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Auditoria Ambiental
Auditoria Ambiental
OBJETIVO
Capacitação das pessoas para desempenhar auditorias ambientais dentro das em-
presas, a fim de avaliar se as atividades pertinentes ao Sistema de Gestão Ambiental
estão sendo realizadas de forma a atender aos requisitos especificados tornando possí-
vel ume análise para avaliar a eficácia do Sistema.
Os critérios abordados são baseados nos requisitos da Norma ISO 19011 versão
2002, e em fatos relativos a degradação ambiental provocado por atitudes não condizen-
tes com a realidade em que vivemos, e a falta de conscientização por parte de muitos.
1. Terminologia;
3. Sistema de Auditorias;
o Metodologia das Auditorias Ambientais
o Comunicação nas Auditorias;
o Comportamento dos Auditores.
5. Atuação Responsável
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1 TERMINOLOGIA:
1.1 AUDITORIA:
Processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de audi-
toria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios da audi-
toria são atendidos.
1.3 AUDITADO:
Organização que está sendo auditada;
1.5 ESPECIALISTA:
Pessoa que fornece conhecimento ou experiência específicos para a equipe de
auditoria;
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1.17 COMPETÊNCIA:
Atributos pessoais demonstrados e capacidade demonstrada para aplicar e habili-
dades;
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1.19 OBSERVAÇÃO:
Constatação de fatos obtida num processo de auditorias, baseada em evidências;
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2.1 DEFINIÇÃO
É uma ferramenta que compreende uma avaliação sistemática, documentada, perió-
dica e objetiva do desempenho de uma organização, do gerenciamento e dos equipa-
mentos de controle ambientais, com o fim de auxiliar a proteção ambiental por:
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Processo:
Verificação do cumprimento de instruções e procedimentos operacionais. Mais
comumente utilizados em processos de produção e inspeção.
Produto.
Utilizada para verificar a conformidade do produto com suas especificações, ava-
liando a eficácia dos controles estabelecidos sobre os seus efeitos ambientais.
Pode ser usada em vários estágios da produção, sendo mais comum para o pro-
duto final.
Legislação.
Verificação do cumprimento de exigências legais e regulatórias.
Passivo Ambiental.
Utilizada para a avaliação técnica e financeira do passivo ambiental de uma orga-
nização, em casos de transações corporativas e /ou privatização de empresas
públicas.
Responsabilidade Civil.
Investigação jurídica para determinar a responsabilidade civil em casos de prejuí-
zos a terceiros, decorrentes dos efeitos ambientais da organização ou de aciden-
tes ambientais.
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Seguro Ambiental.
Tem o objetivo de realizar um levantamento das práticas de proteção ambiental
na organização frente a potenciais riscos de acidentes e de prejuízos a terceiros
e, com base no diagnóstico efetuado, determinar as condições de seguro ambien-
tal. Têm clientes as companhias seguradoras.
De conformidade.
É a verificação do cumprimento pela organização de leis, regulamentos e licenças
ambientais aplicáveis a suas atividades, produtos e serviços.
De adequação.
É a avaliação da adequação de Programas de Gestão Ambiental através da aná-
lise da documentação, somente visando dois pontos básicos:
a) existência de políticas, programas e procedimentos de Gerenciamento Ambien-
tal; e
De conformidade.
É a medição da conformidade com relação à legislação, programas, sistemas,
procedimentos e especificações, através de análise da documentação e de sua
efetividade nos locais de uso.
Tem por objetivo responder as seguintes questões.
a) Os programas, sistemas e procedimentos foram implementados e estão sendo
cumpridos?; e
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Externa.
É utilizada pela organização no caso de certificação do seu SGA (3ª parte) ou pa-
ra auditoria de efetuada por uma parte interessada (2ª parte).
o Parcial.
Limita-se a determinada função, área, linha de produto ou atividade de inte-
resse.
Por Orientação:
o Orientada de acordo com a área a ser auditada.
Esta classe de auditoria é um exame em profundidade de todos os elementos
que tem efeito sobre o desempenho ambiental de uma área ou atividade par-
ticular na empresa.
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Legitimidade.
Trata-se de uma atividade autorizada pela administração da empresa, no caso de
auditorias internas, e são previstas em cláusulas contratuais, autorizadas median-
te perspectiva de fornecimento, ou previstas em legislação, no caso de auditorias
externas.
Planejamento / Programação.
São programadas com antecedência, pois não seriam realizadas somente em é-
poca de crise. Portanto, são realizadas com o prévio conhecimento e na presença
das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria.
Método consistente.
Por serem um estudo de práticas e experiências reais e evidentes comparadas
com os preceitos da boa prática, as auditorias se constituem em uma investigação
metódica com objetivo definido.
A prática das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente, bem treina-
do e independente da área / atividade auditada.
Transparência.
O levantamento das evidências durante a auditoria deve ser feita de forma franca
e os pontos deficientes são discutidos previamente, antes do envio do relatório à
alta administração.
Efeito Retroalimentação.
Os resultados e recomendações são analisados de modo construtivo, e a verifica-
ção do cumprimento das ações corretivas demonstra o ciclo de evolução do sis-
tema. Fica claro que a auditoria não tem ação disciplinar ou punitiva, mas tem a-
ção corretiva de aprimoramento.
A característica fundamental das auditorias, que é a sua independência em rela-
ção ás atividades áreas a serem auditadas.
Pressupõe-se, dessa maneira, a isenção de qualquer envolvimento do grupo audi-
tor com as referidas atividades ou áreas.
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3 SISTEMA DE AUDITORIAS.
3.1 INTRODUÇÃO
Conceito.
“Disposições visando organizar de forma sistemática e planejada a implantação /
execução das auditorias”.
9 Planejamento;
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9 Execução;
9 Elaboração e análise do relatório e recomendações de ações corretivas;
9 Acompanhamento (follow-up); e
9 Análise crítica da efetividade do Sistema de Auditorias.
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O auditor líder a ser indicado deve ter a responsabilidade de instruir a equipe, co-
ordenar a auditoria e assegurar um canal de comunicação entre a equipe e os audita-
dos, participar da auditoria e coordenar a elaboração e emissão do relatório da auditoria.
Dentre os principais critérios para seleção de auditores, deve se ressaltar:
• Independência;
• Treinamento em técnica de auditoria;
• Habilidade na comunicação oral e escrita;
• Capacidade para exame de documentação a se utilizada no processo de auditori-
a; e
• Habilidade e capacidade investigativa.
• Providencias administrativas.
Em caso de auditoria não planejada deve ser feito um acordo entre a equipe desig-
nada e o setor a ser auditado.
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• Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas
conclusões;
• Nunca dirigir qualquer crítica às pessoas, e se o fizer que seja somente aos fatos;
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Evidências constatadas devem ser registradas sempre que forem observadas, para
que seja assegurada a transparência na condução da auditoria.
Ao ser constatado durante uma auditoria uma não conformidade que possa ser corrigida
durante a avaliação, deve ser tratada da mesma forma de qualquer outra.
¾ Descrição dos fatos constatados, fazendo uma separação entre o que é não con-
formidade do que é observação;
3.3.11 Acompanhamento.
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O auditado deve comunicar ao responsável pelo controle das auditorias, sobre o an-
damento das ações, e providenciar um método de controle para:
9 Avaliar as respostas
9 Falta de atenção;
9 Assuntos complexos;
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9 Fugas periódicas.
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¾ Explicações.
Devem ser dadas explicações tantas vezes quantas forem necessárias, de forma
detalhada sobre o que, por quem, como e quais as razões/;
¾ Pausa.
Deve ser analisada a necessidade de uma pausa em função do comportamento
do auditado diante de certas dificuldades encontradas.
• Outros tipos de questões que podem ser utilizadas co cautela, pois podem
provocar resistência por parte do auditado ou transmitir impressão de insegu-
rança são:
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9 O interlocutor se valoriza;
9 A objeção se minimiza.
3.4.1 INTRODUÇÃO
O sucesso de uma auditoria está diretamente ligado ao comportamento do audi-
tor, e, portanto, devem ser seguidas algumas premissas:
• Opinar em bases éticas e de confiança. Não atacar as pessoas, e sim fatos con-
cretos. Ser claro em suas explicações a não ter medo de falar a verdade;
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• Motivar as pessoas das áreas auditadas para a melhoria. Mostrar ao auditado que
a identificação das não conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria
do sistema, e não uma punição;
• Conhecer os objetivos.
Caso os objetivos não sejam compreendidos, a auditoria não cumprirá a sua mis-
são. O esforço de saber o que tem a realizar é uma característica marcante do
auditor.
• Conhecer os Controles.
Uma empresa trabalha em atividades básicas; Planejamento, Organização e Con-
trole. Para o auditor, o controle tem particular importância, pois é uma ferramenta
que indica como deve ser avaliado o nível de satisfação ao atendimento a um de-
terminado processo em relação aos seus requisitos. Ele deve conhecer como lidar
com estes valores e saber quais são estes controles existentes na empresa.
• Conhecer os Fatos.
Um fato concreto é uma ocorrência real, ou condição efetiva (algo que, indiscuti-
velmente, aconteceu) uma realidade absoluta, ao contrário de uma simples supo-
sição ou opinião. E para não dizer inequivocadamente “eu verifiquei”, o auditor
deve ter certeza de que de fato “verificou”.
• Conhecer os Efeitos.
A tendência de atribuir valor a banalidades deve ser evitada. Pra isto ao deparar
com um desvio, o auditor deve fazer a pergunta “Qual é o efeito disso?”. Se for
desfavorável, significativo, e continuado, sem dúvida ele deve chamar a atenção
da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a corre-
ção foi feita.
• Conhecer as Pessoas.
Nas relações de trabalho, deve-se praticar a empatia para com os auditados colo-
cando-se efetivamente no lugar destes. Eles perceberão sua empatia, a aprecia-
rão, e isso facilitará a obtenção das informações necessárias.
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• Explicar que a avaliação foi efetuada com base em amostras significativas das a-
tividades executadas no Setor;
• Explicar que a ênfase necessária nos aspectos negativos não significa que não
foram identificados aspectos positivos;
• Não entrar em outros assuntos que forcem uma apresentação de atividade ou do-
cumentos reservados de sua empresa, ou não ligados à auditoria;
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• Saber ouvir, ou seja, não se adiantar; ter certeza de que entendeu o que o auditor
solicitou;
• Informações espontâneas;
• Auto recomendação;
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4.1 INTRODUÇÃO
A certificação de produtos, sistemas ou serviços consiste em um atestado forneci-
do por organismos públicos ou privados, de conformidade a um determinado referencial.
A certificação objetiva demonstrar que um determinado produto, serviço ou sistema se
distingue dos seus concorrentes. A certificação é benéfica ao consumidor, pois é uma
garantia de que foi elaborado dentro de um sistema que leva a uma grande possibilidade
da garantia da qualidade do bem ou serviço.
Este referencial pode ser caracterizado por:
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MELHORIA CONTÍNUA
Política Ambiental
Análise pela
Administração
Planejamento
Implementação e
Operação
Verificação
1 - Objetivo;
2 - Referências Normativas;
3 - Termos e definições;
4.5 - Verificação;
4.5.1 Monitoramento e Medição
4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros
4.5.3 Não-conformidade, ação corretiva e preventiva.
4.5.4 Controle de registros
4.5.5 Auditoria interna
4.6 - Análise pela Administração;
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5 ATUAÇÃO RESPONSÁVEL
a) Princípios Diretivos
Padrões de desempenho que direcionam a política de ação da indústria química
em termos de segurança, saúde e meio ambiente;
a) Prioridade na Empresa;
b) Gestão Integrada;
c) Processo de Aperfeiçoamento;
d) Formação Pessoal;
e) Avaliação Prévia;
f) Produtos e Serviços;
g) Conselhos de Consumidores;
h) Instalações e Atividades;
i) Investigações (Pesquisas);
j) Medidas Preventivas;
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k) Empreiteiros e Fornecedores;
l) Planos de Emergência;
m) Transferência de Tecnologia;
n) Contribuição para o Esforço Comum;
o) Abertura ao Diálogo;
p) Comprimento de Regulamentos e Informação.
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