIN RAM EF - NIA REELS + MRS RRR A SUBAREA AB) FER A A + = MS REEROTZ RE + ABNOR A cEBEUAS AS + EB + LAB LTBI a OY + SEDATE BSR» ARLE + aR RHA REFRARAAL A SREB OATBZ | SARS RRA ER ZR ATS + NATIT ER HR BEF ARBRZ BF + 4168 5. A consulta directa ou a passagem de certidées ou fotocd- pias, quando permitidas ou autorizadas, devem ser asseguradas, aos interessados no prazo méximo de dez dias dteis. CAPITULO I Notificagies Artigo 68° (Dever de notificar) Devem ser notificados aos interessados os actos administrati- vos que: 4) Decidam sobre quaisquer pretensbes por eles formuladas; b) Imponham deveres, sujeigdes ou sangdes, ou causem pre~ jutzos; ©) Criem, extingam, aumentem ou diminuam direitos ou inte- resses legalmente protegidos, ou afectem as condigdes do seu exercfcio. Artigo 69° (Dispensa de notificagses) 1. E dispensada a notificagao dos actos nos casos seguintes: ‘2) Quando sejam praticados oralmente na presenga dos inte- ressados; +b) Quando o interessado, através de qualquer intervengao no procedimento, revele perfeito conhecimento do contetido dos actos em causa, 2.Nos casos previstos no niimero anterior, os prazos cuja con- tagem se devesse iniciar com a notificagio comecam a correr no dia seguinte ao da prética oral do acto ou no dia seguinte aquele fem que acorrer a intervengio do interessado no procedimento, Artigo 70° (Contesido da notificagio) Da notificagtio devem constar: a) O texto integral do acto administrativo; 5) A identificago do procedimento administrativo, incluindo ‘a indicagdo do autor do acto e a data deste; ©) 0 6rgio competente para apreciar a impugnagao do acto e ‘© prazo para esse efeito; 4d) A indicagio de 0 acto ser ou nfo susceptivel de recurso contencioso, BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE N41 — 11-10-1999 Hi + Sear MRa eL PRREE RB aE AS» RERERARMEA HALEN + SAUTER Tite BOSS HRBOTRBE AS « R=e 90 BATE (ERE) AEG FSUTETSTATRISORA a) SSM ERR ST BATS + Db) PR - Meee - eR ZT BGTR : c) AIRE - Hk - OIA ALARA > SSAA CTR EAL SERIAL ATET + Bie HR) * EFS + RRLT AS TRL a) ARTS ROMS TSA EE w >) NEMA CER LZ AIS » Bia RORBMBAMTBZNE « = ELAR T+ EET 2 [LOTR » USM Sa 2S + BNET « Rote HZ) EAP EDIE TUNE a) TRATBZEX D) FBR LERRIA » OIE (RHR BAB PETS + c) MARR T RES PEE LA FRE 1) SRRLAT SRT ARIREE AHA Ea « nn ee $641 8} 1999 #10 AB PRA — Bt 4109) Artigo 71° (Prazo das notificages) ‘Quando niio exista prazo especialmente fixado, os actos ad- ‘ministrativos devem ser notificados no prazo de oito dias. Axtigo 72° (Forma das notificages) 1. As notificagdes devem ser {eitas pessoalmente ou por off- cio, telegrama, telex, telefax, ou por telefone, consoante as pos: sibilidades e as conveniéncias. 2, Se qualquer das referidas formas de notificagdo pessoal se revelar imposs{vel ou ainda se os interessados a notificar forem desconhecidos ou em ntimero tal que inviabilize essas formas de notificaglo, €feita notificago edital, fixando-se editais nos lo- cais de estilo e publicando-se aniincios em dois dos jornais mais lidos do Territério, um em lingua portuguesa, outro em lingua chinesa, 3. Sempre que a notificagio seja feta por telefone, €a mesma confirmada por uma das outras formas previstas no n° 1, no dia ‘itil imediato, sem prejutzo de a notificagSo se considerar feita nna data da primeira comunicagao. capiTuLo Iv Pravos e dilases Artigo 73° (Prazo geral) 1.Na falta de disposigdo especial ou de fixagdo pela Adminis- tracio, o prazo para os actos a praticar pelos Srgios administra- tivos é de quinze dias. 2. E igualmente de quinze dias o prazo para os interessados requererem ou praticarem quaisquer actos, promoverem dili- sgéncias, responderem sobre os assuntos acerca dos quais se de- ‘vam pronunciar ou exercerem outros poderes no procedimento, Artigo 74° (Contagem dos prazos) A contagem dos prazos sio aplicéveis as seguintes regras: 4) Nao se inclui na contagem o dia em que ocorreu o evento a partir do qual 0 prazo comega a correr; 1) O prazo € continuo e comega a correr independentemente de quaisquer formatidades; Bic} —te (CHT HAN) AAEM » FRAT SZ AEE | SE Pate = Bette CZ HH) — RTC RENE BRAS 2+ RULE AE ~ ERE - SCARIER Z + SER LA LEIA RR SURES Z ARAL + LEAS RAZ ASAE MAA ASAT S + UPAR + FS HAGE ROBIE + MARA SERS Aste ZEEE » Joh — SMSC BAS sca + E> ADAMS RHE » SCR Z Tf ak SE ZIMUE APLAR » CROTON Zee + cd HARDEN Be+Ee (#805) — + RORERESUALIE «TEC PASE LNERS + TBR RPGR Z MMS +EE + => APRA ETT REIT «eRe RH + NEAR OEE RACE PATON» ANB + ote CBRE) a) SMB RBA BE 2 A ROETe A TESTERS + D) ANIMES » A Name a «HT Sopa + 4170 BOLETIM OFICIAL DE MACAU—1 SERIE {¢) © termo do prazo que caia em dia em que o servigo néo esteja aberto ao pUblico, ou nao funcione durante o perfodo normal, transfere-se para o primeiro dia dtl seguinte. Artigo 75° (Dilagio) ‘Se 0s interessados residirem ou se encontrarem fora do Terri: t6rio, os prazos fixados na lei, se ndo atenderem jé a essa cir cunstincia, somente se iniciam depois de decorridos: 4) Dez dias, se 0s interessados residirem ou se encontrarem em outras regides da Republica Popular da China; +) Vinte dias, se os interessados residirem ou se encontrarem outro pais asidtico; ¢) Trinta dias, se os interessados residirem ou se encontrarem em pais fora da Asia CAPITULO V Marcha do procedimento SECCAOT Inicio Artigo 76° (Requerimento inicial) 1. Salvo nos casos em que a lei admite pedido verbal, 0 re: querimento inicial dos interessados deve ser formulado por es- crito ¢ conte: 42) A designagao do érgao administrativo a que se ditige; b) A identificagto do requerente, pela indicagao do nome, es- tado, profissao e residéncia; 6) A exposigio dos factos em que se baseis 0 pedido e, quan- do tal seja possivel a0 requerente, os respectivos fundamentos de dircit; 4) A indicagao do pedido, em termos claras e precisos; ¢) A data e a assinatura do requerente, ou de outrem, a seu rogo, se 0 mesmo no souber ou no puder assinar. 2. Em cada requerimento nao pode ser formulado mais de um pedido, salvo se se tratar de pedidos alternatives ou subsidié- Antigo 77° (Formulagio verbal do requerimento) Quando a lei admita a formulagao verbs do requerimento, € lavrado termo para esse efcito, o qual deve conter as mengbes a que se referem as aineas a) ad) do 1 do artigo anterior eset assinado, depois de datado pelo requerente e pelo agente que receba 0 pedido. N41 — 11-10-1999 c) SMR BSR EA RRBBH + BREE ALANS TRE + RUTTER Lif bSRMMERZ A ° Bot ne Ge) SOU SERB REA UR ORL» PURE RULE PATE » EP PR DERE TT a) +H: SOFIE Vm eeRUR EAR SORA ¢ D) SH + SURIEONR A MEZEREIN Om + Fi» FUSER RERUN L HE + ©) eae ares 6 pate BT RE) FERS ORR RZ IL + FUERTE AZ BAT PRALINE «Mea FIIPSE + a) RZ TRAM D) RAC RERS » ALE: « HMRI + RRB c) MRE ATI BR + OMBATHE + FRA ASTRA RR HES + d) TERR STRESS + ©) BMRRBA LEE + SURAT BEIADA LE © =: SOREL ERATE RCRERM - Bitte CALCITE AaB) RRS ATDLCIOR(FHISRSRES » ARMAS ER + JPY WA LAE RE CAL AR REA REAR TAREE « ee 541 3} — 1999 % 10 Fit aria — #8 an Artigo 78° Sith (Deficiéncia do requerimento inicil) CHT RAZIB) 1, Se o requetimento inicial nZo satisfazer 0 disposto no arti 20 76°, 0 requerente € convidado a suprir as deficiéncias exis- tentes que 0 érgto administrativo identificar como tal. 2. Sem prejutzo do disposto no mimero anterior, deve os 6rgios e agentes administrativos procurar suprir as deficiéncias dos requerimentos de modo a evitar que os interessados sofram prejuizos por virtude de simples irregularidades ou de mera im- perfeigio na formulago dos seus pedidos. 3, Sio liminarmente indeferidos os requerimentos que no ccontenham a identificagao do requerente e aqueles cujo pedido, apés convite para aclaramento, se mantenha ininteligivel, Axtigo 79° (Apresentagio dos requerimentos) 1. Os requerimentos devem ser apresentados aos servigos dos 6rgaos a que sao dirigidos 2. Salvo disposigdo em contrério, os requerimentos dirigidos a ‘rgaos administrativos podem ser remetidos pelo correio. Artigo 80° (Registo de apresentagiio de requerimento) 1. A apresentagio de requerimentos, qualquer que seja 0 modo por que se efectue, é sempre objecto de registo, que deve men. cionar 0 respectivo mimero de ordem, a data, 0 objecto do re- {querimento, o nlimero de documentos juntos e o nome do re- querente. 2. Os requerimentos so registados segundo a ordem da sua apresentagdo, considerando-se simultaneamente apresentados (0 recebidos pelo correio na mesma distribuigéo. 3. O registo 6 anotado nos requerimentos, mediante a menga0 do tespectivo numero ¢ data, com a rubrica do agente que a ele procedeu. Artigo 81° (Recibo da entrega de requerimentos) 1. Os interessados podem exigir recibo comprovativo da en- trega dos requerimentos apresentados, 2. O recibo pode ser pasado em duplicado ou em fotocépia do requerimento que o requerente apresente para esse fim, RANGER OT ARLE IZ BSA RT BCT Z AERA EB PUPP RITE © = SRA LARERARRART RE S MARA ANMRRA THA SCAMRAR CRAMER BNE ORR M LRM ZS ie = SAR PRA LSS + STUER ABALRGT THR AZORES AMMO a Bite CRAB) + PEARS ZA SP TERMS EERE OR REAR + BIH HERR) RAAT SUR + HOLS Z NE Bie + RAC PURER AMNESE + A - ZY SPL UE RPA LIES « > SARA AE PLAS + ORNS — KAMAL + BU RIEEN « + APTA BW» HORERACEERRD CHEE Pa She PRS TRA RABIES + Bt CBE ZAR) AURA ERSTE RRS ait + WR ERR REZ BORED Le + RRB RDA SSMS LUTE « aun BOLETIM OFICIAL DE MACAU —I SERIE Artigo 82° (Questées que prejudiquem © procedimento) 1.0 6rgio administrativo, logo que estejam apurados os ele- mentos necessérios, pode conhecer de qualquer questio que prejudique o desenvolvimento normal do procedimento ou im: pega a tomada de decisio sobre o seu objecto e, nomeadamen- te, das seguintes questoes: 4) A incompeténcia do 6rgio administrative; 1b) A caducidade do direito que se pretende exercer; ©) A ilegitimidade dos requerentes, ) A extemporaneidade do pedido. 2. Quando o 6rgio administrativo entenda que qualquer das, {questdes enunciadas no ndmero anterior é suscepttvel de obstar ‘20 conhecimento do objecto do procedimento, ointeressado deve ser informado sobre o sentido previsivel da decisio e seus fun. HOTELS Lake thte— RITES FRED 2» BST OE RE USMRA «TES APRN + so6 serie BSH CGR HH FRI) + ET HH IEA A SLE RMN IES NOOR TEE RATNER aR + EAR HEMP REZ ET + = + PPAR CE TED SEE ATH + POE + ERE > BEER » PRRERQOARE « Os Sh PARLE TNO I ES EES Bo RPLEZAT RAMMED Lai he OE CHEZ AO) APSR» RSE GREE FFUNTR P SC + 2) ARERR pr RMORHEDOE + D ) SIRI AER IE Z MARIE NRO + c) RENEE RSE Ae MATES + 941M — 1999 #10 AI 4) Se, nfo estando estabelecide tal prazo, @ decisto final no for proferida dentro dos seis meses seguintes a0 inicio do proce- dimento. SECCAO MI Instrugio SUBSECGAOI (Disposisies gerais) Artigo 85." (Direesio da instrugio) 1. A direcgio da instrugdo cabe ao érgio competente para a decisto, salvo 0 disposto nos diplomas orgiinicos dos servigos pablicos ou em preceitos especiais. 2.0 6rgio competente para a decisio pode delegar a compe- téncia para a direc¢do da instrugao em subordinado seu, excep- to nos casos em que a lei imponha a sua direcgio pessoal 3.0 6rgio competente para dirigir a instrugio pode encarte- gar subordinado seu da realizaglo de diligEncias instrutérias es- pecificas, 4. Nos érgios colegiais, as delegagées previstas no n.°2 po- dem ser conferidas a membros do 6rgao ou a agente dele depen- dente. Artigo 86° (Eactos sujeitos a prova) 1. 0 6rgio competente deve procurar averiguar todos os fac {05 eujo conhecimento seja conveniente para a justa e répida decisao do procedimento, podendo, para o efeito, recorrer a to- 40s 0s meios de prova admitidos em direito, 2. Nao carecem de prova nem de alegagao os factos not6rios bbem como 0s factos de que 0 6rgiio competente tenha conheci- ‘mento em virtude do exercicio das suas fungoes. 3. 0 orpio competente deve fazer constar do procedimento ‘5 factos de que tenha conhecimento em virtude do exercicio das suas competéncias. Artigo 87° (Gus da provay 1. Cabe aos interessados provar os factos que tenham alege: do, sem prejutzo do dever cometido ao érgio competente nos termos do n.*1 do artigo anterior. 2. Os interessados podem juntar documentos e pareceres ou requerer diligéncias de prova titeis para o esclarecimento dos factos com interesse para a decisio, BPA — Ba 73 ) HIRI PPHURES BRE ZHANG» MARAE ‘BNA YODER BEM ae RA RE BBE (RZ) — ARBRE ZU RR SET +B SRAMLAREMNBARE LRBASWMED AREER © = AACE + SUZ TR POUT (RRARNLE AME AR FARAIAEI AM AKER T BRINE A CSR - SMM ACR BAZAR RHE — SRE Be « BNE (2am) > OEE ARNE A TE RBZ AE MARR RRMA ASO SE BSH RUN aET ZUM Hi = RRL SRR AR ZAM RR TIMRZ SS: AOR RAR « -- RRR ZR ECES LERAT RRR SZ - Bote BREE) + ASU ARAN BRS SZ HE + CHRIS LR —RLALER PA * SARA R ES + RR ACR LUBA HIRE REL BR * a7 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N41 — 11-10-1999 Artigo 88° ‘Solicitago de provas 20s interessados) 1.0 6rgao que dirigira instrugdo pode determinar aos interes- ssados a prestagio de informagoes ¢ a colaboragao noutros meios de prova. 2. Quando seja necesséria a prestagéo de informages ov a apresentagio de provas pelos interessados, sio estes notificados para o fazerem, por escrito ou oralmente, no prazo ¢ condigses {que forem fixados. 3.E legitima a recusa as determinagbes previsas no nimero anterior, quando a abediencia as mesmas: 4@) Envolver a violagao de segredo profissional; +b) Implicar o esclarecimento de factos cuja revelagio esteja, proibida ou dispensada por lei; 6) Importar a revelagao de factos puniveis, praticados pelo préprio interessado, pelo seu cOnjuge ou por seu ascendente ou descendente, irmao, ou afim nos mesmos graus; 4) For suscepttvel de causar dano moral ou material ao pr6- prio interessado ou a alguma das pessoas referidas na alinea anterior. Artigo 89° (Produsao antecipada de prova) 1. Havendo justo receio de vir a tornar-se impossivel ou de dificil realizagio a produgio de qualquer prova com interesse para a decisio, pode 0 érgio competente, oficiosamente ou a pedido fundamentado dos interessados, proceder & sua recolha antecipada. 2. A produgio antecipada de prova pode ter lugar antes da instauragao do procedimento. Artigo 90° (Realizagio de exames e outras diligéncias) 1, Quando seja necessério proceder a exames, vistorias ou outras diligéncias semelhantes que nio possam ser directamen- te realizadas por servigos piiblicos, 0 6rgio que dirigir a instru- 640 pode nomear peritos. 2, Quando sejam nomeados peritos, de acordo com o previsto no mimero anterior, podem os interessados indicar os seus em rnimero igual a0 da Administragao e formular quesitos ou indi- car pontos para aqueles se pronunciarem. 3.0 6rgio que dirigir a instrugio pode excluir do objecto da dilgéncia os quesitos ou pontos indicados pelos interessados que no se mostrem necessérios & decisio out tenham por objecto matéria de cardcter secreto ou confidencial BIA NME (CBRAUE BAER APES) EZ Re TAMA EERE + Da SHR HIS ty « = + AU BER AUS EOLA ARRAS » AE SMR URE ROBU St RTE SORSRARA > HROLRRRTEREEaIR « SAREE LRA oh SE BLL FUE» SNENGRG GS MBIER + a) RMR + Db) SRSA Ze + c) SRRAIRMRO RA - RRO - ERMA PUBS FL LASER BE FRG LAURA EZ ATRL ZS ) BATRA NRA A BREE A SENT Let bat SBA CRIT) — > RRO TREE LEHR BOREAL SRR + PEAR ZAHN PA APRA. HPREELAROTZAER + SRR = BTR HERE FETT Bat CERI EEE ) — > ROT BE THE - eR ITEM» TES ARATE RATS + MMM ZONE EM EARL: = MRL RE EEE A SRR ERREA MARTE MAEM AAI) + HEE SRRDRIRALBENA + REE ARR « + SORUSSONCE AHHH SRR RA HE EEE EFRLE RORELUERAS EZ SGA SEE TALE + $41 38] — 1999 10 BB BPA — 8-8 aus SUBSECGAO It Pareceres Artigo 91° (Esspécies de pareceres) 1. Os pareceres sio obrigat6rios ou facultativos, consoante sejam ou nio exigidos por lei; e sao vinculativos ou nao vincu- Iativos, conforme as respectivas conclusées tenham ou nio de ser seguidas pelo Srgo competente para a decisao. 2. Salvo disposigo expressa em contrério, os pareceres refe- ridos na lei consideram-se obrigat6rios e nao vinculativos. Artigo 92° (Forma e prazo dos pareceres) 1. Os pareceres devem ser sempre fundamentados e concluir de modo expresso ¢ claro sobre todas as questdes indicadas na consulta, 2..Na falta de disposigdo especial, os pareceres so emitidos no prazo de trinta dias, excepto quando o érgdo competente para 4 instrugdo fixar, fundamentadamente, prazo diferente. 3. Quando um parecer obrigatério e nao vinculativo nfo for cemitido dentro dos prazos previstos no nimero anterior, pode 0 procedimento prosseguir e vir a ser decidido sem o parecer, sal- vo disposigdo legal expressa em contrério. SUBSECGAO II Audincia dos interessados Artigo 93° (Audiéncia dos interessados) 1, Salvo o disposto nos artigos 96.°¢ 97.°, conclufda a instru- ‘¢40, 08 interessados t8m 0 direito de ser ouvidos no procedi- ‘mento antes de ser tomada a decisfo final, devendo ser infor- ‘mados, nomeadamente, sobre o sentido provavel desta, 2. 0 6rgio instrutor decide, em cada caso, se a audiéncia dos interessados € escrita ou oral 3. A realizagdo da audincia dos interessados suspende a con- tagem de prazos em todos os procedimentos administrativos.. Bam eRe Bitte (BABA) — HRERLERSRLBERE RZALES Sah: BARI LHBLE ZENS EE A CARR O * BERWRAORNLERG RLBRORIZER #- = RAAT RZ SRR LORIE SAA AASOR EAE + Boe (SRSZAARIM) — SRSA eR At SNE P TIAA R eHaa * = WRI RRB + SMI + CGR THAZ MMT BEMIS « SA ARR Z AE LORE ZA BMG QP SRALES - LER RS THLE HERE + RS RRL ER S=am SHEMFAZER BATE (SRP A ZIEE) — + Eee + FRR mae PHT ASAP» aA A AB TT HR EH ZR SE BRAT ABR REZ IRI « = ARREARS IRR ELE ROR AANA SRA ETS SARTRE NAVE ET ERED? LESSEE + nn "t"#" 4176 BOLETIM OFICIAL DE MACAU~1 SERIE Antigo 94° 1. Quando 0 6rgio instrutor optar pela audiéneia eserita, no- tifica os interessados para, em prazo nao inferior a dez dias, di- zerem o que se thes oferecer. 2. A notificagio fornece os elementos necessdrios para que os interessados fiquem a conhecer todos 08 aspectos relevantes para ‘a decisio, nas matérias de facto e de diteito, indicando também as horas € 0 local onde o processo pode ser consultado. 3.Na resposta, os interessados podem pronunciar-se sobre as {questdes que constituem ebjecto do procedimento, bem como requerer diligencias complementares e juntar documentos. Artigo 952° (Audiéneia oral) 1. Se 0 6rgdo instrutor optar pela audiéncia oral, ordena a con- vocagio dos interessados com a antecedéncia de, pelo menos, cite dias, 2. Na audigncia oral podem ser apreciadas todas as questoes ‘com interesse para a decisdo, nas matérias de facto de dircito. 3. falta de comparéncia dos interessados nio constitui mo- tivo de adiamento da audiéncia, mas, se for apresentada justifi- ‘cago da falta até ao momento fixado para a audiéncia, deve proceder-se ao adiamento desta. 4, Da audiéneia 6 lavrada acta, da qual consta o extracto das alegagdes feitas pelos interessados, podendo estes juntar quais quer alegagdes escritas, durante a diligéncia ou posteriormente. Artigo 96° (Inexisténcia de audiéncia dos interessados) Nao hé lugar a audiéncia dos interessados: 4) Quando a decisio seja urgente; 'b) Quando seja razoavelmente de’prever que a diligéncia pos sa comprometer a execugdo ou a utilidade da decisto;, ©) Quando o miimero de interessatos a ouvir seja de tal forma clevado que a audiéncia se torne impraticavel, devendo nesse caso proceder-se a consulta puiblica, quando posstvel, pela for- ma mais adequada, Axtigo 97° (Dispensa de a dos interessados) 0 6rgao instrutor pode dispensar a audiéncia dos interessa- dos nos seguintes casos N24 — 11-10-1999 BAR ( Srna) — MARNE ZORA eR PA RGB MBER TALES E » + BAUS IANS » AARC + DUE ASG ANRE E CSM LL RA + at BURT ABLE RL IGMB IONE « SR + ARRAS ZED ZAOMRONER, ARRAS ERICHRIE HOR » MONT LA « Baht COREE) — MANNA Z MEO - UREA AES B HEME + = AOR Sea —OTAIET BSR LAER SEE SAAS» RR HERETO E ZAM SES MS aE + MERE « OY + BUSTER ACER + LOUIE BTR SBR it AMTECH RZS RM Bait « BAKE REGAL A) ESSN E+ ASAT NALA CE a) SREB + D) ARTUR RRR RUE aT a Bi C) GEAR ABEES » DERE CRATER + ELLA F + EMOTES MZHANRSA BRET AGE © Bh ote (RRS AUER A ZAR ) LEFF RIALS RNAS A ZB: | : 14118 — 1999 #10 A 4) Se os interessados ja se tiverem pronunciado no procedi mento sobre as questdes que importem a decisto e sobre as pro- vas produzidas;, ») Se os elementos constantes do procedimento conduzirem uma decisio favordvel aos interessados. Artigo 98° (Relatério do instrutor) Quando 0 érgio instrutor nko for 0 6rgio competente para a decisto final, elabora um relat6rio no qual indica pedido do interessado, resume o contetido do procedimento e formula uma roposta de decisio, sintetizando as razbes de facto e de direito que a justificam. SECGAOIV coutras causas de extingio tiga 99° (Causas de extingio) © procedimento extingue-se pela tomada da decsto final, bem como por qualquer dos outros factos previstos nesta sees Artigo 1002 (Decisio final expressa) Na decisto final expressa 0 6rgZo competente deve resolver todas as questdes pertinentes suscitadas durante o procedimen- toe que nfo hajam sido decididas em momento anterior. Artigo 101° (Deferimento ticito) 1. Se a decisio nao for proferida no prazo estabelecido por lei, as autorizagbes ou aprovagves solicitadas apenas se conside~ ram concedidas nos casos em que leis especiais prevejam 0 de- ferimento técito. 2. Quando a lei nfo fixar prazo especial, o prazo de produsio, do deferimento técito € de noventa dias a contar da formulagdo do pedido ou da apresentaglo do processo para esse efeito. 3. Os prazos previstos nos niimeros anteriores suspendem-se sempre que o procedimento estiver parado por motivo imputd- vel a0 interessado, Artigo 102° (Indeferimento tacito) 1. Sem prejulzo do disposto no artigo anterior, a falta, no pra- 70 fixado para a sua emissdo, de decisio final sobre pretensdo ditigida a érgao administrativo competente confere ao interes- BPA — B88 an 2) AUSRRORA SU Bee ABE ML ZR BAAR + b) RATER DRI Zee RE EHENUSR PAR AZIE « BATE (BRACE B) ROAR IES AR BE ZA RUBS ICA MRA ZAR Ra eS PPPOE ZI IRTP LRaa + ATCERR AS RR AORN Lo « ems ERAS Bathe CARRERE) RPRRPRE SUR OAAMEL OB ‘STM + S-K (BARBIE) TERR CASE » AER AERP BLATSRATA ERO ORD « BBS (Berndt) EARP HE MANORS RAY LEFT IER PRAIRIE » FACES HUE AOAT BRINE BAS PRCA BE + LS CIA FET ASCH + ORANG UNAM + SUT RSIS RAAT ARBRE « SOF EDT RRR AERA ZETA + Bl “Pub DUL ARSE BAR « ARO (BREIL) EME LMS «ORT DUAN TIARA Z BORA BRE + SUR AANA, 4178 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N41 — 11-10-1999 sado, salvo disposigio em contrério, a faculdade de presumir indeferida essa pretensdo, para poder exercer 0 respectivo meio legal de impugnasao. 2.0 prazo a que se refere 0 niimero anterior é, salvo 0 dispos- to.em lei especial, de noventa dias. 3. 0s prazos referidos no niimero anterior contam-se, na falta de disposigao especial: 4) Da data da entrada do requerimento ou petigio no servigo competente, quando a lei nao imponha formalidades especiais para a fase preparatéria da decisto; b) Do termo do prazo fixado na lei para a conclusto daquelas, formalidades ou, na falta de fixagdo, do termo dos trés meses seguintes & apresentagao da pretensio; ¢) Da data do conhecimento da conclusdo das mesmas forma lidades, se essa for anterior a0 termo do prazo aplicavel de acor- do com a alinea anterior. Artigo 1032 (Outras causas de extingio do procedimento) 1.0 provedimento extingue-se quando os interessados, median: te requerimento escrito, desistam do procedimento ou de alguns dos pedidos formulados, ou renunciem aos seus direitos ou inte- resses legalmente protegidos, salvo se a desisténcia ou a rentin- cia nio forem permitidas por lei ou se a Administrago enten- der que o interesse publico exige a sua continuagao, 2. 0 6rgio competente para a decisto pode declarar o proce- dimento extinto: 2) Quando por causa imputavel ao interessado este esteja pa- rado por mais de seis meses; +b) Quando a finalidade a que este se destinava ou 0 objecto da decisio se revelarem impossiveis ou insiteis. Artigo 104° (Falta de pagamento de taxas ou despesas) 1.0 procedimento extingue-se, ainda, pela falta de pagamen- to, no prazo devido, de quaisquer taxas ou despesas de que a lei faga depender a realizagao dos actos procedimentais. 2. Os interessados podem obstar & extingZo do procedimento se realizarem 0 pagamento em dobro da quantia em falta nos ez dias seguintes a0 termo do prazo fixado para o seu paga- mento. CERERRRO ZANE LER AMCET TH (ASAE IR | AR SRSSE TRA LR S aH: ERE ZMBATE BRR S ARES = SIL > La MM FRE 0) HARARE MP LEASE ff SPR RRZ A it D) SHRM se FRE ATE CMS Sts SORES RRWITS » WORE REED fA teat + Cc) MCF AEER LN ZALETa Za RT MARRS Pes Ae it RBS CABUEE FZ SIS ) > SUFI RE AGG PE + MELRAR ISAT PELHAM LAS + RLM | EAS ETMLE + MOLAR + BATE SRARRRAR AAT ES TELL « = ET ANNRT ARREARS FRIES 2) PRAIA LETTE FRNA D) ROME FRB Z BORE COT ‘HERR + Beate CAA RATRDAL) * ORE REF ECT ROUSE » TERR Se MARS ASS TSR LO + SURED An => RRA ES STS ROE SIE FORA PURER AT ete + UAT RRR Be $841 8 — 1999 $10 AL PARTEIV Actividade administrativa CAPITULOT Regolamento Astigo 1052 (Ambito de apticagio) As disposigdes do presente capitulo aplicam-se a todos os te- gulamentos da Administragao Publica Artigo 106° (Pedidos) s interessados podem apresentar aos érgdos competentes pedidos em que solicitem a elaborago, modificagio ou revoga- ‘G30 de regulamentos, os quais devem ser fundamentados, sem 0 que a Administragao nao toma conhecimento deles. Antigo 107° (Projecto de regulamento) Todo o projecto de regulamento € acompanhado de uma ex- posigio de motives, da qual consta obrigatoriamente a indica ‘glo das normas legais e regulamentares vigentes sobre a mat ria, bem como dos estudos, pazeceres,informagbes e demais ele- mentos que tenham servido de base & sua elaboragio. Artigo 108° (Apreciagao piiblica) 1, Quando a natureza da matéria o permita, 0 6rgao compe- tente deve, em regra, submeter a apreciagdo pdblica, para reco- Iha de sugestées, 0 projecto de regulamento, o qual €, para 0 efeito, publicado no Boletim Oficial de Macau. 2. Os interessados devem ditigit por escrito as suas sugestdes ‘a0 érgao com competéncia regulamentar, dentro do prazo de trinta dias contados da data da publicagao do projecto de regu- lamento. 3. No pretmbulo do regulamento faz-se mengio de que o res- pectivo projecto foi objecto de apreciag3o piblica, quando te- ‘nha sido 0 caso, Axtigo 109° (Regulamentos de execusio e revogatérios) 1. Os regulamentos necessérios & execugo das leis em vigor ‘iio podem ser objecto de revogagao global sem que a matéria seja simultaneamente objecto de nova regulamentagao, 2. Nos regulamentos faz-se sempre mengio especificada das rnormas revogadas. BPR A — 8 any SOURS aman a-5 a BARE Garaaam) ARLE BAR ORTBR ZAIRE BARA GPR) AUSTRIA RR ZAIRE + BORE ~ SOE EAUR 5 FERNS ARRAS + SMPTE IER 7a BAe CSE) PARR RANT ALAM SepyvoReIEte ARB A AMZ IRS RAR ILE + LURE ERT BALG + RIOR « BEBE (AARP) ~ MARR ATERE ZS TART SRL REARS CDRP» DUIS + ABIL + ESLER CRP UTR ERR ORE + AMA» SPER REAM 5 WARE RSE TAM ACRES RB BBB CRT HELE LE EERE) MATRA COR REL HRA SARA » THRASH « = + ZELLER PURPUREA + 4180 BOLETIM OFICIAL DE MACAU—1 SERIE N41 — 11-10-1999 CAPITULO IL ‘Acto administrative SECCAOT Validade do acto administrative Artigo 1102 (Conceito de acto administrative) Para os efeitos da presente lei, consideram-se actos adminis- trativos as decisdes dos Grgios da Administragio que a0 abrigo de normas de direito puiblico visem produzir efeitos juridicos ‘numa situagio individual e concreta. Artigo 111° (Condigao, termo ou modo) 0s actos administrativos podem ser sujeitos a condigio, ter~ ‘mo ou modo, desde que estes no sejam contrérios & lei ou a0 fim a que o acto se destina. Antigo 112° (Forma dos actos) 1. Os actos administrativos devem ser praticados por escrito, desde que outra forma nao seja prevista por lei ou imposta pela natureza e circunstincias do acto, 2. A forma escrita s6 6 obrigatéria para os actos dos érgos colegiais quando a lei expressamente a determinar, mas esses actos devem ser sempre consignados em acta, sem 0 que ndo produzem efeitos, Artigo 1132 (Menges obrigatérias) 41. Sem prejutzo de outras referéncias especialmente exigidas, devem sempre constar do acto: 4@) A indicagio da autoridade que o praticou; ) A mengo da delegacdo ou subdelegacto de poderes, quan- do exista; 6) A identificagdo adequada do destinatario ou destinatarios; . 4) A enunciagio dos factos ou actos que Ihe deram origem, quando relevantes; 6) A fundamentagdo, quando exigivel; J) O conteido ou o sentido da decisto e 0 respective objecto; 8) A data em que é praticado; 1) A assinatura do autor do acto ou do presidente do érgi0 colegial de que emane. rl ie aa a- aRTAZAR BH BAIR ZH) SEAEZAN TTR METRE RA = RARE WHAM MRAZ EE SEARBUR + B-Bte CARH HERE) TBT ISITE MAIDA EU» URE RESEHRE + HB PRSReUa-NIR RT aS ELS ah - B-B +e (BZA) — > FACTSET» REAR HHRBZ MAKRTS ZR Re Gi ABERDIT TBS « = eRRES SRNR AA (PH + LSTA ARACEAE «SMR ‘Re BBS (BB BH) FETS AURER FINS JOR a) PeERATRZ AS | Db) BRA HRAS + HLS + co) AANA Sete A 2 mz BIRR 6) SERB REWRITE + ec) RRR AZ: f) RECASRS RU RAM ag) PERT + hh) fe SLRE, BUELL SULT ZA $541 193 — 1999 $10 FAL TRIGA — iH 181 2. Todas as mengGes exigidas pelo niimero anterior devem set cenunciadas de forma clara, precisa e completa de modo a pode- rem determinar-se inequivocamente o seu sentido e alcance e 05 efeitos juridicos do acto administrativo. 3.A publicagdo no Boletim Oficial de Macau dos diplomas de delegagdo de competéncias do Governador nos Secretérios- -Adjuntos dispensa a mengio referida na alinea b) do n° 1 Arrigo 1142 (Dever de fundamentagio) 1, Para além dos casos em que a lei especialmente o exija, de- vem ser fundamentados os actos administrativos que, total ou parcialmente: a) Neguem, extingam, restrinjam ou afectem por qualquer ‘modo direitos ou interesses legalmente protegidos, ou imponham ‘ou agravem deveres, encargos ou sangdes; +) Decidam reclamagio ou recurso; ©) Decidam em contrério de pretensio ou oposigto formula. dda por interessado; 4d) Decidam em contrério de parecer, informagao ou proposta, oficial; 6) Decidam de modo diferente da prética habitualmente se- guida na resolucdo de casos semethantes, ou na interpretagio € aplicago dos mesmos prineipios ou preceitos legais; J) Impliquem revogacio, modificagZo ou suspensio de acto administrativo anterior, 2. Salvo disposigio legal em contrario, nfo carecem de set fun REL EE EAR HEAR + DURA SUELH + ROA NERA PRECBUATTE CALS + RRS MURA + ERC WUE > BOER ERAS AMT CARES + PING - PRAT Lec» TORRE PUPRETS ZAM + STIG RAROTNNE « EMRMIEN ZOEY» REOKE SAS SLA ORIR + (SR UALR RTE ZZ EATS ike 182 Artigo 116° (Fundamentagio de actos orais) 1, A fundamentagio dos actos orais abrangidos pelo n° 1 do artigo 114, que no constem de acta deve, a requerimento dos interessados e para efeito de impugnagdo, ser reduzida a escrito ‘e comunicada integralmente aqueles, no prazo de dez dias, atra- vvés da expedigio de oficio sob registo do correio ou de entrega de notificagio pessoal, a cumprir no mesmo prazo. faculdade conferida dda eventual falta 2. O nao exercicio, pelos interessados, pelo numero anterior néo prejudica os ef de fundamentagdo do acto. SECCAO II Eficacia do acto administrative Axtigo 117° (Regra geral) 1, O acto administrative produz os seus efeitos desde a data ‘em que for praticado, salvo nos casos em que a lei ou 0 proprio acto Ihe atribuam eficdcia retroactiva ou diferida. 2. Para efeitos do disposto no niimero anterior, 0 acto consi- dera-se praticado logo que estejam preenchidos os seus elemen- tos, nao obstando & perfeigio do mesmo, para esse fim, qual- quer motivo determinante de anulabilidade. Attigo 118° (Eficécia retroactiva) 1. Tém eficécia retroactiva os actos administrativos: 4) Que se limiter a interpretar actos anteriores; +b) Que deem execugdio a decisdes dos tribunais, anulatérias de actos administrativos, salvo tratando-se de actos renoviveis, 6) A que alli atribua esse efcito 2. Fora dos casos abrangidos pelo niimero anterior, o autor do acto administrativo s6 pode atribuir-Ihe eficfcia retroactiva: 4) Quando a retroactividade seja favordvel para os interessa- dos e no lese direitos ou interesses legalmente protegidos de terceiros, desde que & data a que se pretende fazer remontar a eficdcia do acto jé existissem os pressupostos justificativos da retroactividade; +b) Quando estejam em causa decisdes revogat6rias de actos administrativos tomadas por érgios ou agentes que os pratica- ‘ram, na sequéncia de reclamagio ou recurso hierérquico; 6) Quando a lei o permitir. BOLETIM OFICIAL DE MACAU — SERIE N41 — 11-10-1999 R-B— AME CADLOIREAE ZATION ) > SB B+ Oa — SET me OORT USAC LEER 2) REE MMP ARORA + HL MEE HL AMPS SG DURE RS OBR A AAA Sl + HEPES RRA + + AURA ATR LAIR CARRE» ATR A ROUT ZL LAR « aoe ARR ZRA B-—te (8) FETA (PH AREA ROR 5 ARR HE WTR + RTT RR FEMBAS + TEI + = BE LKR + TETS— ARMS » BT USE PRE + PORPTECT AS PHB REE ROR + AEE EUR AES EAE + STURT RZ te BB+ aa) ITERATED 2) SAARI CTBT + D) AT RRAANTECTR 2RIIZTBOTE + {BUR TT AT FI ATTRA C) ARATE MATZ ECTS « SOF RLELIR MTR EPA T + HORTA SIA | a) RPA BTS ZAFIRA» ARLEN FRAME 2 AE EP VRAIS AZ HEE D) WRRLUETRTR ZECE » ATE RE ‘APLASTIC 2 AULA RCE CR STIR RLS + c) ERR PIE +

You might also like