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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16655-3 ‘Segunda edicao 11.07.2019 Instalagao de sistemas residenciais de ar-condicionado — Split e compacto Parte 3: Método de calculo da carga térmica residencial Installation of residential air conditioning systems — Split and compact Part 3: Residential heat load calculation method Ies 23.120; 97.040.90 ISBN 978-85-07-08118-0 ASSOCIACAO Numero de referéncia ‘BRASILEIRA 2 porns ABNT NBR 16655-32019 TECNICAS 22 paginas © ABNT 2019 ABNT NBR 16655-3:2019 @ABNT 2019 ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagso pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocépia e microfiime, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - Ru Tel.: + §5 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abni@abnt org br www abnt.org br ii © ABNT 2019 - Todos 06 arotos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Sumario Pagina Prefacio Introdug 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definigoes. 4 Requisitos 44 Gerais 42 Escolha dos valores de projeto da temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo timido, do ar externo.. 43 Escolha das temperaturas de projeto do ambiente condicionad: 44 Recintos adjacentes.. 45 Renovagao e infiltragao de af... 46 Coeficientes de transmissao de calor por superficies opacas (paredes, pisos, lajes e telhados) 47 Cargas de transmissio e de insolagio 48 Calor interno. 5 ‘Somatéria das cargas térmicas de refrigeracao, Anexo A (informativo) Exemplo do edlculo de carga. A3 Para carga térmica de pessoas, equipamentos e iluminagdo, ver A.3.1.€ A.3. A341 Pessoa: A32 Carga térmica de equipamentos ¢ iluminaca 4 ——_ Resumo das cargas térmica Bibliografi Figura Figura A.1 —Arranjo fisico da sa Tabelas Tabela 1 - Condigées de temperatura e umidade do ar externo para o verso. Tabela 2 Condigdes de temperatura e umidade do ar externo para o inverno. Tabela 3- Condicdes das temperaturas internas de referéncia para o verdo Tabela 4— Condicdes das temperaturas internas de referéncia para o inverno.. Tabela 5 Coeficientes de transmissdo de calor através de superficies opacas (paredes, pisos, lajes e telhados).. Tabela 6 - Coeficientes de transmissao de calor através de piso, parede interna e janela Tabela 7 — Diferenga de temperatura para a carga de refrigerago CLTD, corrigida as 16 h.. Tabela 8 - Fator de ganho de calor por insolacéo SHGF em Wim Tabela 9 - Carga de insolagdo — Fator de carga de resfriamento as 16h Tabela 10 - Coeficientes de sombreamento (adimensional) para peliculas protetoras sombreamento intemo (cortinas @ABNT 2019 - Todos os direitos reservados: iii ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela 14 — Carga térmica interna em fungao de pessoas, iluminagao e equipamentos. Tabela 12 - Carga térmica interna em fungao de iluminagéo .. Tabela 13 - Carga térmica interna em fungao de equipamentos Tabela A.1 - Descrigo do ambiente e suas superficies Tabela A.2 - Areas de troca de calor e diferenga de temperatura na carga de resfriamento CLTD em fungi da orientagao e do horario.. Tabela A.3 - Transferéncia de calor pelas superficies externas e internas. Tabela A.4 - Transmissao de calor por janelas - éreas, Tabela A.5 - Transmissao de calor por insolagao. Tabela A.6 - Dados psicrométricos de Sao Paul Tabela A.7 - Area e vazio adotada Tabela A.8 - Carga térmica de infiltragao/renovagao.. Tabela A.9 - Carga térmica de pessoas Tabela A.10 — lluminagao e equipamentos. Tabela A.11 - Carga térmica as 16 h.. Tabela A.12 - Carga térmica as 16 h considerando 0 isolamento na laje e a pelicula refletiva no vidro... iv ©ABNT 2019 - Todos 0s direlos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Prefacio AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizacao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama a atengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT ‘a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), sao voluntarios no incluem requisitos contratuais, legais ou estatutérios. Os Documentos Técnicos ABNT nao substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuarios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os érgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR 16655-3 foi elaborada no Comité Brasileiro de Refrigeragao, Ar-condicionado, Ventilago e Aquecimento (ABNT/CB-055), pela Comissao de Estudo de Equipamentos de Expansao Direta Divididos (CE-055:002.005). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 28.08.2017 a 26.10.2017. O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 05, de 30.05.2019 a 01.07.2019. AABNT NBR 16655-3 equivale ao conjunto ABNT NBR 16655-3:2018 e Emenda 1, de 11.07.2019, que cancela e substitui a ABNT NBR 16655-3:2018. AABNT NBR 16655, sob o titulo geral “Instalagdo de sistemas residenciais de ar-condicionado - Split e compacto”, tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto e instalagao; — Parte 2: Procedimento para ensaio de estanqueidade, desidratacdo e carga de fluido frigorifico; — Parte 3: Método de céleulo da carga térmica residencial. © Escopo em inglés da ABNT NBR 1655-3 6 0 seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 16655 presents a simplified procedure thermal load calculation of air conditioning for residential installations, which can be used in a spreadsheet with the following objectives: a) from the user information, customer, choose the cooling and heating capacity parameters; b) advise clients in actions to reduce the need for coolingheating, for example, glass with heat treatment and reflection or absorption of solar radiation; © ABNT 2019 - Todos 0s aretios reservados. v ABNT NBR 16655-3:2019 ¢) estimate the power point required and check if it is compatible with the available installation. The simplified procedure allows the thermal load of the estimate of a unique environment in the case of two or more environments the calculation must be repeated with the characteristics of each environment. This is recommeded the use of computer programs available for thermal load calculation, and must complete the calculation in the case of plants with repetitive environments or environments multiple and repetitive residences for different families (apartments). vi ABNT 2019 - Todos os arotos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Introdugao © aumento da base instalada de equipamentos de ar-condicionado residencial em operagao, trouxe como consequéncia um aumento na demanda e no consumo de energia elétrica, com risco de sobre- carga no sistema de geracao e de distribuigao. O calculo da carga deve permitir a escolha de equi- pamentos com a capacidade correta, evitando o superdimensionamento na escolha do equipamento ‘com um aumento desnecesséiio do consumo da energia elétrica. ‘Somente como informacao, se trabalha com uma carga de refrigeragao tipica de 6 m?/kW de area de piso por poténcia de refrigeracao em kW (21 mé/tr) sendo que a meta em paises mais desenvolvidos é de 9 m2/kW (32 mtr). Uma vez definida a capacidade de refrigeragao, podemos estimar a demanda de alimentagdo elétrica de 1,25 kWitr e a demanda elétrica de 0,35 WV para uma demanda de refrigeragao de 1 kW, ou seja, um coeficiente de desempenho COP de 2,9 kW de refrigeragao por kW elétrico. © ABNT 2019- Todos 0s ciretios reservados vii NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16655-3:2019 Instalagdo de sistemas residenciais de ar-condicionado — Split e compacto Parte 3: Método de calculo da carga térmica residencial 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR 16655 apresenta um procedimento simplificado de calculo de carga térmica de ar-condicionado para instalagdes residenciais, com os seguintes objetivos: a) apartir das informagées do cliente, calcular os pardimetros de capacidade de refrigeragao e aque- cimento; b) orientar o cliente nas ages para redugio da necessidade de refrigeragdo/aquecimento, por exem- plo, vidros com tratamento térmico de reflexao e/ou absorgao da radiagao solar; ) estimar 0 ponto de energia elétrica necessério e a sua compatibilidade com o disponivel na instalacdo. NOTA _ E recomendavel o uso de programas de computador disponiveis para o célculo de carga térmica sendo obrigatério 0 cdlculo completo no caso de instalacées com ambientes repetitivos ou os ambientes residenciais muttiplos e repetitives para diferentes familias (apartamentos). 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensdveis a aplicagao deste documento. Para referén- cias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas, Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 15575-1, Edificages habitacionais - Desampenho — Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 16401-1, Instalagdes de ar-condicinado — Sistemas centrais e unitérios - Parte 1: Projetos das instalagdes ABNT NBR 16401-2, Instalagdes de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitérios - Parte 2: Parametros de conforto térmico 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 diferenga de temperatura da carga de resfriamento (CLTD Cooling load temperature differences) diferenga da temperatura usada no célculo de transmisséo de calor por superficies opacas, que leva em consideragao a resisténcia térmica a transmissao do calor, sua inércia térmica, o efeito do sol e a diferenga da temperatura interna e externa NOTA — Adiferenca é expressa em grau Celsius (°C) © ABNT 2019 - Todos 0s direitos reservados, ABNT NBR 16655-3:2019 32 fator de carga de resfriamento (CLF cooling load factor) fator que corrige os valores de carga térmica em fungao do efeito de retardamento da incidéncia do calor da radiagao emitida por equipamentos, iluminagao pessoas devido a sua temperatura de superficie e da radiagao solar NOTA —_ O fator é adimensional. 33 fator de ganho de calor por insolagéo (SHGF Solar heating gain factor) poténcia de insolago especifica que considera a latitude e 0 periodo do ano para a incidéncia maxima da radiacdo solar em superficies transparentes NOTA — O fator & expresso em watts por metro quadrado (Wim?). 34 fator de sombreamento (SC Shade cooling load factors) fator que corrige a radiago solar transmitida para o ambiente em funcao de caracteristicas fisicas do vidro, como espessura, caracteristica ética de reflexao ou absorgao e forma construtiva de vidro duplo ou fachada dupla 4 Req 41 Gerais A estimativa da carga térmica tem por objetivo avaliar os valores de calor sensivel (mudanga de temperatura), e de calor latente (mudanga da umidade), de um ambiente e desta forma a partir dos valores da carga térmica selecionar 0 equipamento necessario para manter as condigdes desojadas. valor deve ser calculado na condi¢ao mais critica. Recomenda-se nao acrescentar fatores de seguranga no célculo da carga térmica, a selegao do equipamento pode ser feita pelo valor aproximado @ nao necessariamente maior. 44.4. Para aestimativa da carga térmica, é necessario: a) escolher os valores de projeto da temperatura de bulbo seco e a temperatura de bulbo Umido do ar externo em fungdo da latitude e da altitude do local; b)_escolher as temperaturas de projeto do ambiente condicionado adequadas as pessoas em fungao de sua idade, atividade e roupas; ©) averiguar possiveis condigdes especiais, como recintos adjacentes nao condicionados, insolagao, sombreamento externo etc.; d)_escolher os coeficientes de transferéncia de calor das distintas paredes da edificagdo com base no seu projeto. Paredes que separam ambientes na mesma temperatura devem ser ignoradas. Os coeficientes de transmissao de calor para inverno (aquecimento) e para verdo (resfriamento) podem ser diferentes; e) com base nas caracteristicas construtivas da edificagao, no programa de operacao do sistema, nos valores de projeto da velocidade do vento ¢ da diferenca de temperatura. Estimar a taxa de infiltragao (parcela nao controlada), conforme ABNT NBR 15575-1 e/ou de ventilagdo com ar extemno, conforme 4.4; 2 OABNT 2019 - Todos os rites reservados ABNT NBR 16655-3:2019 f) determinar as caracteristicas adicionais da edificagao, como: localizagdo, orientacao, sombrea- mento externo e massa, as quais afetam o ganho de calor por insolagao; q) com base nas caracteristicas construtivas da edificagao e nas condigdes de projeto determinar as diferengas de temperatura para a carga de refrigeragao, fatores de ganho de calor por insolagao e fatores de carga de refrigeragao apropriados; h) determinar a taxa de transferéncia de calor para o recinto em fungao dos coeficientes de transfe- réncia de calor, areas e diferengas de temperatura, previamente calculados; i) para espacos com geragao interna de calor (luzes, equipamentos, pessoas etc.) aplicar 0s fatores de carga de refrigerago quando necessario e as programagdes de uso. 4.1.2 O proceso de cdlculo da carga térmica a ser empregado é o da carga de resfriamento pela diferenga de temperatura (CLTD) [1], fatores de carga de resfriamento solar (SCL) [1] e fatores de carga térmica Interna [1] que é 0 proceso que melhor se aplica para o calculo manual. 4.2 Escolha dos valores de projeto da temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo umido, do ar externo 4.2.1. Os valores de temperatura e de umidade do ar externo devem ser escolhidos conforme a ABNT NBR 16401-1. Caso no seja encontrada a cidade ou o local da instalagao, pode ser usado um valor por aproximacao ou de referéncia. 4.2.2 A Tabela 1 apresenta as condigées de vero de sete cidades do Brasil e dois valores de referéncia. Tabela 1 - Condigdes de temperatura e umidade do ar externo para o verio Temperatura Cidade | Altitude “bee soar absolute ee Entalpia m | bulbo seco | coincidente | kg de vapor | ting klkg c = kg ar seco Belém 16 33,2 259 00182 | 0895 | 7987 Brasilia 1.060 32,2 174 00082 | 0995 | 53,32 Porto Alegre 3 34,7 246 00186 | 0898 | 8243 Recife 10 34,0 274 00199 | 0899 | 85,20 Rio de Janeiro | 3 34,1 252 00166 | 080s | 76,72 ‘Sao Paulo 802 32,1 204 oon7 | 0970 | 62,29 Teresina 67 38,2 235 00123 | 0907 | 6995 Referénciat | 50 35 25 00160 | 0901 | 7613 Referéncia2 | 750 35 25 oo17e | oge2 | 80,78 NOTA Os valores de referéncia podem ser usados em caso de divida da cidade equivalente em termos de clima. ‘© ABNT 2019 - Todos os cei reservados 3 ABNT NBR 16655-3:2019 4.2.3 A Tabela 2 apresenta as condigdes de inverno de sete cidades do Brasil e dois valores de referéncia. Tabela 2 - Condicées de temperatura e umidade do ar externo para o inverno cidade | Altitude waa do cove absolute evalume | Entalpia Hi bulbo seco om kg de vapor mek kJ/kg c Ikg ar seco Belém 16 28 208 0,0157 0,861 62,79 Brasilia 1.060 10 12 0,004 7 ois | 21,84 Porto Alegre 3 39 1 0,004 1 0790 | 14,18 Recife 10 218 18,2 0,013 4 0,854 55,23 Rio de Janeiro | 3 162 11.9 0,0087 0832 | 38,23 Sao Paulo 802 89 3.9 0,005 5 087 | 22,80 Teresina 67 219 12,9 0,009 3 0855 | 45,75 Referéncia 1 50 10 5 0,005 4 0,814 23,74 Referéncia2 | 750 5 2 0,004 8 0,869 17,01 NOTA Os valores de referéncia podem ser usados em caso de duvida da cidade equivalente em termos de clima. 4.3. Escolha das temperaturas de projeto do ambiente condicionado Aescolha das temperaturas de projeto do ambiente condicionado deve ser adequada as pessoas em fungo de sua idade, atividade e roupas, conforme a ABNT NBR 16401-2. ‘Se necessario, podem ser adotadas as condigdes de referéncia apresentadas nas Tabelas 3 € 4. Tabela 3 - Condicées das temperaturas internas de referéncia para overdo atnude | aerate | umidade | Presséo | Umidade | Volume cain Ar interno | — telativa | atmosteriea| absotuta | especiteo | ENR ee % kPa kokg | mig Condigao 1 | 50 240 500 100,73 | 00094 | 0860 | 47.92 Condigio 2 | 50 260 50,0 10073 | 00106 | 0867 | 53.03 Condigao 3 | 500 240 50.0 9546 | 00099 | 0908 | 43,25 Condligao4 | 500 260 500 9546 | oo2 | o96 | 5454 CondigaoS | 750 240 50.0 92,63 | 00102 | 0996 | 5003 Condigao.6 | 750 260 500 e263 | oons | oss | 5543 Condicéo7 | 1.000 240 50,0 s987_| oo0s | 0965 | 5084 Condigéo 8 | 1000 260 50.0 avs7_| oons | o974 | 56,36 NOTA _ As condigbes de temperatura de bulbo seco de 26°C slo consileradas como valores para insalagBes de menor usta inicial e operacional(energiaeltica) sem a perda do conforto, 4 ‘© ABNT 2019 - Todos of otetos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela 4 - Condigdes das temperaturas internas de referéncia para o inverno Aititude | Temperatura | Umidade | Pressio | Umidade | Volume | otanig Arinterno de bulbo seco | relativa | atmostérica | absoluta | especifico m °C % kPa kg/kg mikg kalkg, Condigéo 1 | 50 180 50.0 10073 | 00064 | oe3e | 34.40 Condicao2 | 50 200 50,0 100,73 | 00073 | oe4s | 3363 Condigao 3 | 500 18.0 50,0 546 | 00068 | 0885 | 35,31 Condigao4 | 500 200 50,0 546 | 00077 | 0893 | 3967 Condigao 5 | 750 180 50,0 9263 | 00070 | os | 35e4 Condigao6 | 750 200 50,0 9263 | 00080 | 0920 | 40.27 Condigao7 | 1.000 180 50.0 a9a7 | 00072 | 0941 | 3639 Condigao8 | 1000 200 50,0 8987 | 0,082 | 0949 | 40,90 NOTA As condigdes de temperatura de bulbo seco de 18°C so consideradas como valores para instalagbes de menor custo inal e operacional(energiaelética), sem a perda do conforto 4.4 Recintos adjacentes Para recintos adjacentes nao condicionados considerar a temperatura de bulbo seco conforme a seguir: a) no vero, a temperatura de bulbo seco é 3 °C acima da temperatura de bulbo seco do ar externo no verao; b) _nojinverno, a temperatura de bulbo seco é 3 °C acima da temperatura de bulbo seco do ar externo no inverno. 4.5 Renovagdo e infiltragao de ar 4.5.4 Com base nas caracteristicas construtivas da edificacdo, vedagao de janelas e portas, nos valores de projeto da velocidade do vento e da diferenga de temperatura, estimar a taxa de infitragao e ou de ventilacao com ar externo. Este valor corresponde a parcela nao conttolada, do ar extemo, conforme ABNT NBR 15575-1. NOTA Considerar, no minimo o valor recomendado de 1 L/s.m2 (3,6 m/h.m?) para cada ambiente residencial. 4.5.2 Acarga térmica do ar externo ¢ calculada pelas Equagdes a seguir: 45.21 Avazdo de ar em volume infitrado ou de renovagao deve ser calculada conforme Equagao 1 Qae = Qin A (1) onde Que @ a vazao de ar extemno, expresso em metro cubico por hora (m°/h); Qin 6 a vazio de ar externo infltrado ou de renovago expresso em metro ctibico por hora (m°h) por metro quadrado de piso (m? de piso); A a area do piso, expressa em metro quadrado (m2). © ABNT 2019 - Todos 0¢ artes reservados 5 ABNT NBR 16655-3:2019 4.5.2.2 Avazao em massa de ar inftrado ou de renovacao é calculada conforme Equagao 2. Mae = (Qae).(1/3 600). (2) onde Mae 6 a vazo em massa de ar extemno, expressa em quilograma por segundo (kg/s); Que 6 a vazo em volume de ar externo, expressa metro cubico por hora (m*/h); 1h 600s é a transformagao de metros cbicos por hora em metros cibicos por segundo (mh em ms); p amassa especifica do ar externo, expressa em quilograma por metro cibico (kg/m). 4.5.2.3 Para o célculo da carga de ar externo, deve-se considerar: a) 0 calor sensivel calculado conforme a Equagao 3: S20 = Yae — Jae (3) onde qSae 6 0 calor sensivel do ar externo, expresso em watts (W); tae €0 calor total, expresso em watts (WW); qlze 0 calor latente, expresso em watts (W). b) 0 calor total do ar externo é calculado conforme a Equagao 4 ac = Mae (Nae — hamb) (4) onde Mae 6a vazdo em massa de ar extemo, expressa em quilograma por segundo (kg/s); hae 6a entalpia do ar externo, expressa em quilo joule por quilograma (kJ/kg); hamp @ a entalpia do ar do ambiente, expressa em quilo joule por quilograma (kJ/kg). c) 0 calor latente do ar extero, é calculado conforme a Equagao 5. lae = Mae'hiv'(Wae — Wamb) (5) onde ‘Myo €a vazdo em massa de ar extemo, expressa em quilograma por segundo (kg/s); hy €ocalorlatente de vaporizagao da agua 2 501 ki/kg, expresso em quilo joule por quilograma (kd/kg): Wee 6 2 umidade absoluta do ar externo, expressa em quilograma por quilograma (kg/kg); Wam 6 a umidade absoluta do ar do ambiente, expressa em quilograma por quilograma (kg/kg). 6 ©ABNT 2019 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 4.6 Coeficientes de transmissio de calor por superficies opacas (paredes, pisos, lajes e telhados) As opgdes de arranjo dos materiais e de suas espessuras para a construgao de paredes, pisos ¢ lajes @ podem ser verificadas nos manuais de calculo de carga termica [1]. As opges de arranjo de materiais usuais para o coeficiente de transmissao de calor adotadas so apresentadas na Tabela 5. Tabela 5 — Coeficientes de transmissdo de calor através de superficies opacas (paredes, pisos, lajes e telhados) Elementos de construgdo - Caracteristicasfisicas | Favede oes Ghat Blomerto | Expos | conautiicace | Peitede| Reutade | Reitviace construtivo m k waco) | @meccyw | (meccyw | mescyw Filme do ar externo nao 0 0,044 0,044 0,044 Reboque + pintura 0.025 0,73 0,034 oO 0 Bloco de concreto: 0,200 1,04 0,192 oO 0 carree crapeill 19 o 0.079 0.079 Drywall Gesso 0,070 0,46 0 0,152 o Vidro 0,006 0,76 0 oO o Espago de ar nado oO oO 0,160 0 fsejamento 26 mm | gas 0,032 ° ° 0,781 25 Reboque + pintura 0,025 0,73 0,034 0,034 0 Filme do ar intemo nao oO 0,121 0,121 0 Total o 0 0,426 0,590 0,904 Tabela 6 - Coeficientes de transmissao de calor através de piso, parede interna e janelas PisolLaje interna Parede interna | Yaneieeqoms | danele oxen Elemento construtivo | Resistividade | Resistividade | Resistividade | Resistividade termica termlea termica térmica (m2"CyW (m?.°C)W (m2.°CYW (m2 “CW Filme do ar extern 0 0 0,084 0,084 onto ae mace 079 ° ° ° Drywall 0 0.182 ° ° Vidro 0 0 0,008 0.016 Espago de ar (vidro duplo) 0 ° ° 0.160 Filme do ar interno 0.242 0242 0.121 0.121 Total 0,321 0.394 0.173 0.341 (© ABNT 2019- Todos os diritos reservados T ABNT NBR 16655-3:2019 4.6.1 Nocaso dos elementos construtivos no estarem listados nas Tabelas 5 e 6, deve ser calculado conforme [1} 4.6.2. Nao pode ser considerada a troca de calor entre ambientes com a mesma temperatura 46.3 Oscoeficientes de transmissao de calor para inverno (aquecimento) e para verao (resfriamento) podem ser diferentes. 4.7 Cargas de transmissao e de insolagao 4.7.4. Para 0 cAlculo do valor de carga térmica por transmisséo e por insolagdo, deve-se considerar as seguintes condigées: a) latitude; b) orientagao; c) més do ano; d) temperatura de bulbo seco extema e interna; e) hordrio; f) caracteristicas construtivas do edificio; 9) para condigdes de projeto, determinar as diferencas de temperatura para a carga de refrigeragao CLTD, fatores de ganho de calor por insolacdo SHGF e fatores de carga de refrigeragao CLF apropriados; h)_ determinar as caracteristicas adicionais do edificio; — localizagao; — orientago (norte, leste, sul e oeste); — sombreamento extemo devido a outras construgées ou mesmo drvores, as quais afetam 0 ganho de calor por transmissao. 4.7.2. ATabela 7 apresenta as diferencas de temperatura em fungao das condigdes de transmissdo de calor. Tabela 7 — Diferenga de temperatura para a carga de refrigeragéo CLTD, corrigida as 16 h (continua) Valor de ; = cancels - Conagioretrinca Belém, [Brasilia | Pore Alere, | Riode Jaci, | Séo Paulo, | c c *c Norte 10 11,1 15,2 11,85 1,2 9,95 Nordeste 15 16.1 | 202 16.85 162 1495 Leste 19 20,1 24,2 20,85 20,2 18,95 8 © ABNT 2019 - Todos 0s rites reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela 7 (conclusao) Tene _ Cidade ; Condigao etre Brasilia, | Porto Alegre, Rio de Janeiro, | Sto Paulo, c “Cc C °C Sudeste 20 211 | 252 21,85 212 19,95 Sul 18 19,1 | 23,2 19,85 19,2 17,95 Sudoeste 18 19,1 | 232 19,85 19,2 17,95 Oeste 15 16,1 | 202 16,85 162 14,95 Noroeste 1" 124 16.2 12,85 12,2 10,95 Horizontal 24 251 | 29.2 25,85 25,2 23,95 Vidro 8 91 132 9,85 9.2 7.95 NOTA Os valores de diferenca de temperatura para a carga estao corrigides para os valores de temperatura de bulbo seco intema, de 24 °C e temperatura de bulbo seco externa do local considerado conforme a Tabela 1. 4.7.3 Caso seja necessario corrigir 0 CLTD (ver 3.1), deve-se utilizar a Equacao 6. CLTD, = CLTD + (25 - TBSp) + (TBSaem— 29) 3) onde CLTD, é a diferenga de temperatura da carga de resfriamento, expressa em graus Celsius (°C); TBS, 6a temperatura de bulbo seco de projeto, expressa em graus Celsius (°C); TBS,em & a temperatura de bulbo seco média do ar externo ao longo do dia, expressa em graus Celsius (°C). 4.7.4 Para o célculo da transmissao de calor por superficies opacas, deve-se utilizar a Equacao 7. Stans = [A-(CLTD WR @) onde A a rea da superficie, expressa em metros quadrados (m2), CLTD, é adiferenca de temperatura para a carga de resfriamento, expressa em graus Celsius (°C); R a resistividade térmica da superficie, expressa em metros quadrados, multiplicado por graus Celsius, dividida por watts (m2.°C)W. 4.7.5 Para determinar as caracteristicas adicionais da edificagao, os seguintes fatores devem ser observados, por exemplo: a) localizagao; b) orientago (norte, leste, sul e oeste); c) sombreamento externo devido a outras construcées ou mesmo a existéncia de arvores, as quais afetam o ganho de calor por insolacdo. © ABNT 2019- Todos 05 artes reservados 9 ABNT NBR 16655-3:2019 4.7.6 ATabela 8 apresenta os fatores de ganho de calor em fungao da insolacao. Tabela 8 - Fator de ganho de calor por insolagdo SHGF em Wim? Cidade Belém, PA | Brasilia, DF. | Porto Alegre, RS. | Rio de Janeiro, RJ. | Sao Paulo, SP. tarsal) 438 17,87 30,00 22,82 23,62 Janeiro | Janeiro Janeiro Janeiro Janeiro Unidade wim? Norte 363 135 204 142 142 Nordeste | 634 363, 458 555 555 Leste 615 666 678 672 672 Sudeste 243, 582 532 407 407 sul 120 163 128 145 145 Sudoeste | 243 582 532 407 407 Oeste 615 666 678. 672 672 Noroeste | 634 363 458 555 555 Horizontal | 820 876 866 a7 877 4.1.7 Nocaso de vidros em janelas ou claraboias, & necessério que a sua transmissibilidade seja redu- zida, diminuindo a carga térmica interna. Os fatores de sombreamento so encontrados na Tabela 9. Tabela 9 - Carga de insolagao - Fator de carga de resfriamento as 16h Giistiasas poorensa Fator de carga de restriamento em fungao do horario (adimensional) Norte 0,75 Nordeste 0,20 Leste 0.17 Sudeste 022 Sul 0,35 Sudoeste 081 Oeste 0,82 Noroeste 073 Horizontal 0.58 4.7.8. Determinar a taxa de transferéncia de calor para o recinto, em fungao dos coeficientes de transferéncia de calor, areas, diferengas de temperatura e fator de ganho de calor por insolagao, previamente calculados, (ver Tabela 10). 10 © ABNT 2019 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela 10 — Coeficientes de sombreamento (adimensional) para peliculas protetoras e sombreamento interno (cortinas) Vidro 6mm ‘Simples ‘Simples + cortina Refletivo + cortina 0,87 0,55 0,30 4.7.9 O ganho de calor solar através do vidro é calculado conforme Equacao 8. Sins = A°SC-SHGF-CLF (8) onde A éa rea da janela, expressa em metros quadrados (m2); SC 0 fator de sombreamento; SHGF 6 o fator de ganho de calor por insolagao, expresso em watts por metro quadrado (Wim?); CLF _fator de carga de restriamento em fungao do horario. 4.8 Calor interno 4.8.1 Devem ser consideradas as cargas relativas 4s pessoas, a iluminagao e aos equipamentos, que dissipam calor, ver Tabelas 11, 12 e 13. Tabela 11 - Carga térmica interna em fungao de pessoas, iluminagao e equipamentos Z Calorsensivel | __Calortotal CLF = Wipessoa Wipessoa ‘Adimensional Pessoas sentadas, trabalho leve 75 150 1 Dangando 120 375 = NOTA Ocalortotal de pessoa € gual soma da parcel de calor sensivel ede cao latent 4.8.2 O calculo da carga térmica interna de pessoas deve ser feito utilizando as Equagdes 9 e 10. pessoas = M°pessoas-°Spessoa CLF @) onde qSpessoas 6 0 calor sensivel referente as pessoas, expresso em watts (Ww); N'pessoas @ a quantidade de pessoas; CSpessoa _€ 0 calor sensivel por pessoa, em fungdo da atividade, expresso em watts por pessoa (Wipessea); CLF 6 0 fator de carga de resfriamento adimensional. © ABNT 2019 - Todos 05 rites reservados " ABNT NBR 16655-3:2019 pessoas = N"pessoas'(Clyessoa — CSpessoa) (10) onde pessoas € 0 calor latente referente a pessoas, expresso em watts (W); T’yessoas_ € @ quantidade de pessoas; lpessoa _€ 0 calor total por pessoa, em fungao da atividade expressa em watts por pessoa (W/ pessoa); Spessoa_€ 0 calor sensivel por pessoa em fungao da atividade expressa em watts por pessoa (Wipessoa); CLF ——_€ 0 fator de carga de resfriamento adimensional. Tabela 12 - Carga térmica interna em fungao de iluminagao Cargas internas Poténcia por m2 ef eorun de restrlemento luminagao Wim? dimensional Escritério 12 1 Sala de jantar 23 1 Quartos de dormir 10 1 NOTA Os valores desta Tabela correspondem a uma densidade de poténcia de iluminagao em Wim?. No caso de ser conhecida a poténcia instalada, recomenda-se a uilizagdo deste valor. Consideram como fator de carga de restiamento CLF 0 valor 1, 4.8.3 Aestimativa da poténcia instalada deve ser calculada conforme Equagao 11. Ptum = A°CSium (1) onde ium 6 a poténcia instalada de iluminagao, expressa em watts (W); A @a area de piso expressa em metros quadrados (m2); Sium 62 poténcia instalada especifica, expressa em watts por metro quadrado (Wim?) 4.8.4 Acarga sensivel de iluminagao deve ser calculada conforme Equagao 12. Situ = PStum-CLF (12) onde Sium € a carga sensivel de iluminacao, expressa em watts (W); ium @ poténcia instalada de iluminagao, expressa em watts (W); CLF 0 fator de carga de resfriamento adimensional. 12 ‘@ABNT 2019 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela 13 - Carga térmica interna em fungao de equipamentos Fator de carga de . Wiequipamento resfriamento Carga térmica Equipamentos w W. CLF W dimensional Televiso 40 polegadas | 250 250 08 200 Computador desktop | 135 135, 08 108 NOTA1 © fator de carga de resfriamento CLF pode ser alterado em fun¢ao do uso do equipamento considerado. NOTA 2_ No caso de cozinhas conjugadas, hé dificuldade em fungao da exaustao de ar da coifa do fogao, bem como a carga térmica dos equipamentos instalados. Recomenda-se consultar [1]. 4.8.5 Para calcular a carga sensivel de equipamentos, utilizar a Equagao 13. Sequip = PSequip CLF (13) onde GSequip @ a carga sensivel de equipamentos, expressa em watts (W); Pum — €@ poténcia instalada de equipamentos, expressa em watts (W); CLF 0 fator de carga de resfriamento adimensional. 5 Somatéria das cargas térmicas de refrigeragao Os valores calculados na Se¢ao 4 devem ser utilizados para o calculo dos valores de cada carga e somados nas mesmas caracteristicas do calor sensivel, do calor latente e do calor total. O valor total deve ser usado na seleg3o do equipamento, neste caso, feito de forma simplificada aten- dendo a carga total em kW. Nao podem ser usados coeficientes de seguranga ou mesmo a escolha com folga. © Anexo A apresenta os exemplos de um célculo. ABT 2019- Todos os dreites reservados 413 ABNT NBR 16655-3:2019 AnexoA (informativo) Exemplo do calculo de carga A‘ Para este exemplo, é adotado como referéncia a cidade de Sao Paulo/SP, em um ambiente de sala de estar, conforme o desenho fora de escala apresentado na Figura A.1 Ambiente com ‘Ambiente com ar-condicionado ar-condicionado 9 ee poe Face sudeste eee ‘com janela 6m oe continua + parede oe A A Ambiente interno nao condicionado ' —_* , tom 0,25 m Janela com Janela com 28 25 ™ Vidro simples Corte A- A vidro simples | '25™ 1,0m Figura A.1 = Arranjo fisico da sala 14 (© ABNT 2019 - Todos 08 ditellos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 A2 0 calculo da transmissao de calor pelas superficies externas e internas ¢ apresentado nas Tabelas A.1 aA.12. Tabela A.1 — Descrigado do ambiente e suas superficies Resistividade Descrigao Caracteristica Comentario térmica (2.20) Filme externo do ar + reboque + Paredes extemas | iene rcbene Ver Tabela 5 0,426 Parede intema | Filme interno do ar + drywall + Ver Tabela 6 0,394 filme interno do ar : Filme interno do ar + conereto de imag 0,321 tale superior e | \aje maciga contrapiso + fime Ver Tabela 6 interno do ar ve superi Filme interno do ar + conereto Laje superior : aie su de laje maciga e contrapiso + thal coal isolamento de 25 mm de la de ver gmpen 0,904 Vidro filme interno do ar Janela externa | Filme extemo do at + vidro de simples 6 mm + filme interno do ar ver pele 6 e173 NOTA As portas nao sdo consideradas. A.2.1. Atemperatura de bulbo seco do ambiente interno nao condicionado ¢ igual temperatura de bulbo seco do ar externo (32,1 °C) + 3 *C- a temperatura de bulbo seco do ar interno (24 °C), neste exemplo 32,1 + 3-24 = 11,1 °C, conforme a Tabela A.2. Tabela A.2 ~ Areas de troca de calor e diferenca de temperatura na carga de resfriamento CLTD em fungao da orientacao e do horario Valores conforme Paredefjanelallaje | Dmenséo | Dimensio a Tabela 7 m m mi °c Parede noroeste 6 (1,0 + 0,25) = 1,25 75 10,95 Janela noroeste — vidro 6 1,25 75 7,95 Parede sudeste 6 (1,0 + 0,25) = 1,25 75 19,95, Janola sudeste — vidro 6 1,25 75 7,95 Parede interna — ambiente ndo 10 25 25 32,1+3-24=11,1 condicionado Lajelteto ambiente no _ pence 6 40 60 92,143-24=11,1 NOTA E considerado que os andares superiores @ 0s inferiores S40 ambientes internos, nao condicionados. © ABNT 2019 Todos 08 sisi reservados 15 ABNT NBR 16655-3:2019 A22 A TabelaA3 apresenta o cAlculo considerando dois valores de transmissao de calor pelas superficies externas e intemas, expressos em Watts (W), conforme a seguir: a) sem isolamento na laje - 6 087 W; b) com isolamento na laje = 3.411 W. exemplo a seguir, demonstra a necessidade de andlise, sempre que possivel, dos valores obtidos @ da verificagao da possibilidade de redugao da carga térmica. Tabela A.3- Transferéncia de calor pelas superficies externas e internas Diferenga de Transmissio temperatura de calor pelas Paredeljanolallaje dacargade | superficies externas resfriamento einternas (CLTO)*C w Parede noraeste 0.426 75 10,95 193 Janela noroeste — vidro 0,173 75 7,95 345 Parede sudeste 0.426 78 19.95 351 Janela sudeste — vidro 0,173 75 7,95 345 Parede interna, ambiente nao condicionado | 04 i ‘4 ut Lajefteto, ambiente nao condicionado Geet Pd ny aneo) Subtotal sem isolamento : 2 % 6087 Laje/teto com isolamento, ambiente interno nao. 0,904 60 11,1 1473 condicionado Subtotal com isolamento - - = 341 A.2.3 Atransmissao de calor por superficies transparentes é apresentada na Tabela A.4. Tabela A4 ~ Transmissio de calor por janelas — areas onae Dimensio Dimensao Area Orientagao " m m Noroeste 6 125 75 Sudeste 6 1,25 75 A24 — ATabela AS apresenta o cdlculo considerando dois valores de transmissao de calor pelas superficies transparentes expressos em Watts (W), conforme a seguir: a) sem pelicula e cortina = 3 228 W; 16 OABNT 2019 - Todos 0s direitos reservados: b) com pelicula e cortina = 1 113 W. ABNT NBR 16655-3:2019 © exemplo a seguir, demonstra a necessidade de andlise, sempre que possivel, dos valores obtidos e da verificagao da possibilidade de redugao da carga térmica. Tabela A.5 - Transmissao de calor por insolagao Fatorde ganho | Fatorde Transmissto Orientagse | Af? | decalorpor | carga de Fator de superficie m2 | insolacao (SHGF) | resfriamento | sombreamento | ane, parente Wim? adimensional . Noroeste | 7.5 555 073 0.87 2644 Sudeste 75 407 022 087 584 ‘Subtotal 3228 sem pelicula Noroeste com pelicula | 7,5 555 073 03 912 e cortina Noroeste com pelicula | 7,5 407 0,22 03 201 e cortina Subtotal com pelicula 1113 e cortina A258 Carga térmica por infiltragdo/renovagio © valor da carga térmica por infitragao e/ou renovagao pode ser calculado, porém depende de dados de vedacao de portas e janelas que nem sempre estéo disponiveis. NOTA Considerar no minimo 0 valor recomendado de 1 L’s.m? (3,6 m®/h.m?) para cada ambiente residencial, neste caso, adotar 0 dobro (7,2 m3/h.m?). Tabela A.6 - Dados psicrométricos de Sao Paulo Umidade ‘Temperatura de ; | Sao Paulo | bulbo seco especifica Entalpia | Volume especitico kg de vapor! kulkg molkg kg de ar seco Ar externo de wen 324 0.0117 62,29 097 ‘Ar intemo 2 0,0102 50,03 0,936 ‘©ABNT 2019 - Todos os direios reservados 7 ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela A.7 - Area e vazao adotada Dimensao do Dimensio da Racaiazs Daecrics comprimento largurada salade | Area eae ergee da sala de estar estar m 3) m3(h.m2) m m Ambiente da sala 6 10 a 72 je estar (A26 Para o céleulo da carga térmica de infiltragdolrenovagao apresentado na Tabela A, considera-se a carga térmica do ar externo, conforme a seguir: a) calor latente 464 W; b) calor sensivel: 1 052 W; ©) calor total: 1 16,7 W. Tabela A.8 - Carga térmica de infiltragSo/renovago Vazioem | Vazioem | yariaca Carga térmica do ar - beg e Vasari onal térmica mh kgis klikg w Calor total do ar mea 432 | (0,12871134 1226 1516 Variagdo de umidade S aN iS especifica - kg vaporikg ar seco = 432 0,12371134 0,001 § 464 Calor sensivel - 2 z 4052 w NOTA 0 calculo do calor latente 6 igual a vazdo em massa vezes @ variagao de umidade especifica vezes 0 calor latente de vaporizagao da agua (2 501 kJ/kg). 3 Paracarga térmica de pessoas, equipamentos e iluminagao, ver A.3.1 6 A.3.2 A341 Pessoas Considera-se para o célculo apresentado na Tabela A.9, a carga térmica de oito pessoas sentadas em trabalho leve, conforme a seguir: a) calor latente: 600 W; b) calor sensivel: 600 W; ©) calor total: 1 200 W. 18 © ABNT 2019- Todos 0s irettos reservados ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela A.9 — Carga térmica de pessoas + i Total Total Total Pessoas Seartiiete Latente | Sensivel unitario | latente | sensivel Leg ey a w w w Sentadas em poise en|| og 5 75 150 | 600 | 600 | 1200 A3.2 Carga térmica de equipamentos e iluminagao ATabela A.10 apresenta os resultados, considerando que na hipdtese de o calculo ter sido feito as 16h as lampadas estivessem apagadas e, portanto, o fator de uso destas seria de 0. Tabela A.10 - lluminagao e equipamentos Poténcia | Total ; Lampadas ita Calor sensivel fluorescentes | Qantidade ae oe Fator de uso Ww Lampadas fluorescentes 1 4 Ba Z e c Lampadas fluorescentes 2 Z co 4 o ° Televisio 1 250 250 08 200 ‘Computador 1 135 135 08 108 Outro equipamento 0 05 0 Subtotal de equipamentos - - - - 308 elétricos A4_ Resumo das cargas térmicas ‘Sdo apresentados nas Tabelas A.11 e A.12 resumos das cargas térmicas consideradas. Tabela A.11 - Carga térmica as 16 h (continua) Descricao Calor sensivel Calor latente Calor total Transmissao de superficies opacas 6 087 0 6087 w Transmissao por superficies transparentes 3228 0 3228 w bitbacho eranowertcide at 1053 464 1517 \©ABNT 2019 - Todos 0s arotos rosorvacos 19 ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela A.11 (conclusao) Descrigéo Calor sensivel Calor latente Calor total Gs 600 600 1200 w lluminagao Ww 0 0 0 Equipamenios a - 308 w ml 11276 1064 42.340 Total ie 38 484 3631 42.115 ‘Area de piso 2 60 60 60 Relagao pes 187 18 205 Relagao ae 187 198 174 Equipamento recomendado em BTU/h Se ay 380) Tabela A.12 — Carga térmica as 16 h considerando 0 isolamento na laje a pelicula refletiva no vidro (continua) Descric¢ao Calor sensivel Calor latente Calor total Transmissao de superficies opacas 341 ° 34m w ‘Transmissao por superficies transparentes 1113 ° 1113 Ww vaiersoe' renovagaio Tis me er ee 600 600 1200 w lluminagao Ww 0 0 o Esnipaments an i a ©ABNT 2019 - Todos 0s sretos reservados 20 ABNT NBR 16655-3:2019 Tabela A.12 (conclusao) Descricao. Calor sensivel Calor latente Calor total i 6485 1084 7549 w Total pee 22133 3631 25764 Area de piso 60 60 0 i Relagao wre 108 18 126 Relagao mtr 2 208 28 Equipamento recomendado em BTUh 16 800 7 200 24000 ©ABNT 2019 - Todos 08 dries reservados 2 ABNT NBR 16655-3:2019 t) (2) 3] (4) 15) 16) tt] 18) 19] Bibliografia ASHRAE Handbook ~ Fundamentals ABNT NBR 5410, Instalag6es elétricas de baixa tenséo ABNT NBR 7541:2004, Tubo de cobre sem costura para refrigeragao e ar-condicionado — Requisitos ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeragao, condicionamento de ar, ventilagao e aquecimento— Manutengao programada ABNT NBR 16280, Reforma em edificagdes — Sistema de gestao de reformas - Requisitos ABNT NBR 16401-3, Instalagdes de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitarios — Parte 3: Qualidade do ar interior ABNT NBR 16069, Seguranca em sistemas frigorificos ABNT NBR 13598, Vasos de pressao para refrigeragao ASTM G85:2011, Practice for modified salt spray (fog) testing [10] [DIN EN 378-2:2012, Refrigerating systems and heat pumps — Safety and environmental 2 requirements — Part 2: Design, construction, testing, marking and documentation (includes Amendment A2:2012) (© ABNT 2019- Todos os drove reservados:

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