Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • Suicídio Na Prisão - Clara, Vítor e Rui

    Uploaded by

    ines
    8 views9 pages

    Original Title

    Suicídio na prisão - Clara, Vítor e Rui

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    8 views9 pages

    Suicídio Na Prisão - Clara, Vítor e Rui

    Uploaded by

    ines

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 9
    A “grande festa dos mortos" e 0 respeito e dignidade com que os mexicanos celebram 0 "seu dia", oferecendo-Ihes e repartindo com eles, simbolicamente, os produtos do seu que este povo tem uma KEY-WORDS: Sex — Dowth — Ambiguity A PROPOSITO DE 4 OU 5 SUICIDIOS EM HOMICIDAS DETIDOS MARIA CLARA PINLIO () RUI ABRUNIHOSA. GONGALVES (*) INTRODUGAO 0 suicidio ¢ um acto que poe fim a um processo mais ov menos longo, Assim sendo, a intervensio que s objecto um acto prssado, fi informacio directa sobre as molivagdes clo suicidado. O autor do suicidio leva consigo istério. De sorte que, qualquer aulépsia psicolégica 6 sempre insuti Resla-nos, como fonte de objectividade, o estudo das tentativas de si dlos factores exteriores e conjuntur lentar entender as motivagdes de ais actos e avangar no estabelecimento de estralégias de prevengao, No que toca aos suicidios na prisio, pensa-se por vezes que por se eslar num meio regido pela disciplina e pelo controlo, seria de esperar que a ‘ocorréncia de factos anémalos como o suicidio fosse menor, porqu facilmente detestével. A verdade, porém, é outra. A taxa de suicfdio prisiona » 4 quase sempre superior, em termos proporcionais, 8 da populagio geral (eg, Kensey, 1991; Tournier & Chemithe, 1981). Varios estudos argimentam que tal € devido, provavelmen idade da populacao recluida que, como se sabe, apresenta estilos de vida socinimente desregrados, ni Fespeita 0s cuidados de saiide primarios © envolve-se com frequéncia em comportamentos de risco (toxicodependéncia, promiscuidade sexual, elc) (ct, Ruback é& Innes, 1988) Os suicfdios em meio prisional tém uma di as explicagées relacionadas com os comportam liberdadade, 56 muito raramente tém aqui c individuos portadores de uma maior mor deprimidos, poderto desde logo ver potenciadas os riscos de suicidia com a entrada na pristo (cf. De Waele & Depreeuw, 1985; Hess, 1987; Hivert, 1973). Para a generalidade dos casos, pode-se dizer que todas as formas de mortificagao do eu (Gottman, 1961/1986) ou os sofrimentos da reclusto (Sykes, 1958), que o estar preso impde — como 0 isolamento, o controle do espaso, do tempo, da livre expressio/comunicagao, a arregi despersonalizacio, a incapacidade de manter relagdes ‘em si causas bastantes para que a deciséo de por termo & vida seja prefigurada no horizonte mental do sujeito. E surpreendente que a taxa de sui prisdes ndo seja mais elevada, nomeadamente se alendermos aos factores, precipitantes af presentes, 1$ suicidarios na vida em itidade. De facto, s6 certos lade psicolégica, como os presente trabalho debruca-se sobre a ocorréncia de alguns suicidios numa prisio para reclusos condenados, isto é, em cumpr pena de pristo. Dado que, como veremos adi atticularmente na populagio recluida previ 5 mortes (4 das quais inequivocamente por si hum mesmo estabelecimento para condenados, meno que, quanto mais ndo fosse, merecia pela sun excepcionalidade um nto © mais demorado, CARACTERISTICAS © DETONADORES DO SUICIDIO NA PRISAO ‘© més considerado o periodo mais eritico. Conludo, hd ios de que a ideiacio suicida surge frequentemente ei individuos mais idosos, que estejam na condigio de preventivos (e.g, De Waele & Depreeuw, 1985; Hess, 1987; Hivert, 1970, 1973; Tournier é& Chemithe, 1981; Varios, 1980), an TF muito menos em idio, que tende a ocor 7 icos demonstram que a ocorréncia de 5 ante mais frequente na populagao de vos do que ndenados e que se 808 candenados por crimes graves, ido por termo a maior frequé lo-agressivos, Em paises com grandes coi sobrerepresentacaa desles ns estal igentes de estr: © meio de sui Verio a estagio favoril se pelo ano i diurno parecer ter consenso em apor maior que 0 fo, a8 ter es que roferem ocorréne FOS meses em qu ‘quanto se sabe que, desde que sto (0s 08 reclusos estao isolados, em média, 12 horas seguidas (cf, De Waele & Depreeuw, 1985; Hess, 1987; Hivert, 1970,1973; ‘Tournier & Chemithe, 1981; Varios, 1980). As m resumo, temas: Caracteristicas do suicidio prisional: — RECLUSO PREVENTIVO — SOBRETUDO OMEM = SOBRETUDO JovEM —SOBRETUDO HomiciDA — SODRETUDO NAO-CASADO E SEM = 1SOLAMENTO = PRIMEIRO Mis DE DETENGAO — TENTATIVAS ANTERIORES DE SUICIDIO — ENFORCAMENTO — MESES DE ABRIL. A JULHO —INTRE A HORA DO FECHO E A MEIA NOITE HOS No que toca aos factores desencadeantes do suicidio na prisio, isto é, aquilo que pode determinar a passagem ao acto, nao é possfvel elaborar uma lista completa — dada a diversidade de situagdes que podem ocorrer — nem pretender atribuir, a um acto tio complexo e a cada cas inico detonador. Ainda assim, € possivel encontrar algun: les mais comuns {que apresentamos segundo uma ordem [Sis NoTicias mone

    You might also like