Professional Documents
Culture Documents
Fichamento - JANSEN, T. A Era Das Línguas Nacionais
Fichamento - JANSEN, T. A Era Das Línguas Nacionais
A história das
línguas: uma introdução. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2015,
p. 174-186.
Nasce o estado-nação.
A escolarização
Crianças gregas: aprendiam a ler e escrever exclusivamente a sua
língua.
Crianças romanas: dominavam o latim e o grego.
A queda do Império Romano – igreja responsável pela educação
sistemática.
As escolas catedrais eram, inicialmente, muito simples. Contudo,
no século XII, foram criadas as primeiras universidades europeias.
A língua nas escolas era o latim
Ou seja, por não ser mais a língua
materna de ninguém, o ensino do
As línguas faladas se tornam latim exigia um tempo maior, já que
novas línguas escritas. as crianças também precisavam
Por muitos séculos isso foi aprender a ler e a escrever em suas
arranjado informalmente, sem línguas. Nas universidades, as aulas
eram exclusivamente ministradas em
nenhuma mudança nos
latim, o que exigia um excelente
currículos escolares. Essas domínio oral por parte dos alunos e
novas línguas escritas não professores
foram usadas ou ensinadas na
escola por um longuíssimo tempo.
Século XIII – relatórios isolados sobre essa educação que incluía as
novas línguas.
Dois vieses de ensino: aprender, sem a ajuda de nenhuma
instituição, com a ajuda de parentes e mestres particulares, ou
aprender a ler e a escrever a língua materna depois de ter dominado
o latim.
A leitura e a escrita são habilidades que podem ser transferidas de
uma para a outra.
A educação nas escolas – séculos XIV e XV
Ruptura – Reforma no norte da Europa
1. O clero poderia pregar e oficiar a liturgia nas
línguas faladas.
2. Textos fundamentais disponibilizados naquelas
línguas.
Oposição da igreja católica – insistência em manter o latim.
A disputa religiosa foi, também, uma batalha entre línguas.
A proclamação da reforma beneficiou as línguas nacionais, já que
a leitura da bíblia e pregação do evangelho agora precisava ser
lida nessas línguas, as quais tiveram que se tornar escritas e bem
estabelecidas, em uma posição semelhante ao latim.
O latim como a línguas das pessoas cultas.
A partir do século XVI – a retirada do latim de um domínio após o
outro, até que cessou inteiramente de funcionar como meio de
comunicação linguística.
1960 – Concílio Vaticano II decide permitir o uso de outras
línguas que não o latim na liturgia.
A educação linguística exige normas bem definidas, por isso que
as novas línguas não eram muito usadas nas escolas no século
XVI.
Séculos XVI e XVII - Regras de ortografia, gramáticas e
dicionários das novas línguas.
O Estado foi crucial para a
No século XVII, as línguas nacionais solidificação dessas línguas, já
entram em real competição como o que aquele conduzia o grosso
latim como língua primeira nas da sua administração em
escolas e como língua oficial. línguas nacionais. Assim, todos
O conservadorismo das escolas fez que possuíam algum cargo
com que o latim fosse a língua de “estadual” estavam
ensino oficial por séculos. constantemente em contato
A língua nacional como um meio de com outras línguas que não o
democratização da educação. latim.