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Aines Anotações
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Aines Anotações
A infl em si é um processo benéfico pro nosso corpo, a gente precisa da resposta infla pra q o nosso
corpo consiga reorganizar a homeostase, consiga eliminar o agente agressor e consequentemente
fazer o reparo. Porém, tem algumas situações em que a resposta inflamatória pode trazer um
desconforto ou se tornar patológica, nesse sentido, os anti inflamatórios e imunossupressores q são
medicamentos que inibem a resposta imunológica de forma mais intensa.
A cox 2 é uma COX induzível, ela só é expressa e expressa em altíssima quantidade quando ela é
estimulada por uma citocina, ou um PAMP ou um DAMP, e ela será expressa durante o processo
inflamatório. Então o nosso interesse principal primordial seria a inibição da COX 2.
A cox 2 tem um sitio ativo muito maior, foram inseridos aneis aromáticos mais volumosos pra q
esse medicamento n conseguisse entrar no sítio de ligação da COX 1, mas fosse possível a sua
interação no sítio da COX 2.
Os inibidores tanto da COX 1 quanto da COX 2, eles conseguem se ligar aos dois sítios, mas o da
COX 2 só consegue se ligar ao sítio da COX 2 porque o sítio da COX 2 é mt maior e os
medicamentos direcionados pra ele tem um volume muito maior, e esse volume n permite a sua
interação com o sítio da COX 1.
As enzimas relacionadas com a ação dos AINEs podem ser divididas em COX-1 e COX-2, atuando
em regiões distintas. A COX-1 é a que se apresenta na maioria das células, até mesmo fetal e líquido
amniótico, e participa dos efeitos fisiológicos, como efeitos reguladores e de proteção. Já a COX-2
é ativada pela inflamação e pelas citocinas pró-inflamatórias.
Com base na classificação dessas enzimas, os AINEs podem ser classificadas em AINEs não
seletivos (cetoprofeno, aspirina, naproxeno, flunixina, meglumina e outros), inibidores preferenciais
de COX-2 (meloxican, etodolac, nimesulide) e inibidores altamente seletivos de COX-2 (coxib). A
maioria dos efeitos colaterais está relacionada à inibição da COX-1, devido à sua atuação em vários
sistemas relacionados com a limpeza celular.
Os saliccilatos foram os primeiros inbidores que apareceram e eles inibiam as duas COX.
São ácidos fracos, tem melhor absorção em meios ácidos, porque n sofrem ionização, ex: melhor
absorvido no estômago, via oral.
Paracetamol: AINE
tem efeito anti inflamatório fraco, o efeito dele é mais analgésico e antipirético.
Maior ação sobre o SNC
N tem muita ação sobre a COX nos tecidos periféricos
Salicilatos: aspirina
Anti inflamatório, analgésico, antipirético, antiagregante plaquetário
Desvantagem: inibem a cox de forma irrerversível
Síndrome de Reye: encefalopatia e Hepatopatia
Paciente com problemas hemorrágicos, tem que ter mt cautela ao usar
Coxibes
Inibem de forma específica a COX 2
Não inibe agregação plaquetária
Menos sangramento GI
Menos dispepsia
Contra indicado:
Ins renal crônica
Doença cardíaca grave
Hipovolemia
Insuficiência Hepática
Glicocorticóides
Tbm chamados de anti-inflamatórios esteroidais, porque eles vão agir utilizando outro mecanismo
intracelular
Eles vão agir a nível gênico, inibindo a expressão de mediadores inflamatórios. (INIBIÇÃO DE
EXPRESSÃO PROTEICA)
Ação anti-inflamatória e imunossupressora
Neutrófilos e monócitos (quimiotaxia menos eficaz, menos enzimas lisossomais)
Diminuição da ativação do NK KB
Hiporregulação de citocinas pró inflamatórias IL 1 e IL 6
Diminuição da produção de IL2
Diminuição da proliferação de linfócitos T
Imunossupressores
Dois principais:
Inibidores da Calcineurina
Tacrolimo e Cilosporina, dois representantes que inibem a produção de IL2
Agentes Antiproliferativos
Sirolimo e Everolimo
Antimetabólicos:
Azatioprina e Micofenolato: inibem a doação de nucleotídeos pro processo de replicação do DNA
Anticorpos monoclonais
Anticorpors monoclonais anti CD3
Ex: Moronomabe anti CD3
Anti TNF
Ex; Infliximabe
Grupo 1
uso terapêutico: por ser fortes efeitos antiinflamatórios e imunossupressores, eles são utilizados pra
inibir manifestações tardias ou iniciais da inflamação, sua atividade sobre o tipo de reação
inflamatória é bem ampla, seja ela por estímulos físicos ou químicos, patógenos invasores ou por
respostas imunes alteradas,
Uso prolongado e altas doses, e quando retirar tem que ser de forma lenta.n
Transativação
Transrepressão
Bem, então continuando nessa linha, eu vou falar um pouquinho sobre os efeitos adversos, que são
causados pela exposição prolongada a esses glicocorticoides e também pelas altas doses. Um deles
é o aumento da suscetibilidade à infecção, que vai constituir um efeito adverso potencial da
imunossupressão a longo prazo pelos glicocorticoides exógenos.. Além disso, esses glicocorticóides
também elevam os níveis plasmáticos de glicose, e doses altas desses medicamentos vão amplificar
ainda mais esse efeito, por isso, a resistência à insulina e o aumento das concentrações plasmáticas
de glicose vão precisar de uma maior produção de insulina pelas células Beta do pâncreas pra
normalizar os níveis de glicemia. E em consequência, o diabetes vai ser uma complicação
considerada comum, dessa administração prolongada, principalmente em pacientes que tenham uma
reserva baixa de células beta do pâncreas.
Os glicocorticoides também vão inibir a absorção de cálcio mediada pela vitamina D, e isso pode
resultar em um hiperparatireoidismo secundário e, por conseguinte, em aumento da ressorção óssea
também. Eles também suprimem diretamente a função dos osteoblastos, então juntando esses dois
mecanismos, o glicocorticoide vai contribuir pra perda óssea, e consequentemente pode induzir,
poder levar ao desenvolvimento da osteoporose.
E sobre a suspensão do tratamento, ela também pode ocasionar em alguns problemas. Durante a
terapia prolongada com doses farmacológicas de glicocorticoides, os níveis plasmáticos elevados
desses fármacos suprimem a liberação do hormônio liberador de corticotrofina e ACTH, resultando
em atrofia do córtex suprarrenal. A interrupção abrupta da terapia com glicocorticoides pode
precipitar a insuficiência suprarrenal aguda, uma vez que são necessários vários meses para a
reativação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal.
E mesmo após a recuperação da secreção de ACTH, podem ser necessários vários outros meses para
que o córtex suprarrenal comece a secretar o cortisol em níveis fisiológicos. Além disso, a doença
inflamatória subjacente para a qual foi instituída a terapia pode sofrer agravamento durante esse
período, dada a desinibição do sistema imune. Por conseguinte, é inquestionável o fato de que o
tratamento crônico com glicocorticoides deve ser, sempre que possível, reduzido lentamente, com
doses gradualmente decrescentes, porque essa redução gradativa possibilita a recuperação gradual
da função normal de hipotálamo, adeno-hipófise e córtex suprarrenal, evitando, assim, o
desenvolvimento de insuficiência suprarrenal.
A reabsorção óssea induzida por esteroides pode ser evitada com uso de bisfosfonatos, que inibem a
função dos osteoclastos e retardam, portanto, a progressão da perda óssea.