ENSINO DE HABILIDADES

BÁSICAS NO AUTISMO
INTERVENÇÃO PRECOCE
Uma intervenção precoce completa, destinada a crianças a partir dos 12
meses de idade. Este modelo baseia-se no conhecimento empírico atual sobre
a aprendizagem de crianças pequenas e os efeitos do TEA no desenvolvimento
inicial. O objetivo é: reduzir a gravidade dos sintomas e acelerar a taxa de
desenvolvimento. Atua em todas as áreas, mas sobretudo nos níveis cognitivo,
socioemocional e linguístico.
Uma equipe multidisciplinar que implemente um currículo de
desenvolvimento que aborde todas as áreas
A importância da interação pessoal e rotinas sócio-sensoriais
Consiga fluentemente a imitação de gestos, movimentos e expressões faciais,
bem como o uso de objetos
Ênfase no desenvolvimento da comunicação verbal e não verbal
Interesse nos aspectos cognitivos do jogo realizado usando técnicas didádicas
Colaboração com os pais
 Uso de elementos de reforço diretamente relacionados aos objetivos e
respostas da criança
Incorporar as escolhas da criança nos objetivos de ensino
Misturar tarefas adquiridas anteriormente com tarefas recém-adquiridas
Reforço pelo terapeuta das tentativas da criança, independentemente do
nível de precisão do comportamento desejado
usar atividades altamente motivadoras para a criança
compartilhar o controle de materiais e ações com a criança.
O currículo (ensino naturalístico) indica as diferentes habilidades específicas
ordenadas de acordo com o nível de desenvolvimento nas diferentes áreas:
A. comunicação receptiva
B. comunicação expressiva
C. cuidados com as articulações
D. imitação
E. habilidades sociais
F. habilidades de jogo
G. habilidades cognitivas
H. habilidades motoras finas
I. habilidades motoras brutas
J. Habilidades de autocuidado
As cinco áreas mais importantes deste programa são: Imitação, Comunicação
não verbal (atenção comum aqui incluída), Comunicação verbal,
Desenvolvimento social (onde o compartilhamento de emoções está incluído) e
Brincar.
A introdução da criança no Programa de Intervenção Precoce avalia as
habilidades atuais usando a lista de verificação do currículo. Abaixo estão os
objetivos de aprendizagem da criança, projetados de forma que possam ser
alcançados em um período de 12 semanas. No final dessas 12 semanas, um
novo conjunto de aprendizado é escrito para as 12 semanas seguintes, com
base em uma nova pré-avaliação realizada usando a lista de verificação do
currículo ou lista de verificação.
Esquematicamente, destacaremos os procedimentos didáticos a seguir:
Capte a atenção
Sequência precedente de comportamento-consequência
sugerir o comportamento desejado
gerenciar as consequências
retirar ajuda ou sugestões
Moldar os comportamentos, uma vez que a criança tenha aprendido uma versão imatura de um
comportamento
Comportamentos de encadeamento
Avaliação funcional de comportamentos indesejados
A motivação está muito presente
reforçar as tentativas da criança
alternar a solicitação de novos comportamentos com a solicitação de habilidades já aprendidas
reforços estão diretamente relacionados à resposta ou comportamento da criança
revezar-se nas atividades
instruções e antecedentes são claramente fornecidos
O humor positivo é muito importante
 os adultos devem manter uma atitude de sensibilidade e resposta positiva
aos sinais comunicativos da criança
as atividades estão se tornando mais complexas
As transições são sistematicamente trabalhadas em
Em suma, as estratégias didáticas juntas são:
uso de humor positivo
o quadro da intervenção é o jogo
o ensino é intensivo
envolve ativamente a família
DESENVOLVIMENTO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM A CURTO PRAZO
Um dos principais objetivos é o desenvolvimento de objetivos de aprendizado
de curto prazo (12 semanas). Os objetivos orientam a intervenção como um
roteiro. O desenvolvimento do plano de metas nos permite focar em
habilidades e comportamentos específicos.
A primeira é a avaliação do nível atual de habilidades da criança. Em seguida,
são escritas duas a três habilidades principais para cada área relevante. Cada
habilidade é definida como um objetivo de aprendizado mensurável.
DESENVOLVIMENTO DA IMITAÇÃO E DO JOGO
Cinco áreas importantes: imitação, comunicação não verbal, comunicação
verbal, desenvolvimento social e brincadeira. Ênfase especial é dada porque
são as dificuldades específicas do autismo durante a primeira infância e
porque são ferramentas fundamentais para a aprendizagem social em crianças
pequenas
 imitação de ações com objetos.
Imitação de movimentos do corpo sem objetos.
imitação oro-facial.
imitação vocal de sons e palavras.
ESTA É A SEQUÊNCIA RECOMENDADA PARA ENSINAR A IMITAÇÃO.

A abordagem didática básica é capturar a atenção por meio de uma atividade

motivadora, servir como modelo de ação e sugerir que você nos imite antes
de continuar com a atividade de recompensa. O processo natural de
desenvolvimento da aprendizagem é seguido.
I. Primeiro nível de dificuldade. Imite de 8 a 10 ações com itens antes de
passar para o próximo nível de dificuldade. a criança começa com imitação.
II Segundo nível de dificuldade. O mesmo repertório de ações, mas primeiro
imita o adulto. Nós damos a ele e dizemos para fazê-lo. 8-10 ações.
III Terceiro nível de dificuldade. Imite novas ações. Ações simples e incomuns,
mas interessantes. Materiais como massinha, trilhos de trem, blocos de
carros, conjuntos de construção e palitos funcionam muito bem aqui. NÃO
USE MATERIAIS QUE A CRIANÇA gosta de brincar REPETITIVAMENTE.
Os passos para ensinar imitação são os seguintes;
1. A criança continua a imitação segundo o modelo que a imita, primeiro a
criança, depois o adulto, depois a criança imita a mesma ação.
2. Imite uma ação em família que o adulto tenha feito primeiro.
3. Imite novas ações simples.
4. Imite novas ações simples. Imita uma série de ações de uma etapa
distintas, mas relacionadas. 3 ou 4 ações relacionadas em uma única etapa e
são interrompidas após cada ação para a criança imitar. Dois conjuntos de
brinquedos.
5. Imite ações não convencionais. É o passo mais avançado, trata-se de imitar
ações que não correspondem à função real do objeto
Ensine o jogo sensório-motor espontâneo
Os materiais para o jogo sensório-motor
O objetivo é que a criança inicie o padrão de ação. O esquema de jogo
sensoriomotor específico é:
R. Primeiro, usaremos imitação com objetos para ensinar a criança como
realizar a ação desejada com ou sobre o objeto.
B. Quando você já sabe como imitar a ação objetiva, apresentamos os
materiais, mas sem representar a ação desejada, para lhe dar a oportunidade
de iniciar a ação. Se seguir, seguiremos o jogo e lhe daremos um item
adicional e reforço social
C. Caso contrário, mostraremos imitando ou iniciando a ação sem terminá-la
e continuar a brincar com o brinquedo será a recompensa.
Ensinando ações de jogo simbólicas
O jogo simbólico envolve o desenvolvimento dos aspectos mais representativos do
jogo convencional. Vamos nos concentrar em três tipos de jogo simbólico:
use bonecos e animais
fazer substituições simbólicas nas quais um objeto é usado como se fosse outro
fazer combinações simbólicas com várias ações simbólicas ligadas seqüencial e
significativamente
Acessórios realistas e uma boneca grande ou um animal de brinquedo grande devem
ser usados para ensinar esses esquemas, para que haja materiais suficientes para criar
uma cena interessante.
Uso de bonecas como agentes
Para ensinar como realizar ações em bonecas, o adulto deve primeiro servir de
modelo para uma ação funcional que ja faz parte do repertório da criança. A ação
consistirá em uma ação funcional voltada primeiro para o adulto e depois para um
terceiro específico, e a ação e esse terceiro (alimentar o gatinho, dar água ao bebê
são mencionados. Depois, entregaremos o item à criança e sugerimos verbalmente
que ele siga as instruções "Jon alimenta o gatinho", "Jon alimenta o bebê". Se você
não responder à solicitação verbal, continuaremos com a ajuda e a retiraremos até
que a criança execute a ação por conta própria
Ensino de contexto socais

Desenvolvimento de script de jogo

Um roteiro detalha os eventos da vida cotidiana da perspectiva da criança: ações, objetos, palavras,
pessoas e interações que definem essa atividade. Temos que nos colocar no lugar da criança. Por
exemplo, indo a um McDonalds, as principais ações são:
1. entre pela porta
2. esperar na fila atrás de outras pessoas
3. pedir comida ou pedir à pessoa no balcão
4. dar dinheiro para a pessoa no balcão
5. receber comida
6. leve comida para a mesa e sente-se
7. abra a comida e coma
8. levante-se e esvazie a bandeja de areia
9. sair
Cada uma dessas ações é acompanhada pelas palavras certas.
Como ajudar as crianças a ler os gestos de outras pessoas
As crianças com TEA precisam aprender especificamente o que significam os gestos
corporais.
1. destacar e enfatizar os gestos alvo em atividades conjuntas com objetos. Ensine
a ele, por exemplo, o gesto de me dar aqui ... Vamos usar gestos em atividades
conjuntas com objetos com muita frequência.
2. Adicione gestos vívidos e expressões faciais e vocais às etapas e sequências das
rotinas de atividade do objeto. Por exemplo, quando terminarmos as torres, faça o
gesto de terminar, terminar, jogá-lo ...
3. Nas rotinas sociais sensoriais, destaque expressões faciais e movimentos
corporais como pistas para os jogos.
4. forneça brinquedos e tarefas de discriminação visual interessantes e use a
técnica de apontar para mostrar à criança onde colocar a peça
Dar para compartilhar ou mostrar
Isso envolve devolver o objeto imediatamente com uma demonstração emocional
óbvia ou atraente, ou ativar rapidamente o brinquedo para gerar interesse e devolvê-
lo imediatamente à criança.
1. Sugerimos que você nos dê, mostrando a mão aberta, levaremos o objeto,
mostraremos para a criança e responderemos com algo que o reforça como um grande
sorriso e fazer contato visual e vamos dizer! Que bom !, Fazemos cocegas pela barriga
da criança e vamos devolvê-lo dizendo pegue o carrinho.
2. À medida que esses comportamentos se repetem, observaremos se a criança,
depois de pegar o objeto, começa a esperar com expectativa para ver qual será nossa
reação. Responderemos com o gesto de dar e faremos o número inteiro.
3. Enquanto repetimos a cena, esperaremos que o carro seja entregue antes de fazer
nosso gesto e responder. Isso está dando para compartilhar.
4. O passo final é passar de dar para mostrar. Quando ele nos oferece o brinquedo,
não o aceitamos, mas faremos uma demonstração de prazer com o gesto de dar à
criança. Se necessário, estabilizaremos a mão da criança para que o gesto de
oferecimento continue sem pegar o objeto.
5. Ensinaremos você a fazê-lo em resposta a uma instrução verbal que é "ensina-me
isso" e acompanharemos as palavras com o gesto de me dar. Quando você nos
oferecer, não aceitaremos, repetiremos a etapa 4.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A REDAÇÃO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Selecione as habilidades a serem aprendidas:
incluir itens atuais em progressão
avaliar o ritmo de aprendizado da criança
seja conservador
complete as áreas com as realizações mais sistemáticas e avançadas primeiro
Selecione o antecedente:
não use os eventos do ambiente como antecedentes
usar pistas naturais para que o comportamento ocorra
Especifique a habilidade alvo a ser aprendida:
deve ser específico, observável e mensurável
Pode haver mais de um comportamento
Especifique os critérios para considerar que o objetivo foi dominado:
Quantidade
precisão
Fluência
Tempo de resposta do comportamento
primeira resposta
nível de independência
Duração
Especifique os critérios para considerar que foi generalizado:
em diferentes ambientes
com pessoas diferentes
Planejando o fluxo de atividades conjuntas em uma sessão
É útil delinear um plano aproximado das atividades que você deseja criar.
1. Começaremos com o plano da sessão de intervenção, com as etapas de ensino e
a folha de resumo diário à nossa frente, e desenvolveremos um esboço de uma ou
duas atividades que provavelmente vão bem com cada um dos blocos de
atividades do plano.
2. A sessão começará e terminará com uma saudação e uma despedida; em algum
momento no meio haverá um lanche, algumas rotinas com livros, atividades que
alternarão entre a mesa e o chão e as rotinas (alternando rotinas com objetos e
rotinas sensoriais). Cada atividade dura de 2 a 5 minutos no caso de uma criança
pequena e que o modelo é novo e de 5 a 10 minutos no caso de crianças mais
velhas ou mais experientes.
3. Com marcadores coloridos, destacaremos a atual etapa de aquisição da criança
para cada objetivo.
4. Examinaremos um objetivo após o outro, encaixá-lo em uma ou mais atividades
e anotá-lo no bloco de atividades do plano. É importante incluir 2 ou 3 objetivos
de diferentes áreas em cada atividade. um deles sempre deve ser um alvo de
comunicação.
Para criar bem a sessão, precisaremos ser muito claros sobre o seguinte:
1. para cada bloco de atividades do plano, duas atividades planejadas
2. dois ou mais objetivos identificados para cada atividade
3. todos os objetivos que queremos trabalhar refletidos nas atividades
planejadas
4. lista de materiais para trabalhar em cada sessão
5. preparação da sala, com os diferentes espaços e materiais diferentes
6. materiais sobre a mesa antes de ir trabalhar sobre a mesa
O objetivo da fala espontânea é:
escolha palavras associadas que a criança realmente goste
escolha palavras que contenham sons com os quais a criança já esteja se
aproximando
escolher palavras apropriadas para o nível de desenvolvimento da criança
escolher palavras comuns a diferentes ambientes
escolher palavras que atendam às solicitações
e finalmente palavras que indicam ação