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AUGUSTO NIBALDO SILVA TRIVINOS Introducao a Pesquisa em Ciéncias Sociais A Pesquisa Qualitativa em Educacdo * O Positivismo © A Fenomenologia © O Marxismo Vy \s Ayal oh. Jars SAO PAULO EDITORA ATLAS S.A. ~ 2009 © 1987 by Editora Atlas S.A. 1. ed. 1987; 18. reimpresso 2009 Capa: Paulo Ferreira Leite Dados Internacionais de Catalogagao na Publicacao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Trivifios, Augusto Nibaldo Silva, 1928 ~ ai i is: isa qualitativa em educagio/ 591 Introdugo a pesquisa em ciéncias sociais : a pesquisa qual ieee Nibaldo Silva Trivifios. ~ 1. ed. - 18. reimpr. ~ Sao Paulo : Atlas, 2009. Bibliografia. ISBN 978-85-224-0273-1 1. Ciéncias sociais - Pesquisa 2. Pesquisa educacional 3. Pesquisa - Metodologia ~ 1 Titulo. ‘Dp-300.72 001.42 87-1782 370.78 indices para catalogo sistematico: 1. Giéncias sociais : Pesquisa 300.72 2, Metodologia da pesquisa 001.42 3. Pesquisa : Educacao 370.78 . 4. Pesquisa educacional 370.78 5. Pesquisa : Metodologia 001.42 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - f proibida a reproducao total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violacao dos direitos de autor (Lei n* 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Cédigo Penal. Depssito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n° 1.825, de 20 de dezembro de 1907 Impresso no Brasil/Printed in Brazil Editora Atlas $.A, Rua Conselheiro Nébias, 1384 fs 9203-904 Sao Paulo (SP) ae eh: ©. 11) 3357-9144 (p, : AB} www EditoraAtlas.com.br =i 5 PESQUISA QUALITATIVA ] INTRODUGAO apesar de manifestar-se freqiiente. sages (percentagens de analfabetos, matricula, dos. professores to que, em geral apreciar as realidades escolares principiou a vin- , & posicionamentos teéricos claros. Verdadeiramente, essa postura quantificadora manifesta dos processos ducati © avango das de entender o re: 1 po: humanas os mesmos prinefpios e n a elaborar-se pi Por exemplo, 0 processo educa ara a pesquisa em educagao, /o, € a propor vestigaglio e optar de- ivo na pesquisa em educagao € €™ cis de estudar no sistema educacional. "gue correspondem a concepeges. ge" as, de compreender € analisar realidagee "© 80si0\igny — Os enfoques subjetivistas.comy jdéias de Schleiermacher, Weber, Heidegger, Marcel, Husse1 tural — dialética da realidade secil de conhecer (através de Percepcées, reflesto cme = para transformé-la em processos eontextuals ¢ (Marx, Engels, Gramsci, Adorno, Horkheimer, Merc Habermas etc.). : conho estrutural-funcional da especialmente nos que véem nela uma forma caract de conservar 0 status quo soc . Os postulados do estrutural-funcionalismo, Vagus fe atencao de maneira singular aos desvios. @ considera elitita que 05. fem, de hie- fungdes, sua a da realidade e, fundamentalmente, sua idéia importante de 8 educagio como’ socializagao e adaplagio 20s esquemas 50- | servem positivamente a0 conservadorismo. Po € Possivel esquecer que uma das raizes da pesquisa qual a 'mpo da antropologia € foi o funcionalista e pos Mallat © método etnografico de tanta fortuna no tipo de pesquise a Na alte se desenvolve na educacio. Ainda o uso do método etno @poiado na te ao determina & mecinice método, a ef is vem dele nase Que criou la método e, de qual Hie &M outros Mt 2Mttopologia foi tio importante que oS ue Fo °S campos 0 seguem empregando, iluminandos pelo fu do ma ‘uma dicotomia. Ess que tem rezi experigncia Jago necessiria entre a my. 1a. E esta, como sabemos, re. . Masa qua. podem realizar a passagem do Pesquisa » fenome- © pesquisad fasdo. mais ampla \dores pouco experientes, especial ‘num instrumento fundamental de ddeveria ser um elemento auxitiar do pes- poteticamente importante. E ter- de cursos de pésgraduag i com bases valiosas para a colocagao de solugdes tema de ensino nacional. arte ave, em torno dos aspec ‘cs, avanga em seus delineamentos sistem aos prc! metodolégicas para a investigagio.* Todos estes estudos referem-se especialmente a aspectos teérico-me todolégicos da pe: iva que surge, com diferentes enfoquess como alterativas aco em educacao. nos de, meteogin de 30. "Casenan be eaquia, S00 Pod. fit foc: seu octet ecco, Caden ao Pest, oi Ss FS i sh as esferas oficial smbientes univer a reocupacdo pela by i is © nfo 85 nos ertos para a pesquisa sea de caminhos * que incidem a metodoboga, Na € que, por is, deve oy ma Isto significa que os Ambitos teéricos e pti tiva so cada vez mais largos, a pei a fiquem a nivel de eli iversidades se esforga para amadurecer os’ no ina educacio. Trata de encontrar ot cameo fi il. Como disse Wanderley, juisador dev idades de ma He We : propria formagao lista, nfo sio as mais féceis de superar. (GOUVEIA, Apmecida Joly. Nota resato dae reste propnan mtnies eens, Coderaon de Pevula, Ste Pale, me ne Nicene, Dinctindo.s peeulin party. bs, NE, Sninio Pe ‘mar 196 18 pines. [BRANDKO, Cavion Rodrigues, Peequlen pacers. 20 So MRO SO) 46 —— Revenaande « peomin partie, Ste Pre, ———aoO ti‘ i‘i‘S;t;é;ts;:sé~*@™ 120 2 CONCEITO, TIPOS E CARACTERISTICAS DA PESQUISA QUALITATIVA © que entenden 3 abranpencin dye po ___ Pelo menos existem duas dificuldades para dk por pesquisa Uma delas diz Fste obstaculo que se apresenta pera a clara deste tipo de pesquisa nio € f © que se entende ‘© ampla podemos di de ul A segunda ja-de pesquisa qua fe emerge dos supor Alguns autores' entendem a pesquisa Isto significa, por um lado, que ‘ago que podem ser denominadas especificas. E, por outro, que las podem ser caracterizadas por tragos comuns. Esta € uma idéi pode ajudar a ter uma viséo mais cla far um pesquisador que la compreende da etnografia, de conhes fa pode da realidade em todas fundamental qj chegar area terpretagao da realidade do angulo qual jor nos obriga a desenvolver, para que nosso pen- (© primeiro convida-nos con- iva. Eo segundo, a jodalidades que apre- aspecto seré apresentado @ Esta assertiva a samento fique figurar as pecu faz com que se pense em denomin pesquisa de campo ou pe atua_num meio onde seguir. Aquele, posteriormente, € izes nas. pre pelos socidlogos em seus estudes que @ pesquisa qu peu na investigagao Jos antropélogos, primeiro e, em segui sebre a vide em comunidades. S6 posteriormente irromy educacional fa na Antropologia surgiv. d& © aparecimento da pesquisa quali " resaival, Os pesquisadores perceberam rapids vio podem set | 0 mais amplt | A participacdo do investigador como etnégrafo env propria da comunidade com todas suas coisas essencici le que Jo homem e do deré, funda ‘dos, Os alos, as "que realizam os sujeitos que, formam parte fal que se prelende mostrar estéo relacionados em quadros ', validos para todas as pessoas. A funcio do etn6, “nao € tanto estudar @ pessoa, € sim aprender Jas pessoas” quant que cireunscrita ao sim @ abandono de posi ples dado objet ‘amentos tedricos funcion a da pesquisa qu pucao etnogrifica. E stintamente ambas as expresses A tradicio an podese dizer para referir mesma atividade, 121 E im entender a et f rtante_salienta ntar para a pesquis iogralia como o “estude at jase de pressu légico-quat eee fe estes so chegar a conclu: © contexte no qu modos de desenvolvem seus mm valor estencial para aangar dat suas atividades. O mei ia mprime aos sujeitos plans da aprendizagem* que foram elaboradas longe do ‘onde se realizava 0 pro- da crianga, do sujeito ipurrado pelo modelo dos, que foi utopica, ras conclusces para ambie ‘ consideravam i Néo & possivel fs", € a semelhanga dos mesmos pare idos ‘de investigagGes atingidos em determinados. i fia para Jos que maneja a cing P Lary ;amenus sociais, OF fenome- i © segundo conjunto de pressu ficados € interp ‘oes dos I “eomportamento hur $s quais jcas 50 36 da pesquisa, na zados dos aspectos mas com dade d& atti vam alge Bo meio, mas também por Com e' ciente, realizados 40 longo do tem pica de determinady wide SP ts investigador, envolvido numa perspesties “Sr G capa de compreender estas dimensors io Jenivadas, principalmente, do contexte funda ‘4, O investigador, som 10} expressamos, perience » serd, ou pede ser, um’ la extensio out ‘rninada cultura Qu a compreender em pet seapyao Tenomenolog frtar dotado de amplo € lade da colocagio. de nos resultados, Apes: iérios ador. © enfog resultado alcangado do pesquisudor e a ul lade do estudo para a realidad rn’ fsineia de hipGteses vigidas a priori, que deviam sr empire Dene veriicadas, apotando-se, de mancira fundamental ne Mie, ‘© Pesquisador a ter um conhecimento geral aprofundado di real Princi due servia de contexto ao foco em estudo ¢ dos suf te6ricos ‘pais que guiavam sua agio. ima observacio a og em parte Ov | ye 0 pesaul : eed- rando,” Esta eapacigae de eutoorreyio do metodo, Fy /angar adaptando-se a circunstincias que s© Pre S84 confi back, de av: " 23 hipsteses novas, separa a etnografia diametralmente dos enfoques fos © experimentai Devemos entender, nio obst (0. El joa para aprender seus si exclusivamente. Essa preocupacio, ‘qua non de sua exist ao € simples, porque na sects of propastcs ecais ov manfestos Sas comp iuos ¢ das fungdes das instituigdes de determinada ri ‘A validade de suas conguistas reside pr com qi xdos_ que condutas e organismo: para 0s individucs que séo afetados direta ou indiretamente, clara ou ‘obscuramente, em suas decisdes em suas vidas Teme-nos referido especificamente & etnografia porque cor ramos que ela trouxe contribuigdes mais decis de desenhar em torno ao que pretendemos denot No campo dos que trabalham em enfoques qualitativos estas im de serem conhecidas como estudos etno- aspectos. Alguns desses enfoques 1 de vista quantitativo na pesquisa edu Mente, 08 suportes teéricos sobre 08 quai interpretativos da realidade. /0, sua generalidade € sua espei idade): as bases teb- Im © pesquisador. iar o problema apresenta de alguns pesquisadores ista tedricos ainda que terpretagao im goral, podemos dizet que a pesguisg pelo funcionalismo Ualitaivg come: © 0 estruturals? ne pontivamo, Um bom exemplo dis aie Baja especialmente com Malinowski ings °° S8mp0 da ag retarao © explicasda. des realidades cuinig nt Slang SORE Pim validade generalizada ‘studave buscana de natrezafenome. 80 40 enfoque pos : Posi € entendendo a realidade el permitiram rapido desenrolar de ismo, fugiam da oma uma «Sets Prncipos que busavan ne fenomenol6gico € conservador e, por isso, sua importancn : 9 enfoque pera 0s paises subdesenvolvidos, segundo . E nesta deficién i ia tebrico pratica: /2¢= nose pont fe ea alidade que se procura desvendar Por isso, consideramos como vélid, para nossa realidade social de assinalar as causas ¢ as lagdes, suas qualidades, i r através da ago um proceso de_transformas realidade que interessa. fm seus aspectos essencais lo 0 enfoque hi € tural fando 0 méiodk Estas trés bases tedricas, © a mat sta dialética, tor va em termos que sa Por isso, o teor de Wolva serd dado pelo referencial tedrico no qual se apbie o pesqusaor. Obstante © imediatamente anterior, cabe levantar és re “iro lugar, esta dificuldade para defini # pesquise qual lade absoluta nao significa que nfo sejamos cepazes de cara dades essenciais que jusiliquem sua exis ScrH0 assinalados dois tragos fundamentas. Por um lat. Pot definida, de natureza desreificadora dos fendmencs, ‘eieiclo © do ser humano; e, por outro, relacionada com aquela, ¢ rt ide do saber cientifico. ‘a dimensto tebrict wver afirmado que iat, iva denominada “pesquise que {eile Prestar-se melhor a um enfogue ‘nh& Por objetivo principal transformat Em terceiro lugar, nfo obstante reconhecer 0s obsté © cul para caracterizar genericamente a pesquisa nee esbogar um corpo de tipo ‘de i rcadas diferencas nas denomic 's de pesquisa”, em relacio a9 sua fundamentagio tebrica (estrutur © 4 pesquisa qua para investigacées que se estabelecem diferengas, em ger com sua natureza teorica, como © ‘pico “Problema de Pesqui es," pensando exclusivamente na pesqui squisa. qua ica, expressam que ela nao se: proseuyy nem das. “consequén ienos sociais, mas das caracter : cipal € descrever.” Seriam pergunt ‘algumas como as que a seguir se indicam: = Que formas apresenta 0 fenémeno que estudo?” —* Que variagdes encontramos neste fendmeno?” eNOS que estuda a pesquisa educa: Estes sio todos “fendmenos soci cteristicas gerais que os permitem Esse autor descreve e del Categorias. Segundo ele, todo fer atividades, significados, participagao, ages que se desenvolvem em. it ie — s uma situacio cujas Principals; em relesio ao tempo, extariam representadas or poderia ser medida em horas, minutos, segundos. ‘As atividades, Estio representadas por acdes em nos prolongada e que poderiam ser estudadas streves de ou m nas, meses idos. Manifestam-se 1ages pessoas €n) que se realizam. “40 em estudo. reambio que de inter-relagées. As situagdes. que se pretende analisar. wvés das produgies verbais das“! © que comandam as aes participacdo. & 0 envolvimento do sujeito ou adaptagio do mesmo se produz entre véri jam numa situacdo simultaneamente € toma as caracterisicas Esto constituidas pelo foco em estudo, pela unidade Desta maneira, segundo Lofland, o fenémeno social deixa de ser vago € 0 pesquisador pode-se pergui uais sd0 ¢ formas que assumem os a da situagdo educacional que estu geral?” fendmeno social educecional > qe o produ ula entre professor ¢ alunes. Isto ¢ 0 ‘Um ato poderia ser a pergunta de um representagao (uma idade poderia estar con por exemplo, como votar, ov numa dirigentes do grupo. A participagao cexemplo de lideranga, pode ser destaca ida dentro jersrelagies entre estes? E entre grupos feneos ativos, OU 0 lider € 0 STUPO A situapto nos. professor mente, com © ntorprelagoes- as car 5, varies idades, signiticedos, participaséo, dentro .damos € como esta se manifesta em specific: 0 interaci- de um je uma peso da tur, om, ‘i situagdo que © estuda Spe a torma tole, am seus PrEpeos Me mopica expeifieo 20 es comentar brevemente cad tragos, ou ampliando-os, completa dos contornos que definem #s duas ‘modal 127 128 Ase tomaremos como base para o proj so as que se anotam @ seguir a que fo enunciado imediatamente antes relacio a considera © que é uma ientes do meio segunda pensa is maiores. O pesquisador € importante & medida io ampla e complexa do real social. Ambas as uma, a fenomenol cepeio; para a se avaliam na pr . © importante ¢ verdadeiro € 0 contetido da per- tra, sua aparéncia € esséncia, que em scus significados 22) A pesquisa qual A pesquisa cialmente des nadas dos si so produto tiva, ‘numéri tados surge como a @ percepcio de um f como us descrigdes dos fendmenos estado impreg- ados que o ambiente Thes outorga, e€ como aqi uma visio subjetiva, r toda expressio qual terpretagio dos re siio. expressos, lustradas com dec ara dar o fundamento concreto necessério, com foto- acompanhados de documentos pessoais, fragmentos de entre- ida humana,“ “fora 52) Os pesquisadores quali ¢ niio simplesmente com os resu 8 es!i0 preocupad 0s 0 produto, CM 9 Proceso a tigagdo iva, de cunho po aparéncias dos fendmenos si experimentagao. Mas também . A investigacio imento do fendmeno no da andlise, como também © deseny. sé em sua visio atual que marca apenes 0 penetra em sua estrutur a, vavel & simples observagdo ou reflexio, para descob avangar no conhecimento de seus aspectos evolutivos, ficar’as forgas decisivas responséveis por seu dese Num estudo que se realiza na sala de aula, por exem menol6gica esté interessada, ao interpretar as expec estudantes com respeito @ seu futuro, em descobrir, verb que o professor desempenha na elaboracio desses. projet pretagdo a-histérica e limitada as circunstincias imediatas que envolvem © fendmeno. 4) Os pesquisadores qualitativos tendem a analisar seus dados indutivamente. partem do fenémeno Existem, porém, diferengas fenomenologica no tem Ambos 0s tipos de pesquisa qué Diretamente sobre este comeca a anélise. fundamentais entre eles. ‘Assim, chega-se ao nivel de abstraséo, #0 cones va com raizes no materalismo i Na pesquisa qual vale da conme dissemos, 0 fendmeno tem sua prépria realida fea enfocéo in é real, concreto e, como tal, € estudado. Isto signet Ot oss Porém, ao mesmo tempo, ao descobrit 1 dedutivamente, QU &sté-se avaliand um suporte teérico que ate Ae ienomeno anga a validade & luz da prética social. Em Sis em at A pesquisa qui . com fundamentos fenomenolégicos, pri Seer et ope to de saber que se havia pes ual se inseria 0 tema. Em seguid 2 formulavamse as tas norteadoras. Logo sed das. varidve se elevam de baixo para cima. O enfoque real, que € analisado em sua aparéncia e em sua profi lecer a “coisa em si”, o nimero, que se definem e se j mente na prética sotial. A expresso de baixo para simultaneamente 5) O sig sativa, lado € a preceupardo essencial na abordagem qua Uma das grandes, postulagdes da pesquisa qualitative é a de sua itengio preferencal pelos pressupostos que servem de fundamento ® yaa das pessoas. No positivism, eles foram considerados ou no investigéveis. O enfoque fenomenolégico pri Porque considerou que os signifieados que os suje essencialmente dos pressupostos cu 2 soi © nivel de objetividade e 0 valor » de forma muito geral, seguese a mesma rota sao. Isto €, existe ume escolha de um assunto ta € anélise das informacGes. E indispensével, nZo juns esclarecimentos importantes, meio que corrente aprofundara rada ¢ da observagéo “entrevista aprofundada™, pensavam os busca do que estava ecuravam detectar os obstante isso, Fazer Em primeiro lugar, a pesquisa qualitative néo segue seqiéncia tio la das etapas assinaladas para o desenvolvimento da pesqise quant rio. Por exemplo: a colete e a andlie dos dados no ques. As informaybes que se recolhem, gealmente, so 0 pode originar a exigencia de nov fa circunsténcia apresentase porque 0 pesquisador rientado por hipéteses levantadas suas relagSes, num quadro ternativas posstv amplo do sujeito como ser soci hist6rico, tratando, de explicar e com- Frdoe io, Sceseavelvimento da vida humana e de seus diferentes signifi cados no devir dos diversos meies culturaia: Quando estamos empenhados na caracterizagio da pesquisa qu xlemos ser ajudados na concretizagao desse Propésito se nos fix: ro delineamento dela. Isto’ nao. € outra coisa que 0 plane, ‘mento hipotético do estudo que queremos |. 08 Pesquisadores pro- cados que as pessoas davam aos fendmenos, A pesquisa compreensio dos o.pesquiadr fem 9 quer sofrer frustragdes, de estar preparado pare modar sus expeclatvs frente a seu estudo. O denominado “relatério Ana” da psi a va natualmente que existe na pesquea qualia is 2 s mnvolvimento de tod 0 lo através do desenvolvimento de fos 0 xpecativas que desenvol- ido esquemas mais ou ido pela escolha do igBes. Uma das princi di ymente era aceitayel que 0 assunto que s¢ Gia das ‘generalizagses, houvesse sido preocupe vemos a0 longo destes menos rigidos. O pri blema”. “Este devia re da originalidade. Dj 130 pretendia estudar, pela 134 te6rica no existe como um capitulo se 0 para OS propésitos We E possivel, as idgias que vio surgindo no deroaye 7 Pat tudo que esté realizande, Desa manera, res ida gtetOiment deine We serve de apoio. ‘Isis, foque se ant career raturada eno em Pa Ls 0 om Me expres esbogar novas ee de interp problema. Este ponto mos os t6picos de coleta ¢ a tardo, Néo obstante iss © pesquisador seré ef investigacdo, se tiver a como também do em! corp casera ieee Sultados — Recomendagoes”™ iste nessa forma, PS? & Re. Ir uma Yee mais, que o pesquisa, pelo enfoque qu tem ampla liberdade teéviesy realizar seu estudo. Os s de sua — xaos. pelas condigges grande, 20 contrér com a’ medida delas e a ve Uma das diferengas fundamentais que existe entre a pesquisa qualite- radicional reside na determinasao da. populaca a vamente Este, rej ‘om © tratamento est ste de fidedignidade ne informagses _nevessé 3s oportunidades, dos tapas do processo da tas de origem quant 3. UM TIPO DE PESQUISA QUALITATIVA. O ESTUDO DE CASO ** Entre de Caso seja um dos mais relevantes. (© Estudo de Caso na pesquisa quantitative carecteriza-se fundamental mente, do ponto de vista da medida dos dados que ele apresentaa, pelo cemprego, de modo ge ca simples, lementar Realmente, o Estudo de Caso no foi do modelo positivist isso, com o desenvolvimento da investigagd qual que estava numa acdo de transigao entre amt 2ac%0, constituiu-se numa expresso importante des amostragem. E, siderando uma ‘série dé sf Com as pessoas; trevistas etc.), 0 tamanho da amost icotomia qu ta tendéncia nova ne Pode poise istica para determinar a representatividade da Pesquisa educacional ; : isa culo objeto : © que € 0 Estudo de Caso? E ume categoria de pesquise Son To da pesquisa que, no enfoque qua isa aprofundadamente. Esta definiolo ona ae len eee kee € uma unidade que se analisa aprofunds ‘em forma’ separada, cuja culminancia estav8 ie oor o,f ise € interpretaglo dos resultados — Recomend oa Mara Boats fone, se, tee > PY ivo este Relat6rio tem outra estrutura. ces aan. fe, ests carn sosees Sm ps 2 eM Em 182 estudo. Todas. clas das partes do fundamentaa0 ugar, no existe essa visdo. iso estdo relacionadas. Por exemplo, 134 twiséo, pu ue sio dadas por dues cir rat da uni es suas caracteris ° tum lado, a natureza e abrangén ais em relagdo ao futuro da crianga, a opiniao dos prot um aluno que repetiu @ ps ‘a, No estudo de uma Interpretago dos problemas que apresenta uma_comunidade age fe pretende organizar uma cooperativa de produglo e consumo, ibém a complexidade do Estudo de Caso esté te6ricos que servem de orientagdo em westigador. Um enf we arhistorico, reduzido as caracteris. jal se insere @ uni € menos complexo, sem isfo na qual se observa o fendmeno em sua evoluga sSes estruturais fundamentais. © importante € lembrar que no Estudo de Caso qu: hhip6teses nem os esquemas de inquisicéo esto aprioristicamente lecidos, a complexidade do exame aumenta & medida que se apro- A simplicidade dos primeiros.passos do investigador, como do experiente, pode conduzir o primeiro, 0 pes- iages equivocadss sobre valor falando sobre 0 Estudo de Caso, chega a le. Seguindo os conceitos mais importantes desse au! caracterizar brevemente cada uma dessas categorias de pesq uit vérios queremos 14) Estudos de Casos hist6rico-organizacionais © interesse do unidade pode sador deve Pesquisador recai sobre a vida de uma instituig#o. A uma universidade, um clube etc. O pesqui- mento que existe sobre a orgé a pode ser manejado, que esté resente dificuldades para seu estudo. Isto. signifi (0s que registraram documentos referentes & vida da insti ides, estudos pessoais com os quais é possivel re tem a s ete, Esta informacio prévia we a coleta de dados ecessitia & basic era delinear pel 22) Estudos de Casos observacionais Poderiames diver, de pesquisa quali S mais importante os, ume Cooperativa de. Produgio’e Consume ete, Anca ndo & a organizago como um todo 0 que interest, sengo uma pore ire Nesse sentido, podem ser objeto da observacéo partcipante specs cone ‘os. seguintes: de aula de ume escola icando novos métodos de 5. (0 © jogos ofciais de uma equipe de futebol ts. de planejamento anual do trabalho de ume Cooperativa de Produgdo © Consumo 5 ete. nter que investgedor pode ir is organize: definidos. E alver tudo d& certo. Mas, as es. apresentam necesidades Yezes, ocorre que as ins capar de atend®- quando contam com presenga de une Pesoe Ge te a ender las, reclamam sua cooperagdo. Isto quer entrar em contaio com as organizaoes &, ‘mutuamente se considere importante para tibahar. & ver © investigador nem a organizagao desejam envolverse @ ninguém interessam. 34) 0 Estudo de Caso denominado Histéria de Vida Geralmente, a técnica utilizada para % femoe cinapesson de umd vie ea professora, presidente da, Associacdo de MES. Of familia qualquer etc). A entevsta eprofunds rg Met sat eres St minar a pesquisa qual a cana trevista nao € nica técnica que © Pode 135 136 irumento, pode dar_uma vi 1 devido a muitas razdes. Al Usada ela como tinico ss08, incompleta, ou Salar eeerncadys tome execs te recordar 05 “visio durea’” de determinados momentos de sua exi reconhecido por todos que as pessoas que avangam muito na yelhice tendo 4 saliontar melhor as coisas que ocorrem em sua juventude, em sua idade Precoce, que os fenémenes da idade adulta Por isso, & icepcao mais fiel da “Histéria de Vi (os, obras, realizar entrevistas com as pessoas. vincu etc. Existem outros Estudos de Casos que devemos mencionar © comentar brevemente. Talvez o mais importante deles seja o Estudo de Caso de uma com , que se pode transformar numa pesquisa complexa, ainds legiem com énfase os aspectos de relevo que nela intevessan © enfoque € realizado por equipe de ir que setorizam a unidade em exame, ressaltando os pontos de indncia de Também tém sido preocupaio de pesquisadores Estudos de Casos denominados “‘Andlise Situacional” © “Microeinogréicos”* O primeire icos que podem ocorrer numa organizacgo. "Por exemplo, uma greve de estudantes. O pesquisador procura confhecer oo Pontos de vista € circunstancias que sGo peculiares a todos os envolvides neesse fendmeno, O segundo focaliza aspecios especificos de uma lade maior, verbi gratia, © comportamento dos alunos do jardim de ia no recre Um aspecio interessante do Estudo de Caso & 0 de existir a possibili- dade de estabelecer comparagées entre dois ou mais enfoques especificos, © que dé origem aos Estudos Comparatives de Casos. O enfoque compa, estigacao segue explicando © comparando $ fenémenos, Poderiam fet exemplos de Estudos Compsrativos de Casos assuntos como os Seguin tes: a preparacio para o trabalho em escolas de vila popular ¢ de zona de classe social alta; aint fo na sala de aula de professor comportamento de meninos, 1, em escolas co-educecionais ou mistas e em escolas exclusivamente para homens. Sem necessidade de perseguir ob esquisador pode ter a possibilidede organizagoes de duas escol (aspectos 1 de professores, & séenicos formados, perspectivas dos estudantes om elegse a eeu fotero 4 COLETA DE DADOS NA PESQUISA QUALITATIVA Temos expressado reiteradament tiva nao admite vi em interacao dindmica re de maneira que, por exemplo, ser tal € Andlise de Dados, ¢ es de informacses, As idéias expressas por tee gratia, imediatamente analisadas e interpreladae’ rods encontros com 4 mesma, para explorat ios que Se conside we oFiginou 0 estado. N Coleta © a Analise de Dados sa vez mais que na inv igador, que precisam de + Porém, © que acabamnos de ressallar: seu processo 4.1 Técnicas e métodos na pesquisa qualitativa Nao poderiamos afirmar categoricam wm para realizar a Coleta de Dados re na investgeso qu 1. $30 meios. “i fa quando 0 pesquisador os Se actitamos este ponto de vi cvegados tombe ge un tie de xl Esta asseveraclo ger no enfoque Men do qué i Cimentor espectior qu ee fax ecesnno clea para He 0 @ Feuniéo de informagées de indole qual tiondrio fechado, de emprego usus alco rar Na pesquisa qué ‘um grupo ‘de acorde com su fxercem na comunidade, nivel. de esol desempenham nas asocigdes de mies de vi surgida de uma sondagem sada junto de {sar como instrumento auxilie na buses de uturada, ou fechada, pode ser um meio 49 a 8 certezas que nos permitem avancar em fungéo que so dri, 2 omportaments gue nos de tw as rear em alguma fe 08 for fisicos, eneris, que mages. Neste ivos para estudar os jgador qu. importantes para que o 8 objetivos que se propds ao iniciar a desenvolver seu trabalho, Todas estas téenicas e métodos de Coleta ¢ Anélise de Dados exigem © que ndo ocorre na pesquisa qui a atengio especial a0 informante, 0 mesmo observador e as anotacdes de campo Esta m lade de recursos de que pode langar mio o investigador izagao de, seu estudo permite que alguns autores fi 'gulugiio™ que, segundo nosso ponto de vista, néo foi perguntas, jé dentro do campo de pesquisa fh a, poderiam denominar-se explicativas ou causais, Elas icar verdadeiro processo de consci idades de transformagao de determi- 5© considera nega ‘Ontexto sécio-ecar fere exclusiva ambém, como pura que ive, metodolégicas heuristicas sde do fendmeno idigdes, dinamismo © relagées, & 0 método cepacidade de manejar. Ele, além de exi do apoio de vaste informacio e de sens icagdes dos fendmenos néo 86 a ni muitas vezes, de sua esséncia, ‘Sao perguntas de natureza ex; "A que se deve, seqide seu ponto de vista, a evasio Sto errogativas mediatas algumas tais como as que se indicam 8 segui é i wando ne org or que acha que esa forma de desenvl ‘As perguntas denominadas consegiincics tén: por ot 6s resultados futuros pera o grupo da exi de um fenémeno “Que pode ar para & comunidade oot, vive @ grande quantidade de pessoas que nio sabem ler nem escrever?” As perguntas aval sguem estabelecer juizos de velor sobre os fenomeno fa a resposta da vizinhenga a0 convite As questées i ‘encaminham o inform pode participar, apreciar etc. tiva em orgen fal seria 2 atividade pr aria a desem Giientemente et Existem também perguntas categori ra que primelro come ss alunos brigam fre ‘como professor?” vue tentam classificar fend- jock observa a respost® Wo de uma cooperative ‘em quantos grupos poderia clas ‘Achamos que estes tipos de pergu : Porém, 0 valor de assinalar estas possivel "no rede perspectivas para @ ati sentido, estas categorias de perguntas » pata o investigador € nio amarras Ps de origem rogeriana, € centrada no sujeito fundamentalmente através — de maneira especial — de um ia, que realiz evistador para colocar-se na situagas experimentada, vivida pelo sujcito. A entrevista padronizada ou estruturada, que se fundamenta, em parte, no principio da neutralidade da cigncia social (principio q isando & quantificasao da informagéo, ro tipo de entrevista, 6 segundo, © padronizado, ex: imentos preferidos na coleta de dados do modelo posi tanto, que a entrevista semi-estruturada mantém a do pesquisador ©, ao mesmo tempo, permi jag do ator. Este trago da ent i . segundo nosso modo de pensar, favorece no 36 a descrigdio dos fendmenos sociais, mas também sua explicacéo ¢ a compreenséo de sua totalidade, ruagées de dimensdes tuacdes, & necessério de dados nfo sio outra coisa que @ “teoria em ago", que apdia a visio do pesquisador.” © processo da entrevista semi-estruturada * deve ser cuidadoso em todos 0s principios jé enunciados. Ja dissemos que ela obtém resultados verdadeiramente valiosos se também o pesquisador tem amplo dominio do enfoque em estudo € da teoria que orienta seus passos. 4.1.3, OBSERVACAO LIVRE 12) Conceito de observagdo manho etc.). Observar um que determinado evento so mente separado de seu eo lado em seus atos, ide que € indivi is € mais pro- ‘numa perspectiva espe inamismos, de relagies , essencialmente para descobrir seus axpecios ap indos, até captar, sé for possvel, sua e a e ampla, ao mesmo tempo, de contrad ete, ‘A observagao pode ser estruturada ou padronizada. Este tipo de observacio € usado na pesquisa qualitativa quando se deseja colocar em relevo a existéncia, a possibilidade dee ‘ou alguns tragos ficos do fendmeno que se estuda, buscando a verificagio de hipéteses. Mas seu emprego, poderiamos dizer, & a ‘corre na_investigagao nos estudos experime! usualmente @ observa jvre do desenvolvimento de determinada situa pectos de natureza les relacionado com & mm de tempo, € 0 outro, silo consideradas tao delcadas que ‘para colocar em relevo suas cara mais claramente estabel Talvez a amostragem de tempo fi como uma idgia itil na pesquisa através de um exemplo, suas pect tratando de delimitar as fungées do st € possivel de. ser empregada, Todos sabemos qve 0, suPe na escola, Para observar livrement dades. Podemos observar 0 trabalho 49 vérios meses, um at Sem interop. cisar, com exatidlo, o que ele realize como 4 ica ervisor escolhen a pritica do supt i das de trabalho desse especi avescolha pode ser in de semana de um ou ¥ fon eremce tem om, oud ¢ cumpre na escola. Este P 2 Balle o que se denomine emostragen de da observ ) jornadas rios supervisores Pa sudo fra dor dias © 5 so pedroizads, Samo, por ex . td ‘A observagio ive, 0, cont a as necessidades. principais da pes relevincia do sujeito, neste e230, da prtica manifesta do mesmo auséncia ov parcial, de’ estabelecimento de pré-categorias para compreenden womeno que se cbserva. A caracterizacio seré um processo que’ se 14 posteriormente no processo de anélise do material coletadg’ 22) As anotagdes de campo a) Coneeito: nivel de abrangéncia a nocd ida como todo 0 proceso de la compreenderia deserigoes de ‘des levantadas sobre as mesmas ea totalidade da situaydo em estudo. Este sentido tio amplo for das anotagdes de campo uma expressio quase sinénima de todo o desenvolvimento da pesquisa, podemos entender as anotagdes de campo, por todas as observagdes © reflexdes que realizamos sobre ex agdes dos , descrevendo-as, pr ¢ fazendo sobre as mesmas. Neste sentido, as ano- fas individuais as anotagdes de campo as entendemos quando ‘observagio podem er uma dimensao. Estamos Preocupados ei delinear nosso comportamento como pesquisa dores atuando como observadores livres de uma situagdo de investigagao claramente ‘0 das anotagies de locaremos. soja precisa que’ 0 pesqulsedor bisieas, como as que desenvolverem0s, i com ettrios mals amps e-adequados hs velidades ns ls mente se inserirds se considerem nevessérias e que rod es de campo devem registrar “as rellen ” do investigador que surjam sentar as pt pres tigador ta Pp ‘maior informagao ow indagagao © imediatamente anterior permite distingi de campo: descritivas © reflexivas b) Os tipos de anotagies de campo: — As anotagdes de campo de natureza des A exatidao das deses essencial da pesquisa qual ‘mico ao qual este pertence. Sob cada comportamento, iste lum substrato que no podemos ignorar se quisermos descrever 0 exatamente possvel_um fenfmeno, Nunca, verdaderamente,_ sere capazes de uma descrigiio jee, do fato. Ha pre descri= Es diferen igoes referees 0. psd Embassy sujl no moweno st, tl embasa o estudo, aos 8 i xia de Nossa fentativa std diigde atingir 0 miximo de ‘Algumas recomendagées podem sjdar o pesquibadr Ps dos mais satistacris: 3 1 eles © Descreva 0s comportamentos, ages, atitudes et, tal com se oferecem & sua observagao. | me tm dos. No. quadro verde se apresenla UM 2 NS Sp ge oe esting mE cee Se PM ag 8 professores levantam a mao #0 ‘mest ! — eel 156 também, verb? gratia, nto diga, 20 estudsr 0 interacionismo na oe arent professor e aluno: "O professor dé una aula de Hie ‘© Descreva os sujeitos ndo em forma abstrata, sendo por seus teagos concretos. Dizer, verbi gratia, que pode ser is era alto, mais ou menos um metro ¢ Seu cabelo, de corte regular, preto e abundante, penteadi © A descrigéo de um meio fisico AAs vezes 0 pesquisador tem necessidade de fazer uma deserigdo de determinados espagos fisicos, nos quais se desenvolve parte ou toda a situaglo que estuda. Neste ‘caso pode ser adequado uum desenho que mostre onde estéo os me ‘As paredes da sala de aula, 0 quadro verde etc. podem ser representados através de um desenho, ao invés de indicar que nas paredes eram pen- durados quadros e mapas © que no quadro verde, pequeno para a sala, havia uma operacdo matemética inconclusa, © A descrigfio de A pesquisa, muitas vezes, exige a descri¢do de a Por exemplo, o almogo escola. lade 0 pesqt cionar 0 uso da faca, 0 gerfo e a colher pelos alunos durante as refeigdes. Ou referir-se a ela em forma geral. Mas, de todas as formas, a descri¢ao serd concreta, indicando caracteres, tracos peculiares dos comportamentos ‘idualizando os alunos que integram a situagéo que se est focali- Bande. 80 08 comportamentos expecifices dos estudantes que se trata de ‘idades especificas. © A descrigio de diélogos, E preferivel, em todas as circunstin is a em : jue 0 pesquisador opte pela rosetta enti, qu © panto ne 'mportante para a investigagdo. As vezes corte, do obatante i800, aU — As anotapdes de campo de naturezarejlexva reflexdes sobre o d se surgir, de ‘menos. conti aprofundar alguns aspectos da a pat pode surgir um novo conjunto de idéias que podem explicar as carecte- risticas da situagdo que esté em andlise ete. Ri Pressupostos do pesquisador, se cles se est cados, incompletos, fracos ete. E muito Eles constituem grave entrave para alcange descrigéo das mesmas. © pesquisador deve real para eliminar esta dificuldade, Tudo isto “estado de slerta qual esto sendo Pearl entre parénteses as letras R.O. ccpenas. representam OU fequecer, que estas “reflexdes do ober tar “oe, post podem representar lamp ‘endo revisados det mente, depois de aver foxes do observe ‘numa palavra, suma breve 487 ©) Um esquema para realizar as anotagées de campo: Devemos entender que cada anotacio de campo deve con: de do ponto de vista de seu formato. Pode ser uma espécie de to de trés ou quatro péginas ou mais. A pagina deve conter desenvolvimento geral da pesquisa, espe ica da observacio livre. Este es pode servir para o registro daa "como, por exemplo, o da entrevista semi-estruturada jente em relagio ao as variagdes — Esquema geral para realizar anotacées de campo na observacéo io que patrocina a pesquisa: 02 — Nome da pesquisa 03 — Nome do coordenador da pesquisa: Telefone: 04 — Nome do observador: 05 — Tipo de cbservacdo 06 — Assunto obscrvado: 07 — NS da observegao: livre ow estruturada): ‘As paginas seguintes devem conter, naturalmente, 0 registro das obser- vvagies livres realizadas © 0 comentario critico sobre as mesmas. Este (imo representa ppreiagdo dos rest pode ser de cardter tempordrio. E conveniente lembrar que @ an observagées deve ser mediatamente apés haverem sido realizadss. A pesquisa qualit ‘expressamos reiteradamente, néo separa as etapas do proceso. Durante 0 mesmo processo de coleta de informayées nas observacées livres, mediante @s ‘‘reflexdes do observador”, jé se estava avangando na busca de significados e explicagées dos fendmenos. 4.1.4 METODO DE ANALISE DE CONTEUDO 4.1.4.1 Breve nota histérica sobre 0 método A Anilise de Conteiido € um método que pode ser aplicado tanto na Pesquisa q ‘a como na investigagao 188. diferente, como logo veremos. A Anilise de Conteido te que ela nasceu quando os prineiros homer) tivas para interpretar os livros sagradox. Eso a, % Primera tenia mente, Em 1908, 0 professor ‘Thomas, Ge “erieg’s at pessoais, autobiografias, jornais etc.. foi oe Valores © ati m_ uma histéria mprida. Pode-se dizer nda ca ides dos imigranes polacoss ” “* SMbO"eF Um quadro de Na década de 20, depois da Primera Guera estudos de Leavell Sobre a. propaganda emprerein podemos dizer a ates oa ‘A Segunda sevigo 05 ida_nesse evento sl Seu emprego, A tum dos elementos de rentes deas inteessados e com exper cias em andlise de contesdo, tentou-se aprofundar 5 cipios etc. do método. Como resultado dessa re as conclusdes, um verdadeiro corpo de orientages sobre © met 1959, Um novo aperfeigoamento da andlise de conteddo como instrumenio de pesquisa foi alcangado através do estudo realizado por um grap? te cientistas, em 1966, na Pensilvania, que publiceram suas reflex 1969." A obra verdadeiramente notével sobre & este_método, poder- i configurado em dettes, mio prego, mas também em seus prinepios, €-2 de Bardin, Lanalyse de comer p m_geral_ seguiremos as eolcasbes de concepyses & Iz Voltamos a salientar que eee Ss hath Size sale nfio foge a este enunciado geral Poems die, tris de 8 deste método porque, como diz Bardi Imvivagie, aides, valores leologias que podem existir nos disp. ue, a simples vista, nik 4.1.4.2 Conceito do método de andlise de contetido Bardin,* novamente nos apéia na elaborago do remos em telacdo a definigéo anilise de contetido 6 “um conjunto de ss0es, visando, por procedimen' conterido das mensagens, obter indicadores _quamtitativos ou néo, que ermitam a inferéncia de conhecimentos relativos as condigSes de prov. $0/recepsio (varidveis inferidas) das mensagen: Essa definigdo de Bardin caracteriza a anélise de conteddo com algu- tas peculiaridades essenciais. Uma delas € 0 de ser um meio para estudar as “comunicagdes” entre os homens, colocando énfase no conteido “das mensagens”. Isto limita o ambito do método, pi mndo, mas néo de comunicagio, as formas de linguagem escrite e Wengdo € usar 0 método de anélise de de descrigao do Porque estas so mais estéveis e cons- 0 qual podemos voltar todas as vezes que ivez pela influéncia positivista, Bardin enfatiza os aspectos re podem set enfocados pelo método. Nés, ao invés, ressaltamos, precisamente, a importéncia do método no campo da pesquisa gualitativa, essencial da imitagao do conceito que analisamos é a que pode partir das informacées que fornece o contetido da mensagem, que € 0 que normalmente ‘ocorre, ou de premissas que se levantam como resultado do estudo dos dados que apresenta 4 comuni- todas as maneiras, em ambas as situagdes a informagéo surge jo objetiva da mensagem, ima pect idade da ani tar € a de ser ele “um conjunto de técr no temos clareza deste aspect ou impossivel. do cont ido que convém salien- 0 € importante sublinher, ser idor no possuir amplo el a inferénc ica. Isto é, nao seré Se no dominarmos os conceitos bésicos das teorias que, sezinde notes Hits, extrem tinny g comeido sagens. ido des nen. 4.1.4.3. Etapas no processo de uso da anise de comida Bardin_assinala trés_etapas contetido: pré-andlise, deserigao. ana A. pré-andlise ealizar, por exempl M0 trabalho a © inter implesmente, a organizacao do mi um estudo sobre -estruturada individual e grupal e a observacio anélise de contetido, dentro de um enfoque’ amplo sido: as resposias i semi-estruturadas © os produtos uma pesquisa como a proposta néo pode desenvolvers, iver, ex mente, com esses elementos. A experiéncia diz que outros. ee icagSes dos orge ‘mentos, as dissertagGes de mestrado e & bi 6 fatos fundament determiner 0 corpus gerais da pesquisa, as hipdteses amplas de aca 2 pei a investigagao que ndo é outra coise que a sp ual os pesqi ante eo 40 mbes slicanente, © rm estudo ao 2 ttre catego: 2as80 sio bésicos ne quadros de referéncie so relation aon pontes di dos suy isores, em relagao i na es supervisor e “dificuldades” deste prof ee “opin tive nfo ficou nesse plano geval € FAT, givergen avangou na busca de sinteses coincident por exempl iferentes 88 expresso de concepgées “neut uunidas a alguma teoria A fase de sto €, que ndo esiejam especificamente dda Lei m 5.692, de 11 de agosto d jue, quando se estudam documentos i estabelecido 0 legal deve chamar code mere Por esta tanio ese NF Rossa atentéo, te também ter presente ny de um economista, significa para um capi a satislaga sua_prépt zagio de seu da exi nfo e ainda das de pesquisa que maximo de perfeigéo, 9 mak vidade da qual ele participa e & qual tratando de desvendar 0 cont far para conclusbes apoiadas em dados quantitativos, jor dos casos, de simples dendncia sociedade; 0 segundo abre . de 11 de agosto de 1971 porcionar 20 educando a form potencialidades como elemento de auto-ealizacéo, qualificagio balho e preparo pera o exercicio da cidadenis.” 2° O ensino de 1° € 2° graus seré ministrado em estbe- iados ou organizados sob critrios que assegurem a plena izagdo dos seus recursos materiais © humanos, sem duplicao de melas idénticos ou equivalenes.” a) _Se observarmes o conteido do a jos con juos, sem outras. vinculagées. sa do emprego do enfoque de anélise de con- surgiu com énfase 0 estudo da i ita. Observamos que ¢ eco ! is complexas da vida social, como os modos © ar 20 educando a formagio ne relagdes de produao € as classes sociais € suas formagies hist6ricas em Ss determinadas sociedades. Esta dimensio da anélise de conteddo, rejeitada 30 € nfo mencionada pela fenomenologia, segundo alguns io deve ser avaliada negativamente”.” ‘Necesséria para 4 TA noggo de “transisio ransmitir 0 conhecimento as coace ciedade e para 0 do ensino pat 4.1.4.4 Um exemplo do emprego do método de andlise expressao reificad de contetido cepsio positivista prindo uma fungao especie estrutura complexa de grupos ou indie Talvez através de um exemplo simples da possibilidade de uso do Tages complexes de apbes,« Tease Gas. 163 método de anélise de contetido possamos compreender melhor a riquez® ‘ges claramente estabelecidas. Stade, eht que ele pode ter para o pesquisador. Apenas vamos analisar um artigo Senta uma visio de dinamismo Tt b) Mas a escola cumpre essa fungio? Merton” jé nos ens na que assim precisamente nfo corre. A funcio manifesta, a fon, Gao estabelecida para a escola é a de alfabetizar, por exeraplg’ de oferecer a todos a pi ide de serem E os sujeitos, fs pessoas, € isto depende da forga como trabatha a ideologia dot minante (através dos meios de comunicagao: imprensa oral e ex, ita através do ridio e da televisio, programas de diferente nats. fa etc), pode perceber esse sentimento de igualdade. M, , acrescenta as desigualdades. Ela, noe istas, € veiculo de conservaso das hierarquias so. inada classe social, cujos elementos chegam ao ensi. em fungao de liderangas, fungao da escola, soterrada, nio ex. na linguagem de Merton, € uma de fato, cumpre uma fungdo que para ela, pressa, mas real, qua Jungao latente, Isto € de escola informa-nos que a escola € um organismo vivo, di co. Mas seu dinamismo é “fixista”, porque se manifesta excl vamente dentro do sistema no qual a escola esté inser ‘mos modificar tudo 0 que queremos, mes dentro do sistema, sem mudar sua esséncia, porque o sistema ¢ bom. Se alguma de suas partes no funciona bem, softe um “desvio”, nfo cumpre seus propésitos de forma adequada, corrigimos esses desvios conservan- do, no obstante iss0, essencialmente o estabelecido. E 6bvio que uma definigdo de propésitos como os enunciados no artigo 1° da Lei n.° 5.692/71 € aceitével quando tudo esté bbem, quando no existem analfabetos, quendo as necessidades fun- damentais dos membros da comunidade sfo adequadamente atendi- das. Mas, nes nagées do Terceiro Mundo, a formulacdo dessas finalidedes envolve uma a de exaltar, sobretudo, ur invés das manifestas. Porém, ao 6 tdo simples assim como se expressa. 4) A distancia que existe entre 0 que se manifesta ¢ 0 que realmente se atinge na realidade, como ja dissemos, foi estudada 88," primeiramente, ¢ depois por vérios autores. Rigg® a esse fenémeno de “formalismo”; outros investigadores, " € de “valores reais”. "Os pontos de vista de s em outro lugar,* parecem-nos equive- ade dos paises subdesenvolvidos obser cados se aplicados & real vando 0s aspectos superi Tales dss formalising “A s das nagdes e nao aprofundan: lismo, Aviso de Riggs é ahistorica, ©, Por iss0 mesmo, falsa, E de outra mat rp 4, “Sora on, Sterae. A ebicgto nae conetnulgsen dow paiet ores, Ribera, 006. 300. poderia ser © pensamer bases tericas do estas feito 0 esclarecimento que cons uma simples atengio ao conteddo nay em toda sua profundidade Jame! Nao foi proporcic a do teor do artigo 1° conteddo: uma concepcéo indivi expressa “no desenvolv mento de autoreaize Sem entrar na anilise de acio de necesidades (no, fome ele. na bax cumpre, de acordo nalistas Merton € dade privade, 2 slo. impregnados 0 rales paraoabalho” que caracterizam a0 co} que Tutam por sua sobr a 0 trabalho”, no regime capitalists ional, mio-de-obra batata, por s ‘manos. | B) A concepsio capi fala de “recursos”. “A mate! no anterior a 1953, especi se nutriu exploi ws vantsgens, que © emprego desse méado po maneire de pensar das crianyas, assume «© Poti ter Posi cou reel, city de 10. Pi 10 nos paises subdesenvolvides, ‘Ses duis para o desenvolvim dos doentes cle havia observado em seus estudos di as vezes falavam com uma légica que este_resultava_em formes esquistas de exp averiguar 0 porqué dessa linguagem que se ape denominados normais para o adulto. Pare s nica que havia observado no. Hox essas teorias de. io. Tudo tinha de progred rados como 1 io.” Piaget pensou em ava rompendo os moldes em lucros f : recat por acitar o modo de grande parte, nfo ficavam no pais que ole i 8 MWh, deteon de oe bag as Puget, seu 25 matériavprimus eos Fecursos humonce Friel roma ote ie eferese aos “recursos humanos este além dees ; ee de tio st surpeender con an como as da flexbilidede "i prego ne pesquisa qualitative. O sxivel permite que 0 investigador, por exemplo, toque of ma eesti sendo usados na experiéncia pera comprovar uma hips ou levantar outras hipbieses. © mesmo Piaget nos fala de seu método nos termos sep © protessor que deve ser instrum: ideotogi professor, que num primeito i forma em tecnok ingas que, depois de um proces humano que © qualificagao seré 0 recurso e com niveis de jo no_mercado ferentes, em constante competi alo, in ‘ccupacional wom grande nimero de 0 ser huma Ia concep¢o que comentamos, € apenas se pode trabslher ao mesmo tempo com g uma coisa, um objeto, algo semelhante ao cobre, a0 mato, 80 pe- {rdleo, a0 carvao e, talvez, com menos valor no mercado que esses ipos de matérias-primas. ‘sam tes sugerem & crianga tudo aquilo que presi? cerem de ume idéia ditetora, nio so cep lidade, nada estavam buscando: nda 4.1.5 METODO CLINICO ae erudo detatiado do metodo de Cerraher, em sua obra fer um estido Set re Piaget. A autora ressalte_ algumat era es UN © mévodo ado a0 nome de Jean Piaget Besquise, em sepuida, fax una anise des © seus célebres da crianga, minho piagetiano, Seguiremos ing 6 fees 8s fem sua raiz na érea médica. Foi, precisamente, Ginando em nossas colocaées conde, pela primeira vez, Piaget teve a oportu- servar a aplicagdo deste método. Imediatamente percebeu 7 ‘para descobrit suas possve® ‘Nosso objetivo \guagem infant interna do pensamento da erienga: do pesquisador, em pi uma teoria que sirva de apoio & sui cet em detalhe 0 contexto no qual se desenvolve falamos de contexto, ¢: trata de determinar do fracasso escolar. Ist tivo, da fungao da escola evasio, de como estéo organizada 1s ambas, as que sio res Estas duas questies p ceis de at a ‘ida, com resultados, por consegui A flexibilidade do método, que samente da capacidade do pesquisador nessas duas condigées fundamen que apresentam as respostas do. suj certas, aprofundar os pontos de vista ¢, 0 que tante, evitar as ambigtidades nas respostas, sol Em geral, podemos distinguir trés fases na aplicagdo do método © que 0 pesquisador fez antes do encontro com o sujeito, o que realiza durante a entrevista com 0 sujeito € 0 que Ihe pert Estas etapas assim assinaladas do pensar que, se falamos em forma téo fica a flexibilidade do instrumento em ques lembrar um principio bésico que caracteriza toda a pesquisa jt compreender 0 que aqui estamos estabelecendo desterro das idéias estanques, dos desenvolviment nceitos. As divisGes surgem mais por necessidade ‘que por imperativo tebrico. 4.1.5.1 Preparagiio do pesquisador yportante. Nao idas aprofundads- inclusive, pense! No método clinico, a preparacdo do pesquisador € ace Tat inician © estudo de ume situapao sem bases refl mente em relagio & teotia e ao contexto. Isto signilica, gue 0 invesigadr deb io contest que envave detathes que se tan ce amie sformem pesquisador deve cot com 0s qu goes. Isto significa a escolha cuidadosa des perguntaschaves € a at fude vigilante do pesquisador durante 0 encontro, cerificandose de que todas as perguntas conserva a cla implicdade © a concsio que permitam ser compreendidas sem explcegdes complesss, Ese tarele pre aratdria no € fécil para 0 pesquisador. Além de todas esas precay finda 0 investigador pode cair num erro grave, que in 2 diretividade de sua ago. Isto pode levar a obter as respostas que dese- jamos para nossas perguntas. [As veres, 0 pesquisador deve preparar situaySes concreas que per ‘observar as reagdes dos individuos, ou leventar problemas que im avaliat as hipéteses que se levantaram ou surgiram durante os 4.1.5.2 Durante a entrevista © pesquisador deve cumprir algumas reps ee ee en lugar, © investigador néo pode di » Em é possivel com fatento ao que 0 sujeito diz ou faz. Em st ne Ng as respostas €0 ceber um pesquisador que realize a tentative & CCS jas deve epi: am sua forma e-em seu fundo, em $20 COME. ay seg mente solictar esclarecimento frente @ TPES! canpiear oP a vendéncia do invstigador, a0 PICT Sag de se Pee em, Segundo nosso. ponto. de vist, algy trabalha com algun 4.1.5.3 Estudo do material reunido no encontro ormas que devem instru lor, que este deve ter "amente Possam surgir entre os responds 0 S00 Sonhetineno dow ipo fndenen ne estudando também deve ser aprofundsdo e's cad euros ad, pod esse informagao deve ser a a ort momento, para melhor atingir suas conexdes dentro de um quadia teoree : Seiegoade, sem presoncite | eum conterto maior. io aberto devem ser pouca: enre | uegamos que os respon- ii 0 que exigird dles tempo | sdo de perguntas obriga o investigador a um tra 's 5 INTERPRETAGAO DOS DADOS remo, Com ind NA PESQUISA QUALITATIVA A pesquisa quali como jé expressames, que emprega, de pref @ entrevista semi-est aberto, 0 método ch anilise de conteddo {goes marcadas entre a coleta de informagdes e a int i ppretacdo das mesmas. de forma mais evidente, na pesquisa qualitativa de conde 0 ator ocupa um lugar proeminente. A ‘mensio subjetiva deste enfoque, verdades se baseiam em critérios f 1s © externos, favorece! & jidade da andlise dos dados. Isto $0 do questiondrio a ee ae a ante entre informagdes que sao reunidas © que, Ininar a amostragem quando se trata um queson erpretadas, para © levantamento de novas hipéteses © aplicaré a professores, pais e alunos, busca’ de dados. lagdo definitiva do questionério. Os resultados, para que tenham valor cientifico, devem reunir condigdes. A coeréncia, a consi por um 0 do inst Estas etapas do provesso de elaborae : ristieas de qualquer enfoque: fenomenol6zico, neopos i mentalmente fenomenokie ya (fundar exclusives Por outro, 2 intersubje fos quais 6 es, deve estar pret vo ger a sador que protende apresentar contribuigoes fe, como jé se expressou noutro lugar, hhas. Tudo isto, no quadro geral do idealism Os resultados do. qu nologia deve ser , 80 qual a fenome- E 0 mesmo ocorre com 2 ingifstica”, corrente da Tespostes dos. qui 8 ente inglesa. Tanto @ escola de da aplicagéo dos outros inatrumentos & oe ae , como a de Oxford, onde a pre- entrevista’ semi-esiruturada individual © ao que eens f af i i Peculiar um poder extraordinér teria € da linguagem. De ste_modo, os problemas ¢ mente, do investigador, © | ram-se como falsos € desnecessarios, frutos Permite desenvolver esse carder. ; el | expressio linglistica sobre © pensamento, Red aré, em primelne | erigdo empirica das formas de express 2 pergunta ai | sedores recorrer especialmente a cri im por diate: 170 grande dose de convenci {guestdo dois, € #8! io estivesse formulada nos segui a fungi ftermos: “Quel 6, segundo lucacional na escola?” Jer as respostes dos orientadores, em seguida og » dos pais, dos alunos et. ra das respostas sobre a ingio da Orientacao 8 que, de alguma ico. Por exemplo, tagao educa mancira, se apresentam ligadas a algum fun se 08 respondentes expressai escola é a de “ada blemas de condui ima, a conce} ientagdo educacional no ensino tem raizes estrut as. investigador faz w goria de respondentes (orientadores, pi Isto 6, haverd uma lista de respostas dos professores & mesma que: 62) Finalmente, existiré uma s6 lista das respostas & pergun de todos os grupos que participaram na pesquisa. O mesmo para as outras Perguntas. Desta maneira, se o questiondrio aberto apresentou aos respon. denies trés perguntas, ao final o pesquisador dispord de trés listagens de espostas, uma pata cada tSpico sobre o qual se inquiri Na claboragéo desta nuangas das respostas. final deve prestarse especi 8.) Uma andlise pr inar das respostas cl detectar divergéncias, conflitos, vazios e pontos coi nas afirmagdes dos respondentes. Por exemplo, por geral, quando inquiridos os sujeitos sobre considerar este como “agente de mudanga™, Esta anélise pi inar set vir para selecionar as perguntas que guiaro, como bésicas, a entrevista semi-tstruturada. Ajudard, também, este estudo prévio, com elemet orientadores, algumas vezes, da interpretacdo da observacao livre, dos documentos legais ¢ de direttizes emanadas de organismos superiores. 9) O material classificado (dos questionérios, entrevista semi-estru- 172 turads, observagio livre, documentos legais e oficiais etc.) sob 0 escop? 102) relatério do estudo realizado & um corpo in wasn hat danas ds fm rendagées” tradicionalmente apresentads ao final da expec uror oy qualquer momento da mesma, A simples vista podemos apreciar as dificldades que apresenta « ealizagdo de uma pesquisa. Por iss0, 0 pesquisador, além de Raves rece, ido na graduagéo clara e sblida formagéo sobre as’ principals tendéncas antes nas ciéncias sociais, precisa de longe experincia estigagao, Os cursos de mestrado apenas sio um comeyo de epofune damento € de visio prética de determinados enfoques conceituas. Se 0 esquema precedente desenvolvido nos der pontos comentados 173 174 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. BOGDAN, Robert C. & BIRTEN, S. K, Qualitative research for education;”an introduction for to theory and methods. Boston, Atiyn ‘and Bacon, 1982, 253 p,, p. 27-30. 2. WILSON, Stephen. The use of ethnographie techniques in educa. tional research. New York, Review of Educ esearch Winter, 77. v. 47, m2 Ly Pe BOGDAN, R. & HYMES, Dell H. What paper member 45. Soul tory, Aus 3. SPRADLEY, James S. The ethnographie interview. New York, Holt, Rinehart end Winston, 1979, 247 p., p. 2. 4. SPRADLEY, James S., ibidem, nota 3, p. 3. 5. WILSON, Stephen, op. cit,, nota 2, p. 245-65. 6. Ibidem, nota 2, p. 245-65. 7. Ibidem, nota 2, p. 249. 8, HYMES, Dell H,, op. 9. Ibidem, nota 2, p. 9. 10, LOFLAND, John, op. cit WILSON, Stephen, op. ci BOGDAN, R. & BIRTEN, S. K., op. cit., nota 1. BARBIER, René. Pesquisaagao na : : ele neiro, Zahar, 1985, 280 crete ms Peaaoaata educativa, Rio de J M1. EZPELETA, Justa. Notas sobre investigacién pa DR, I nota 2. Pativa, mar. 1984. 28 p, 12. LOFLAND, John, op. cit, nota 2, p. 23. 13. Ibidem, nota 2, p. 14.5, 4 15: 16: 17, 18, 19. 20. ai. 2 23 24. 25 26. 27 28. 29. 30. 3. 32. 33. 34, 35. 36. 37. 38 39 a 42. BOGDAN, R. C. & BIRTEN, S.K., op, Ibidem, nota 1, p. 27. P. eit, nota 1, p. 27.50, Tide, nota 1, p. 23, DEMO, Pedro. Metodologia ci Alas, 1981. 255 p,, p. 158. BOGDAN, R. C. & BIRTEN, S. K, op it, no Ibidem, nota 1, p. 62 WILSON, idem, nota 2. HYNES, nota 2. LOFLAND, idem, nota 2. LOFLAND, John, op. eit, nota 2, p. 75. Ibidem, nota 2, p. 968. SPRADLEY, James, op. cit, nota 3, p. 4653. a em ciéncias sociais. Sao Paulo, P5645, nota 2, p. 25638. LOFLAND, nota 2, p. 105-18. BOGDAN, R, C. & BIRTEN, S. K., op. ci : BARDIN, Laurence. L’analyse de contenu, Pari, Presses Universita res de France, 1977. 256 pp. 3- Ibidem, nota 30, p. 6. Ibidem, nota 30, p. 8. Ibidem, nota 30, p. 17. Ibidem, nota 30, p. 21. Ibidem, nota 30, p. 65. Ibidem, nota 30, p. 125. MERTON, Robert K. Sociologii teoria ¢ strut . P jure. So Paulo. Tbidem, nota 39, p. 25. Tbidem, nota 39, p. 38. CARRAHER, Nunes Terezinha. ©, arti de Piaget. Petrpolis, Vozes, 1985 115

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