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Estudo de Dispersão Atmosférica
Estudo de Dispersão Atmosférica
RELATÓRIO TÉCNICO
TRABALHO DE P3
Elaborado por:
Elísio Fernandes
Luana de Carvalho
RIO DE JANEIRO
2018
RELATÓRIO TÉCNICO
TRABALHO DE P3
Elaborado por:
Elísio Fernandes
Luana de Carvalho
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................... 5
3
7.1 VALORES ESTIMADOS DOS GASES DE EFEITO ESTUFA PARA O
EMPREENDIMENTO EM ESTUDO...................................................................................... 31
7.2 PLANOS DE MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DE GEEs .............................................. 32
8 CONCLUSÃO ............................................................................... 33
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1 INTRODUÇÃO
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1.2 METODOLOGIA
A metodologia adotada inclui as seguintes etapas:
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FÁBRICA
Coordenadas: - 22°39'37.0"S, -43°04'27.0"W
Munícipio: Magé / Rio de Janeiro
LOCAL DE DISTRIBUIÇÃO
Coordenadas: - 22º39’44” S, - 43º15’13” W
Munícipio: Saracuruna / Rio de Janeiro
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2 CÁLCULOS PARA PRODUÇÃO
Após o cálculo da demanda hídrica, foi possível mensurar o calor necessário para
evaporação da água utilizada no processamento do molho de tomate.
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2.4 OPÇÃO DE FROTA PARA TRANSPORTE DA PRODUÇÃO
Fonte:https://g1.globo.com/carros/noticia/volvo-lanca-seu-primeiro-caminhao-100-eletrico.ghtml
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3 EMISSÔES ATMOSFÉRICAS
3.1 FROTA
De acordo com o PROMON - Fumaça Negra, pela frota não ser a diesel, a mesma
não se enquadra nos parâmetros referentes a tabela (exclusivo para óleo diesel).
3.2 PRODUÇÃO
Através do consumo do gás natural para cada caldeira (vide item 2.3), as emissões
atmosféricas de cada poluente considerado para o estudo, os valores foram
calculados através de parâmetros das tabelas 1.4.1 e 1.4.2, USEPA-42 c01 s04, em
grama por segundo, são:
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4 MODELAGEM DE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA
CO 1,056
NOx 1,257
CALD 1 e 2 PTS 0,096
PM10 0,072
SO2 0,008
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4.1 CARACTERÍSTICAS DAS FONTES FIXAS
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A direita do empreendimento foi identificado um centro urbano, com densidade
populacional moderada. Segundo fonte do IBGE (2017), a densidade demográfica
do Município de Magé é de 585,13 hab./km². De acordo com a Figura 4, o
empreendimento fica a 2,6 km do centro urbano e esse é o ponto de maior
preocupação, pois pode ocorrer concentração de poluentes. A topografia da região
também influencia a circulação de massas de ar, ajudando ou dificultando sua
dispersão.
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Direção do vento Predominantemente Sudoeste
Média da velocidade do vento 8km/h
Temperatura média 26 °C
Cobertura de Nuvens Dispersa (Figura 5)
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Figura 5 - Gráfico Climatológico – Fonte: INMET
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4.4 RESULTADOS DE AMOSTRAGEM DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
A legislação vigente define esse poluente nos limites fixados para proteção da saúde
humana. Assim sendo, o valor de 40.000 µg/m3 , concentração máxima de 1 hora, foi
estabelecido como padrão de qualidade do ar, além do valor de 10.000 µg/m3 como
concentração média de 8 horas.
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Quadro 1: Concentração máxima de 1 hora de CO
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Quadro 2: Concentração Média de 8 horas de CO
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4.4.2 Óxido de Nitrogênio (NOx)
A legislação vigente define esse poluente nos limites fixados para proteção da saúde
humana. Assim sendo, o valor de 320 µg/m3, concentração máxima de 1 hora, foi
estabelecido como padrão de qualidade do ar, além do valor de 100 µg/m3 como
concentração média anual.
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Quadro 3: Concentração Máxima de 1 hora de NOx
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Quadro 4: Concentração Média Anual de NOx
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4.4.3 Partículas Inaláveis (PM10)
A legislação vigente define esse poluente nos limites fixados para proteção da saúde
humana. Neste estudo, considerou-se o material particulado emitido como sendo
PM10 (fração inalável do material particulado menor que 10µm). Assim sendo, o
valor de 150 µg/m3 , concentração máxima de 24 horas, foi estabelecido como
padrão de qualidade do ar, além do valor de 50 µg/m3 como concentração média
anual.
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Figura 13 - Concentração Máxima de 24 horas de PM10
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Figura 14 - Concentração Média Anual de PM10
A legislação vigente define esse poluente nos limites fixados para proteção da saúde
humana. Assim sendo, o valor de 240 µg/m3 , concentração máxima de 24 horas, foi
estabelecido como padrão de qualidade do ar, além do valor de 80 µg/m3 como
concentração média anual.
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Figura 15 – Localização do Ponto de Maior Concentração de PTS
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Figura 16 – Concentração Máxima de 24 horas de PTS
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Figura 17 – Concentração Média Anual de PTS
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4.4.5 Dióxido de Enxofre (SO2)
A legislação vigente define esse poluente nos limites fixados para proteção da saúde
humana. Assim sendo, o valor de 365 µg/m3 , concentração máxima de 24 horas, foi
estabelecido como padrão de qualidade do ar, além do valor de 80 µg/m3 como
concentração média anual.
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Figura 19 – Concentração Máxima de 24 horas de SO2
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Figura 20 – Concentração Média Anual de SO2
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5 TABELA DE CONCENTRAÇÕES LIMITANTES DO ÍNDICE DE QUALIDADE
DO AR
Foi feita a verificação das emissões de fontes antrópicas de gases de efeito estufa
incluídos nos limites do empreendimento.
Fonte de GEE calculados: Combustão Estacionária (Caldeiras); Combustão Móvel
(frota de caminhões e carros da empresa); Energia Elétrica (Compra de energia) e
Transportes de colaboradores.
A tabela a seguir apresenta o total das emissões em Giga grama por ano de dióxido
de carbono equivalente (Gg/ano CO2eq).
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Utilizando a conversão para CO2e (CH4 multiplica-se pelo fator numérico 21 e N2O
pelo fator numérico 310), a contabilização final das emissões deste inventário foram
de 131,75 Gg/ano de CO2eq.
Para mitigar as emissões totais dos GEE gerada por ano no empreendimento,
indicamos para efeito da liberação do Licenciamento Ambiental pelos órgãos
competentes (INEA), como condicionante de operação, o plantio de 883.018 mudas
de eucaliptos equivalente a área de 3.532 ha.
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8 CONCLUSÃO
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Como forma de reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa na atmosfera e
gerenciar as emissões positivas e negativas dos processos de produção do
empreendimento, o inventário baseou-se em sequestro de carbono, por meio de
plantio florestal, com o uso de espécies de eucaliptos. Concluiu-se que a mitigação
das emissões através de plantio é muito importante para o combate ao aumento da
temperatura terrestre.
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REFERÊNCIAS
https://g1.globo.com/carros/noticia/volvo-lanca-seu-primeiro-caminhao-100-
eletrico.ghtml - Acessado em 10 de abril 2018, às 15h.
IPCC, 2006, IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories – Volume
5: Waste. National Greenhouse Gas Inventories Programme, Edited by Eggleston,
H.S., Buendia L., Miwa K., Ngara T., Tanabe K.
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EMBRAPA, SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS. Disponível em:
https://www.embrapa.br/solucoes-tecnologicas - Acessado em 23 de junho 2018, às
9h.
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