2 Aula Artnoveau

You might also like

You are on page 1of 24

04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN


Ana Curralo

A ART NOUVEAU

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Conteúdos - A ART NOUVEAU

- O nascimento de um movimento europeu


- Um vocabulário simbólico
- Uma nova gramáFca visual
- Os principais cultores
- O JugendsFl: a Art Nouveau na Alemanha
- A arte nova, em Portugal

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

A exigência de um nova forma de criação ar3s5ca que aliasse a Arte e Técnica,

que pudesse absorver e casar os métodos de produção artesanais e os princípios


esté5cos da Arte e os adequasse à Indústria era impera5vo tanto para a baixa de

preços e custo de produção, como para uma elevação estéFca, qualitaFva e formal

dos produtos industriais.

Esta ambição por uma técnica, por um ‘es5lo’ para a máquina, por um processo

que adequasse a Arte à Indústria resultou no desejo por uma ‘nova’ forma de Arte,

e de certo modo, este estado de esprito de insaFsfação geral originou a Arte Nova.

1
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Quase simultaneamente ao movimento Arts and CraYs, no inverso a Arte Nova não

focava grande preocupação com os movimentos de reforma social da Época, não

idealizava associar a criaFvidade a determinada finalidade úFl ou social.

Em vez disso, dirigiu-se à desordem e ecle5smo do gosto europeu, numa postura

liberta de condicionantes ou restrições associadas ao uFlitarismo.

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

DEFINIÇÃO

“Es&lo ar+s&co ornamental (…)que surgiu na europa e nos Estados


Unidos da América entre cerca de 1860 e 1910.

A esté&ca da Art Nouveau cons&tui uma tenta&va de modernidade e de criar um


es&lo livre de imitações históricas (…) afirma-se principalmente no campo
decora&vo, empregando curvas e contracurvas, excêntricas e assimétricas, e
es&lizações, florais (…)”

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

DESIGNAÇÕES

2
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU

Segunda fase da revolução industrial

- O produção de energia elétrica;


- Estabelecem-se as comunicações;
- Ampliam-se as redes e as modalidades de transportes;
- Cria-se um mercado de massas [as ciências e as pesquisas cien+ficas aplicadas
à industria incrementam a produção industrial].

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

As cidades começam a sofrer as consequências


- De um crescimento populacional explosivo e não planeado;
- Da ocupação do solo pelas indústrias;
- A ascensão das classes sociais burguesas criam as bases, para o
desenvolvimento do liberalismo;
- De toda uma geração de jovens dispostos a contribuir com a renovação
das estruturas sociais.

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

A art nouveau surge:


- Como resposta dos arquitetos e designers às necessidades de expressão
destas populações;
- Do desejo de se desenvolver um es&lo de vida moderno que refle&sse e
acompanhasse as inovações da sociedade industrial;
- Inclui a sociabilidade desenvolvida em novos espaço [cafés, restaurantes,
clubes culturais, entre outros].

3
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU

- Surgiu c.1880;
- Popular na europa e ilhas britânicas;
- Influência global (estados unidos da américa);
- Foi um es&lo ar+s&co ornamental inspirado pela segunda fase do
movimento Arts and Crabs;
- Para Nickolaus Pevsner, a obra gráfica de Arthur Mackmurdo foi a primeira
realização de Art Nouveau.

10

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU

A parFr de 1862, na sequência da Exposição Universal de Londres, na qual as Artes e


OUcios do Japão foram a atração principal, as influências orientais invadiram
progressivamente toda a Europa, estando presentes no movimento Arts and CraYs e
mais assumidamente na decoração, ornamentação e criação da Arte Nova.

A obra de Arte Japonesa valoriza essencialmente o espiritual (o zen) do Homem, e nada


deve significar ou comunicar, a não ser pela sua própria existência, “(...) a forma é o vazio e
o vazio é a forma.” (Fahr-Becker, 1997).

11

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU

A Arte Nova adorava a leveza, a sub5leza, a transparência e a sinuosidade das

formas naturais e por isso a Arte japonesa, os seus moFvos, influências e temáFcas

foram aplicados ou esFveram presentes nos ornamentos de quase todos os ateliers

dos grandes mestres na viragem do século.

De forte tendência inovadora e simbolista, a Arte Nova destacou as linhas curvas e

formas orgânicas inspiradas nos elementos da Natureza como folhagens e

flores.

12

4
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU


INFLUÊNCIAS

ARTHUR MACKMURDO
[1851-1942]

A capa do livro Wrens City Churches

(1883) feita por Arthur Mackmurdo,


com seus rítmicos padrões florais, é,

comumente, considerada a primeira

realização de Art Nouveau.

13

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU


INFLUÊNCIAS

CHARLES DARWIN
Tratado sobre a origem das espécies [1859] [1809-1882]

14

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU


INFLUÊNCIAS

E M ST H A R C K EL
[1834-1919]

ILUSTRAÇÕES FLORAIS

15

5
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU


INFLUÊNCIAS

KARL BLOSSFELDT
[1865-1932]

ESTRUTURAS NATURAIS AMPLIADAS (FOTOGRAFIA)

16

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU


O NASCIMENTO DE UM MOVIMENTO EUROPEU

INFLUÊNCIAS

ALPHONE MUCHA
[1860-1939]

Poster publicitário para


a peça Gismonda, 1894

17

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico

Características | Filosofia do projeto | Áreas de intervenção

18

6
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Características

o desenho orgânico
o formas dinâmicas e audazes
o ênfase na curva
o ornamentação floral ou geométrica
o inspirado pela natureza

19

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Filosofia do projeto

o projeto concebido em harmonia com ambiente natural


o mobiliário de acordo com a totalidade do edidcio e como parte da vida diária
o feito para ser vivido ou experimentado como um projeto global
o o mobiliário não era considerado como adorno ou peça de decoração
o a arte devia ser um modo de vida [filosofia do es&lo]

20

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Filosofia do projeto

CAFÉ MAJESTIC, PORTO. JOÃO QUEIROS,1921

21

7
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Filosofia do projeto

22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Filosofia do projeto

23

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção

“uma rica iconografia, onde muitos dos seus elementos decoraFvos aparecem

constantemente em diferentes aplicações (…) redução geométrica, estrutura escalar,


a fonte que salpica, formas em zig-zag, objetos tratados com cores puras, perfis

curvilíneos, etc., encontram-se indiferentemente numa conformação arquitetónica,

no volume de um nível, na forma de um objeto de uso, no desenho de

um jardim ou no desenho de um tecido.”


FUSCO 1985

24

8
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção


Arquitectura

25

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção


Design de Interiores

26

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção


Decoração

27

9
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção


Joalharia

28

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção Mobiliário

29

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção


Têxteis

30

10
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção Iluminação

31

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Um Vocabulário Simbólico | Áreas de intervenção Artes Visuais/Gráfica

32

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

EXPRESSÕES DE VISIBILIDADE

o uso de materiais modernos como o ferro, o betão ou o vidro;

o uFlização de técnicas inovadoras de construção;


o portões, varandas e escadarias trabalhadas minuciosamente por artesãos;

o ornamentação floral, naturalista e curvilínea era uma constante nos pormenores

dos edivcios o avanços tecnológicos na criação gráfica, como a técnica da litografia

colorida, permiFram novas expressões (cartazes).

33

11
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

UMA NOVA GRAMÁTICA VISUAL

34

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

Nasce o conceito da “obra de arte total”: livre de qualquer


perspe&va ideológica ou es&lís&ca, implicava a conjugação e o
tratamento de vários materiais assim como um cuidado minucioso
na escolha e aplicações destes, uma composição do pormenor em
concordância e a par&r do todo, e sobretudo, a adequação da
forma à função dos objetos.

35

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES
O arquiteto belga Victor Horta um dos mais famosos

exemplos da Art Nouveau.

O domínio de várias técnicas, presente na obra de Horta. um

carácter material e formal, tendo transformado materiais

como a pedra num material fluido e escultural.

Foi não só pioneiro na introdução do ferro (material industrial

e da construção) na uFlização domésFca - corrimão das


escadas do seu atelier, de 1898, por um exemplo

36

12
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | VICTOR HORTA [1861-1947]

A Maison Tassel - hoje Hotel Tassel , concebida por Victor Horta,

constitui o primeiro edifício genuinamente Art Nouveau porque é o

primeiro a romper inteiramente com o método clássico arquitetónico

corrente na cidade belga.

Na fachada formam-se ondulações a partir de paredes côncavas e

convexas rompendo com o ritmo. Sobretudo, destacamos a assimetria

das janelas, sendo que esta uma característica muito marcante do

movimento.

37

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES VICTOR HORTA [1861-1947]

HOTEL TASSEL, BRUXELAS

38

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES VICTOR HORTA [1861-1947] HOTEL TASSEL, BRUXELAS

A arquitetura do edifício apresenta complementos estéticos característicos do


período, estes aplicados a modernas técnicas de engenharia, “Arte Nova”.

•Ornamentação (formas orgânicas, de plantas e de flores)


•Espaço de circulação
•Luz
•Calor
•Segurança (tomada em consideração na criação do projeto)

39

13
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES VICTOR HORTA [1861-1947] HOTEL TASSEL, BRUXELAS

D etalhes, H otel Tassel

Espaço aberto/ Ilum inação , H otel Tassel

40

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES VICTOR HORTA [1861-1947] HOTEL TASSEL, BRUXELAS

Materiais
• Estruturas metálicas (integradas decorativamente para espaços
abertos e fluidos)

• Betão ( paredes do edifício)

• Vidros (multiplicação de efeitos luminosos)


• Espelhos (criar um núcleo zenital natural)

• Ladrilhos (chão do edifício)

41

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES VICTOR HORTA [1861-1947] HOTEL TASSEL, BRUXELAS

Interior e Exterior
• No exterior do edidcio, o es&lo “Art Nova”, é imediatamente apresentado
na sua fachada , através das suas curvas estruturais e ornamentos inseridos
nas varandas e janelas.

• No interior do edidcio, tudo é detalhadamente pensado desde a


decoração do chão, paredes, colunas e tetos até ao seu design de espaço,
respeitando sempre os “cânones” do es&lo a que este está inserido

42

14
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | VICTOR HORTA [1861-1947]

A assimetria da fachada não possui nenhum papel funcional, é meramente

decorativa (de transposição ou invocação estética para o telespectador).

Aqui Victor Horta assinou o projeto arquitetónico e foi responsável pelo

desenho do mobiliário. O seu tratamento ornamental mais simples, direto e


convincente, a exploração de elementos de textura e cor nos revestimentos,

era utilizado a partir dos mesmos motivos tanto no interior, como no exterior

o que criava uma harmonia entre os dois ambientes – externo e interno.

43

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | VICTOR HORTA [1861-1947]

HOTEL TASSEL, BRUXELAS

44

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | HECTOR GUIMARD [1867-1942]

ENTRADAS DO METRO DE PARIS

45

15
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | HECTOR GUIMARD [1867-1942]

PEÇAS DE MOBILIÁRIO

46

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | ÉMILE GALLÉ [1846-1904]]

47

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | HENRI DE TOULOUSE-LAUTREC [1864-1901]

CARTAZES

48

16
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | JOSEF MARIA OLBRICH [1867-1908]

49

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | ANTONI GAUDI [1852-1926]

IGREJA DA SAGRADA Família [1882-...]

50

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | ANTONI GAUDI [1852-1926]

PARK GUELL [1914]

51

17
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | ANTONI GAUDI [1852-1926]

CASA BATLLÓ[1875-1877]

52

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | ANTONI GAUDI [1852-1926]

CASA BATLLÓ[1875-1877]

53

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | LOUIS COMFORT TIFFANY [1848-1933]

54

18
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | LOUIS COMFORT TIFFANY [1848-1933]

Candeeiro de vidro e ferro, Émile Gallé, 1910 Estúdios Tiffany, 191

55

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

A arte do Oriente trouxe para o Ocidente grandes novidades para a produção:

- A preocupação com a função dos objetos,


- O cuidado com a adequação do materiais e a atenção aos processos de
trabalho;

- A filosofia zen inspirou o trabalho de personalidades marcantes para todo o


século XX, como a dos arquitetos Charles Rennie Mackintosh (1868-1928) e
Josef Hoffmann (1870-1956).

56

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

ESPAÇO HABITACIONAL [INTERIORES BRANCOS]

BIBLIOTECA DA GLASGOW SCHOOL OF ART

57

19
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Fruto da Arte Nova, o arquiteto e arFsta escocês, Charles Rennie Mackintosh

teve um papel marcante para a confusão ar•sFca e esFlista então presenciada.

Na sua obra dominou não só Arte Nova, como tentou subjugar as novas técnicas
e ferramentas à sua produção.

58

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

O o edivcio Glasgow School of Art (iniciado em 1897-98 e reelaborado entre 1907-09)


é Fdo como o seu edivcio mais famoso e serviu de exemplo, na sua manifestação da

simplicidade formal e gestão dos materiais, para a geração de arFstas, arquitetos e


designers que lhe procedeu.

Apesar da aparência sóbria e radical, o edivcio possua uma grande variedade


decoraFva, sem recurso ao ornamento adicionado posteriori, e numa conceção
arquitetónica global que pela sua plasFcidade e cuidado, resultava numa harmonia
formal tão aparente que se assemelhava à presença de uma ‘alma’ no edivcio.

59

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Glasgow School of Art, Escócia, 1897-98

60

20
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

ØO centro do andar térreo da entrada principal;

ØÉ composto de três andares e dois subsolos;

ØTrês dos lados são fachadas e no quarto estão inseridos dois páFos, na parte traseira do edivcio;

ØA fachada principal do edivcio, tem grandes janelas;


Ø Na entrada, tem uma placa com o nome da escola e o número da rua escrito com

Fpografia Mackintosh;

ØNo centro da fachada, encontra-se linhas curvas assimétricas;

ØAs janelas grandes são decoradas com moFvos naturais;

61

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

62

Material
HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

63

21
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

64

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Síntese do artista-designer idealizado pela Arte Nova, Mackintosh foi autor de


vários projetos de exterior, interior e grande criador de mobiliário.

Contudo, quando isolados do seu contexto, estes objetos perdiam o seu


contexto estilístico e algum sentido estético.

Várias vezes, o valor utilitário dos objetos de Mackintosh ficou prejudicado pela
tentativa de integração e conformidade estética entre ambiente interior e exterior
dos seus edifícios

65

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Hill House, Helensburgh, Escócia, 1902-1903,

66

22
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

A cadeira desenhada para a Hill House em 1903,

projetada por Mackintosh, é mais um objeto

decoraFvo, parte integrante e complementar de um


espaço, do que propriamente um objeto de assento:

demasiado alta e estreita esta cadeira não primou

pela funcionalidade ou pelo conforto.

CADEIRA “ALTA” PARA A HILL HOUSE [1903]

67

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

68

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Com Mackintosh, a construção rendeu-se à

arte abstrata, que orientada tanto pela Música

como pela MatemáFca, originou belos e

vibrantes desenhos exteriores e interiores.

Secretária para Escritório, Glasgow, Escócia, 1900


Charles Rennie Mackintosh e Margaret Macdonald(1864-1933)

69

23
04/10/22

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

Digamos que aquilo que o trabalho de criação de interiores de Mackintosh

perdeu em design (forma dependente da função), primou pela decoração e

cuidado estéFco da forma e das linhas estruturais, exisFndo maioritariamente

como parte complementar ou fragmento do espaço a que foi desFnada, do que

propriamente como um objeto de uFlização práFca úFl e confortável.


O tratamento estéFco das linhas estruturais possua tal conotação decoraFva

que tornava os objetos em peças de existência singular.

70

HISTÓRIA E CRÍTICA DO DESIGN | Ana Curralo | A ART NOUVEAU

PRINCIPAIS CULTORES | CHARLES MACKINTOSH [1868-1928]

A segunda fase de Mackintosh também denominada de pré-modernismo,


é caracterizada por:
o influências orientais;
o padrões geométricos;
o contorno rigoroso;
o preferência pelo preto e pelo branco.

71

24

You might also like