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ENN ES fe} O FIM DA DEMOCRACIA NORTE-AMERICANA: A IMPRENSA LEVA A CULPA Ruben Darga Holdorf, especialista em Metodologia do Ensino Superior e mestrando em Educagio. Docente do curso de Comunicacio Social, no Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP Resumo: O trabalho pretende mostrar que a midia norte-americana mudou seus valores e que as priticas vigentes enfraquecem cada vez mais o perfil histético, dos Estados Unidos como nacio defensora das liberdades de imprensa, expres- so e consciéncia, Além disso, avalia provaveis conseqiiéneias do mau desempenho midiatico nos contextos social e politico. Considerando-se a liberdade de imprensa como base pata as demais liberdades e pelo fato de os Estados Unidos servirem de parimetro para a condugio de outras democracias, 0 tema recebe um grau de importincia, Pa.avaas-chave: Democracia, Estados Unidos, imprensa, midia, politica, religizo. The end of the north american democracy: the press is guilty AsstRact: The author intends to show that the North American media has changed its values and that the present practices weakens more and more the historical profile of the United States as a nation that defends the liberty of the press, freedom of conscience and freedom of speech, Besides, the author evaluates possible consequences of the media bad performance in the social and political contexts. Taking the liberty of the press as a base for the other freedoms and for the fact that the United States serve as a parameter for other democracies, the theme deserves attention. KeyworDs: Democracy, United States, press, media, politics, religion. IntRopugAO Nos iltimos quatorze anos, diversos autores alertatam as autotidades publicas norte-americanas 08 proprios cidadios para os indicadores e riscos da decadéncia social dos Estados Unidos. A partir de meados da década passada, surgitam novos criticos indicando a imprensa como culpada pelos desarran- jos socias e politicos do pais. A mais recente pesquisa a respeito do compor- tamento da imprensa norte-americana, realizada em conjunto pelo Pew Research Center ¢ 0 Project for Excellence in Journalism e divulgada pelo Obsersutirio da Inprensa revela o distanciamento cada vez maior entre os profissionais de imprensa e a populacio nos campos sociais politicos. Outro dado relevante mostra que 90% dos jornalistas com menos de 35 anos niio acreditam que a falta de credibilidade interfira no de- sempenho da midia, dando a impressio de que eles pouco se importam com 0 pensamento da popula- io a respeito deles. Os Estados Unidos comecam a softer reveses internos, abalando suas estruturas mais sélidas: a de- ‘moctacia e a repiiblica. Os principais intelectuais nor: fica - Ciéncias Humanas 2° Semestre - 2004 65. te-americanos enumeram os abusos provocados pela idia deste pais, fatos que provocam aversio pablica, Fandamentando-se em anilises e criticas 4 imprensa, tanto de autores estadunidenses como de estrangei- 108, pode-se considerar a midia norte-americana cul- pada pela decadéncia e possivel derrocada da demo- cracia mais longeva da histéria contemporinea. IMPRENSA EM DESCREDITO Muitos pesquisadores e criticos da midia norte- americana analisam de vitios Angulos os efeitos da imprensa dos Estados Unidos sobre a sociedade, as instituigdes ¢ seus fundamentos ideol6gicos. As prit cas vigentes no atual jornalismo norte-ameticano aba- Jaram a credibilidade da imprensa diante da popula- fo. Fallows defende a teoria de que esta situagio afe- tao destino de cada cidadao. Ele detectou que os americanos consideram os jomnalistas arrogantes, es- candalosos, cinicos e destrutivos (1997, p. 9, 12). Kovac e Rosensmie. explicam a desilusio pi- blica na midia porque o jornalismo se detém em de- masia nos assuntos de interesse da elite (2003, p. 48). ‘Apesar de Moont aio set um pesquisador da area académica, ele conseguiu interpretar determinadas si- tuages vividas em seu pais (2003, p. 88). Segundo ele, tum dos problemas do jornalismo diz respeito & repe- tigdo das nottias, cujo contetido se viciou em apre~ sentar os mesmos estereétipos. A imprensa é acusada por ele de continua sonoléncia na diresio dos desti- nos da nagio (Ibid., p. 212). O editor do Washington Monthly, Chacles Peters, declara a gravidade do pro- blema de os jornalistas preferirem se identificar com 108 ticos a com os pobres (FALLOWs, 1997, p. 102). O presidente George W. Bush também qualifica a im- prensa como “elitista”, pois a origem social da maio- ria esmagadora dos jornalistas se encontra nos mais clevados estamentos (CARVALHO, 2004). Em contraponto, 20 invés de a midia aproveitar essas criticas e tentar recuperar espago perdido, ela acentua a crise imputando a culpa pela decadéncia moral, social, econdmica e politica no proprio eleitor ¢ cidadio norte-americano.' Diante dese quadro, avoluma-se o ntimero de pessoas que boicotam a midia, A cada ano diminui a quantidade de leitotes de jornais ¢ de individuos que assistem aos telejornais (Faxtows, 1997, p. 9). Alienado das mudangas ¢ ten- déncias nacionais e até mesmo mundiais, povo ame- ricano se torna marionete nas méos de interesses poli- ticos e econdmicos sob a égide dos meios de comuni- cagio de massa. Kovach e Rosenstiet definem esse ceticismo e, até mesmo, indignacio do pablico como uma mé interpretagio do termo independéncia jornalistica, confundido com distanciamento das mas- sas (2003, p. 83-84). Outra critica formulada por Kovach ¢ ‘RoseNsTIEL se refere ao superdimensionamento dado pela midia a fatos teiviais, tansformando-os em pura diversfio, em detrimento das exigéncias e necessidades do pablico (Ibid, p. 186). Bennsrewy denomina essa volgatizagio das noticias como lixo direcionado & his- teria (1997, p. 72). Fatows chama isso de “espeticulo deptimente”, cuja impressio repassada ao puiblico é de que o jornalismo virou diversio (1997, p. 14, 44) Despencando nas pesquisas de audiéncia e sen- do massacrado pelos programas de entretenimento, 0 jomnalismo norte-americano achou que a simples alte macio no formato mais sério dos teléjornais captaria novamente a atengio do pablico. Essa é uma compe- tigio desigual e quase impossivel de se vencer (Ibid, p. 15). Outzo problema relacionado por Fallows atribui 20 estrelato diante das telas como um elemento que impele os profissionais a fazer concessdes. E ele ad- verte que quanto maior 0 sucesso, “menos um repé: tex” 0 jornalista “pode sex” (Ibid, p. 13, 75) Desde 0 inicio da década de 1980, 0 desprezo pelos jomnalistas retratados nos filmes da indtistria ci- nematografica supera 0 rancor contra advogados, politicos ¢ empresitios, mesmo que estes sejam os vi- lbes dos enredos (Ibid, p. 58). Numa pesquisa veicula- da em 1995, 66% das pessoas consultadas nio tinham nada de positive a declarar sobre os jomnalistas, en- ‘quanto que estes, apesar do clima de oposigio, se con- sideravam 03 cies de guarda da nacio (Ibid, p. 60). © Projeto para xceléncia em Jornalismo sali- enta que a classe jornalistica vive uma ctise de auto- estima profissional (Peneu., 2004), FALLOWs joga pest do 20 mencionar 0 apresentador Mike Wallace, do 60 ‘Minutes, da CBS, como um icone do que os norte- americanos odeiam. Referindo-se & cultura indcil cau- sadora dos males sociais, Moone: ironiza a programa cio da MTV e nio deixa de citar Chris Matthews, jornalista acusado de corrupcio ao aceitar propina da Enron, empresa de energia falida em 2001 (2003, p. 118 € 242) ‘A maior reclamacio do publico contra os re- porteres se disige & tentativa de imposigio de opinides (Fatows, 1997, p. 63). O anonimato na apuracio das noticias também presta um desservigo ao piblico. E, cle tem outra fonte também. O préprio Congresso americano orienta seus funciondtios a permanecerem como “fontes andnimas” (Kovac; Rosensrist, 2003, p. 186). Sem revelar as noticias por inteito, protegen- 66 ACTA Cientifica-Ciéncias Humanas vol. 2, n.7 do fontes ¢ ocultando fatos, a midia desestrutura a base critica do piblico (Ibid, p. 175). De acordo com Kovach ¢ Rosenstiel, apenas 47% das pessoas Iéem algum joznal nos Estados Uni- dos, deixando a maior parcela da populacio ais escu- as na vida social e politica (Ibid, p. 43). Moore deixa esse quadro estatistico mais trigico ainda, oferecendo mais detalhes (2003, p. 114). Um americano médio investe somente 99 horas anuais na leitura de livros, enquanto torra 1.460 horas em frente a um televisor; 11% sio os leitores de jornal didtio, cujos quadzinhos ¢ classificados de carros usados se demonstram os prediletos. Em 1930, o editor Earle Martin, do Cleveland News, acteditava que menos de 10% dos leitores liam algo a mais além dos titulos nos jornais (Zanorm, 2001, p. 46). Jack Fuller, presidente da Tsibune Publishing Company, diz que um jornal no pode aleangar o al- mejado sucesso se ele deixar de refletir os anseios da comunidade (Kovacts; RosessriEt, 2003, p. 218). A obrigagio dos jomalistas com sua consciéncia se esten- de 20s demais profissionais 20 possibilitar as diversas € crescentes perspectivas ¢ as necessidades da sociedade (bid, p. 274). O jornalismo existe para tentar respon- der os questionamentos do piblico e nil para dificul- tara vida comunitéria Fatows, 1997, p. 158). Kovact ‘e ROSENSTIEL compartilham desse pensamento ao afi ‘mar que 2 principal finalidade do jornalismo visa for- necer aos cidadiios informacdes' para eles se auto-go- vernarem (2003, p.31). Analisando o ensino de jornalis- ‘mo nos Estados Unidos, Traguiiva distingue a forma- fo de jomalistas para a patticipacio piblica acima do contexto da prética profissional (2004) AMEACA A PRIMEIRA EMENDA ‘A Primeira Emenda da Constituigio dos E: tados Unidos garante que “o Congresso nio fara nenhuma lei [..] que restrinja a liberdade de ex- pressio ou de imprensa”.? © professor de Jorna- lismo, Phil Meyer, da Universidade da Carolina do Norte, defende que o jornalismo e a ciéncia tém suas origens no iluminismo, a mesma filosofia que inspirou a criacio da Primeira Emenda (Kovacts; Rosensriet, 2003, p. 121). Entretanto, alguns cri- ticos como Fautows jé no véem essa situagio na atual conjuntura politica dos Estados Unidos (1997, p. 64). Ele ressalta que esse “liberalismo” esti bem mais limitado do que no pasado. Por- tanto, algo de anormal ocorre nos bastidores da midia noste-americana, a ponto de enfraquecer um sélido fundamento de mais de duzentos anos. ACTA Cientif Durante estes dois séculos a Primeira Emenda protegeu a atuacio da imprensa na exposigio dos atos dos poderes piblicos. O juiz Hugo Black, da Suprema Corte, teforga que somente a liberdade de imprensa protege a exposicio das fraudes do governo (Kovacts; RoseNsriet, 2003, p. 173). Porisso a revista New Yorker denunciou em 19/01/2004 como a Casa Branca con- ‘ola a imprensa e a considera inrelevante, detalhando 0 estremecimento das relagdes com os jornalistas. Na re- portagem, o presidente Bush confessa niio assistir aos telejornais e sequer ler jornais (CaRvaLHo, 2004). A ver- dade é que o atual governo nfo deposita qualquer con- fianca na imprensa (SINGER; BARBOSA, 2004). Se o presi- dente da nacio mais desenvolvida do planeta despreza ‘amidia c transmite esse procedimento-modelo a0 povo, torna-se dificil uma aco mais efetiva da imprensa n0 ‘cumprimento de seu papel na sociedade. AA sivalidade entre eles se iniciou logo apés os atentados de 11 de setembro de 2001 quando a conselheira nacional de Seguranca, Condoleezza Rice, solicitou & imprensa nacional evitar qualquer noticia prejudicial ordem no pais. Os chefes de sedacio, Ron Gutting ¢ Dan Guthrie, dos jornais City Sun e Daily Courier, respectivamente, ousaram cumprir a Pri- meira Emenda e criticar 0 presidente, Amargaram a demissio. Configurava-se ai o principio da derrocada da Primeira Emenda e o primeiro abalo contra a de- mocracia, O professor Edward Herman, da Univer- sidade da Pensilvinia, rotulou as medidas do governo como escandalosas (MEvSsAN, 2003, p. 83). Ao mes- ‘mo tempo, o Departamento de Estado obrigou seus aliados a tomarem resolugdes semelhantes, limitando co exercicio de uma imprensa livre (Ibid, p. 86). Em éntrevista revista Via, Robert Meeropol declarou que as atitudes censoras do governo Bush expuseram a fragilidade da individualidade dos cida- dios (ZaxaBt, 2004, p. 15). Ao contririo do pensa- mento vigente, 0 filésofo Joha Dewey, da Universi- dade Columbia, vé na democracia um modo de se aperfeigoar as interagdes humanas e nfo uma arma a servigo dos interesses governamentais (Kovact; Rosenstiet, 2003, p. 45) ‘Na opinito de Kovach e Rosenstiel, nfo hé como separar 0 conceito de jornalismo da etiagio de demo- cracia, assim como nio se destz6i a liberdade das pes- soas sem evaporar a imprensa da comunidade (Ibid, p. 31-32). Nao foi 4 toa que o fildsofo alemao J. Habermas, em Mudanca Estrutural da Esfera Publi ca, trata a liberdade da opiniio publica como “fic- io” e culpa os meios de comunicagio por desfigura- rem a soberania do piblico (Bucci, 2000, p. 171-172). a~Ciéncias Humanas 2° Semestre-2004 67 Quanto mais feaco 0 governo, mais forte deve ser a midia, a fim de evitar o fracasso da democracia. Moone defende uma “midia independente, forte € critica” como garantia de sobrevida & liberdade de cexpressio (2003, p xii). Todavia, os interesses econd- micos modernos conjugados as transformagbes tecno- logicas dos meios de comunicacio de massa desafiam a finalidade do jornalismo. Kovach ¢ ROSENSTIEL se assustam ao perceber pela primeira vez na histéria dos Estados Unidos uma evidente e clara ameaga a Pri- meira Emenda, independente do poder puiblico (2003, p. 32). O fil6sofo austriaco Karl Popper, em Televi- so: um perigo para a democracia, alerta que qualquer poder sem controle se opée aos principios democri- ticos (Buccr, 2000, p. 162). QuesTAo RELIGIOSA Outro agravante da diversidade de pensamento €0 monopélio da informagio. Quando as comunica- des se aglutinam sob 0 comando e orientagio de poucos ou somente uma empresa jornalistica, ocorre o tisco da manipulagio. Os Estados Unidos tém hoje apenas seis grandes empresas de comunicacio. E jé foram cerca de mil. O niimero de cidades norte-ame- ticanas com pelo menos dois jornais concotrentes é de reduzidos 34 locais (Moore, 2003, p. 14, 133 € 225). O governo afrouxou os limites de controle dos meios de comunicacio nos Estados Unidos, ferindo o prin- cipio democritico de proteger o regime de livre con- corséncia (Bucci, 2000, p. 164-165). MevssaN vaticina a morte da democracia na América a partic do momento em que os Estados Unidos justificaram ataques militares ¢ invasGes a pai- ses suspeitos de terrorismo (2003, p. 57-68). Apés destronarem a democracia, surgiu um Estado fascista € teocrético (Ibid, p. 89). Analisando e compreenden- do 0 sentimento de economistas, historiadores e cien- tistas politicos, Kennedy deu um sinal de alerta, lem- brando que “caiu Roma, caiu Babil6nia, chegou 2 vez de Nova York” (1999, p. 33) Em um titulo de arti go’, McLaughlin perguntou: “A América vai pot agua abaixo?” (McLaucHuin, 1999, p. 22). Tentando desvendar as principais causas da anti- patia do publico pela imprensa, Fattows toca numa caracteristica marcante da cultura norte-americana: a religiio (1997, p. 64). Segundo ele, os repérteres sio menos religiosos e apiam temas considerados tabus pelas igrejas, como o homossexualismo, por exem- plo. Os americanos também nfo entendem muito da politica intema. A maioria sequer participa como elei- tor por ocasiio dos pleitos. E essa crescente apatia 68 ACTA Cientifica - Ciéncias Humanas abre as portas para as acdes da Nova Direita, maior movimento seligioso dos Estados Unidos, simpati- zante do Partido Republicano e que defende a uniio do Estado a Igreja (Kennepy, 1999, p. 67-68). Se a condigio laica de Estado ruir, com certeza a liberdade de imprensa seri a proxima vitima desse poder autorititio, James Madison entendeu o princi- pio da liberdade religiosa, vinculando-o 4 condigio de o governo se abster de promover e proibir as ati- vidades seligiosas (Goxpstew, 1997, p. 102) A primeiia conseqiiéncia da valorizacto do entre- tenimento acima da noticia devidamente apurada é 0-acha- tamento do pensamento quando o jomalismo se difun- de como espeticulo (Bucci, 2000, p. 144). Os jomalistas iio imaginam os danos e a extensio causados 10 negl- genciar 0 poder que tém em suas mios. Se em curto prazo a credibilidade se torna um desafio aos jornalistas, ‘num prazo mais longo transformam em problemas ain- da mais graves para a democracia, Se a corrupgio € a toca de afigos continuarem se perpetrando entre 0 po- der politico e a midia norte-ameticana, em breve esta se astependeri por nio sana o problema enquanto teve oportunidade (FaLLows, 1997, p. 16, 60 ¢ 104). ‘Moone adverte que esse modelo de relacio en- tre a midia € 0 governo nfo deve ser seguido por ‘outros paises, pois o fim das liberdades civis seri co- brado daqueles que trilharem 0 mesmo caminho (2003, p. 30). O prego no deverd ser debitado apenas da conta dos jomnalistas, mas também dos cidadiios, caso cles continuem indiferentes ao caos que recebe con- tomnos de maior proporcio (Fantows, 1997, p. 155). ConsiDeRAGOES FINAIS ‘Nao se trata de previsto catastrofista, tampouco de ufanismo da midia, Sem uma impeensa livee a atu- ante, 0s espagos para a atuagio das forgas cerceadoras do pensamento humano passam a ocupar 0 poder € dominar a sociedade. Caso essa configuracio continue tomando for- ‘ma, previsio quanto aos destinos do planeta nas pré- ximas décadas no é nem um pouco otimista. Ao con- trério do que se projeta, a ruina da imprensa vai de- sencadear uma série de fatos que podem conduzir as principais democracias do Ocidente a sua derrocada ¢ a0 retrocesso a uma nova “Idade Média”. Nous * wunwobservatoriodaimprensa.com br, 1:°/06/2004, 20 Projeto para Excelénca em Jornalsm,pazcesia com 8 Uni verde Columbia, apuroa que 69% dos jonas do pais nto con- vol. 2,n.7 fiam nos eleitores ¢ se julgam superiores aos leitores ¢ telespectadores 9 Emenda 1, Bill of Rights, Constituigio dos Estados Unidos da América, 1791 * Atlantic Monty, agosto de 1987. * National Revie, julho de 1987. 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