A Psicoterapia Breve no Contexto do
Hospital Psiquiátrico
Brandão, Ana Caroline Santos*; Silva, Ana Clara Pereira da*; Silva, Cristiane Monteiro da*; Santos, Doraney Rocha* ;
Souza, Estéfane Maria Santos de*; Santos, Evelyn Batista*; Queiroz, Giovana Vitoria Lima Suzart*; santos, Itana costa*; Menezes, Jaqueline
de Jesus *; Santana, Lorena de Souza*; Meireles, Marco Aurélio Carneiro*; Silva, Misma Cardoso*; Pereira, Murilo Fernando Santos*;
Santos, Priscila Nascimento dos*; Matos, Thamara Mayara da Silva*; Curvelo, Vanessa Samilla Oliveira*.D'albuquerque, Emanuel Messias
Aguiar*, Boas, Lais Barbosa Souza Vilas**
INTRODUÇÃO
Psicoterapia breve é uma técnica psicoterápica, com
características adaptativas as dinâmicas internas difíceis de
instituições como hospital, dando ênfase na qualidade de vida dos
que ali estão em situações de internamento
psicoterápicas, sendo a terapia breve, fundamental na melhoria do
estado do paciente.
METODOLOGIA
Foram utilizados métodos descritivos a fim de descrever
características próprias de uma população,
experiência, e apresentar os dados coletados com objetivo de
evidenciar como é desenvolvido a psicoterapia breve no campo
hospitalar psiquiátrico. Baseados em coletas de dados em
SciELO, PepsiCo, revistas, as palavras-chaves usadas na
pesquisa foram psicoterapia breve.
DESENVOLVIMENTO
A reforma psiquiátrica teve início durante a década de
sessenta. A cidade de Bauru, em São Paulo, teve um papel
importante para esse processo de mudança
antimanicomial. O avanço na psiquiatria social orienta-se em uma
visão totalizadora do enfermo e evita o afastamento dessas
pessoas com seus familiares e da sociedade. Dessa forma, as
instituições com base no processo terapêutico breve que limita o
tempo do internamento, para que esses indivíduos voltem à
convivência social, dando continuidade ao tratamento fora do
contexto hospitalar. (Fonseca, Canêo, & Correr, 2005)
Por ser um modelo breve, seus objetivos devem ser
estabelecidos no começo das sessões, para isso o psicoterapeuta
deve obter alguns dados do paciente através de prontuários e dos
médicos, entrar em contato com a família para adquirir mais
informações e saber quais fatores poderiam ter contribuído para o
início das crises, além de esclarecer ao paciente como funcionaria
o tratamento e qual seria a disposição do mesmo para participar
das sessões, buscando o fim dos sintomas e sua alta do hospital.
**Docente da disciplina de Disciplina De Ênfase I: Psicoterapia Breve
*Discente da disciplina de Ênfase I: Psicoterapira Breve, estudante de Psicologia.
Com respeito ao trabalho dos profissionais de saúde para que
se estabeleça uma mudança, é necessário que todos da equipe
multidisciplinar do hospital abandonem a ideia de que operar de
forma individualizada, de maneira hospitalocêntrica, ao qual se ba-
em alas seia no fundamento de que o homem precisa ser visto não de for-
ma completa, todavia, em partes, tendo como consequências inter-
venções de pontos de vista limitados a determinados fatores bioló-
gicos, é a melhor forma de cuidado para com o enfermo psiquiátri-
co. (Gadelha, & Catanio, 2021). Dessa maneira, a troca de informa-
ções entre o psicólogo e os outros especialistas é imprescindível
para o quadro do paciente evoluir.
fenômeno ou
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram levados em consideração aspectos psicossociais dos
indivíduos, que mesmo passando pouco tempo internados,
recebiam atendimento psicológico, através da psicoterapia breve.
Segundo Almeida (2010), a psicoterapia breve não é indicada
em todos os atendimentos hospitalares, mas se faz necessário em
alguns destes, pois doenças podem ser agravadas por conta de
complicações psicológicas não tratadas pelo indivíduo, compro-
vando assim, a importância do psicólogo dentro do ambiente hos-
e na luta pitalar e psiquiátrico. Os atendimentos são feitos de forma integral,
visando o ser humano como um todo, seja pela parte física, psico-
lógica, cognitiva e social, logo, existe uma equipe completa traba-
lhando em prol dos pacientes, para que eles possam voltar ao
convívio com outras pessoas.
REFERÊNCIAS
Almeida, R. Possibilidades de utilização da psicoterapia breve em
hospital geral. Scielo, Rio de Janeiro, Jan. 2010.
Carneiro, N., & Rocha, L. (2004). O Processo de Desospitalização de
Pacientes Asilares de uma Instituição Psiquiátrica da Cidade de Curitiba.
Psicologia: Ciência e Profissão, 24(3), 66-75.
Gadelha, D., & Catanio, P. (outubro, 2021). Aplicação do Modelo de
Integralidade em sua Dimensão Política no Discurso da Atenção
Psicossocial. Diversitas Journal, vol. 6, n° 4, pp-3930-3948.
Ferro, L. (2009). Trabalho Territorial em Hospitais Psiquiátricos –
Construindo no Presente um Futuro sem Manicômios. Recuperado em
21, novembro, 2021, de https://doi.org/10.1590/S1414-98932009000400008.
Fonseca, D., Canêo, L., & Correr, R. (2005). Práticas Psicológicas e
Reflexões dialogadas. São Paulo: Casa do Psicólogo.