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Relatório sobre a Cristalização do Sulfato de Cobre

Materiais e Sistemas de Construção


Universidade Paulista (Unip)
12 pág.

ENGENHARIA MECÂNICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

ATIVIDADE 1
CRISTALIZAÇÃO DO SULFATO DE COBRE
Vitor Coelho Pires Santos

SÃO PAULO
2022
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CRISTALIZAÇÃO DO SULFATO DE COBRE

Trabalho apresentado à Universidade


Paulista – UNIP, referente ao curso de
Engenharia Mecânica como um dos
requisitos para a avaliação na disciplina
MCMA Materiais de Construção Mecânica
Aplicada.

SÃO PAULO
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVO 5
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6
3.1 Definição de Cristais 6
3.1.1 Monocristal e Policristal 7
3.2 Solução Supersaturada 7
4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 8
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
6 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11

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1 INTRODUÇÃO

A cristalização pode ser descrita como uma operação em que a partir


de uma solução supersaturada, se obtém cristais. A capacidade de purificar
substâncias e modificar e/ou diminuir propriedades que venham
comprometer a aplicação de um produto definem a necessidade de estudar
esse processo. Nesse procedimento se manipula alguns atributos
termodinâmicos a fim de causar o agrupamento molecular em estruturas
elevadamente organizadas, que recebem o nome de cristais. A grande
instabilidade de uma mistura líquida supersaturada favorece a nucleação
(formação de cristais), e graças a esse fator se torna a alma dos processos
de cristalização. É necessário o entendimento das relações de equilíbrio de
fases para modelar esse processo. Verificar as etapas da operação de
formação de cristais a partir de uma solução líquida supersaturada e
diferenciar um monocristal (cristal individual) de um policristalino (agregado
cristalino). Com esse estudo podemos ter e adquirir conhecimento sobre
cristais.

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2 OBJETIVO

Verificar as etapas da operação de formação de cristais a partir de uma


solução líquida supersaturada e diferenciar um monocristal (cristal individual)
de um policristalino (agregado cristalino). Com esse estudo podemos ter e
adquirir conhecimento sobre cristais, isso é muito importante para o mundo.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Definição de Cristais

O Dinamarquês Niels Stensen e René Hauy no século XVIII foi quem


começou a pesquisa e estudos sobre os cristais e os experimentos, porém
não chegaram em uma conclusão explícita. Mas logo no século XX, com
experimentos de difração de raio X dos cristais, o cientista Max von laue, e
logo em seguida o pai e filho William Henry Bragg e William Lawrence
Bragg, os dois pai e filho participaram dessa hipótese que foi concluída.

Eles levaram bastante coisa em consideração, como a estequiometria do


cristal, solubilidade, concentração, cristalização, simetria, e anisotropia, etc.
Assim eles foram acompanhando o processo de cristalização e vendo como
se comporta o experimento.

A palavra Cristal vem do grego, Krustallos que significa gelo e quartzo, os


gregos cercaram a história do cristal quartzo com mistérios, a ponto de
acharem que essa espécie de cristal foi congelada de uma forma tão dura
que nunca seria derretido. Por conta dessa ideia deles, a falta de
conhecimento sobre o cristal é uma pedra preciosa, que carrega mistérios
criados por gregos antigos.

O sulfato de cobre penta hidratado usado na aula para experimento tem sua
característica em fórmula (CuSO4.5H2O), sendo a sua cor azul.

Sendo assim, a ciência estuda os sólidos cristalinos mediante as suas


estruturas e propriedades. Vale ressaltar que os campos estudados são;
Engenharia, Biologia, Química, Ciências e Tecnologia dos materiais, etc.

FONTE: (CALLISTER, 2016, p. 78)

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3.1.1 Monocristal e Policristal


Monocristal tem sua forma de apresentação e preparo contínuo sem
rupturas, assim criando um cristal sem interrupções até o fim de suas
bordas. Onde todas as suas células unitárias se interligam da mesma
maneira e apresentam a mesma definição, dando ao cristal faces planas.

Policristal tem sua forma de apresentação em vários grãos formando


um conjunto de cristais, dentro de um núcleo com várias posições, com
orientações aleatórias.

3.2 Solução Supersaturada

Solução são misturas homogêneas que possuem dois ou mais


componentes. Os componentes desta solução são chamados de soluto e
solvente; sendo o soluto o fator que é dissolvido pelo solvente, é utilizado
também o fator temperatura para alcançar certas fases. Temos três tipos de
solução: solução saturada, solução insaturada, solução supersaturada.

Exemplos: Você tem 1 litro de água destilada em uma temperatura a 25°C


tendo como padrão da mistura 19 mols por litro, considerando a solubilidade
de alguma substância, a 25°C, 19 mol/L, mas vamos adicionar uma
quantidade menor de substância, até a solução tornar-se saturada. Assim
temos um caso de solução insaturada, por ter uma concentração de soluto
menor do que a de uma solução saturada. Agora temos o processo ao
contrário, colocamos uma quantidade de soluto maior que 19 mols para
dissolver nós mesmos 1 litro de água destilada, com a mesma temperatura,
assim vamos chegar na solução supersaturada. A solução supersaturada
contém uma quantidade bem maior do que o limite do coeficiente do
solvente para diluir o soluto, do que a solução saturada. Através do estudo,
temos que a solução supersaturada é instável, e por conta disso ela tende a
cristalizar. Agora se a concentração cristalizada de soluto for a mesma que a
concentração excedida que tornou a solução supersaturada, vamos ter uma
solução saturada com corpo de fundo, porém a quantidade que passou do
limite não está exagerada.

Fórmula para cálculo: Cs = 100 . m1/m2

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4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

4.1 Materiais

Segue-se a relação dos materiais necessários para realizar o


experimento.

● Becker de 100 ml
● Bastão de vidro
● DINÂMICA - Sulfato de cobre 2 (CuSO4.5H20)
● Mecha do sulfato de cobre
● Agitador magnético com macro aquecimento (fabricante: QUIMIS
APARELHOS CIENTÍFICOS)
● Paquímetro para medir a mecha
● Barbante para prender a mecha
● Palito de sorvete para identificação dos alunos

4.2 Procedimento Experimental

1. Diluir 50 gramas de sulfato de cobre em 100 ml de agua destilada


2. A água deve estar aquecida com 70°C.
3. Misturar a solução com os solvente, utilizando um bastão de vidro
4. A solução tem que ser bem misturada, para chegar em uma
homogeneidade precisa
5. A mecha de sulfato de cobre, deve ser colocada presa no palito de
sorvete, estando mergulhada até a metade do líquido, sem ter
contato com o fundo do recipiente
6. Realizar visitas, para observar o fenômeno de cristalização.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após todos os procedimentos, é possível identificar a possível a


solubilização completa do sulfato de cobre e a obtenção de cristais. Após
três dias fiz a primeira visita, o cristal já estava bem encorpado.Com seis
dias já havia diversos cristais em volta da mecha. Nessa última foto temos a
cristalização completa com base no tempo de experimento fornecido

Fonte: (Fases do experimento)

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6 CONCLUSÃO

Com base neste relatório, podemos concluir que os cristais têm grande
importância em diversas áreas de estudo, sendo um processo de sistemas
eletrônicos, fabricação de materiais, e com alta utilidade na área da saúde.

O estudo da cristalização, leva um rico conhecimento para o aluno,


mostrando as diferenças entre cada um deles na qual podemos mencionar o
monocristal e o policristal, que são feitos com os mesmos elementos, porém
desenvolvem formatos diferentes um do outro, tendo em vista que cada
cristal tem sua desenvoltura cinética ao ponto em que ele possa entender e
saber o verdadeiro significado da linguagem química. Sobre os
procedimentos experimentais e todo processo que é percorrido. Assim é
compreendido o valor que um cristal tem para inúmeras áreas, juntamente
com o processo de cristalização.

Para a fabricação de muitos materiais e sistemas eletrónicos, ao decorrer do


trabalho pude identificar todos os detalhes ao realizar o procedimento em
aula prática, o cuidado que tínhamos que ter para que não houvesse
nenhuma fase descontinuada além de favorecer novos métodos de
colaboração dos mesmos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.mt.com/br/pt/home/applications/L1_AutoChem_Applications/L2_
Crystallization.html#:~:text=Cristaliza%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20
o%20processo%20em,evoluir%20em%20um%20cristal%20macrosc%C3%
B3pico.

http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=vie
w&id=42&Itemid=159

https://www.quifacil.com.br/crescimento-de-cristais

https://fazerpergunta.com/biblioteca/artigo/read/413137-o-que-sao-materiais-
policristalinos-e-monocristalinos

http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Cristais-2715.ht
ml

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