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Carboidratos Parte 1
Carboidratos Parte 1
1 slide:
Bom, continuando…
Quase todos os carboidratos que entrarão no jejuno serão em forma de
maltose e outros pequenos polímeros de glicose. Os enterócitos que
revestem as vilosidades do intestino delgado contêm quatro enzimas
(lactase, sacarase, maltase e alfa-dextrinase), que são capazes de clivar os
dissacarídeos lactose, sacarose, maltose e a alfa dextrinase. Como as
enzimas ficam nos enterócitos que forram a borda em escova das
microvilosidades intestinais, os dissacarídeos são digeridos quando entram
em contato com o epitélio. A lactose se divide em galactose e glicose. A
sacarose se divide em frutose e glicose, e a maltose e a alfa dextrinase se
dividem em múltiplas moléculas de glicose. Assim, os produtos finais da
digestão dos carboidratos são todos monossacarídeos hidrossolúveis
absorvidos imediatamente para o sangue.
2 slide:
Essa figura é de um corte longitudinal do intestino delgado, e mostra a
superfície absortiva da mucosa dele, contendo várias pregas, que são chamadas
de válvulas coniventes, ou pregas de Kerckring, que aumentam a área da
superfície da mucosa absortiva por cerca de três vezes. Como é possível ver na
figura, essas pregas se estendem circularmente ao redor de uma grande parte do
intestino, e são recobertas pelas vilosidades, as válvulas são especialmente bem
desenvolvidas no duodeno e no jejuno, onde geralmente se projetam por até 8
milímetros no lúmen. Nessa imagem, nós também vimos a presença das
vilosidades né, mas eu vou falar especificamente sobre ela no próximo slide.
3 slide:
Então, também localizadas na superfície epitelial, por toda a extensão do
intestino delgado até a válvula ileocecal, existem milhões de pequenas
vilosidades, com cerca de 1 milímetro de altura, como é mostrado nas superfícies
das válvulas coniventes, na figura que eu mostrei anteriormente. Nessa daí, em
A, é também de um corte longitudinal. E em B, é um corte transversal, que
mostra a membrana basal sob as células epiteliais e a borda em escova no outro
polo dessas células. As vilosidades ficam tão próximas umas das outras no
intestino delgado superior, que chegam a fazer contato entre si, mas sua
distribuição é menor no intestino delgado distal. E a presença dessas vilosidades
na superfície mucosa aumenta a área absortiva total por mais 10 vezes.
4 slide:
Por fim, cada célula epitelial intestinal nas vilosidades é caracterizada por borda
em escova, consistindo em até 1.000 microvilosidades com 1 micrômetro de
comprimento, projetando-se para o lúmen intestinal. Essa imagem representa a
borda em escova de uma célula epitelial gastrointestinal mostrando também as
vesículas pinocíticas que são absorvidas, as mitocôndrias e o retículo
endoplasmático. Essa borda em escova aumenta a área superficial exposta aos
materiais intestinais por pelo menos mais de 20 vezes.
Absorção:
Esse processo de absorção ocorre sob transportadores específicos, e pode ser de forma ativa
ou passiva, com ou sem gasto de energia, dependendo da molécula e do gradiente de
concentração dessas substâncias no corpo.