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Escola Secundária de Marquês de Pombal

10ºDESP 1
Diogo Friande
Índice:

Auxílio Profissional: 3
Tempo e Frequência: 3
Controlo da Glicemia: 3
Ajuste da insulina: 4
Alimentação: 4
Diabete tipo 1: 4
Que Cuidados uma Pessoa Diabética deve ter Quando Realiza
uma Atividade Física/Benefícios em Pessoas Diabéticas:
A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos
remédios. O exercício auxilia no ajuste do controle glicémico e reduz a dose necessária de
insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de massa gorda e aumentar
a massa magra.

Auxílio Profissional:
Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para
qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. A atividade física deve ser
preferencialmente supervisionada por um educador físico, o profissional apto a definir
intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Nos
casos em que não for viável o acompanhamento de um profissional, a atividade física não
deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica.

Tempo e Frequência:
O tempo no ginásio ou na atividade física deve ser de 45 a 60 minutos diários, com
frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para
melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente.
O portador de diabetes(devidamente controlado) pode praticar exercícios durante o
mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.

Controlo da Glicemia:
A redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física
no diabetes. A glicose é a fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de
exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização
de glicose pela célula.
A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios , como cortisol
e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode
aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos
corporais à insulina, o que faz com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade.
O corpo age como uma balança frente ao exercício, alguns processos físicos aumentam a
glicemia, enquanto outros diminuem.
Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está
contraindicado, já que pode causar um pico de glicémico. Caso ela esteja inferior a
150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses
valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl
, aproximadamente) a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.

Ajuste da insulina:
A insulina e as medicações que diminuem a glicemia tem a sua ação intensificada pelo
aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. Por isso, sob orientação
médica, a dose da medicação tomada deve ser menor no dia da realização da atividade
física. Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício.
O paciente deve fazer a monitoração frequente da glicemia até entender como o seu
corpo se comporta antes, durante e após a atividade física, fazendo a suplementação
quando necessário.

Alimentação:
Deve ser ingerido uma pequena quantidade de hidrato de carbono(como uma fatia de pão
integral ou uma barrinha de cereais, antes da atividade física). esse nutriente é precursor
da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia.
Após a prática de exercícios, também é importante consumir hidratos de carbono para
repor as energias gastas.

Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes,
mas estudos recentes mostram que o ginásio/musculação também pode ser muito
vantajoso para quem tem esta doença. As contrações musculares repetidas estimulam
componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas celulares carreguem
mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no
sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de
insulina.

A diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa


complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético.
O paciente pode machucar-se e não perceber, o que é associado à circulação sanguínea
deficitária, pode levar em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é
simples, usar meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a
atividade física, e olhar os pés diariamente, assim que qualquer lesão pode ser
identificada e tratada logo no começo

Diabete tipo 1:
Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1(doença de caráter genético e não
adquirido) são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única
diferença: este indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda
mais as chances de hipoglicemia. Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as
medições antes de qualquer prática.

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