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TR ENGENHARIA ETECNOLOGIA AMBENTAL / B> ‘2 ng, Ambiental TobiosScoanboch (4 ey) ‘aera 207 cn eee / AVALIACAO DE IMPACTO AMBIENTAL HMG CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA CNPJ n° 18.183.197/0001-07 Av. Rio Grande, Lote 01 da Quadra 18, Imbé/RS Tobias Schwambach (CREA — RS 188.245 / CRQ 8149) Imbé, 28 de Novembro de 2014 Av. Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS. “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmall,com www.tobiasvier.com PNIER NOBWARATECNOTOOM AMIEL Eng. Ambiental Tobias Schwambach (HEA 108.245 / OQ 818 1. ASPECTOS LOCAIS DO MUNICIPIO DE IMBE 1.1 Caracterizagao Geral do Muni 11.2 Localizacao da érea de Estudo 1.3 Caracterizacao Ambiental Geral... 1.3.1 Melo Fisleo 113.2 Meto Bidtico, 113.2.1 Aspectos da Cobertura Vegetal 2. ASPECTOS E BASES LEGAIS. Conformidade com Plano Diretor Municipal. EMPREENDIMENTO EM ESTUDO. 3.1 Dados do Empreendedor-... 3.2 Descrigdo Detalhada do Empreendimento, 4, IDENTIFICAGAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS. 5. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL — PCA. 6. CONCLUSAO........ 7. REFERENCIAS. ‘Av. Paraguassi, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com www.tobiasvier.com OMHER (jer DB Newco (5 Eng. Ambiental Tobias Schwambach (HEA 188.206 / c2Q 8149 43s 1. ASPECTOS LOCAIS DO MUNICIPIO DE IMBE - 1.1 Caracterizagao Geral do Municipio O municipio de Imbé, localizado no Litoral Norte do estado do Rio Grande do Sul (Fig. 2), faz di Atlantico, a sul, com o canal da barra do Rio Tramandai (limite geografico com 0 municipio a noroeste e a norte com o municipio de Osorio, a leste, com o Oceano de Tramandaj) e a sudoeste, com a Lagoa de Tramandal. Situa-se entre as coordenadas geogréficas 29° 57’ 37” de latitude sul e 50° 7’ 43" de longitude oeste, e est a uma distdncia de 120 quilémetros de Porto Alegre. A rea municipal é eminentemente urbana, compreendendo a sede municipal e os demais balnedrios situados na orla maritima. Figura 1- Localizagéo do municipio de imba/Rs Fonte: SEAGRASS (2012). Imbé tornou-se municipio em 09 de maio de 1988, conforme Lei Estadual Ne 8.600 que o declarou emancipado de Tramandai. Historicamente surgiu como balnedrio de veranistas que se concentravam onde hoje ¢ a sede do municipio, na regio central, as margens do Rio Tramandai. ‘Av, Paraguassi, 1064 - Sala 2 - Centro - Xangr-La/RS. “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@dmail.com www.tobiasvier.com Cy) PF wotmuan secon oer fy. tesa a semen bioivay ‘Genz / ogee segundo dados do IBGE atualmente a populacio fixa do municipio de Imbé é de 15.700 mil habitantes, enquanto que no periodo de verdo a populagdo passa a ser de aproximadamente 160.000 mil pessoas. A caracterizacao do territorio é composta pelo seguinte formato: Area Total: 39,7 km? Densidade Demografica: 392,4 hab/km? Altitude da Sede: 2m Ano de Instalacao: 1989 Distancia a Capital: 106,2 km. Microrregigo: Osério Mesorregiéo: Metropolitana de Porto Alegre clima de Imbé é do tipo subtropical, com altitude de 4m acima do nivel do mar, com temperaturas médias de 25°C. 1.2 Localizagdo da Grea de Estudo ido do Area: Um terreno urbano, com benfeitorias, situado na Praia de Imbé, con: lote ntimero 07 da quadra numero 18, balnedrio Centro, no quarteiréo formado pelas ruas ‘Sao Leopoldo e Santa Cruz e pela Avenida Rio Grande, conforme figura abaixo. Figura 2; Detalhe quadra 18. Av, Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmail.com www.tobiasvier.com HEA 108.248 / 22Q 819 / MO ease see pepo Sy 1.3 Caracterizagdo Ambiental Geral 1.3.1 Meio clima da regio no qual se insere o municipio de Imbé, segundo a classificag3o de Kéepen (1948), ¢ do tipo Cfa-Subtropical umido, ou seja, clima temperado timido com chuvas bem distribuidas durante todo 0 ano, nao havendo estagao seca. Imbé possui um territério delimitado por agua, ligado por terra apenas por uma pequena faixa nos seus balnedrios. Possui um grande complexo de estudrios muito procurado para pratica de atividades aquaticas. Também conta com a pesca artesanal e comercial, fator que colabora para o desenvolvimento de um setor da sociedade e comunidade do munici © solo da regio possui uma natureza essencialmente arenosa, pobre em composicao organica, sendo altamente permeavel e com lencol freatico de pequena profundidade, nao ultrapassando em média 1,5m. Este ponto é de vital importancia, pois a profundidade rasa do lencol freatico pode tornar o sistema de esgoto ineficiente. Para tanto semestralmente sao realizados estudos pelo érgao ambiental estadual analisando a qualidade da agua em pontos determinados no estuario e no oceano, tendo sido considerados os niveis aceitveis para balneabilidade. A costa norte do litoral do Rio Grande do Sul no possui uma variacao significativa quanto a formacao do solo, tendo assim caracteristicas de disposicao de sedimentos edlicos, um neossolo arenitico em formagao. 1.3.2 Meio Biético 1.3.2.1 Aspectos da Cobertura Vegetal A area em questdo pertence hoje a zona urbana central do muni , estando, portanto, descaracterizada dos seus aspectos originais de cobertura vegetal. A flora nativa da regio é associada a formacées pioneiras da planicie costeira no litoral norte do Rio Grande do Sul, com caracteristicas de restinga, tendo a presenca de dunas méveis e vegetadas, campos limpos, lagoas e reas alagaveis. As matilhas arenosas se desenvolvem sobre elevages bem drenadas da planicie costeira, onde ocorrem solos tipo 4 Av, Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-L8/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com ww.tobiasvier.com EXER jeer / PNIER Eng. Ambiental Tobias Schwambach HEA 188.208 / rq 819 areia quartzosas, relacionados a depésitos (Watcher, 1985). licos e praias de dunas marinhas e lagunares De forma geral, a vegetacdo da regido esta associada aos corpos hidricos, tendo neste local as macréfitas como um fator ambiental relevante para suporte da fauna. Em alguns trechos do litoral ocorrem capdes de mata nativa sobre paleodunas, relictos de antigas praias, hoje sao barreiras somente visiveis em sobrevéos, ou por fotos ¢ imagens de satélites. Nas margens do Rio Tramandai e alguns pontos da Laguna a composicao floristica é predominante 4 presenca de juncaceas e ciperéceas. Também macréfitas aquéticas constituem o elemento de u! lade para manutengo de equilibrio ecolégico, além de protecdo contra erosio e conservacao da fauna de lagos, lagoas, rios, arroios e banhados. Gramineas e ciperéceas constituem conjuntos de diversas espécies vegetais homogéneos em dreas brejosas costeiras. A seguir vemos a tabela 1, onde esto listadas as espécies comuns nas margens das lagoas da regiao. [_Tabeta T= Vegetagio Comum nas Margons de Lagoas regionals. ‘| [Wome Popular |" Nome Cientneo Familia Higrophila guianensis ‘Acanthaceae ‘Ghapéu de Coure | Echinodorus Grandiforus ‘Alismatacoae [Ses |e ‘Schin bi ~Anacardiicea [—“"‘Warica* | Mimosa bimucronata Mimosidoae [[ Alco aqua Pistia stratotes [ ‘Araceae [= “Taoba-brava Colocasia antiquorum Araceae I Cacté “Canna Glauca Cannaceae ‘Mucambe de espinho | _ Cloome trachycarpa Capparidacea Curio ‘pomoea Sp_ Convolwulacoae Trés-quinas Syporus forex “Cyperacoae tune ~Seirpus caifomicus | Cyperaceae Capim sanguinario Digitana sanguinals— ~ Gramineae Barbudinho Echinochloa crusgall | Gramineae ‘Aguapé Eichhomia azure —Pontederiaceae * Espécies arboreos comuns nas margens A flora encontrada na drea de estudo esté contemplada nos itens 4e 5. Av. Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Toblasvier@gmail.com www.tobiasvier.com SYAER je ce cE A blyaiay | oes ML 1.3.2.1 Aspectos da Fauna A descri¢ao da fauna atual na regio espelha o estado de conservacao dos diversos compartimentos ecolégicos do ecossistema de restinga litoranea do Rio Grande do Sul, alterado em sua estrutura original pela intensa e desorganizada urbanizacao do litoral, pela presenca do ser humano durante principalmente o vero, por consequéncia, as alteracbes destruigdes de intimeros habitats das espécies faunisticas ocorrentes na rey A fauna de forma geral é detentora de uma grande atengSo das instituigdes de pesquisa, devido a sua posicio e composicao territorial, tendo as lagoas como locais de idificaco, que jentagdo, reproduco e dessedentacdo de uma avifauna migratéri torna esta regio especial e estratégica para muitas espécies de mamiferos, anfibios, répteis © uma variedade de peixes e crustaceos de grande relevancia socioeconémica que envolve todo litoral. A zona urbana atual no municipio foi assentada sobre campos brejosos marginais & lagoa, local onde predominavam gramineas, ciperéceas e juncdceas, servindo de habitat a uma fauna de alta biodiversidade, componente de teias alimentares tipicas dos ambientes palustres da planicie costeira. Na tabela 2 esto descritas as espécies nativas residentes na regio. Tabela 2 - Espécies Nativas Residentes. ‘Nome Comum aga Jacanida Vanolus chiensis Quero-quero Charadtidae Casmeroius albus Garga-branca-grande | Tinamidade Guira guia ‘Anu-branco Cucutdae Dendrocyone viadvala Marrece-piadeira Anatidae Tring flavipes Wagarico-pema-amarela Scolopacidade | Columbia pic Rolinha-picu Columbidae | Myopsita monochus Caturta Pitacidae | Teucochiorsabicoff Boja-for Trochiidae | Colapes campestis Pica-pau-do-campo Picidae 1 Fumarus rts vodode-baro Fumaridae Nothura maculosa Perdiz Tinamidae Phalacrocorax brass Bigud | Phalacrocoracdade ‘Ardea coco Garga-moura 1 “Ardoitag Gainers ais | Gagetrance grande | rdetee ‘Bubulous ois Garga-vaqueira I “Ardeidae Av, Paraguassis, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvierigmail.com www.tobiasvier.com Eng. Ambiental Tobias Schwambach (HEA 188.245 / RQ 8149 Egretta thula Garga-branca;pequena | olmis iryporo Noivinna [| ‘Muscivora irannus Tesourinha Pitangus sulphuratus Bemte-vi Troglodyies aedon Caria Parula pitiayumi ‘Mariquita Coereba faveola Cambacica Sicalls Navoola Candrio-d-torra Zonotrichia capensis Tido-ico Embemagra platensis ‘Sabié-do-banhado Tyo alba Conuja-de-igreja ‘Speotyto cunicularia Conija-do-campo Strigidae | Olus sanctaecatarinae Conujnha-do-sul Siigidao Plegadis chihi ‘Macarico proto Threskiomnithidae Gircus bulfont Gavito-do-banhiado ‘Accipitdae Rosthramus sociabils Gavido-caramujoiro Accipitida | Pardialus sanguinalentus | Saracura-do-banhado Relidee A fauna encontrada na drea de estudo estd contemplada nos itens 4e 5. 2. ASPECTOS E BASES LEGAIS Conformidade com Plano Diretor Municipal O terreno esta localizado na Zona de Planejamento ZP 1 - Corredores de Centralidade, em area urbana definida pela LEI n° 1072, de 12 de Janeiro de 2007 (Plano Diretor do Municipio de Imbé), conforme citados abaixo os artigos pertinentes a esta questo: “Art. 12 - As Zonas de Planejamento ~ ZP dividem o territério municipal em: L ZP 1 - Centro Sul: engloba o balnedrio de Imbé, Imbé Barra Norte e I ZP 2 - Centro Geognéifico: engloba os balnedrios de Encadenar, Morada do Sol, Presidente, Riviera, Ipiranga, Nordeste, Nova Nordeste, Mariluz, Mariluz Planos B, C e D: IIl- ZP 3 - Regio Norte: engloba os balnedrios de Harmonia, Harmonia extensdo D, Mariluz Norte, Albatroz, Marisul, Santa Terezinha, Santa Terezinha Norte, Nova Sama Terezinha e Imara;”” int 13 ~ As ZPs estao interligadas pelas vi Estruturadores do Modelo Espacial — EEME.”” estruturadoras e subdivididas através dos Elementos Av. Paraguassi, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS. Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvierigmail.com wnw,.tobiasvier.com E 2 VI LL R ker 1) eat We we OMIER ctu cher A (4 fy, Abit! Tbe Shronbech \ f 44/34 CHCA 108.245 / 9 8149 M “Art. 14 - So EEME: Ie Centro Histérico; He Corredores de Centralidade; IN Corredor de Urbanidade, IV. Zona de Veraneio, V- Zona de Desenvolvimento; VI Corredor de Produgdo ou Industrial; VII Zona Rural. §22 Corredor de Centr: lade € 0 espaco que tem como objetivo tornar mais eficiente o sistema de transporte urbano e as condigdes de ingresso metropolitan com a criagdo de novas alternativas de circulacSo; caracterizar um espaco onde se estimule a diversidade de usos, a fim de propiciar as éreas residenciais vizinhas o atendimento de suas necessidades; estruturar prioritariamente um Sistema de Espacos Abertos de importancia para toda a cidade; estimular a densificagao visando a orientar estrategicamente a ocupacao do solo; estruturar uma rede de pélos comerciais multifuncionais, formando centros de bairro que visem a atender a populacdo em suas necessidades de bens, servicos e empregos; divide-se em: 1 Pri pal - E 0 espaco definido por 30,00m (trinta metros) de cada lado das seguintes vias estruturadoras, Avenida Osério, Paraguassti e Rio Grande até a Avenida Porto Alegre. Na Avenida Paraguassti, no trecho compreendido entre a Rua Sapiranga e a Avenida Viamao, 0 Corredor de Centralidade Principal amplia-se para 75,00m (setenta e cinco metros), por ambos os lados, em fungao do parcelamento de solo existente, com terrenos nestas dimensdes aproximadas. A altura das edificacées na drea do empreendimento é contemplada, segundo o Plano Diretor Municipal, no artigo que segue: “Art. 68. As Alturas de Edificagées - AE terdo a seguinte definigao: 11 - na Avenida Rio Grande, ainda no Corredor de Centralidade Principal, entre a ponte Giuseppe Garibaldi e a Avenida Porto Alegre, pelo seu lado norte, a AE de 15 pavimentos ou 47 metros.” © terreno e 0 empreendimento esto enquadrados, segundo o Plano Diretor Municipal, no Corredor de centralidade principal, conforme o mapa 01. ‘Av, Paraguassi, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Ema: Tobiasvier@amail.com www.tobiasvier.com 80 1 ‘Mapa 1 - Elementos estruturadores do modelo espacial 3. EMPREENDIMENTO EM ESTUDO 3.1 Dados do Empreendedor Nome: HMG CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA CNPI: 18183197/0001-07 Endereco: Rua Tupancireta, n° 215 - apto 1204- Centro, Capaio da Canoa/RS 3.2 Descri¢ao Detalhada do Empreendimento. TERRENO: Constituido do Lote 01 da Quadra 18, situado na esquina da Rua Santa Cruz com a Av. Rio Grande, no mur io de Imbé, com area de 708,48m”. PREDIO RESIDENCIAL e COMERCIAL: Constituido de pavimento térreo com 08 lojas e estacionamento, mi 28, 38, e 42 pavimentos de estacionamentos e dreas comuns, € pavimento Tipo do 5° ao 15° pavimentos de aptos residenciais. A seguir imagem com a localizagao da area. Av. Paraguassi, 1064 - Sala 2 - Centro - Xangri-La/RS Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amall.com winw.tobiasvier.com ENTER Eng. Ambiental Tobias Schwambach (HEA 108.245 RQ 81H 4, IDENTIFICACAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Este topico tem por objetivo a Avaliacao e Caracterizagao (qualitativa e quantitativa) dos provaveis Impactos Ambientais, causados pela atividade de Parcelamento do Solo para Fins Residenciais, junto aos meios bidticos e abidticos. Existem diversas “tipos” de métodos utilizados para Avaliac3o de Impactos Ambientais - AIA, entre eles podemos citar os Métodos de Ad Hoc, também conhecido como painéis ou reunides com especialistas, sendo que um dos mais conhecidos é 0 Delfos (The delphi method), criado na década de 50 (Listone & Turoff, 1975); os de Listagem de Controle Simples, Descritivas, Escalares e Escalares Ponderadas, exemplo deste método é 0 Environmental Evaluation System - EES, também conhecido como Método de Battelle sendo um exemplo de listagem de controle escalar ponderada, desenvolvido por profissionais do Battelle Columbus Laboratories e, 0 método de Threshold of Concern desenvolvido por técnicos dos Estados Unidos; os de Métodos de Matrizes de Interacao, que sao largamente utilizados para a identificagdo de Impactos em AIA, um exemplo ¢ 0 Leopold criado pelo 10 Av. Paraguassii, 1064 - Sala 2 - Centro - Xangri-La/RS. TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmall.com winw.tobiasvier.com = WIER Eng. Ambiental Tobias Schwombach EA 188.206 / RQ 8109 United States Geological Survey; os de Redes de Interaco, sendo que a primeiro modelo foi elaborado por Sorensen, em 1971, outro modelo classico das redes de interaco é o Impact desenvolvido pelo Sistema Florestal dos Estados Unidos; os de Superposicio de Cartas Teméticas, oriundo dos estudos ordenamento do uso dos solos, como exemplo podemos citar 0 Método McHarg; 0s Modelos de Simulacao, que séo os modelos matematicos, como exemplo pode ser citado 0 modelo Kane Simulation Model - KSIM; entre outros. De acordo com Moreira (1999), nenhum método de AIA pode ser considerado o melhor, a mesma autora afirma, que também nao existe método que sirva para o tratamento de todas as etapas e tarefas de um estudo de impacto ambiental. Com vista & Avaliagdo dos Impactos Ambientais - AIA, causados no momento de Instalacéo e Operacao da atividade requerida, utilizou-se a metodologia preconizada em Araujo (1999). As Figura 3, 4, 5 e 6 apresentam a metodologia basica utilizada para a avaliagao dos Impactos Ambientais do empreendimento. Categoria Descrigao Nao é esperado acontecer durante a instalagao e operagao do empreendimento. Esperado acontecer pelo menos uma vez durante a instalagao e operagao do empreendimento. Esperado acontecer algumas vezes durante a instalagao e ‘operagao do empreendimento. 4 | Muito frequente |ESPerado acontecer inumeras vezes durante a instalagao @ operagao do empreendimento. Figure 3 - Desergao de freauéncia 1 Remota 2 Provavel 3 Frequente Categoria Meios Abidticos e Bidticos 1 Nenhum dano ambiental a 2 Efeitos minimos sobre o meio ambiente dt 3 Efeitos moderados sobre 0 meio ambiente 4 Severos danos ao meio ambiente Figura 4 Desengao das consequéncias a 3 2 s 3. s F © Figura 5 Matrz de risco de Impacto Ambiental n Av, Paraguassi, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com wnw.tobiasvier.com ATER Eng. Ambiental Tobias Schwambach HEA 108.208 / cg 8149 - Danos irreparaveis ao meio ambiente. O restabelecimento das condigées primitivas do meio é lento ou impossivel; Nao | - Provoca grave impacto aos meio bisticos e abiéticos; aceitavel ou |. © risco do impacto ambiental deve ser reduzido para uma catastr6fico | categoria de risco Ill, através da adogdo das medidas mitigadoras recomendadas e a implementagdo de um Programa Ambiental especifico. - Danos severos ao meio ambiente, levando a um colapso do meio em estudo, sob controle. Exige agdes corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catdstrofe. Nao _|- Provoca impactos moderados aos meios abiéticos e biéticos. desejavel ou| A probabilidade de acidentes irreparaveis e remota; critico |- O risco do impacto ambiental deve ser reduzido para uma categoria de isco Ill, através da adogdo das medidas mitigadoras recomendadas e a implantacéo de um Programa de Controle Ambiental - PCA. - Danos leves ao meio ambiente. Os impactos sao controléveis a um baixo custo e os danos ambientais sao Aceitavel | facilmente revertidos; sob controle | - Provoca impacto leve aos meios bidticos e abidticos; ou marginal |- Deve ser verificado se o sistema de prevengao/controle e os |procedimentos recomendados na Avaliacéo de Impactos | ambientais — AIA estao confidveis. jem danos ou danos insignificantes ao meio ambiente Aceitavel |- Nao ocorreu impacto ao meio ambiente. O maximo que pode como é | ocorrer sao ameagas de impactos que podem ser facilmente ou —_eliminadas com a aplicagdo das medidas mitigadoras desprezivel |recomendadas; - Nao necessario reduzir 0 risco de impacto ambiental Figura 6 - Niveis de riscos dos impactos ambientais © categoria, para interpretagao da Figura 14 referentes & Matriz 4e riscos de Impactos Ambientais. Classificagio dos Impactos Ambientais Causados na Instalacéo e Operacdo do Empreendimento: IMPACTO. FREQUENCIA | CONSEQUENCIA | RESULTADO Solo aay 3 Ar — 4 2 Agua 3 3 Fauna Terrestre 1 2 Flora Terrestre i 2 Figura 7 ~ Resultados das andlises dos dados dos tens "a", ee 2 Av. Paraguassil, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro ~ Xangri-L4/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com www.tobiasvier.com Eng. Ambiental Tobias Schwambach (HEA 188.245 / HQ 8149 . a) Solo: Os principais impactos ambientais associados sao: compactagao, impermeabilizacgdo, erosdo e disposigao de solo devido a construcéo da infra — estrutura (vias de trafego, redes de drenagem pluvial, pavimentagao, outras). Classificado na categoria Il, no desejavel ou critico, intervengao necessaria com orientacdo técnica especializada, medidas mitigadoras. b) Ar: Os impactos gerados a qualidade do ar estao diretamente relacionados A emissdo de poluentes atmosféricos, oriundos do funcionamento dos motores de caminhées transportadores de materiais de construgao, terraplanagem, etc. A combustdo deste produto provoca a emissao de gases nocivos ao meio ambiente, ‘em especial 0 CO2. Os limites para estas emissdes so contemplados em algumas resolugdes do Conama. Este item foi classificado na categoria Ill, Aceitével sob controle ou marginal, com impactos moderados ao meio bidtico, no entanto, esta emissdo pode ser controlada, com base nas orientagées técnicas e manutengdes periddicas. A poeira oriunda das atividades de corte, aterro e carregamento de materiais de origem mineral, geram particulados na atmosfera. c) Agua: Os impactos gerados esto relacionados ao consumo de energia e gua potavel e provaveis contaminagées do lengol freatico, pois este apresenta um nivel bastante alto, necessitando de drenagem e escoamento superficial. Este item foi classificado na categoria II, ndo desejavel ou critico. O risco do impacto ambiental deve ser reduzido através da adogéo das medidas mitigadoras recomendadas e a implantagdio de um Programa de Controle Ambiental - PCA. d) Fauna: Terrestre: os animais residentes e/ou migratérios dos ecossistemas terrestres sofrerao impactos referentes variagao sonora oriunda da ocupagéo humana de toda a gleba. Classificado na categoria IV, danos insignificantes a0 meio ambiente, ndo sendo necessario a redugao do risco de impacto ambiental. e) Flora: A retirada da cobertura vegetal superficial provocaré impacto ambiental. Considerando que no se encontrou vegetagao nativa na area, e, que haveré apenas supresséo de vegetacdo exética, os impactos ambientais sao clasificados na categoria “aceitavel como é ou desprezivel”, sendo controlaveis e os danos ambientais so facilmente revertidos. 13 Ay. Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS. Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com www.tobiasvier.com Desi nooo Nana 4 AVIER @ 5. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA Fase de implantagao Corresponde a execucao das obras de urbanizacao. Especificamente aquelas que tém potencial de alteragéo do meio ambiente (obras de terraplanagem, drenagem de aguas pluviais, abastecimento de agua, esgotamento sanitério, iluminagao, pavimentagao, benfeitorias diversas, etc.), nesta fase, existem diversas possibilidades de geracéo de impactos ambientais negativos, cujas medidas de controle a serem adotadas serdo objeto apresentadas a seguir. Fase de Operacao (Ocupagao) Corresponde ao processo de ocupagao e assentamento dos moradores do empreendimento depois de concluida a execugdo das obras de urbanizagao. Caberd, todavia, analisar nesta fase as implicagdes decorrentes da ocupagao, tendo em vista as inter - relagdes ambientais e a propria qualidade de vida da populagao residente. Adequagdes ao planejamento municipal de prestagdo de servigos publicos devero entéo ser priorizadas, considerando a insergéo do respectivo ‘empreendimento ao contexto urbano do municipio. A atividade requerida apresenta seis classes significativas de consumo e geragao: Ruido e vibragdes Poluentes atmosféricos Impactos no solo Consumo de agua; Geragao de residuos sdlidos; Geragao de efluentes liquidos; Oarona 4 Av. Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS. Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmail,com www,tobiasvier.com QNTER Eng. Ambiental Tobias Schwambach CREA 188.208 / CQ 81 1, RUIDOS E VIBRACOES Na fase de implantaco (execuc3o das obras) deverao ser observadas emisses sonoras perturbadoras, ndo sendo evidenciada nenhuma forma significativa de geracdo destas emissdes nas demais fases do empreendimento. ‘As emissdes sonoras serio aquelas relativas ao transito maquinas pesadas (compactadores, rolos), equipamentos e veiculos (caminhées).. PROPOSTA DE ACOES MITIGADORA: > Efetuar manutencdo periédica das mdquinas, equipamentos e veiculos, quanto ao perfeito funcionamento dos motores; > Nao permitir a atividade de maquinas, equipamentos e veiculos, com sistema de filtros (silenciadores) danificados; > Efetuar as atividades das obras durante o dia, pois a acuidade auditiva aumenta a noite, causando alto grau de perturbagao; > Uso de equipamentos de protegao individual, como mascaras, para os operarios expostos a esse impacto. > Umectagdo constante do solo nas areas de intervengdo, com freqiiéncia pré-determinada, para abatimento na origem das emissdes de material para a atmosfera > Controle de velocidade dos veiculos na area do empreendimento. 2, POLUENTES ATMOSFERICOS Na fase de implantaco (execucao das obras) deverao ser observadas emissées de poluentes atmosféricos, no sendo evidenciada nenhuma forma significativa de geracdo destas emissées nas demais fases do empreendimento. As emissées atmosféricas poderao ser caracterizadas po © Aumento de material particulado (poeira) nas vias de acesso ao local, principalmente em fungao do transito de veiculos pesados; © Poeira com a movimentacéo de corte e aterro na area do empreendimento; © Emisséo de gases a partir dos escapamentos de mdquinas, equipamentos e veiculos. 15 ‘av, Paraguassi, 1064 ~ Sala 2~ Centro - Xangr-L4/RS “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 It Tobiasvier@gmall.com ywwww,tobiasvier.com 36°) //% \ ene arse (5 (434134 7) Eng. Ambiental Tobias Schwambach ( / j rca ts 208/388 Se LA PROPOSTA DE ACOES MITIGADORAS: oa > Efetuar manutengao periddica das maquinas, equipamentos e veiculos; >Execugao do transporte de equipamentos pesados para a obra, fora dos horarios de pico de transito local e necessariamente durante o dia; > Sinalizagao adequada para orientacdo do trafego; >Nao efetuar carregamento de caminhdes em excesso, para evitar transbordamentos nas vias ptiblicas, no cao dos materiais que nao forem ser utilizados na area interna do empreendimento, observando-se ainda o lonamento dos caminhées. 3. IMPACTOS SOBRE 0 SOLO Processos erosivos podem ser desencadeados por processos naturais (vento e chuva), deficiéncias construtivas e pela inexisténcia de uma manutengdo adequada, associados a exposigao do solo Poluigdo do solo por efluentes sanitarios e por residuos sdlidos. PROPOSTA DE ACOES MITIGADORAS: > Adequacdo normativa de oficinas, locais de abastecimento e lavagem de maquinas equipamentos e pontos de manutengao através da instalagéo de dispositivos para controle dos efluentes gerados como caixas de decantagao e caixas separadoras de dleo >A profundidade e largura das valas para assentamento das tubulagdes de drenagem, Agua, telefone e outros, deverdo se limitar as dimensées necessarias e estabelecidas pelo projeto de engenharia. >O processo construtivo deverd reduzir a0 minimo 0 periodo de tempo em que os solos tenham que permanecer expostos e priorizar as obras de terraplenagem na estagao mais seca do ano. > Iniciar o processo de pavimentagao e paisagismo 0 mais breve possivel, Reduzindo-se 0 periodo em que o solo ficaré exposto 4 agao das aguas pluviais. 16 ‘Av, Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS TTelefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmail.com ywwnw.tobiasvier.com = Eng. Ambiental T VIER (CREA 108.245 / cq 819 > Deverdo ser construidas canaletas e outros dispositivos de drenagem que evitem 0 aumento das velocidades de escoamento superficial que possam causar erosao. 4. CONSUMO DE AGUA 0 abastecimento hidrico dar-se-d a partir da rede publica, com dois ramais de entrada em tubo PVC#32 mm, conforme projeto especifico. Calculo de consumo PAVIMENTO TERREO: BOX: 11 box x 50 litros/dia = 50 litros/ LOIAS: 01 67,19m pessoas. x 50 litros/dia 500 litros/dia 02 39,59m* == G pessoas. x 50 litros/dia 300 litros/di 03 37,33m?—Spessoas. x 50 litros/dia = 250 litros/di 04 -37,33m? —Spessoas_— x 50 litros/dia = 250 litros/di 05 37,33m? = Spessoas. x 50 litros/dia = 250 litros/di 06 © 36,28m* = Spessoas_ x 50 litros/dia = 250 litros/dia 07° -35,35m? —Spessoas_ x 50 litros/dia = 250 litros/dia 08 = -35,95m?_— pessoas. x 50 litros/dia = 250 litros/dia SUB TOTAL 2.850 litros/dia 2°, PAVIMENTO: BOX: 19 box x 50 litros/dia = 950 litros/dia Apto zelador (02 pessoas) x 200litros/dia = 400 litros/dia SUBTOTAL 1.350 litros/dia 3° PAVIMENTO BOX 20 box x SO littosidia = 1,000 litros/dia SUB TOTAL. 1.000 litros/dia 4° PAVIMENTO BOX: 19 box x 50 litros/dia = SUB TOTAL, 950 litros/dia PAV TIPO (5° AO 15° PAVIMENTO) APTOS 501 A1501 07 pessoas x 200 litros/dia 1.400 litros/dia 1,000 litros/dia APTOS 502 A 1502 05 pessoas x 200 litros/dia = APTOS 503 A 1503 07 pessoas x 1,400 litros/dia APTOS 504 A 1404 05 pessoas x 200 litros/d 1.000 litros/dia APTO 1504 IS pessoas x 200 litros/dia 3.000 litros/di scina apto 1504 2.700 litros/dia SUB TOTAL, 10.500 litros/dia ” ‘Av. Paraguassi, 1064 ~ Sala 2 ~ Centro - Xangri-Ld/RS Telefone: Email: Tobiasvier@amail;com www,.tobiasvier.com (51) 81240339 / 84568700 MILER Eng. Ambiental Tobias Schwambach (REA 188245 / RQ 8149 TOTAL 63.650 LITROS. RESERVATORIO INFERIOR — (60%) 38.190 LITROS RESERVATORIO SUPERIOR (40% + *) 25.460 LITROS RESERVA TECNICA PARA BOMBEIROS, = 10,000 LITROS ‘08S. 05 10.000 itros de reserva para os bombelros esto localizados junto a0 Reservatério superior 5. RESIDUOS SOLIDOS Sero gerados os seguintes residuos sdlidos, por fase do empreendimento: Fase previa Geraci de residuos sdlidos da construcao civil resultantes da DEMOLIGAO das estruturas existentes na drea (entulho, madeira e outros). Geracio de residuos sdlidos (restos de vegetacdo), resultante da limpeza da area; Fase de implantacao Geragdo de residuos sdlidos da construcdo, resultantes da construgéo da infra — estrutura (entulho, madeira, solo, embalagens e outros). Fase de Operacao Geragéo de residuos sdlidos urbanos (lixos domiciliares, comerciais, e limpeza), PROPOSTA DE AGOES MITIGADORAS > Para cada etapa citada, deverd ser elaborado e executado Plano de Gerenciamento de Residuos sélidos, 0 que se constitui um documento integrante do sistema de gestéo ambiental, baseado nos principios da nao geracao e da minimizacao da geragao de residuos, que aponta e descrevem as agées relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes 4 minimizagéo na geragéo, segregagao, acondicionamento, identificago, coleta e transporte intermo, armazenamento_temporario, _tratamento _ interno, armazenamento externo, coleta e transporte extemo, tratamento externo e disposicao final. 18 Av, Paraguassi,, 1064 - Sala 2 - Centro - Xangri-L4/RS “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@gmail.com www.tobiasvier.com PVIER rN ENGENHARIA TECNOLOGIA AMON (yaa Ay Eng. Ambiental Tobias Schwambach I 14, At / Genser mane / / 6. GERACAO DE EFLUENTES LIQUIDOS * Esgotamento pluvial Na fase de implantagdo e operagdo do empreendimento, devera ser observada a geragao de poluentes hidricos, decorrentes do carreamento de particulas sélidas e matéria organica pelas aguas das chuvas. PROPOSTA DE AGOES MITIGADORAS > Sistema dinamico de drenagem pluvial, constituido de canais construides no préprio solo, com 0 objetivo basico de conter as aguas das chuvas; > Deverd ser plantada vegetaco na area de acordo com o desenvolvimento das atividades, evitando a exposigéo desnecessaria a intempéries, de toda a area do empreendimento; > Nao executar atividades de corte, aterro e terraplanagem no periodo das chuvas; > Deverd ser realizada a limpeza intensiva de toda a rede de drenagem pluvial imediatamente apés 0 inicio da ocupagéo do empreendimento, devido ao arraste de materiais residuais, resultantes das obras de escavagao, terraplanagem e execucao de infraestruturas + Esgotamento sanitario Introdugao Segundo Jordao & Pesséa (2005), os esgotos sanitarios sAo compostos essencialmente da agua do banho, urina, fezes, papel, restos de comida, sabao, detergentes e Aguas de lavagem, provenientes de banheiros, lavanderias, cozinhas ou qualquer dispositivo de utilizagdo da agua para fins domésticos. Sperling (2005) observa que a composigao dos esgotos domésticos é de aproximadamente 99,9% de agua e 0,1% de sdlidos suspensos, sélidos dissolvidos, 19 Av, Paraguassi,, 1064 - Sala 2 - Centra - Xangri-L4/RS “Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvieri@gmail.com winw.tobiasvier.com Eng, Ambiental Tobias Schwambach (EA 100.245 / RQ 8149 matéria organica, nutrientes (nitrogénio e fésforo) e organismos patogénicos (virus, bactérias, protozoarios, e helmintos). Os esgotos sao caracterizados em termos de sua composigao fisica (sélidos, cor e turbidez, temperatura), quimica (pH, alcalinidade, nitrogénio, fésforo, oxigénio dissolvido (OD), demanda quimica de oxigénio (DQO), demanda bioquimica de oxigénio (DQO), compostos inorganicos e compostos organicos) e biolégica (bactérias, fungos, algas, virus, protozoarios e vermes). Sperling (2005) elege os principais parametros dos esgotos predominantemente domésticos a merecerem destaque, entre eles: sdlidos, indicadores de matéria organica (DBO e DQO), nitrogénio, fésforo e indicadores de contaminagao fecal. A escolha do sistema de tratamento é fungéo das condigées estabelecidas para a qualidade da dgua dos corpos receptores. Além disso, qualquer projeto de sistema deve estar baseado no conhecimento das diversas variaveis do esgoto a ser tratado, tais como a vazio, 0 pH, a temperatura, 0 DBO, etc. O empreendimento e os efluentes Considerando a sensibilidade ambiental da drea, principalmente com relaco ao nivel de agua subterranea, 0 prédio devera enviar seus efluentes para rede publica de coleta de esgoto para tratamento em estagao da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). © esgoto gerado ser recalcado através de um conjunto de motor bomba de 1CV, com um conjunto de motor bomba reserva, por meio de coluna de recalque em tubo PVC#32mm 20 Ay. Paraguassi, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-La/RS. Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier@amail.com www.tobiasvier.com EMER a ncen@asi TEeNOLOGU AMMEN, iG ¥}) Eng. Ambiental Tobias Schwombach (REA 108.245 / RQ 8149 6. CONCLUSAO A realizagéo deste Estudo tornou possivel determinar diretrizes para um planejamento que objetive reduzir ao minimo os impactos negativos gerados em consequéncia da atividade em foco. A luz do estudo realizado e cenérios avaliados conclui-se que a atividade solicitada & ambientalmente viavel, visto o que segue - A ocupaso do solo est totalmente em conformidade com o estabelecido no Plano Diretor de Imbé respeitando as imposiges paisagisticas e urbanisticas. - Nao apresenta restrigdes quanto a fauna e flora nativa da regiao; - 0 empreendimento possui o sistema adequado para o tratamento do esgoto sanitario. ‘obia Lewanibacr ~ Eng. Ambiental (CREA - RS 188.245 / CRQ 8149) Cadastro Ibama: 5548250 ART n° 7724190 a Av, Paraguass, 1064 - Sala 2 ~ Centro - Xangri-L4/RS Telefone: (51) 81240339 / 84568700 Email: Tobiasvier’@amall,com www.tobiasvier.com ANIER www eFecnOTSOA MEN Eng. Ambiental Tobias Schwambach (REA BR. 245 7 CQ 8149 7. REFERENCIAS Brack, P.2006.Vegetacao e Paisagem do Litoral Norte do Rio Grande do Sul: patrimonio desconhecido e ameacado (Resumos do II Encontro Socioambiental do Litoral Norte do RS, 2006: ecossistemas ¢ sustentabilidade.) Imbé: CECLIMAR — UFRGS. (Pg.46-71). BRACK, P.; RODRIGUES, R.S.; SOBRAL, M.; LEITE, S.L.C. 1998. Arvores ¢ arbustos na vegetacao natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Sér.Bot., 51(2):139-166. BRACK, P. 2002. Estudo fitossociolégico e aspectos fitogeograficos em duas Greas de floresta atlantica de encosta no Rio Grande do Sul. Sa0 Carlos: UFSCar 134 p. Tese de doutorado. Universidade Federal de Sao Carlos. CABRERA, A. L. & WILLINK, A. 1980. 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