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Conversa inicial
Contextualizando
= 0 obtém-se:
. =0
Exemplo 1
Determine uma equação cartesiana geral do plano α, tal que n = (2, 3,-
1) é normal a α, e A = (4, 2, 1) pertence a α.
Suponha um ponto P = (x, y, z) pertencente ao plano α. Assim:
. =0
de em a, b e c na equação ax + by + cz + d = 0 : 2x + 3y - 1z + d =
0. E então, para se determinar d, basta substituir nesta equação os
componentes de um ponto pertencente à reta, neste caso,
A = (4, 2, 1):
2x + 3y - 1z + d = 0
2.4+3.2-1.1+d=0
13 + d = 0
d = - 13
Ou seja: 2x + 3y - 1z - 13 = 0.
Exemplo 2:
Determine uma equação cartesiana geral do plano α que contém os
pontos A = (1, 0, 1), B = (3, 5, 2) e C = (-2, 3, 2), não-colineares.
Uma propriedade importante do produto vetorial pode ser aplicada para
determinação de um vetor normal ao plano: o produto vetorial entre dois
vetores sempre resulta em um vetor ortogonal a estes dois vetores.
. =0
(-2, 5, -21) . ( - = 0)
(-2, 5, -21) . ((x, y, z) - (1, 0, 1)) = 0
(-2, 5, -21) . (x - 1, y - 0, z - 1) = 0
-2 . (x - 1) + 5y - 21 . (z - 1) = 0
-2x + 5y - 21z + 23 = 0
-2x + 5y - 21z + 23 = 0
-2 . 1 + 5 . 0 - 21 . 1 + d = 0
-23 + d = 0
d = 23
E assim: -2x + 5y - 21z + 23 = 0.
Exemplo 3
Determine uma equação cartesiana geral do plano α que contém os
pontos:
A = (1, 0, 1),B = (3, 5, 2) e C = (-2, 3, 2), não-colineares, usando a
operação produto misto.
Como os vetores = = (3, 5, 2) - (1, 0, 1) = (2, 5, 1) e
= = (3, 5, 2) - (-2, 3, 2) = (5, 2, 0), determinado no exemplo 2,
ambos paralelos a α, e um ponto P = (x, y, z) pertencente a α, pode-se
determinar a equação geral do plano fazendo-se:
AP. u x v = 0, com AP = OP - AP = (x -1, y - 0, z - 1):
-2x + 5y - 21z + 23 = 0
expressão . =0
(3, 5, 2) . ( - )= 0
2. Considere o Exercício 1.
Que resulta em d = - 21
Logo =B-A
que resulta em = (3 - 2, 1 - 6, 4 - 2)
× = 3i + 5j + 11k
Sugestões de Estudo
Agora que você já fez a leitura, assista aos vídeos a seguir e aprimore
ainda mais seus conhecimentos!
https://www.youtube.com/watch?v=EDoby2Sg2IY
https://www.youtube.com/watch?v=Gr3oHWKrRyA
1ª situação: considerando-se
somente um eixo real, z = 3 é o ponto
que está a 3 unidades de distância da
origem (marcação 0), no sentido
positivo do eixo (indicado pela
orientação da seta):
Plano β : x + 2y = 4.
Se considerarmos somente os eixos x e y, a equação x + 2y =
4 representa a reta s ilustrada a seguir:
Exemplo 3
Plano α : 2x + y + 3z = 6
Este plano intersecta os três eixos, x, y e z. Os pontos de intersecção
com os eixos podem ser obtidos como a seguir:
Intersecção com x : y = z = 0 em 2x + y + 3z = 6 → 2x = 6 → x = 3 →
(3, 0, 0)
Intersecção com y : x = z = 0 em 2x + y + 3z = 6 → y = 6 → (0, 6, 0)
Intersecção com z : x = y = 0 em 2x + y + 3z = 6 → 3z = 6 → z = 2 →
(0, 0, 2)
Logo 4x - 20 = 0
Donde 4x = 20
Portanto x = 5
Logo:
4x + 5y + 2(0) - 20 = 0
4x + 5y + 0 - 20 = 0
4x + 5y - 20 = 0
4x + 5y = 20
O plano α intercepta o plano yz quando x = 0.
4x + 5y + 2z - 20 = 0
Logo:
4(0) + 5y + 2z - 20 = 0
0 + 5y + 2z - 20 = 0
5y + 2z - 20 = 0
5y + 2z = 20
O plano α intercepta o plano xz quando y = 0.
4x + 5y + 2z - 20 = 0
Logo:
4x + 5(0) + 2z - 20 = 0
4x + 0 + 2z - 20 = 0
4x + 2z - 20 = 0
4x + 2z = 20
Bons estudos!
Equação Vetorial de um Plano
Equação vetorial
Seja um plano α , dois vetores e não paralelos entre si e ambos
paralelos a α e um ponto A ∈ α.
Todo ponto P ∈ α pode ser escrito como uma combinação linear
de e , ou seja, pode-se escrever:
= t1 . + t2 . → Equação Vetorial do Plano, com t1 e t2 reais.
Exemplo 1:
Determine a equação vetorial do plano α, que contém os pontos A =
(1,0,1), B = (3,5,2) e C = (-2,3,2).
Que resulta em = (3 - 2, 1 - 6, 4 - 2)
Vamos considerar =
Donde = (5 - 2, 2 - 6, 3 - 2)
, e :
=P-A
= (x, y, z) - (2, 6, 2)
= (x - 2, y - 6, z - 2)
=B-A
= (3, 1, 4) - (2, 6, 2)
= (3 - 2, 1 - 6, 4 - 2)
= (1, -5, 2)
=C-A
= (5, 2, 3) - (2, 6, 2)
= (5 - 2, 2 - 6, 3 - 2)
= (3, -4 ,1)
Que corresponde a:
-5x + 10 + 6y - 36 - 4z + 8 + 8x - 16 - y + 6 + 15z - 30 = 0
Exemplo
Determine as equações paramétricas do plano α que contém os pontos:
A = (1, 0, 1).
B = (3, 5, 2) e C = (-2, 3, 2).
De (x, y, z) = (1 + 2t1 + 5t2 , 5t1 + 2t2 , 1+ t1) tem-se:
=B-A
= (3, 1, 4) - (2, 6, 2)
= (1, -5, 2)
O segundo vetor diretor pode ser =
=C-A
= (5, 2, 3) - (2, 6, 2)
= (3, -4, 1)
Sugestões de Estudo
Exemplo:
Verifique que a reta r dada por:
É perpendicular ao plano α , dado por α : 7x - y -3z +45 = 0.
Pode-se escrever r: (x, y, z) = (13, 5, 0) + t . (-14, 2, 6) com o que se
evidencia o vetor diretor de r usado nesta parametrização: = (-14, 2,
6).
A partir dos coeficientes da equação cartesiana do plano α pode-se
obter um vetor normal a α: 7x - y -3z + 45 = 0 → = (7, -1, -3).
Assim, basta verificar que = (-14, 2, 6) e são paralelos entre si,
ou seja, que =k. para algum k real:
=k.
(-14, 2, 6) = k . (7, -1, -3)
(-14, 2, 6) = (7k, -k, -3k)
Exemplo:
Verifique que a reta r dada por:
= (1, 1, -1).
Exemplo
Em relação ao exemplo anterior, verifique se a reta r está ou não
contida no plano α.
Como, de acordo com o exemplo anterior, já se sabe que a reta é
paralela ao plano, tem-se agora apenas que verificar se há dois pontos
de r que também pertencem a α: se houver, a reta está contida no
plano, caso contrário, a reta não está contida em α.
Para determinar as coordenadas de dois pontos da reta, substitua
quaisquer dois valores no parâmetro t, por exemplo:
t = 0 : A = (1, 2, 3) + 0 . (1, 1, -1) → A = (1, 2, 3)
t = 1 : B = (1, 2, 3) + 1 . (1, 1, -1) → B = (2, 3, 2)
A = (1, 2, 3):
(1, 2, 3) = (1, 3t1 + 5t2 , 2t2, 1 + 2t1)
Substituindo-se t1 = 1 e t2 = 1
na primeira equação:
1 = 1 + 3t1 + 5t2
1=1+3+5
1 = 9 → Falso (Sistema impossível)
.
Verifique se r é paralela ao plano α dado por α: (x, y, z) = (1 + t1 + 2t2, 3
+ t1 + t2 , 3 + 3t1 + 2t2 ).
= (1, 1, 3)
= (2, 1, 2)
= (-1, 4, -1)
Ortogonalidade:
= (3, 1, 2)
= (-1, 4, -1)
× = -3 + 4 -2
× = -1
Não são ortogonais
Sendo assim:
Donde
Ou, equivalentemente,
Exemplo:
Verifique se a reta r dada por: r: y = 3 - 2x, com z = 0, intersecta o
plano α, dado por:
α: 2x + y + z = 5.
Para determinar uma equação vetorial de r, encontre dois pontos
pertencentes a r atribuindo valores em x:
Para x = 0 : y = 3 → A = (0, 3, 0)
Para x = 1 : y = 3 - 2 = 1 → B = (1, 1, 0)
Assim:
r: (x, y, z) = + t.
r: (x, y, z) = (0, 3, 0) + t . ( - )
r: (x, y, z) = (0, 3, 0) + t . ((1, 1, 0) - (0, 3, 0))
r: (x, y, z) = (0, 3, 0) + t . (1, -2, 0)
r: (x, y, z) = (t, 3 - 2t, 0 com t ∈ ℝ)
Na equação do plano:
α : 2x + y + z = 5
r ∩ α : 2 . (t) + (3 - 2t) + 0 = 5
r ∩ α : 2t + 3 - 2t + 0 = 5
r ∩ α : 3 = 5 → Equação Falsa
2x + 3 -2x + 0 = 5 ∴ 3 = 5
Exemplo:
Verifique se a reta r dada por: P = (1, 2, 4) + t (1, 2, 1) intersecta o
plano α, dado por:
α: (x, y, z) = t1 . (2, 1, -1) + t2 . (0, 3, 2).
Deve-se procurar por algum ponto que atenda as equações da reta e
do plano, ou seja, um ponto tal que:
Para t, t1 e t2 reais, ou seja, por uma solução para o sistema de
equações:
Sugestões de Estudo
Assim:
Assim:
Exemplo:
Substituindo-se:
Exemplo:
O ponto
é um vetor posição de r.
Finalmente, uma equação vetorial de r pode ser obtida como a seguir:
O ângulo entre dois planos é dado pelo menor ângulo entre os vetores
normais desses dois planos. A fórmula a ser utilizada é a seguinte
Sugestões de Estudo
https://www.youtube.com/watch?v=TZy-yItttQ8
https://www.youtube.com/watch?v=jNcZKMYHe4A
Produto misto:
Com 0 ≤ θ ≤ 90º.
Na prática
Vamos colocar em prática o que estudamos nessa aula!
𝑢 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ = 𝐴𝐵
𝑢
⃗ =𝐵−𝐴
𝑢
⃗ = (−2, 3, −1)
⃗⃗⃗⃗⃗ . Logo:
O vetor 𝑣 é dado por 𝑣 = 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣 = 𝐴𝐶
𝑣 =𝐶 −𝐴
𝑣 = (2, 4, −8)
𝑖 𝑗 𝑘⃗
𝑛⃗ = 𝑢
⃗ × 𝑣 = |−2 3 −1|
2 4 −8
𝑖 𝑗 𝑘⃗ 𝑖 𝑗
𝑛⃗ = |−2 3 −1 | −2 3|
2 4 −8 2 4
horizontal, utilizar a
fórmula:
|𝑛⃗⃗⃗⃗1 . 𝑛
⃗⃗⃗⃗2 |
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
|𝑛
⃗⃗⃗⃗1 |. |𝑛 ⃗⃗⃗⃗2 |
onde ⃗⃗⃗⃗
𝑛1 = (−20, −18, −14) e ⃗⃗⃗⃗
𝑛2 = (0, 0, 1).
Logo:
14
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
√920. √1
14
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
30,33
𝑐𝑜𝑠𝜃 = 0,46
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,46)
𝜃 = 62,61°
Síntese
Até a próxima!
Referências