You are on page 1of 9
I SERIE - N° 140 — DE 30 DE JULHO DE 2014 3327 ie) 1. [mantem-se a actual redacgio} 2. [mantem-se a actual redacgao}. 3. [mantem-se a actual redacgio} 4.O.ntimero de membros da Comissto Provincial Eleitoral propostos pelos Partidos Polit ‘ou Coligagdes de Partidos Politicos com assento parlamentar € fixado por Resolugao ‘da Assembleia Nacional no final do mandato ‘dos membros em fungdes, de acordo com a ‘composi¢do do Parlamento vigenten igo 148° Oartigo 149.°da Lei n® 36/11, e 21 de Dezembro —Lei Orginica sobre as Flees Gerais, passa tera seguineredacgo Cd 1. [mantem-se a actual redacyo}. 2. [mantem-se a actual redacgao} 3. [mantem-se a actual redacgao) 4. Onnimero de memibros da Comisséo Municipal Eleitoral propostos pelos Partidos Politicos ou Coligagdes de Partidos Politicos com assento parlamentar &fixado por Resolugo dda Assembleia Nacional no final do’ mandato dos membros em fung@es, de acordo com a composigao do Parlamento vigente.» arriGo 4 (esignactoetomads de posse) Os drgios competentes devem propor os membros da Comissdo Nacional Eleitoral ¢ dos seus érgios locais, de forma. serem designados ¢ empossados, até 60 dias, a contar dda data de publicagao da presente Lei ARTIGO s* (Revogasto de atigoe) ‘iio revogados os artigos 207° e 209. da Lei a! 36/11, de 21 de Dezembro, ARTIGO 6* (évidas eis) {As divas e omissbes resultantes da aplicagdoe interpre ‘ago da presente Leisfo resolvidas pela Assembleia Nacional. antigo7* (entrada em vigor) [A presente Lei entra em vigor & data da sua publicagao. Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, 105 22 de Maio de 2014. © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos. romulgada aos 14 de Julho de 2014, Publique-se. (© Presidente da Replica, Jost Eouaxoo bos Santos. Leins 10/14 ‘Aactividade privada de seguranga actualmente€exercida nos termos da Lein® 19/92, de 31 de Julho, sobre as Empresas Privadas de Seguranga, Desde a institucionalizagdo dessa actividade, com a publi- cagdo da referida Lei, ocorreram mudangas substanciais no coniexto sécio-econsmico e politico do Pais, que sereflectiram ro exercicio da actvidade privada de seguranga, ‘© mercado de seguranga privada tomnou-se muito dind- rmico ¢ concorrido, exigind, por iso, dos operadores desta actividade maior eficicia e eficiéncia, Para conformar a actividade privada de seguranga & actual realidade s6cio-econémica e politica do Pais, reputa-se importante proceder&revisio da Lei n° 19/92, de31 de Julho, permit « funcionamento dos mecanismos de controloe fiscalizagio \do 0 estabelesimento de novas formas de organiza50 eficazes ¢ eficientes das empresas privadas de seguranga ¢ dos sistemas de autoprotecyio. "Neste émbito, permite igualmente estabelecer as formas de articulagdo entre as empresas privadas de seguranga, 0 sistema de autoprotecgo a seguranga exercidapelas Forgas de seguranga piblica do Estado, ‘A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da alinea b) do artigo 161.° e da alinea d) do 12 do artigo 166.°da Constituigio da Repiblica,a seguinte: LEI DAS EMPRESAS PRIVADAS DE SEGURANCA CAPITULO L (Object) | Apresente Lei regula o exercicio da actividade privada de seguranga, 2. Aactividade privada de seguranga sé pode ser exercida nos termos da presente Lei eda regulamentago complementar, € tem uma fungdo subsidiria e complementar da actividade das forgas e dos servigos de seguranca publica do Estado. ARTIGO 2" amity araefeito da presente Lei, considera-e actividad privada de seguranga: 4) a prestagao de servigos a teceiros, por entidades privadas, com vista & protecsio de pessoas ¢ bens, bem como a prevengio e participage autoridades competentes da pritica de crimes e transgresses administrativas; 3328 ')acrganizagio, por quaisquerentidades ¢em proveito préprio, de sistemas de autoproteeglo, com vista & proteegio de pessoas e bens, bem como & preven- ‘oe participagdo ds autoridades competentes da pritica de erimes etransgressdes administrativas, ‘aRTi00 3° 7 (Servigos de seguranca ‘Aactividade privada de seguranga compreene 0s seguin- + tes servigos 4) availinia de bens méveise iméveis eo controlo de entrada, presengae aida de pessoas de locas sob a sua proteeso, bem como a prevengio da entrada de armas, substnciase artigos de uso e Porte proibidos ou susceptivels de provoear actos de violéncia no interior de edificios ou locais de acesso vedado ou condicionado ao pblico, designadamente estabelecimentos, certames, espectéculos,convengBese actividades similares ‘) aproteegdo pessoa, sem prejulzo das competéncias exchsivasaribuidass ores deseguranga pila: ©) aexplorago, estdoe monitorizagdo de alarmes: a) o transporte, a guarda e a distribuigdo de bens ¢ valores: €) a explorapio,gesto e monitorizagdo de meios de segurangaelctniea; ‘a forma instru de pessoal de seauranga pivada agmigos (Organizato de sistemas de autoprateesto) 1, Os sistemas de autoproteego, referides na alinea b) do artigo 2° da presente Lei, devem ser organizados com recurso a trabalhadores vinculados, por contrato de trabalho, A entidade titular da respectiva licenca 2. Os sistemas de autoprotecgio previstos no nimero anterior podem ser complementados com o recurso & prestagdo de se 1 por empresas privadas de seguranca, aRTIGO s* (Obrigatriedade de adopt de sinters de eguranc pi 1. © Banco Nacional de Angola ¢ outras instituigdes Financeirassdo obrigados a adoptar um sistema de seguranga «em conformidade com o disposto no presente Diploma 2. As instituigdes financeiras podem ser obrigadas a adoptar meios de seguranga especificos, a estabelecet por Decreto Presidencia 3. Os estabelecimentos que disponham de salas ou de espagos destinados a danga, nomeadamente os recintas de diversto, bares, discotecas e «boites», slo obrigados a dispor de um sistema de seguranga no espago fsico onde & ‘exervda a actividade, nos termos e condigdes estabelecidas em legislagdo prop DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO6* (Proiigse) 1. Sto proibidas as actividades privadas de seguranga que envolvam: 4) winvestigagto criminal ou insrugio provessual de ‘qualquer tipo: ') a instalaglo de sistemas de seguranga susceptiveis de perigar directa ou indirectamente a vida ou a integridade fisica das pessoas; ©) a instalago de equipamento técnico € prestagio de servigos pessoais susceptiveis de ofender ou measar a integridade fisica ou moral dos cidadios 8 seus direitos fundamentas 4) a protecsao de bens, servigos ou pessoas compro- vvadamente envolvidas em actividades ilicitas ou em situagdes relativamente as quais haa fundada suspeita de infracgio penal, fiscal ou aduaneira; «) a instalagdo de centras de recepo e monitorizag0 de alarmes e sistemas de seguranga electrinica, sem o licenciamento prévio da Policia Nacional 2. Nao épermitida a realzagto de investimentoestrangeiro ‘em matéria de seguranga privada, sendo também vedada 4 cidadiios estrangeiros a propriedade e administraglo das empresas privadas de seguranca, caPituLom Pessoal e Meios de Seguranga Privada srccko! end Sera Piva Cea eats inn 1 Para efeitos da presente Lei, considers pessoal de seguangaprvada os vigilantes vnculados por contrat de trabalho empresas privadas de seguranga ov sistemas de autoprotecio. 2. Os vigilantes de seguranga privada exercem, entre cos, as seguntes fangs 4) vigireproteger pessoas hens em locals de aceso ‘dado ou condiionado ao plo, bem como preveniredenunciar pica de crimes piblicos trangressdesadministatvas; 2) conta aenada,presengae sida de pessoas nos losis aceso vedad o conionado ao pilin 6) efectuar 0 transporte, «guards © a distribu de bens e valores instar, operas ¢ monitorar sistemas eletrnioos de seguranga. 3. A fngo de proecsdo pessoal édesempenhada por Visits especilizads ecompreende escola de indvidues pata a sua dfes eprotegio SERIE ~N2 140~ DE 30 DE JULHO DE 2014 3329 4.A fungi de assistentes de recintos desportves, enquanto vigilantes especializados que desempenham fungGes de segu- ranga e proteesio de pessoas e bens em recintos desportivos «canéis de seguranga,é regulada por Decreto Presidencial 5. Os assistentes de recinto desportivo, no contralo de acesso aos recintos onde se desenvolve a atividade desportiva, recreativa ou cultural, podem efectuar revista pessoais de Prevengdo e seguranca com 0 esrito objectivo de impedir a ‘entrada de objectos substincias proibidas ou susceptiveis de serem utilizados em actos de violencia, 6.A faculdade prevista no nimero anterior & extensiva a0 pessoal de vigiléncia no controlo de acesso as instalapBes aeroportuirias, prtuérias e ferrovidrias, bem como a outros locais de acesso vedado ou condicionado ao piblico, sendo, neste caso, sempre atitulo excepcional, mediante autorizaglo cexpressa do Titular do Poder Executivo e por um periodo de ‘tempo determinado, 7.Aviolagio ao sposto na alinea a) do n.°2 do presente € passivel de responsabilidade disciplinar. ARTIGO R® (Requistos para o exerted actividae privada de seguranga) ant 1. Os administradores ou gerentes de sociedades que ‘exergam a actividade privada de seguranga devem preencher, ‘cumulativamente os seguintes requisios: 4) ser cidadio angolano; ') no ter sido condenado, por sentenga transitada em Julgado, por crime a que corresponds pena de prisio maior. 2. Oresponsivel pelo sistema de autoprotecs80 ¢ 0 pessoal de seguranca privada devem preencher, cumulativamente, 0s requisitos previstos nas -as do nimero anterior. 3.0 formadores de seguranca privada devem preencher ‘0s requistos prevstos na alineab) don 1 do presente artigo, bbem como ter aprovado em curso de formagio profissional que o habilite a ser instrutor. 4, So requisitos especificos de admissto e permanéncia na profissfo de seguranca privada: 4) possuiraptidio fisica eo perfil psicolégico necessé- ros para o exercicio das suas fungdes, comprovae dos por fcha de aptidio acompanhada de exame psicolégico obrigatirio, emitida por médico do trabalho, nos termos da legislagdo em vigor: ) ter cumprido o servigo militar obrigat ©) apresentarcerificado de registo criminal, ) no ter sido condenado em pena de prisdo maior, ©) possuir atestado de residéncia emitido pela admi- nistragio do local de residéncia; ‘Pte frequentado, com aproveitamento, cursos de formagiio nos termos estabelecidos no artigo 9: ARTIGO9* (Formac profesional) 1A formas profissonl do pessoal deseguranapivada tem como respects special dads cris de cig, godem ser ministrado po centos de Formas autorizades no temos da present Le em regulameniagio pri. 2. defini doconteidoe dura dos cursos referios no nimero anterior, asim como os requisites do respective corpo docents, sh eliabeecdos por Dee residencil 3. A definigho do eontetido ¢ duregto de cusos des assistentes de recintodesportivs si esabelcidos por Decreto Presidencial 4. Aelabora, tem como a aalago dos candisos &prteoro pessoal izagio € fiscalizagio de exames, compete Policia Nacional, nos termos a definir por Decreto Presidencial, no qual se prevé a remuneragao a efectuar pelos servigos prestados por essas forgas. 5.Os formadores de seguranga privada devem frequentar, com aproveitamento, um curso cujo conteido programitica e uraglo sto estabelecidos por Decreto Presidencial ARTIGO 10° (Carta prof 1 Para exercicio das suas fungdes, o pessoal de seguranga privada deve ser titular de cartera profissional emitida pela Policia Nacional, apés frequéncia do correspondente curso

You might also like