A Missão Do Leigo Na Igreja e No Mundo

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A MISSÃO DO LEIGO NA IGREJA E NO MUNDO

ago262021

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As realidades do mundo e, consequentemente, da igreja mudam constantemente. Espaços,


pessoas, relações, valores, expressões dos diversos grupos sociais e também as formas de viver e
testemunhar a fé. Porém, para além das constantes, inevitáveis e até necessárias mudanças, no
tocante ao testemunho evangélico, este deve permanecer sempre reapresentando um conteúdo
antigo, mas sempre novo e capaz de fazer novas todas as coisas, sem descuidar da atenção e
abertura à criatividade de Deus.
Diante dos diversos cenários apresentados hoje, questionadores e portadores de uma força que
apela a respostas da comunidade eclesial, encontramos o leigo enquanto membro de uma família
na qual todos fizeram uma opção preferencial pela pessoa de Jesus a partir de um encontro com
Ele mesmo. Assim “queremos recordar e insistir que o primeiro campo e âmbito da missão do
cristão leigo é o mundo. A realidade temporal é o campo próprio da ação evangelizadora e
transformadora que compete aos leigos” (CNBB, Doc 105, n. 63).
Em experiências religiosas tão frequentes nos tempos atuais, muitas vezes tendem a menosprezar
a indispensável presença da igreja no mundo, em todos os espaços – vale considerar que o
principal espaço é o coração de cada pessoa humana –, alegando que “isto” ou “aquilo” ou “aquela
forma de atuar e fazer-se presente” não compete à Igreja que, por sua vez, deveria dedicar-se tão
somente às coisas espirituais, a vivência laical da vocação batismal de ser “sal da terra e luz do
mundo” (Mt 5, 13-14). Mas tais barreiras não devem existir para a vivência da construção do Reino.
Recorda-nos Paulo VI que para os leigos “a sua primeira e imediata tarefa não é a instituição e o
desenvolvimento da comunidade eclesial (…), mas sim por em prática todas as possibilidades
cristãs e evangélicas escondidas, mas já presentes e operantes no mundo” (EN, n.70).
Transfigurar as realidades mais diversas que se podem encontrar, esta é a missão de tantas
mulheres e homens que compreenderam que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as
angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as
alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra
nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração” (GS, n.1). Inserido dentro do corpo
de Cristo, que é a Igreja, o fiel leigo assume sua identidade de povo de Deus pelo batismo a fim de
viver a vida de Cristo em diálogo constante com o mundo e a própria comunidade eclesial que
confirma sua vocação.
Desta forma, vale ressaltar que essa vivência da missão no mundo acontece por meio da
comunidade, corpo que se chama Igreja. “Ser sujeito eclesial significa ser maduro na fé,
testemunhar amor a Igreja, servir os irmãos e irmãs, permanecer no seguimento de Jesus, na
escuta obediente a inspiração do Espírito Santo e ter coragem, criatividade e ousadia para dar
testemunho de Cristo” (CNBB, Doc 105, n. 119). O mesmo Espírito que faz nascer cada fiel leigo
para a comunidade de fé é o mesmo que estimula, conduz, justifica e confirma a missão que
acontece a partir da Igreja, para que o mundo tenha vida e a tenha em plenitude.
Cada fiel que assume seu lugar na missão que é de Deus, com ousadia e consciência de seu
protagonismo na obra da evangelização, compreende que “mais que no passado, temos hoje as
condições sociais, políticas e culturais e as bases eclesiológicas para que o cristão leigo exerça sua
missão como autêntico sujeito eclesial, apto a atuar na Igreja e na sociedade e a promover uma
relação construtiva entre ambas” (CNBB, Doc 105, n. 122).
Tal realidade da identidade e missão do leigo na Igreja e no mundo deve ser a cada dia
aprofundada e tornada uma vivência de fato, a fim de que as forças vivas das nossas comunidades
de fé possam ser ainda mais entusiastas de uma sociedade renovada segundo o projeto do Reino,
que se torna próximo a cada um de nós.

A importância do cristão leigo na


Igreja
Francisca Almeida Bezerra
Quando se fala de vocação, o que primeiro vem à nossa mente é relacionado ao sacerdócio ou
vida religiosa. Poucas pessoas lembrarão do matrimônio (que também é uma vocação), e muito
menos do leigo. Mas seria ser leigo também uma vocação? Com certeza! Somos povo de Deus,
admitidos através dos Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã (Batismo e Confirmação),
vocacionados à santidade por primeiro, e missionários da Igreja de Cristo.

Mas afinal, o que é ser leigo? Seguindo do significado literal da palavra, de acordo com o
dicionário Michaelis, uma das definições refere-se ao leigo como alguém que desconhece
determinado assunto ou não pertence a certa profissão. Por essa razão, antes, não se compreendia
de forma plena o sentido de ser leigo, no entanto, pós concílio, é possível encontrar documentos
esclarecedores.

E qual seria a função do leigo na Igreja? Primeiro, precisamos saber o que a Igreja nos diz: “Por
leigos entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado
religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, depois de serem incorporados a Cristo pelo
Batismo[...]”(CIC, n. 897)

O leigo é todo o povo de Deus, admitido em sua Igreja, através do Batismo e da Confirmação
(CIC, n. 900), que possui um caráter secular, como afirma o documento Lumen Gentium (um
documento dedicado a todo povo de Deus), em uma sessão dedicada aos leigos, entendemos que,
por vocação própria, o leigo trata das realidades temporais, segundo à vontade de Deus, seja na
vida familiar, ou no seu ofício. É viver no mundo, mas sem necessariamente pertencê-lo.

A ação apostólica não precisa ser necessariamente inserida em alguma comunidade ou


associação reconhecida pela Igreja, é realizada também de maneira individual, pois não se trata
apenas de estar na Igreja, mas ser Igreja. Incitar aos jovens e adolescentes a seguirem a Cristo,
bem como, levar o seu Evangelho até os locais mais desconhecidos, onde as pessoas têm menos
acesso à informação, e até mesmo, a Igreja.

É o exercício da profissão (aqui esclareço que o que popularmente é difundido como “vocação
profissional” não é um chamado, mas, utilizar o ofício em favor de Deus e do próximo), na
colaboração do Reino de Deus, pois, como pode se encontrar no decreto Apostolicam
Actuositatem, “os leigos exercem seu apostolado multiforme tanto na Igreja como no mundo",
pois, “o apostolado dos leigos, que deriva da própria vocação cristã, jamais poderá faltar na
Igreja”.

O serviço do leigo, não se resume aos grupos, pastorais e movimentos de dentro da Igreja, que
também possui grande relevância, como, por exemplo, a Catequese de Iniciação à Vida Cristã
(que será abordada muito em breve) que é um dos trabalhos mais conhecidos de dentro da Igreja.
Porém, essa vocação, possui também um caráter Missionário (proposta trazida no mês de
outubro, considerado o “Mês Missionário”). É o serviço nas comunidades, na família, dentre a
juventude e até no meio social, contribuindo até para a construção de uma sociedade mais justa,
onde sejamos verdadeiramente para Cristo e por Ele.

Dada a importância da vocação dos leigos, em 1987 houve um sínodo cujo tema foi
“Christifideles laici” (Os Fiéis Leigos), no qual em 1988 foi publicada a exortação pós sinodal,
pelo Papa João Paulo II, e em 2018, no Brasil, ocorreu o Ano do Nacional Laicato, onde foi
enfatizado o Documento 105 da CNBB (lançado em 2016, na 54ª Assembleia da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil), que tem como título: “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na
Sociedade: Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5,13-14)”, que aborda a importância, não somente
na Igreja, mas também no meio social.

O Papa Francisco, na edição de maio de 2018, de O Vídeo do Papa, nos fala: “Os leigos estão na
linha de frente da vida da Igreja. Necessitamos de seu testemunho sobre a verdade do Evangelho,
e de seu exemplo ao expressar sua fé com a prática da solidariedade.

Agradecemos pelos leigos que arriscam, que não tem medo, e que dão motivos de esperança aos
mais pobres, excluídos e marginalizados. Peçamos juntos neste mês para que os fiéis leigos
cumpram sua missão específica, a missão que receberam no batismo, colocando sua criatividade
a serviço dos desafios do mundo atual.”

Concluo com a seguinte reflexão: o que falta a nós, casados ou não, cristãos, batizados,
confirmados na fé, para viver a nossa vocação de leigos? Que nossa resposta ao Senhor seja
sempre sim. Ele nos amou por primeiro, nos escolheu, nos vocacionou e nos deu uma grande
missão.

“Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a levardes uma vida digna da vocação que recebestes. Há
um só Senhor, uma só fé, um só batismo. No entanto, a cada um de nós foi dada a graça
conforme a medida do dom de Cristo.” (Ef 4,1.5.7)

O Leigo é, por missão e condição, um


cristão de fronteira
O Decreto sobre o Apostolado dos Leigos (Apostolicam Actuositatem), de 18/11/1965,
veio dizer que, “para tornar mais intensa a atividade do povo de Deus, o Concílio deve
voltar a sua atenção para os cristãos leigos, absolutamente necessários à ação da
Igreja… O apostolado dos leigos é conseqüência da própria vocação cristã e, por isso,
nunca poderá faltar à Igreja”(n.1). Numa Igreja, marcada durante séculos pelo
clericalismo, estas palavras marcaram um rumo novo. Pela necessidade se chegou ao
reconhecimento da dignidade.

O decreto é longo e integra aspectos muito importantes da vida e missão da Igreja. O


Papa João Paulo II concretiza, em 1988, vários pontos do apostolado laical na
Exortação Apostólica sobre os Fiéis Leigos onde, numa linguagem dinâmica, aponta
caminhos e favorece vivências. Já à data do Concílio era claro que o mundo em
mudança exigia outro modo de agir eclesial, e este não seria possível sem um laicato
formado e organizado. São os leigos que mais sentem estas mudanças com as suas
possibilidades e perturbações.

Os leigos são, por vocação, “cristãos no mundo”. Não é por favor ou por necessidade
da hierarquia que aí exercem a sua missão. É um direito e um dever de quem, mesmo
agindo em comunhão eclesial, não perde a autonomia própria da sua condição. O
Concílio Vaticano II (1962-1965) recorda que a missão da Igreja de “dilatar o Reino de
Cristo em toda a Terra, ser sinal da salvação para todos, ordenar o mundo e a sua
ação à luz de Cristo e do seu Evangelho, são orientação para todas as atividades
apostólicas”. E acrescenta que a mesma missão será realizada a partir do que a todos
é comum como participantes do sacerdócio, profetismo e realeza de Cristo, com o tom
bem vincado do que é próprio de cada vocação.

Vivendo no meio do mundo e das atividades profanas, é próprio do leigo contribuir para
a evangelização e santificação de todos, animar e aperfeiçoar as realidades humanas,
de acordo com o espírito evangélico, fazer da sua vida e da sua atividade um
testemunho claro de Cristo e uma ocasião para a salvação dos homens. Para isto deve
o leigo ser formado, respeitado e acolhido.

Toda esta atividade determina, também, uma espiritualidade própria que se traduz no
olhar de quem vê o mundo e os outros com os olhos do Pai. Daí não poder o leigo
dispensar a luz da Palavra, a vivência eucarística, a oração pessoal, o estudo da
realidade humana e social, onde é chamado a agir e viver, no seguimento de Cristo, o
espírito das bem-aventuranças. Casado, solteiro ou viúvo, e de acordo com a sua vida
social e profissional, doente ou saudável, o leigo enriquece a sua espiritualidade diária
no contexto em que se processa a sua vida. É da vivência da fé, esperança e caridade
que sai a luz e a inspiração para realizar a sua missão de cristão no mundo,
evangelizando , renovando pela força do Evangelho a vida temporal, dando como sinal
distintivo do cristão, onde quer que se encontre, o mandamento do amor.

Tudo isto traduzido em obras que vão desde o esforço de reconciliação ao serviço da
defesa dos direitos humanos e do exercício dos deveres próprios, ao empenhamento a
favor dos mais pobres e mal-amados na sociedade, sempre em atitude gratuita,
solidária e fraterna.

Os campos de ação apostólica do leigo estão ligados ao que é específico da sua vida:
família e educação, meio social, trabalho, convivência e participação cívica. Deve ser
realizado este serviço dedicado em comunhão com a hierarquia e em espírito de
serviço fraterno. Agirá de maneira individual ou associada, consciente do valor do
apostolado associado no mundo de hoje, resistindo à tentação de se refugiar em
atividades internas da Igreja, mais a seu gosto.

Há que sentir, porém, o apelo que lhe vem da sociedade, mormente dos meios mais
descristianizados ou onde o exercício da verdade e da justiça é menos cuidado ou mais
esquecido. O leigo é, por missão e condição, um cristão de fronteira.

Certamente que o maior empenhamento da Igreja deve ir para a formação do laicato


cristão, no sentido conciliar. Vê-se ainda a dificuldade sentida por muitos leigos de
agirem no campo que lhes é próprio. Devido, por certo, ao domínio do poder clerical,
que aprecia os que trabalham dentro da igreja e retira para aí, muitos dos mais
preparados e necessários nas tarefas da sociedade. Por outro lado, vemos a tentação
de fomentar nos leigos uma espiritualidade de raiz clerical , fazendo com que alguns,
mais formados e informados, reajam, legitimamente, a uma tal orientação.

Depois do Concílio andou-se muito em relação aos leigos, mas há rotinas e nostalgias
que dificultam, ainda, o crescimento e a maturidade do laicato cristão.
Cristãos leigos na Igreja e na Sociedade
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Os leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo,
receberam essa vocação de viver intensamente a serviço do Reino de Deus.

Antigamente, a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se somente o


sacerdócio e a vida religiosa, mas, depois do Concílio Vaticano II, a vocação e a missão dos
leigos foram valorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.

Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas:


catequista, ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos
doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando dos
conselhos pastorais e econômicos.

Eles não são simples colaboradores do bispo e dos padres, mas membros ativos da comunidade,
assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.

Entretanto, a missão mais importante dos leigos é no mundo. Eles são chamados a realizar sua
missão dentro das realidades que encontra no seu dia a dia.

Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política, nos movimentos populares, nos meios
de comunicação, eles são chamados a testemunhar, pela Palavra e pela vida,, a mensagem de
Jesus Cristo.

É uma missão necessária e insubstituível. O papel do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas
ser fermento nos ambientes em que vive; nesses campos de vida e de atuação, ser “sal da vida e
luz do mundo”.

Quando os leigos assumem, de fato, sua missão específica, podemos sonhar com uma nova
ordem social.

O Concílio Vaticano II e os ensinamentos do Papa insistem muito na necessidade de os leigos


participarem ativamente na construção de uma nova sociedade, aperfeiçoando os bens existentes
e sanando os males.

Eles devem assumir seu papel, confiantes nas bênçãos e na ajuda


divina. Devem participar da vida comunitária, buscando, nas
celebrações, sobretudo na Eucaristia, as forças que necessitam para
bem desempenhar sua missão na comunidade e no mundo.
Por meio deles, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da
mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos de solidariedade e justiça,
empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do
Reino de Deus.

Que cada leigo se conscientize disso e dê a sua contribuição para o crescimento cristão no
mundo. Cada um usando os dons que Deus lhe deu, poderia fazer concretizar-se aquela imagem
de uma vela acesa se juntar a outra e a outra e a outra e, juntas, iluminar o ambiente e o mundo,
lembrando sempre a frase de Madre Teresa de Calcutá: “Eu sei que o meu trabalho é como uma
gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor”.

Os Leigos na Igreja e na Sociedade


No último domingo do Tempo Comum, a Igreja encerra o Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei
do Universo e lembra nesse dia a vocação e missão dos cristãos leigos e leigas.

Acreditamos que pelo batismo, fonte de todas as vocações e ministérios, faz de cada cristão um
discípulo missionário de Jesus. Portanto, todo batizado é chamado a ser “sal da terra e luz do mundo”.
Muitos são os serviços através dos quais os leigos e leigas podem expressar sua vocação de seguidores
de Jesus.

O primeiro lugar onde os leigos devem dar testemunho de Jesus Cristo é lá onde vivem. Sua missão que
começa em casa, mas que deve contagiar a sociedade toda.

Com sua vida cristã assumida e alimentada na Palavra, na Eucaristia, na oração pessoal e comunitária,
o leigo e leiga dá sua contribuição na edificação do Reino de Deus, transformando o mundo por dentro.

O primeiro campo de ação do leigo casado é com sua família. E, a família que deseja ser
verdadeiramente cristã não pode fechar-se em si mesma, mas deve abrir-se à comunidade eclesial e
civil. Se as pessoas na família e na comunidade são bem acolhidas, se os pobres são ajudados, os filhos
ali gerados crescem sem medo de acolher bem e tratar bem todas as pessoas.

É, também, missão dos cristãos leigos e leigas estar lá onde se decidem as políticas públicas de saúde,
educação, assistência social e de desenvolvimento econômico.

Cabe aos leigos e leigas serem, como muito bem expressou Paulo VI: “homens e mulheres da Igreja no
coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja”. A vocês leigos e leigas a
responsabilidade de fazer a ponte entre a Igreja e a Sociedade.
Onde houver um cristão disposto a testemunhar e servir o Reino, aí a Igreja está de algum modo
presente, mesmo sem uma organização visível. Todo cristão é sujeito, na condição em que se encontra
no mundo, é sujeito habilitado a evangelizar e transformar o mundo.

Na Igreja, cada qual é chamado a ser um sujeito eclesial ativo que, segundo sua capacidade, se coloca a
serviço dos irmãos. Jovens, adultos e idosos, mulheres e homens, todos estão convocados para o
serviço na vinha do Senhor”.

Hoje, a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, e há uma forma de pregação que
compete a todos como uma tarefa diária: levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto
aos mais íntimos como aos desconhecidos e mais  afastados.

Para refletir: Como me vejo e situo na Igreja e na Sociedade? Sinto-me corresponsável com a missão
da Igreja e a edificação da sociedade? De que jeito estou colaborando com ambas as dimensões? O que
poderia e gostaria de fazer mais?

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