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Internacional

Inteligência dos EUA relata queda de míssil na


Polônia
Publicado: 17:37:00 - 15/11/2022
Atualizado: 17:46:57 - 15/11/2022

Um oficial da inteligência dos Estados Unidos informou que a Polônia foi


atingida nesta terça-feira, 15, por mísseis lançados pela Rússia na
Ucrânia, que invadiram a fronteira. O porta-voz oficial do governo
polonês, Piotr Mueller, informou que as autoridades do país se reúnem
emergencialmente devido a uma "situação de crise", mas não confirmou
os mísseis de imediato.
United States Airforce/Divulgação

É a primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia que um míssil atinge


um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A
mídia polonesa informou que duas pessoas morreram na tarde desta
terça-feira após um projétil atingir uma área de plantação de grãos na
cidade de Przewodów, um vilarejo próximo da fronteira com a Ucrânia.
A Moldávia, que também faz fronteira com a Ucrânia, relatou problemas
que podem ter sido causados por mísseis. O país está com grandes
interrupções de energia depois que ataques derrubaram uma importante
linha de energia que abastece a população, segundo uma autoridade.

Os incidentes coincidem com um novo bombardeio russo em uma


dezena de cidades ucranianas, de leste a oeste, incluindo Kiev. Segundo
as autoridades ucranianas, os ataques foram dirigidos às infraestruturas
de energia e mais de sete milhões de ucranianos estão sem luz. O
presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, informou que cerca de 85
mísseis foram disparados no país. "Estamos trabalhando, vamos restaurar
tudo. Vamos sobreviver a tudo", disse.

O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Haluschenko, classificou o


ataque como o mais massivo a infraestruturas desde o início da guerra e
como uma resposta "vingativa" da Rússia às perdas no campo de
batalha, referindo-se a retirada de Kherson na semana passada. "[A
Rússia] tenta causar o máximo de danos ao nosso sistema de energia na
véspera do inverno", declarou.

A rede elétrica ucraniana já foi atingida por ataques anteriores que


destruíram cerca de 40% da infraestrutura energética do país.

Estadão Conteúdo

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