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Ecologia I
ATIVIDADE

Atendimento

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SIGLA B4EC1

STATUS

Informações importantes
Avaliações(2):
1°: individual; pesquisa e reflexão;
2°: grupos; resposta do desafio lançado com apresentação
de formato livre (criativo);
Presenças: 1-minute paper (principal conceito da aula + uma
dúvida do conteúdo)
Dúvidas: no fórum do Moodle;
Fontes: ecologia e sustentabilidade; Diversidade da vida

Ecologia I 1
Edward O. Wilson); O homem e a ciência O gene egoísta
Richard Dawkins)

💡 objetivos da matéria Funcionamento dos ecossistemas;


o que é a ecologia e o que ela estuda;
estruturas fisico-quimicas dos ecossistemas;
biodiversidade e riqueza
estrutura das populações;

Anotações de aula
Ecologia: relações entre fatores bióticos e abióticos; Ernst Haeckel: zoólogo
que foi o primeiro a utilizar e definir os conceitos da ecologia.
Krebs: estudo científico das interações que determinam a
distribuição e abundância dos organismos
Robert E. Ricklefs: O estudo científico da abundância e distribuição dos
organismos em
relação a outros organismos e às condições ambientais.

Distribuição: onde os organismos ocorrem.


Abundância: quantos organismos ocorrem no mesmo local.

O que fazem os ecólogos?


Procuram descrever, compreender, explicar, prever e generalizar os sistemas
naturais. E com isso auxiliam na tomada de decisões mais assertivas.

Indivíduo (organismo): unidade fundamental da ecologia;


troca de energia e matéria com o meio externo;
livra-se de resíduos indesejados após a absorção dos nutrientes desejados,
com isso, alteram as condições do ambiente e afetam os recursos disponíveis
para outros organismos.

Espécie: indivíduos que cruzam entre si e geram descendentes férteis.


(bactérias não se enquadram, pois, a maior parte delas se reproduzem
assexuadamente);
Exceções: existe uma espécie de salamandra que só tem fêmeas e que não
se cruzam, reprodução é feita sempre assexuadamente.

População: indivíduos da mesma espécie que vivem numa determinada área;


(distribuição geográfica, abundância, densidade, mudança de

Ecologia I 2
tamanho(crescimento da população), composição (sexo, idade, composição
genética)).

Comunidade: conjunto de todas as populações que vivem e interagem juntas


de várias maneiras em uma determinada área;
pode ser analisados ambientes grandes (florestas) ou pequenos (como o
estômago);
geralmente os ecólogos estudam subconjuntos considerados apropriados para
analisar uma comunidade;

Ecossistema: composto de uma ou mais comunidades de organismos vivos


que interagem com os seus ambientes físicos e químicos;
São sistemas ecológicos complexos;
podem incluir diferentes espécies que vivem em condições muito diferentes.

Biosfera: todos os ecossistemas da Terra;


todos os ecossistemas estão conectados por trocas de energia e nutrientes,
que são transportados por vento e água, além de organismos migratórios
(baleias, aves...)
Abordagens de Organismo na ecologia:
Morfologia, fisiologia, comportamento, capacidade de viver em um ambiente e
não em outra.

Abordagens de população na ecologia:


examina a variação no tempo e no espaço no número, densidade, e na
composição dos indivíduos; a razão sexual; composição genética de uma
população; Natalidade, Mortalidade, Imigração e Emigração; distribuição dos
indivíduos entre as diferentes faixas etárias

Abordagens de comunidade na ecologia:

estuda as diversidades e abundâncias relativas de diferentes categorias de


organismos que compartilham um determinado espaço em simultâneo;
Se concentra nas interações entre as populações e como essa convivência
limita ou promove a coexistência de espécies.

Abordagens de ecossistema na ecologia:

Transferência e armazenamento de matéria e energia, que ocorrem através de


transformações químicas e/ou físicas no solo, água e ar, além de ocorrerem
também por meio das atividades dos organismos.
Abordagens de biosfera na ecologia:

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água, energia, movimentos da terra, água... aspectos abióticos que influenciam
na distribuição dos organismos, dinâmica das populações, a composição das
comunidades e produtividade dos ecossistemas.
— estudar a genética é abordagem de populações;
como testar hipóteses com experimento de manipulação:

tratamento: fator variável de um experimento.


Tratamento: é um grupo com todos os fatores, exceto ou com o fator que eu
quero testar a influência

controle: manipulação que inclui os aspectos exceto o fator de interesse.


Unidade experimental: objeto ao qual aplicamos a manipulação (plantas mais,
ou, menos comidas); 3 representam uma, para equilibrar os impactos totais;
uma amostra maior que represente apenas um valor por média aritmética.

Replicação: é a reprodução de um mesmo experimento várias vezes


Randomização: escolher locais variados para que cada unidade experimental
possa ser associada com outros fatores de forma correta, sem ser por
influencia do meio externo.(ex: sombra e sol)

Importância da ecologia
estudo interdisciplinar de como a terra funciona, como questões ambientais
nos afetam, e como viver de maneira mais sustentável, de modo a oferecer
suporte à vida.
Anotações extras:
*procurar definições distintas de espécie

AULA II: AMBIENTE FÍSICO (ABIÓTICOS)


É quase impossível ter um grupo controle e tratamento que sejam
totalmente diferentes;

Água
É líquida entre 0°100 °C;
Alto calor específico e alto calor latente de vaporização;
A maior densidade da água é a 4 °C;
É um solvente universal;
Alta capacidade de coesão e adesão (capilaridade);
calor específico: quantidade de calor necessária para elevar ou diminuir a
temperatura da água em 1 °C;

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trabalho e calor transportar energia;
calor latente: quantidade de calor que cada grama da substância precisa
receber para que uma substância mude de estado físico;
A água serve como um “tampão climático”;
durante o dia a água refresca a terra e durante a noite a água esquenta a
terra; deserto é quente pq tem areia de baixo calor específico e tem pouca
água;
por conta do alto calor específico e latente da água, o suor nos resfria;

PH
concentração de íons de hidrogênio; (que são altamente reativos);
quanto mais H, maior a acidez;
PHH
a alteração das condições de PH podem matar indivíduos; como quando
tem CaCO3 + H, e as conchas e calcários se dissolvem;
os nutrientes dos solos ficam mais ou menos disponíveis para as plantas
dependendo do PH;

LUZ /CALOR E ENERGIA


onda eletromagnética;
fonte primaria de energia para a biosfera;
alguns comprimentos de onda não visíveis são absorvidos bor bactérias,
plantas e algas;
os organismos assimilam luz por meio da fotossíntese;

TEMPERATURA
a maior parte da radiação solar absorvida é convertida em calor;
todos os organismos trocam calor com seu entorno;

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CLIMA
Atmosfera; hidrosfera; geosfera; biosfera
estratosfera: contém a camada de ozônio;
troposfera: contém o ar que respiramos N, O, H2O, CO2, CH4;
— A camada de ozônio ajuda a filtrar os raios ultravioleta:
raios UVA e UVB menos nocivos;
raios UVC ionizante; perigoso.
O ozônio é destruído pelos seguintes compostos:
óxidos nítricos e nitrosos, gás carbônico, CFC's
UVB remove o cloro do CFC's → cloro reage com o ozônio → quebra do
ozônio em O₂ClO → oxigênios "soltos" pela quebra com o Cl e vai
diminuindo a concentração de O3;
infravermelho → sensação de calor;
a temperatura média do planeta é de 15° C, sem o efeito estufa seria 18°
C;
efeito estufa é natural e necessário para a vida no planeta, mas os seres
humanos, principalmente após a 1° revolução industrial, têm intensificado
esse efeito, o que se torna nocivo;
Fatores que determinam o clima do planeta: o aquecimento desigual
provocado pela angulação dos raios solares que chegam; a reflectância da
superfície da terra (efeito albedo); aquecimento sazonal da Terra; ciclo de
Hadley (aula);

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Ciclo de Hadley: no equador o ar fica mais quente e expande, portanto,
menos densa; quanto maior a temperatura de um gás, maior a capacidade
de absorver vapor da água até a saturação, por isso na linha do equador
chove muito;

Efeito Coriolis: a velocidade de rotação no equador é mais rápida porque é


o maior raio da Terra; isso provoca ventos mais rápidos;
Ventos alíseos: resultado da ascensão de massas de ar convergentes de
zonas de alta pressão dos trópicos;
as zonas de latitude 30°S deveriam ser desertos, mas por conta dos
ventos alíseos do equador e dos "riods voadores da amozonia" não é;

Altitide
a cada 200 m de h a temperatura cai cerca de 1° C;
quanto mais próximo de superfícies continentais, maiores tendem a ser as
temperaturas

Correntes oceânicas
auxiliam na manutenção do aquecimento e temperatura terrestre

Ressurgência
qualquer movimento para cima da água oceânica;
Água que está no fundo, e sobe para ocupar as águas das superfícies
próximas aos continentes;
zonas de ressurgência (zonas mais fundas, que possuem mais nutrientes)
possuem maior produtividade biológica (o que é?

Sombras de chuva
Ventos úmidos que passam por barreiras (barlaventos) e depois que
passam por eles ficam frios e secos (sotaventos);

Anotações dos materiais de aprofundamento

Árvores de florestas mais secas, conseguem se manterem funcionando por


mais tempo do que as árvores de florestas mais úmidas;

O embolismo (ar nos vasos) reduz a capacidade de transporte de água nas


plantas;

Folhas mais espessas tem um maior período de vida, porém possuem taxas
fotossintéticas e produtividade de carbono baixas;

Xilema: água das raízes para as folhas (sem gasto energético); Floema:
nutrientes orgânicos;

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As atividades humanas, como as queimadas e a erosão de solos, provocam
muito mais mudanças nas dinâmicas populacionais do que as mudanças
climáticas;

Os ventos sempre vão da região de alta pressão para as de baixa pressão;

Ventos planetários: grandes ventos;

Na linha do equador é região de baixa pressão; os ventos das latitudes de


30° vão para a linha do equador (alíseos);

Como possui muita área oceânica o ar das latitudes quando chegam no


equador pegar calor e umidade da região;

Quando esse ar ficar muito denso, ele descarrega toda a umidade na linha
do equador;

Eles voltam secos para as suas latitudes originárias(contra-alíseos);

Maiores florestas, e muitos rios na linha do equador por que tem muita
umidade e muito calor;

O ciclo dos ventos alíseos e contra-alíseos é a célula de Hadley;

ZCIT (zona de convergência inter tropical): linha do equador, porque tem


a convergência dos ventos e fica entre os trópicos de câncer e capricórnio;

1 m² de floresta pode evaporar até 5L de água por dia, enquanto 1 m² de
oceano evapora em média 3L no mesmo período;

Isso porque, além da área superficial a floresta tem altura, com folhas,
com poros, pelos quais o ar consegue entrar e movimentar um volume
maior de água do que nos oceanos, por exemplo.

AULA III: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS


Assistir: One Strange Rock

CICLO HIDROLÓGICO

Evapotranspiração: 1 m² de floresta pode evaporar até 5L de água por


dia, enquanto 1 m² de oceano evapora em média 3L no mesmo período;

Condensação:

Nos ecossistemas aquáticos a evaporação é maior que a condensação;

CICLO DO NITROGÊNIO

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A maior parte dos seres vivos não conseguem captar o nitrogênio
gasoso (do ar atmosférico);

Constituinte das bases nitrogenadas e proteínas;

Cinco processos

Fixação: Pegar o N₂ e fixa-lo no solo (em forma de amônio (NH₄+));


processo biológico; Rhizobium (bacteriorrizas); Azotobacter;
Cianobactérias;
* raios, incêndios, fertilizantes, uso de combustíveis… também
podem fixar o nitrogênio em nitrato

Nitrificação: Amônio (NH₄+ Nitrito NO₂-)→ NitratoNO₃-); pelas


Nitrossomonas e Nitrobacter, que realizam esses processos por
quimiossíntese;

Desnitrificação: Nitrato NO₃-) é convertido em nitrogênio gasoso


(N₂) por bactérias de vida livre do solo;

Assimilação: ocorre através das cadeias alimentares;

Mineralização:

Plantas absorvem amônio e nitrato, mas absorvem mais nitrato do que


amônio;

Solos extremamente antigos ou muito novos, possuem pouco


nitrogênio disponível;

Antigo: muita lixiviação; já lavou os nutrientes.

Novo: não tem muita matéria para decompor ainda.

CICLO DO CARBONO

Seis processos:

Fotossíntese: captação de CO₂;

Respiração: liberação de CO₂;

Troca: atmosfera/oceano e oceano/sedimento marinho;

Soterramento: C do subsolo que se transforma em combustíveis


fósseis;

Extração: combustíveis fósseis;

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Combustão: queimadas, queima de combustíveis e atividade
vulcânica.

CICLO DO FÓSFORO

Depende do intemperismo;

Íons PO34;

Principal forma de fosfato são as rochas;

Não possui fase gasosa.

Aula IV: MODELOS E FUNCIONAMENTO DE ECOSSISTEMAS


Habitat: ambiente físico em que um organismo vive;

Nicho ecológico: condições bióticas e abióticas que um organismo pode


tolerar; geralmente cada espécie possui um nicho ecológico diferente;
temperatura, habitat, reprodução, relações com outras espécies,
alimentação…

Cadeia alimentar: representação linear de como espécies diferentes de


uma comunidade alimentam-se uma das outras;

Produtor (autótrofos) → Consumidor primário → Consumidor


secundário → Consumidor terciário → Consumidor quaternário →
Decompositores

Os decompositores se alimentam de todos os níveis tróficos, inclusive


produtores;

Fluxo de energia nos ecossistemas: é produzida nos produtores e é


passada ao longo da cadeia; logo o fluxo de energia é unidirecional;

Plâncton: flutua na água;

Fitoplâncton: fazem fotossíntese;

Teias alimentares: um organismo serve de alimento e pode se alimentar de


mais de um organismo;

Cadeias alimentares detritívoras: não possuem o produtor presente no


momento analisado (ex: cupim que se alimenta de madeira morta, que um
dia foi viva)

Fotossíntese e quimiossíntese são as únicas formas de transformação de


matéria inorgânica em matéria orgânica;

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Aula V: Fluxo de energia nos ecossistemas
1° lei da termodinâmica: sempre que ocorre mudança de uma energia em
outra, ela é transformada;

2° lei da termodinâmica: sempre que a energia é convertida em outra, a


energia final é uma de menor qualidade, menos útil;

Fotossíntese: energia solar → energia química;

Quimiossíntese:

A energia utilizada pela reprodução e crescimento sõ as disponíveis

PP taxa de conversão de energia solar/química em química nas ligações da


fotossíntese e quimiossíntese

PPB → é a taxa na qual a energia é capturada e assimilada pelos


produtores em uma área específica

energia por área ou energia por tempo J e KJ.

metabolismo + biomassa (quantidade de respiração+ crescimento e


reprodução);

Só está presente em plantas;

PPL → é a taxa de energia assimilada pelos produtores e convertida em


sua biomassa em uma área específica;

Biomassa: energia disponível para o próximo nível trófico;

PPLPPBRespiração;

Energia sempre maior nos produtores;

Cálculo de PPL: medindo a biomassa no início e no fim da estação de


crescimento;

Sensoriamento remoto: permite medir condições na Terra como, absorção


de luz;

Produtividade secundária líquida: parte consumível da primária líquida;

Águas rasas são mais produtivas que águas profundas;

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fósforo, nitrogênio, silício e ferro são nutrientes limitantes de produtividade
de ambientes aquáticos

Pirâmide de biomassa: representa biomassa por área, mas não representa


o tempo

A pirâmide de fitoplâncton e zooplâncton (aquático) é invertida porque o


tempo de vida dos fitoplânctons é pequeno então a massa dos
zooplâncton fica maior;

Pirâmide de energia: a melhor para representar; considera biomassa


acumulada por área por unidade de tempo; não existe pirâmide invertida;
quanto maior o nível trófico menor a energia disponível;

Quantidade de energia e a eficiÊncia determina

Eficiência de consumo: nem toda a energia líquida de produção é


consumida; energia consumida/energia líquida de produção do próximo
nível trófico

Eficiência de assimilação: energia consumida que é assimilada;


assimilada/consumida;

Eficiência de produção líquida: energia líquida de produção/energia


assimilada;

Eficiência ecológica (de cadeia alimentar): Comparação de PPL de duas


cadeias;

Energia líquida de produção do nível trófico/ energia líquida de


produção do próximo nível trófico inferior;

A cada nível trófico a eficiência é, em média, 10%;

AULA VI: CICLAGEM DA MATÉRIA


Ciclo geoquímico: entrada e saída de nutrientes no ecossistema;

Ciclos biogeoquímico: circulação de nutrientes dentro de ecossistemas;

Ciclo interno: conservação de nutrientes nas plantas

Quando o solo é pobre, o ciclo da planta é menor;

Entrada de nutrientes: Fotossíntese(carbono); Fixação(nitrogênio);


Intemperização de rochas(fósforo); Precipitação(Magnésio, cálcio,
potássio, sódio...); Decomposição de matéria orgânica;

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Saída de nutrientes: erosão; lixiviação; retirada de biomassa; fogo; perdas
gasosas;

Intemperismo: processos mecânicos condicionados pela ação de agentes


atmosféricos e biológicos que ocasionam a destruição física e a
decomposição química de minerais e rochas; (formação de solos)

Lixiviação: operação pela qual se faz passar lentamente um líquido através


de

Erosão: transporte de partículas de rochas decompostas ou desagregadas


pelo intemperismo;

Decomposição: quebra de matéria orgânica em compostos menores e


mais simples;

Decomposição de lignina e celulose (fungos; processo lento);

Serrapilheiras: camada de matéria orgânica ou em decomposição presente


na superfície do solo de florestas, sendo formada por uma infinidade;

Taxa de decomposição: temperatura, PH e umidade;

Massa total de matéria morta (serrapilheira) em florestas:

Florestas coníferas temperadas: 20%

Florestas temperadas folhosas: 5%

Florestas úmidas tropicais: 1 a 2%

A maior parte dos nutrientes das florestas tropicais está na vegetação viva,
sobrando poucos nutrientes para o solo, por isso os solos são pobres.

Amazônia: tem solo muito antigo, com forte intemperização que lixiviou o
solo e o deixou pobre; solo argiloso, boa para carregar água, ruim para
manter nutrientes; só existe floresta por conta da alta ciclagem de matéria
orgânica;

Cerrado: não tem serrapilheira, por isso não tem floresta; também é solo
antigo;

Por que as regões mais pobres são também as mais biodiversas? Vídeo
no slide)

Ambientes aquáticos: a matéria orgânica cai para o fundo e se acumula


em camadas profundas de sedimentos (longe dos fitoplânctons); (em
oceanos ocorre a estratificação vertical);

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Decomposição aeróbica: regiões superficiais; águas rasas; maior
produtividade;

Decomposição anaeróbica:

Ressurgência: correntes marítimas carregam as matérias orgânicas das


regiões profundas para a superfície;

AULA VII: ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E TERRESTRES


Ecossistemas: Urbanos, terrestres e aquáticos;

Biomas: características vegetais semelhantes (temperatura, pluviosidade,


latitude e altitude); grandes ecossistemas

Terrestres: 9 classes;

Aquáticos: classificados por salinidade, fluxo e profundidade da água;

Rios: sistema lótico (água doce com fluxo)

Canais largos com fluxo lento;

Possui foz;

Autóctones: recebem mais luz e "produzem" seus próprios nutrientes;

Córrego/Riacho: tem calha menor (mais estreito);

Menor quantidade de nutrientes;

Água mais clara;

Alóctones: recebem mais matéria orgânica externa;

Menor biodiversidade;

Estuários: regiões de transição/encontro entre um rio e um mar;

Eutrofização: excesso de matéria orgânica em decomposição; aumento de


bactérias e cianobactérias aeróbicas; diminuição de O₂ disponível;
proliferação de plantas e algas superficiais (impedem entrada de luz);

Zona limnética: peixes e plâncton;

Zona bêntica: moluscos e fixos ao substrato;

Pântano: vegetação emergente;

Charco: vegetação emergente não lenhosa (plantas com caule);

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Pantanal: um charco;

Pântano temperado: águas ácidas e plantas adaptadas;

Manguezais e recife de corais: grande importância ecológica;

Zonas entremarés: cracas, mexilhões e algas (costões rochosos);

BIODIVERSIDADE
É a variedade de espécies, ecológicas, diversidade funcional, e variedade
genéticas presentes numa região;

Os seres vivos são interdependentes, então para evitar um efeito cascata


de desequilíbrio ambiental é necessário manter a biodiversidade;

Ecossistemas pouco biodiversos: pouco adaptáveis, menos resilientes e


maiores taxas de extinção;

Serviços ecossistêmicos: benefícios diretos e indiretos obtidos pelo


homem a partir do funcionamento dos ecossistemas. Tais serviços são
essenciais à existência e manutenção da vida no planeta, como também ao
bem-estar do ser humano;

Abundância e número de espécies são os parâmetros utilizados para


"medir" a biodiversidade

Riqueza de espécies: número de espécies em uma comunidade;

Abundância absoluta: número de todos os indivíduos;

Abundância relativa: razão entre a riqueza de cada espécie e a


abundância absoluta;

Equitatividade: homogeneidade da distribuição de abundância de espécies


em uma comunidade; reflete o grau de dominância de espécies em uma
comunidade; geralmente é expressa de forma numérica variando de zero a
um;

Diversidade de espécies: refere-se à riqueza de diferentes categorias


biológicas e à abundância relativa dessas categorias; inclui: alfa
diversidade (local), beta diversidade (complementariedade biológica entre
hábitats) e gama diversidade (variabilidade entre paisagens);

Diversidade alfa: diversidade local; quanto mais nichos ecológicos


disponíveis, menor a competição e maior a biodiversidade; quantidade

Ecologia I 15
de indivíduos de cada hábitat observado dividido pelo número de
hábitats;

Diversidade gama: diversidade regional; todas as espécies disponíveis


em uma grande área; "pool de espécies"; total de espécies distintas em
toda a região observada;

Diversidade beta: complementariedade biológica entre hábitats;


número de espécies que diferem em ocorrência entre dois hábitats;
observa o endemismo das espécies
Diversidade beta = diversidade gama / diversidade alfa média

Diversidade X Riqueza: quanto mais equitativa a abundância mais


biodiversa;

AULA VIII: ADAPTAÇÕES A AMBIENTES VARIANTES


Atividade em grupo.

AULA IX: HISTÓRIA DE VIDA E AJUSTAMENTO EVOLUTIVO


História de vida: cronologia de crescimento, desenvolvimento, reprodução
e sobrevivência de um organismo;
Descreve a estratégia de um organismo para obter aptidão evolutiva ao
longo de sua vida;
Adaptações morfológicas, comportamentais e fisiológicas

Atributos estudados nos organismos:

Tempo necessário para alcançar a maturidade sexual

Fecundidade: o número de filhotes produzidos por episódio


reprodutivo

Paridade: número de episódios de reprodução possíveis;

Investimento parental: a quantidade de tempo que os pais investem no


cuidado com seus filhotes; quantidade de vitelo em um ovo, energia em
uma semente...

Longevidade: duração da vida do organismo.

História de vidas rápidas: pouco investimento parental; pequenos períodos


para a maturidade sexual; grande número de filhotes; curta duração de
vida

Ecologia I 16
História de vida longa: períodos

Compensações

Princípio de alocação: referente a como o organismo utiliza/aloca seus


nutrientes disponíveis para as adaptações;

Número de filhotes X tamanho dos filhotes: o número de filhote de


mamíferos é indiretamente proporcional ao tamanho dos filhotes;

Número de filhotes X cuidado parental: quanto maior o número de


filhotes menor o cuidado parental;

Fecundidade e cuidado parental X sobrevivência parental: quanto


mais filhotes com desenvolvimento bem-sucedidos menor o número de
pais que sobrevivem

Crescimento X idade de maturidade sexual e tempo de vida:


geralmente fêmeas tem crescimento determinado (após entrar na
idade reprodutiva a taxa de crescimento diminui ou zera); em muitas
plantas e invertebrados tem um crescimento indeterminado, depois da
idade reprodutiva eles continuam crescer);

Fêmeas maiores → mais filhotes ou filhotes maiores;

Longa expectativa de vida: favorece crescimento em detrimento da


fecundidade nos momentos iniciais da vida;

Organismos com curta expectativa de vida eles investem em


reprodução antecipada ao invés de crescimento;

Semelparidade: se reproduz uma vez e morre;

Iteroparidade: pode se reproduzir muitas vezes durante a vida;

Ciclo de vida

Anual: duração de vida de 1 ano;

Perene: duração de vida maior que um ano;

Senescência: quanto mais o tempo passa, mais o organismo deteriora


seu funcionamento fisiológico e diminui a possibilidade de reprodução;
mais presente em organismos de vida longa;
mecanismos de prevenção e reparo do DNA;

As condições ambientais modificam as hist

Ecologia I 17
órias de vida como: fotoperiodismo, quantidade total de recursos
disponíveis, presença de inimigos, predação...

AULA X: DISTRIBUIÇÃO DAS POPULAÇÕES


ESTRUTURA POPULACIONAL:

Densidade:

Distribuição dos indivíduos no habitat adequado:

Proporções dos indivíduos em cada classe etária:

Sistemas de acasalamento:

Variação genética:

As populações apresentam comportamento dinâmico: nascimento, morte,


Imigração e Emigração;

Nicho fundamental: intervalo de condições abióticas sob as quais as


espécies podem persistir.

Nicho realizado: intervalo de condições abióticas e bióticas sob as quais


uma espécie persiste.

Ele determina a abrangência geográfica de uma espécie ou de diversas


populações que compõem uma espécie. A abrangência geográfica é
uma medida da área total ocupada por uma população.

Características das distribuições populacionais

Abrangência geográfica: área que os membros da população ocupam


durante a sua vida

Espécies endêmicas: vivem em um local único, frequentemente


isolado;

Cosmopolita: espécies com grande abrangência geográfica,


podendo se estender por diversos continentes;

Abundância: é o número total de indivíduos que existe numa área


definida;

define se espécie está prosperando ou entrando em extinção;

Densidade: Abundância/Área; número de indivíduos por unidade de


área ou volume;

Ecologia I 18
se o habitat consegue suportar a densidade a população continua a
crescer;

Se a densidade for superior àquela que o habitat suporta, alguns


indivíduos terão que deixar a área, ou a população sofrerá um
crescimento e sobrevivências mais baixa;

Como quantificar o número de indivíduos de um local?

Levantamento com base na área e no volume; Levantamento


por transecção linear; Levantamento de marcação e recaptura;

Distribuição: é o espaçamento dos indivíduos em relação uns aos


outros na abrangência geográfica de uma população;

Dispersão agrupada: indivíduos reunidos em grupos separados;


boa para confundir predadores e se reproduzir (cardumes), filhos
próximos aos pais (brotamento), recursos estão agregados
(facilitação);

Dispersão aleatória: a posição de cada indivíduo é independente


da posição de outros indivíduos; não são comuns na natureza,
condição muito propiciada pela organização dos recursos (recursos
bem distribuídos; pólen pelo ar), as condições abióticas e bióticas
não têm essa categoria de distribuição, algumas espécies de
plantas com dispersão de frutos e sementes pelo bento;

Dispersão uniforme: cada indivíduo mantém uma distância


uniforme entre si; animais que defendem o território, competição
entre plantas, alelopatia (indivíduos secretam substâncias tóxicas
que impedem o desenvolvimento de outros organismos ao redor)

Dispersão: movimento de indivíduos de uma área para outra; abandono


do habitat de origem pelos indivíduos;

Possibilita a colonização de um habitat até então inabitado;

Populações com alta abundância também apresentam alta abrangência


geográfica (provavelmente relacionado à disponibilidade dos recursos);

Geralmente a densidade está negativamente correlacionada com o


tamanho corporal da espécie (alimentos e outros recursos; espaço
ocupado e quantidade de recursos disponíveis);

Um ambiente heterogêneo dificulta a transição entre habitats;

Ecologia I 19
Metapopulações: conjunto de subpopulações;

Fragmentação de habitats: separa os habitats (estradas e outras


interferências humanas)

Corredores ecológicos: regiões que conectam dois ou mais habitats


que sofreriam fragmentação se não fosse pelo corredor ecológico;

Distribuição livre ideal: quando os indivíduos se distribuem entre


diferentes habitats, de modo que lhe seja possibilitado um mesmo
benefício per capita;

Modelos conceitual de metapopulações:

Modelo de metapopulação básico: cenário no qual existem


manchas no habitat adequado inseridas em uma matriz de habtat
inadequado;

Subspopulações fonte: ocorrem em habitats de alta qualidade →


fonte de dispersores de indivíduos;

Subpopulação de sumidouro: vivem em habitats de baixa


qualidade → dependem de dispersores externos

Metapopulação de paisagem: considera a qualidade das manchas


adequadas e a qualidade da matriz circundante

ATIVIDADE DE AGROECOLOGIA
As quantidades de N e K disponíveis no solo são levantadas no texto como
relevantes para o rendimento agrícola e industrial da cana-de-açúcar,
sendo assim, é possível afirmar que as leguminosas que oferecerem
maiores concentrações de N e K fixadas no solo serão as melhores
escolhas para a adubação verde ou não necessariamente?

Ao considerar os custos - financeiros, ambientais e os relacionados ao


tempo necessário para a realização - necessários para a realização da
adubação verde, seria possível a substituição completa dos fertilizantes
minerais pela adubação verde?

Considerando que o amendoim IACCaiapó se mostrou eficaz na redução


do número de nematoides presentes nas raízes da cana-de-açúcar, seria
possível a utilização dessa leguminosa como um substituinte dos

Ecologia I 20
agrotóxicos utilizado em plantações tanto da cana-de-açúcar como de
outras culturas?

LEGUMINOSAS COMO ADUBAÇÃO VERDE - DIVERSIDADE

A seleção de leguminosas para a realização da adubação verde depende


de quais os nutrientes que aquele solo mais precisa, contudo, algumas
Fabaceaes são mais utilizadas que outras por disponibilizarem no solo
maiores quantidades de N.
Algumas dessas leguminosas disponibilizam esse mineral a partir de uma
associação simbiótica com as bactérias Rhizobium, como as crotalárias
junceas, o feijão-miudo, o feijão-de-porco e a mucuna preta.
Algumas outras são utilizadas como matéria orgânica na compostagem
para disponibilizarem seus minerais ao solo isso porque ou essas não
possuem a capacidade de se associarem com bactérias fixadoras ou a
maior concentração dos minerais absorvidos pela planta estão em suas
folhas, por isso é mais vantajosa a sua utilização na produção de composto
orgânico, alguns exemplos dessas são: a abotinha, a mata-pasto, a faveira
camuzé e o malição.

Existem diversas leguminosas que são utilizadas para a adubação verde, a


escolha de qual delas será utilizada para a realização desse procedimento
depende de alguns fatores, como, quais os nutrientes que o solo precisa,
qual o nematoide que precisa ser combatido, e estação do ano.
Com relação aos nutrientes que o solo precisa, podemos optar por
fabaceaes que fixam nitrogênio no solo, como as crotalárias junceas, que
são muito utilizadas em diversas regiões do Brasil. Ou podemos optar por
leguminosas que não possuem a capacidade de estabelecer relações
simbióticas com bactérias fixadoras de nitrogênio, mas que possuem
capacidade de reciclar outros nutrientes para o solo, seja diretamente ou
por um processo de compostagem, como a abotinha, que possui suas
folhas ricas em nutrientes e são muito utilizadas como adubo verde.
Com relação ao controle de nematoides, é interessante ressaltar que para
ser utilizada para esse fim a leguminosa precisa ser específica para o
controle do nematoide presente no solo, ou seja, não é qualquer
leguminosa que vai combater todos os nematoides.
Com relação às estações do ano, é válido destacar que algumas
leguminosas só terão as condições ideais para seu desenvolvimento em
estações específicas, como o guandu, que deve ser semeado no verão, e o
tremoço que deve ser plantado no inverno.

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As leguminosas utilizadas para a adubação verde possuem uma grande
diversidade, algumas das mais utilizadas no Brasil são:
Crotalária Júncea: muito utilizadas pelo seu rápido crescimento, e por
conseguir fixar no solo até 60% do nitrogênio absorvido do ar, além disso,
são plantas muito bem adaptadas à solos pouco férteis;
Mucuna-preta: uma leguminosa que possui alta tolerância à presença de
alumínio no solo, e que possui hábito trepador, sendo assim, não deve ser
utilizada em consórcio com qualquer cultura;
Feijão-de-porco: é uma leguminosa que possui um crescimento rápido,
tem tolerância à temperaturas elevadas e à solos pobres em fósforo, além
de adaptação à solos arenosos e argilosos.
Guandu: é uma leguminosa que ajuda na descompactação do solo e
apresenta alta tolerância ao alumínio presente no solo, ela também
participa da ciclagem do fósforo.

AULA XI: CRESCIMENTO POPULACIONAL


Teoria Malthusiana: primeira teoria de crescimento das populações;

Taxa de crescimento: o número de novos indivíduos produzidos em um


intervalo de tempo menos o número de indivíduos que morrem.

Taxa de crescimento intrínseco (r): a mais alta taxa de crescimento per


capita possível para uma população.

Crescimento geométrico: compara o tamanho das populações em


intervalos de tempos regulares; melhor para espécies que apresentam
épocas bem definidas de reprodução (ex: só se reproduzem no verão ou
em uma estação/período específico)

Limites podem depender da densidade populacional ou não;

Fatores independentes: fatores e elementos climáticos (temperatura,


precipitação, enchentes, incêndios...)

Dependência negativa da densidade: quando a taxa de crescimento


diminuiu à medida que a densidade populacional aumenta;

Ex: alimentos, locais para ninhos… populações aglomeradas aumenta o


número de estresse, aumenta a velocidade de propagação de doenças
e atrai mais a atenção de predadores;

Ecologia I 22
Dependência positiva da densidade: quando a taxa de crescimento
populacional aumenta à medida que a densidade populacional aumenta;

É mais difícil encontrar parceiros, o que pode reduzir o sucesso


reprodutivo; os efeitos negativos de endogamia são maiores; se a
proporção de fêmeas for pequena, a população irá crescer menos; o
risco de predação é maior [populações pequenas];

Modelo de crescimento logístico: descreve o crescimento lento das


populações em altas densidades (sigmoides); rápido crescimento inicial até
o ponto de inflexão e depois crescimento lento até o momento em que se
atinge a capacidade suporte (tamanho populacional máximo suportado
pelo ambiente);

Curva de sobrevivência total tipo I: pouca mortalidade no início da vida e


alta mortalidade posteriormente na vida;

Curva de sobrevivência total tipo II: mortalidade relativamente constante


por toda a vida;

Curva de sobrevivência total tipo III: alta mortalidade no início da vida e


alta sobrevivência posteriormente na vida;

TÁBUAS DE VIDA análise da sobrevivência, fecundidade e classe etária de


uma população, que auxilia na previsão da taxa de sobrevivência da
espécie;

Tábua de vida de coorte (dinâmica): acompanha um grupo de


indivíduos desde o nascimento (no mesmo dia) até o dia da morte do
último (indicado para plantas e animais sésseis; espécies com vida
muito longa ou que são altamente móveis não são bons); essa forma de
avaliação não considera as mudanças ambientais, por isso, podem
apresentar dados limitados;

Tábua de vida estática: quantifica a sobrevivência e fecundidade de


todos os indivíduos durante um único intervalo de tempo; não precisa
ser desde o nascimento; a principal limitação é a determinação da
idade dos indivíduos, mas ainda sim, existem muitas maneiras de
definir essa classe etária; é melhor para avaliar mesmo com mudanças
inesperadas do clima, e é mais aplicada em animais altamente móveis
ou com tempo de vida muito longos;

APROFUNDAMENTO TÁBUAS DE VIDA

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A tabela de vida descobre se a população está crescendo,
decrescendo ou estável (demografia);

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