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HISTOR
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Docentes:
Eng. Maxcêncio Tamele
Eng. Félix Mateus/Msc/
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10/05/2020 Produção de Energia Eléctrica II
3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Ciclo de Brayton com arrefecimento intermédio,
reaquecimento e regeneração
Como já foi referido anteriormente, o trabalho
necessário para comprimir um gás entre duas
pressões específicas pode ser reduzido através da
compressão por estágios com arrefecimento
intermédio (intercooling) (vd. Fig. 3.11).
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10/05/2020 Produção de Energia Eléctrica II
3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Ciclo de Brayton com arrefecimento intermédio,
reaquecimento e regeneração
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Fig. 3.12 Turbina a gás com compressão em dois estágios e arrefecimento intermédio, expansão
em dois estágios com reaquecimento e regeneração. 5
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Fig. 3.12 Diagrama T-s de um ciclo de turbina a gás ideal com arrefecimento intermédio,
reaquecimento e regeneração..
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Para um funcionamento óptimo,
𝑷𝟒 𝑷𝟐 𝑷𝟔 𝑷𝟖
= = (Eq. 3.14)
𝑷𝟑 𝑷𝟏 𝑷𝟕 𝑷𝟗
Com o aumento dos estágios de compressão e de
expansão, o ciclo de turbina a gás com arrefecimento
intermédio, reaquecimento e regeneração aproxima-se
do ciclo de Ericsson, e o rendimento térmico aproxima-
se do teórico (Carnot).
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.3.2 Centrais termoeléctricas de motores com turbinas
à gás
Contudo, a contribuição de cada estágio adicional para
o rendimento térmico diminui, não se justificando
economicamente a utilização de mais do que 2 ou 3
estágios.
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4 Centrais termoeléctricas na base de motores de
Combustão interna
Uma Central termoeléctrica baseada na energia mecânica
proporcionada pelos motores de combustão interna
(Diesel ou gasolina) é basicamente um conjunto formado
por um motor de combustão interna e um gerador
eléctrico dispostos de tal forma que o eixo do motor
esteja fisicamente acoplado ao eixo de gerador eléctrico.
Os motores a combustão interna são aqueles em que o
combustível é queimado internamente.
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4 Centrais termoeléctricas na base de motores de
Combustão interna
Um mecanismo constituído por
Pistão;
Biela e virabrequim é que transforma a energia
térmica (calorífica) em energia mecânica.
O movimento alternativo (vai e vem) do pistão dentro
do cilindro é transformado em movimento rotativo
através da biela e do virabrequim.
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10/05/2020 Produção de Energia Eléctrica II
3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4 Centrais termoeléctricas na base de motores de
Combustão interna
Os ciclos que serão discutidos durante o estudo dos
motores de combustão interna serão o ciclo OTTO e
ciclo DIESEL.
O ciclo de funcionamento é o conjunto de
transformações na massa gasosa que ocorre no interior
dos cilindros, desde sua admissão, até a eliminação para
o meio ambiente.
O ciclo OTTO foi descrito por NIKOLAUS A. OTTO (1876)
e o ciclo DIESEL por RUDOLF DIESEL (1893).
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4 Centrais termoeléctricas na base de motores de
Combustão interna
Ambos os ciclos podem ser completados em dois ou
quatro cursos do pistão.
Quando o motor completa o ciclo em dois cursos do
pistão é chamado de motor de dois tempos e
Quando completa o ciclo em quatro cursos é chamado
motor de quatro tempos.
As diferenças básicas são a forma de misturar o ar com o
combustível e a ignição do motor.
No diesel a ignição é por compressão e no Otto por
centelha eléctrica. 12
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.1 Classificação dos Motores de Combustão Interna
(MCI)
Os MCI podem ser classificados em:
a) Quanto a propriedade do gás na admissão:
ar (Diesel)
mistura ar-combustível (Otto)
b) Quanto à ignição
por centelha [spark ignition (SI)]
por compressão [compression ignition (CI)]
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.1 Classificação dos Motores de Combustão Interna
(MCI)
Os MCI podem ser classificados em:
c) Quanto ao movimento do pistão
Alternativo (Otto, Diesel)
Rotativo (Wankel, Quasiturbine)
d) Quanto ao ciclo de trabalho
2 tempos
4 tempo
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.1 Classificação dos Motores de Combustão Interna
(MCI)
Os MCI podem ser classificados em:
e) Quanto ao número de cilindros
monocilíndricos
policilíndricos
f) Quanto à disposição dos cilindros
em linha à opostos (boxer)
em V à em estrela (radial)
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.1 Classificação dos Motores de Combustão Interna (MCI)
g) Quanto à utilização
Estacionários - Destinados ao acionamento de máquinas
estacionárias, tais como Geradores, máquinas de solda,
bombas ou outras máquinas que operam em rotação
constante;
Industriais - Destinados ao acionamento de máquinas de
construção civil, tais como tratores, guindastes,
compressores de ar, máquinas de mineração,
acionamento de sistemas hidrostáticos e outras aplicações
onde se exijam características especiais específicas do
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accionador;
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3.4.1 Classificação dos Motores de Combustão Interna
(MCI)
g) Quanto à utilização
Veiculares - Destinados ao acionamento de veículos
de transporte em geral, tais como camiões,
machimbombos, etc;
Marítimos - Destinados à propulsão de barcos e
máquinas de uso naval.
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Os motores de combustão interna possuem partes
fundamentais, responsáveis pela transformação da
energia dos combustíveis em trabalho mecânico e
sistemas complementares, responsáveis pelo
fornecimento de condições favoráveis para que o
processo se realize de forma eficiente e contínua.
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de Combustão
Interna
Partes fundamentais:
a) Bloco
É a maior parte do motor e sustenta todas as outras
partes. Nele estão contidos os cilindros
São normalmente construídos de ferro fundido, mas a
este podem ser adicionados outros elementos para
melhorar suas propriedades.
Alguns blocos possuem tubos removíveis que formam
as paredes dos cilindros, chamadas de “camisas”. 19
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
a) Bloco
Estas camisas podem ser “húmidas” ou “secas”,
conforme entrem ou não em contato com a
água de refrigeração do motor.
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Combustão Interna
Partes fundamentais:
a) Bloco
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
c) Cárter
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
e) Pistão (êmbolo)
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
f) Biela
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
h) Volante
É constituído por uma massa de ferro fundido e
é fixado no virabrequim. Acumula a energia
cinética, propiciando uma velocidade angular
uniforme no eixo de transmissão do motor.
O volante absorve energia durante o tempo útil
de cada pistão (expansão devido à explosão do
combustível), liberando-a nos outros tempos do
ciclo (quando cada pistão não está no tempo... 32
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
h) Volante
...de potência), concorrendo com isso para
reduzir os efeitos de variação do tempo do
motor.
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
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Partes fundamentais:
h) Volante
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Partes fundamentais:
i) Válvulas
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
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Partes fundamentais:
j) Árvore de comando de válvulas
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3. CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Sistemas complementares:
São os sistemas auxiliares indispensáveis ao
funcionamento do motor, são eles:
Sistema de válvulas;
Sistema de alimentação;
Sistema de arrefecimento;
Sistema de lubrificação;
Sistema de partida.
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3.4.2 Partes Constituintes se um Motor de
Combustão Interna
Lembrente:
Pelo facto de o tema Sistemas Complementares ser
muito longo, pórem, não desnecessário para o
estudante deste curso, deve-se pedir aos
estudantes, um trabalho de pesquisa em grupos
abordando este tema, como forma de evitar um
possível descumprimento do plano temático
previsto para esta disciplina neste corrente ano.
A divisão(em grupos) do tema será de acordo com a
disposição da turma 42
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