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Estruturalistas consideravam que características herdadas da antiga inserção brasileira na economia

internacional – baseadada na exportação de produtos primários tropicais – e os mecanismos que


promoviam crescente concentração de renda no BR – em especial a estrutura fundiária -- estavam
na origem da perda de dinamismo do desenvolvimento brasileiro.

A tese estruturalista explicava o crescimento industrial por substituição de importações como


resposta a uma situação de desequilíbrio externo duradouro. (Depressão de 30 reduziu as
exportações e, portanto, a capacidade do país de importar.

*Era preciso encontrar quem proporcionasse empregos à mão de obra para que esta pudesse
consumir bens e serviços que produzia*

A agricultura como uma forma de conseguir esses empregos*

Investimentos governamentais que pudessem exercer uma demanda autônoma capaz de compensar
a redução do impulso gerado pela substituição de produtos importados; e, por outro lado, de
mecanismos para superar a deficiência da demanda interna, como, por exemplo, uma reforma
agrária que contribuísse para a ampliação e a diversificação do consumo doméstico e para melhor
distribuição de renda. (Este conjunto de passou a ser chamado de reformas de base).

Os liberais achavam que não havia característica especial no Brasil que justificasse a ação do Estado
de forma distinta da realizada nos países mais avançados. Para eles o crescimento econômico viria
como resultado da resposta da iniciativa privada às condições econômicas favoráveis.

... No curto prazo, era preciso desafogar a demanda agregada; no longo, aumentar os investimentos
públicos e privados, de forma que a formação bruta de capital fixo passasse da faixa dos 15% a 16%
do PIB para a dos 19% a 21%. Para atingir esta finalidade, foi aproveitado o momento favorável da
conjuntura internacional e amplamente utilizado todo o arsenal de política econômica disponível.

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