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FACULDADE ALFREDO NASSER

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO MEIO ESCOLAR

Aparecida de Goiânia – Goiás


2019

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CLENILDA RIBEIRO DE ALMEIDA SANTANA
JESSYLENE CARVALHO DOS SANTOS
MÁREANA MIRANDA COLOMBARI E SILVA
RAIANE MARCELA SILVA RIBEIRO

A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO MEIO ESCOLAR

Trabalho apresentado para avaliação na


disciplina de psicologia escolar da faculdade
Alfredo Nasser.
Professora: Ma. Tainá Dal Bosco Silva

Aparecida de Goiânia – Goiás


2019

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------- 03
2 ASPECTOS E DEFINIÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR------------------------------ 03
3 FORMAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR------------------------------------------------- 05
4 PRATICA DO PSICOLOGO ESCOLAR----------------------------------------------------- 07
5 RELAÇÃO DA PSICOLOGIA ESCOLAR E A CONCLUSÃO DA ENTREVISTA-08
6 CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------------08
REFERENCIAS---------------------------------------------------------------------------------------10
ANEXOS------------------------------------------------------------------------------------------------12

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1. INTRODUÇÃO
Pode-se pensar na atuação do psicólogo escolar como sendo voltada para o
objetivo de legitimar a postura do aluno do professor e da família, tal pratica define
um olhar cuidadoso, técnico e teórico do profissional nas demandas apresentadas
neste meio que se relaciona a aprendizagem de alunos no qual além de intervir em
desenvolvimento de projetos pedagógicos com foco de incluir, e promover melhor
aprendizado a crianças normais ou especiais usando esta linha racional social na
qual o normal no ambiente escolar e o aluno que se desenvolve plenamente sem a
apresentar dificuldades no processo de aprendizagem, e segundamente o especial o
que e negligenciado muitas vezes como portador de TDAH, possíveis distúrbios de
neurodesenvolvimento.
Os manuais trazem consigo alguns pontos que não devem ser considerados
como consequência do distúrbio alguns deste comprometimento visual ou auditivo,
Mudança de escola, ocasionando descontinuidade educacional, comprometimento
na inteligência global.
Atualmente o psicólogo escolar educacional, ganhou grande importância,
usando sua concepção teórica metodológica que o guiando sua pratica profissional
em diversos papeis que este assume no ambiente educacional visando a
compreender a subjetividade do ser humano, sendo alguns das bases teóricas que o
capacita para esta atuação, o conhecimento de processos de ensino aprendizagem,
o desenvolver humano e suas fases normais e anormais, a escolarização em níveis
diferentes de inclusão de pessoas com dificuldades, avaliação psicológica em
diferentes níveis entre outros, especificamente se busca: apresentar o perfil
profissional do psicólogo, quando inserido no contexto escolar; verificar os
benefícios trazidos no processo de ensino-aprendizagem com a inserção do
psicólogo nesse ambiente e, apresentar as atividades exercidas pelo psicólogo na
escola e, ainda, se estas podem minimizar o fracasso escolar.

2. ASPECTOS E DEFINIÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR


Com o desenvolvimento da psicologia e seu reconhecimento como ciência e
profissão uma gama de teorias e abordagens se desenvolveram, sendo algumas
delas voltadas à educação psicopedagogia, e o psicólogo escolar educacional
visando uma necessidade de se ter um profissional com, conhecimento técnico

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cientifico para atuar como intermediador entre psicologia e educação, onde se
possibilitou uma relação entre as duas profissões voltadas a resolução de problemas
de aprendizagem de alunos. A adoção da atuação do psicólogo na educação
segundo Cassins (2007, apud SANTOS;GONÇALVES,2016, p.3)
A participação do psicólogo escolar na equipe multidisciplinar é imprescindível,
uma vez que, respalda essa equipe, com conhecimentos e experiências
científicas acerca do processo de aprender e aprendizagem do
aluno[...]também visa subsidiar a distribuição apropriada de conteúdos
programáticos, que deve ser efetuada de acordo com as fases de
desenvolvimento dos alunos, seleção de estratégias, apoio ao professor no
trabalho com uma Psicologia, população diversificada de alunos,
desenvolvimento de técnicas inclusivas para alunos com dificuldades de
aprendizagem e ou comportamentais, programas de desenvolvimento de
habilidades sociais e outras questões relevantes no processo ensino-
aprendizagem.
Sendo então uma atuação que busca a origem e a natureza, das condições,
e possibilidades da natureza dos alunos na qual retém o processo de aprendizagem
escolar, estudando todas as facetas do cotidiano individual, social e escolar do
educando, e não se limita apenas a educação, mais busca compreender o que se
passa no meio destas crianças ou adolescentes e o porquê das dificuldades, pois
este compreender e se apresenta o quesito do biológico, e a possível Herança
genética mais também a possibilidade do meio cultural, social influenciar no mau
desenvolvimento escolar.
Weiss (2001, p. 22 apud, Santos e Gonçalves 2016 p.7) menciona que na
instituição escolar: [...] no que se refere ao aluno, engloba tantos aspectos
emocionais que estão relacionados ao desenvolvimento afetivo, assim como
com o processo para adquirir conhecimentos, deste modo refletindo na
produção escolar, o que remete as características envoltas na forma de
aprendizagem, cujo fato de dificuldade relacionada à aprendizagem esteja
estritamente na manifestação de problemas relacionais entre a criança,
ambiente familiar ou escolar.

O psicólogo escolar, na sua área de atuação, trabalha tanto os aspectos


emocionais, como os de ordem cognitiva, que se encontram relacionados ao
desenvolvimento afetivo e à aprendizagem. Também orienta professor e família
sendo que, nesta última trabalha os problemas afetivos relacionados à
aprendizagem. Isto reflete consideravelmente na produção escolar. Não se limita

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propriamente em diagnostico médicos, o profissional busca entender os limites e
potencialidades de cada um levando em consideração que cada pessoa se
desenvolve de maneira particular, sendo organismos distintos e únicos se
diferenciando uns dos outros em termos de desenvolvimento e cognição, sendo
Importante nunca confundir o transtorno com a dificuldade de aprendizagem, pois
ambos têm causas completamente diferentes, além de soluções distintas para os
casos apresentados pelos estudantes.

Este pode ser então definido como um mediador da relação professor aluno
tal qual promove uma melhor adaptação aos alunos em especial aqueles com
Transtorno da leitura ou dislexia, Transtorno de escrita, Transtorno de matemática e,
além disso, estes profissionais por possuir conhecimentos mais específicos e
científicos guiam os educadores os norteando e decidindo as melhores intervenções
que possam promover aprendizado, compreendendo a limitação do indivíduo,
segundo Ajuriaguerra e Marcelli in Möojen (2001).

Sendo a aprendizagem um processo constituído por diversos fatores, é


importante ressaltar que além do aspecto fisiológico referente ao aprender,
como os processos neurais ocorridos no sistema nervoso, as funções
psicodinâmicas do indivíduo necessitam apresentar um certo equilíbrio, sob a
forma de controle e integridade emocional para que ocorra a aprendizagem.
Entretanto, "o desenvolvimento harmonioso da aprendizagem representa um
ideal, uma norma utópica, mais do que uma realidade. Dessa forma, o normal
e o patológico na aprendizagem escolar, assim como no equilíbrio
psicoafetivo, não podem ser considerados como dois estados distintos um do
outro, separados com rigor por uma fronteira ou um grande fosso.

Dessa forma, a atuação e prática do psicólogo no contexto


educacional devem estar ligadas a um processo de reflexão crítica da realidade, do
dia-a-dia da escola e de seus integrantes, conhecendo o aluno por meio do diálogo
com todos os diversos elementos envolvidos com a aprendizagem. Neste contexto,
o profissional de Psicologia assume um papel de agente de mudanças das
impossibilidades, dentro da instituição, torna-se importante a aplicação dos
conhecimentos provenientes da Psicologia no âmbito educacional, que contribuam
com a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

3. FORMAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR

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O primeiro passo é claro: formar-se em uma faculdade de
Psicologia. Das muitas que existem no Brasil, é necessário fazer uma pequena
triagem que leve em conta a reputação e a qualidade da instituição. Mas a primeira e
mais importante informação que você deve conseguir é se o curso tem as
credenciais do Ministério da Educação (MEC) para funcionar. Só com o aval do MEC
seu diploma será válido e reconhecido no mercado de trabalho. A graduação em
Psicologia dura em média cinco anos e pode ser oferecida em dois graus distintos:
bacharelado e licenciatura. O bacharelado fornece uma visão mais generalista da
profissão, que prepara o aluno para trabalhar especificamente como psicólogo. Já a
licenciatura, além da carga de conteúdos de Psicologia, trabalha também com
disciplinas voltadas à Didática e à Pedagogia, preparando o futuro profissional para
atuar no universo escolar, seja como orientador educacional ou na formação de
professores, pode-se considerar então:
[...] Uma percepção em comum sobre a necessidade de se melhorar a
formação em psicologia escolar, que, muitas vezes, somente é recebida na
graduação em psicologia, já que não há cursos de especialização em todos os
estados do país (Carvalho, & Marinho-Araujo, 2009; Balbino, 1990; Balbino,
1988ª apud, Santos e Toassa, 2015, p284).
A grade curricular da graduação – seja bacharelado ou licenciatura – é
extensa e exigente. Requer muita leitura, raciocínio e também bastante
sensibilidade. Na fase final do curso, começam os estágios supervisionados
obrigatórios. É a hora de o estudante colocar a mão na massa e estabelecer contato
com o mundo real da profissão. Concluída a faculdade, um passo importante é a
inscrição no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Ser membro do CRP é
condição imprescindível para o exercício da profissão de psicólogo no Brasil. A boa
notícia é que para entrar no CRP não há a necessidade de fazer nenhuma prova.
Eles solicitam apenas o seu diploma e outros documentos pessoais. Para ser um
profissional da área escolar tem um olhar diferenciado, olhar sistêmico a respeito
das queixas escolares, Conhecimento sobre as variáveis políticas da prática
pedagógica, conhecimento sobre as leis que regem a educação em seu lugar de
atuação, capacidade de pensar globalmente e agir localmente, capacidade para
articular diversas informações e emitir um diagnóstico situacional, capacidade em
lidar com tensões ocasionadas por forças opositoras, reconhecimento da função

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social e política de sua prática, capacidade de articulação das diversas ‘vozes’
institucionais.

4. PRATICA DO PSICOLOGO ESCOLAR

O psicólogo escolar  desenvolve atividades direcionadas a alunos,


professores e funcionários, procurando promover a igualdade e a inclusão, visando
não apenas  a resolução de um problema, mas também a promoção da saúde
mental, atuando com parceria nas coordenações das escolas, com os familiares e
profissionais  que acompanham os alunos fora do ambiente escolar. A escola só
perde em influência e poder sobre a vida das pessoas, para os meios de
comunicação. Sabendo-se que as escolas estão em dificuldades e que em geral não
estão correspondendo às necessidades de muitas crianças, é necessário que se
faça alguma coisa. É neste espaço que entra em cena o psicólogo escolar, que
estárea nas escolas atuando com os alunos e professores, fazendo parte do sistema
escolar. 

Algumas características do psicólogo escolar é buscar a mobilização da


comunidade escolar com a finalidade de pensar juntos a sua realidade, visando à
qualidade de ensino, tanto em relação à satisfação dos profissionais da educação
quanto do rendimento e da satisfação do aluno podendo reduzir repetência e
aversão escolares, pela motivação adequada. A formação dos psicólogos prepara-
os  para promover uma gama de serviços de diagnósticos, de avaliação intervenção,
prevenção, e de promoção de saúde com foco especial nos processos de
desenvolvimento da criança, jovem ou adulto no contexto escolar, mas que também
envolve famílias, comunidades e se articula com programas pedagógicos e outros
serviços como assistência social, segundo Camila Figueiredo (2007). 

A atuação do psicólogo escolar então foi se modificando, pois se instaurou um


olhar ampliado para o cenário escolar, através da ideia principal de que as
pessoas que atuam na instituição, funcionários, professores, diretores, e a
inter-relação desses atores tem influência direta ou indireta na sala de aula. 

Além do trabalho de prevenção, com um olhar para a saúde psíquica dos


atores envolvidos na instituição, a ampliação do campo de atuação do psicólogo nas

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escolas permite a inter-relação de conteúdos teóricos da psicologia com o processo
educacional, podendo acrescentar novas possibilidades ao trabalho dos educadores
e ainda, aumentar a produção de conteúdo científico, auxiliando cada vez mais o
processo educacional nas escolas.

5. RELAÇÃO DA PSICOLOGIA ESCOLAR E A CONCLUSÃO DA


ENTREVISTA.

Ao falar da atuação do psicólogo escolar foi entendido que o profissional de


psicologia vai sempre agregar e contribuir para com o pedagogo, pois este se limita
e não possui o mesmo suporte de um psicólogo de hipótese e conhecimento
diagnostico então é importante que se trabalhe em equipe e não trabalhe
individualizado, porque o psicólogo precisa de um pedagogo, que ai ele sim, vai
trabalhar essas questões de dificuldade de aprendizagem e o pedagogo
obrigatoriamente precisa desse psicólogo para levantar hipóteses ou diagnósticos
para que ele trate a pessoa com mais assertividade né, minimizando os problemas
que foram apresentados provavelmente na queixa inicial.

No que se trata da formação se entende que bons psicólogos escolares e


educacionais para mim são aqueles profissionais, que devido a sua preparação
universitária em Psicologia e experiências subsequentes nas áreas escolar ou
educacional, trabalham para melhorar o processo ensino-aprendizagem no seu
aspecto global cognitivo, emocional, social e motor através de serviços oferecidos a,
grupos, famílias e organizações.

6. CONCLUSÃO

Entende-se que a psicologia é uma área a qual se tem ganhado importância


a grande evolução na qual se baseia nas teorias psicológicas para sua atuação que
contribui para achados empíricos da relação psicologia do desenvolvimento e social,
o psicólogo escolar desenvolve diversos trabalhos junto ao corpo discente através
de aulas tradicionais onde são desenvolvidos temas, com uma conotação quase
sempre de caráter moral, discorrendo sobre a necessidade de "comportar-se bem,

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ser bom aluno, bom filho" etc., numa tentativa de fazer com que os educandos
venham a preencher as expectativas da instituição, especialmente os professores.

Além disso, hoje em dia podemos encontrar diferentes obstáculos ou fardos


que dificultam em grande parte a sua atividade profissional. Assim como afirmam
Araújo & Almeida(2006, apud, FIGUEIREIDO,2017).

A psicologia escolar passa a ser entendida numa perspectiva relacional e


institucional, uma vez que considera para além do atendimento individualizado
a alunos com dificuldades de aprendizagem a compreensão do funcionamento
da instituição, considerando de que forma a complexa rede de interações no
âmbito da instituição contribui ou não para a situação de queixa escolar.

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REFERENCIAS

ANDALO, Carmem Silvia de Arruda. O papel do psicólogo escolar. Psicol. cienc. prof., 


Brasília ,  v. 4, n.1, p.43-46, 1984.Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98931984000100009&lng=en&nrm=iso> Acesso em:
15/06/2019

BALBINO.Vivina do Carmo Rios.Psicólogo escolar: a gente de mediação no processo de


mudança social. Revista de Psicologia, Fortaleza,1988.Disponivel em:
<http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10955>Acesso em 16/06/2019

Cruces, A. V. V. (2009). Desafios e perspectivas para a Psicologia Escolar com a


implantação das Diretrizes Curriculares. Em C. M. Marinho-Araújo (Org.), Psicologia
Escolar: novos cenários e contextos de pesquisa, prática e formação (pp. 15-34). Campinas,
SP: Alínea

Descubra como é a carreira em Psicologia Educacional. Guia da carreira. Disponivel em:


<https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/psicologia-educacional/> acesso em:
16/06/2019

DIAS, Ana Cristina Garcia; PATIAS, Naiana Dapieve; ABAID, Josiane Lieberknecht Wathier.
Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: algumas reflexões. Psicol.
Esc. Educ.,  Maringá ,  2014 .   Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S1413-
85572014000100011>. Acesso em: 16/06/2019

FIGUEIREDO,Camila.O que faz um psicólogo escolar.Psicologias do Brasil.2017. Disponivel


em <https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-que-faz-um-psicologo-escolar/> Acesso
em:15/06/2019

10
Maluf, M. R. (1994). Formação e atuação do Psicólogo na educação: dinâmica de
transformação. Em Conselho Federal de Psicologia (Org.), Psicólogo Brasileiro: Práticas
emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo. pp. 157-200.

MÖOJEN, S. M. P. Caracterizando os Transtornos de Aprendizagem. In: BASSOLS, A. M.


S. e col. Saúde mental na escola: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2003.

OLIVEIRA, Cynthia Bisinoto Evangelista de; MARINHO-ARAUJO, Claisy Márea. Psicologia


escolar: cenários atuais. Estud. pesqui. psicol.,  Rio de Janeiro ,  v. 9, n. 3, dez.  2009 .  
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812009000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  16/06/2019

SANTOS, Fábia de Oliveira dos; TOASSA, Gisele. A formação de psicólogos escolares no


Brasil: uma revisão bibliográfica. Psicol. Esc. Educ.,  Maringá,  v. 19, n. 2, p. 279-
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SANTOS, Fábia de Oliveira; TOASSA, Gisele. A formação de psicólogos escolares no


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SANTOS, Jeovane Vieira; GONÇALVES, Charlisson Mendes.“Psicologia educacional:


importância do psicólogo na escola”. Psicologia.pt – O portal dos psicólogos. 2016.
Disponivel em:< http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?psicologia-educacional-
importancia-do-psicologo-na-escola&codigo=A1045&area=d6> Acesso em: 15/06/2019

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ANEXO I

Questionário Psicologia Escolar

01: Qual o seu nome?

R: Meu nome é Alexandra Norma de Freitas Lidra.

02: Onde você fez a graduação? Você continuou estudando após o término de seu
curso de graduação?

R: Eu fiz a graduação na universidade católica de Goiás na época, eu me formei em


2008, eu entrei em 2003, na época não tinha faculdade de psicologia ainda na UFG,
depois que fez, abriram graduação e foi mudada, para pontifícia universidade católica de
Goiás, eu continuei estudando sim, eu fiz três pós graduações a 1° eu fiz na área de
sistêmica familiar em Brasília, a segunda eu fiz em saúde mental e dependência química
essas já aqui em Goiânia.

03: Em sua opinião como psicóloga escolar. Alunos com deficiência atrapalham a
qualidade de ensino em uma turma? E como estes alunos são avaliados?

R: Bom em minha opinião não atrapalha de forma alguma se esta pergunta estiver
relacionada com aprendizagem dos demais alunos, Mais o professor sem dúvida
Nenhuma ele tem uma demanda muito maior um vez que este aluno tem uma
aprendizagem mais lenta com maior nível de dificuldade de absorver conteúdo então o
professor que vai ter que elaborar estratégias de dar atenção também para este aluno
em caráter de inclui-lo e este alunos são a validos da mesma forma que os demais sem
Nei um relatório sem Nei um comprometimento neurológico ou de aprendizagem com
tudo agente e elabora atividades estra para que estes aluno obtenha um nível de
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conhecimento maior levando em consideração o que ele tem de aprendizagem o que ele
tem de bagagem para que ele alacassem a nota a média para que ele possivelmente
seja aprovado. Mas não tem uma avaliação distinta eles são avaliados igualmente com
trabalho estra para complementar à nota para os considerados especiais.

03: No que se trata a alunos com dificuldade, TDHA, hiperatividade, e demais


dificuldade que surge na escola me responda quem faz esta mediação nesta
instituição e o professor ou um trabalho multiprofissional?

R: Bom os alunos que já chega com relatórios com laudos de diagnostico fechado ou
aumento uma hipótese diagnostica isto e passado no ato da entrevista de ingresso do
aluno a escola este aluno já e acolhido pelo serviço de psicologia e dado um
continuidade de supervisão escolar no intuito da gente auxilia-lo na adaptação na nova
escola mais a indicação sempre e feita supervisionando este aluno ilaudado se ele
chegou e se ele está em acompanhamento psicológico e psiquiatra psicopedagógico
neurológico porque a escola não presta este atendimento como algo terapêutico agente
acolhe levanta hipóteses e encaminha para o serviço esterno porque a escola não tem
este suporte de atendimento psicoterapêutico para todos os alunos .No caso a escola
que eu entendo estou lá somente as segundas feiras e são setecentos e vinte dois
alunos e não são os professores que faz esta mediação mais eles estão habilitados a
observar o aluno com um olha um pouco mais humano e levantar estas percepções se
este aluno tem algum tipo de transtorno algum tipo desaguaste emocional então os
professores da escola que eu atendo eles estão treinados a ter esta percepção o que
eles faz com esta percepção o serviço de psicologia não tem alcance porque tem os
professores que são mais atentos, mais humanos, mais dedicados, e tem os que estão
ali único e exclusivamente para lecionar para dar seu conteúdo cumprir com sua carga
horária e aplicar as provas.

04: Na instituição a professores de apoio ou especialistas dedicado apenas para


alunos considerados especiais?

R: Na rede privada isto não existe, na publica sim existe os professores de apoio os
auxiliares de professores, mas no Brasil na teoria tudo e muito bonito, porque um
professore de apoio ele consegue acompanhar mais que dois três alunos portadores de
tipo de especialidade e a gente sabe que na rede municipal, estadual este professor

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acompanha até 10 alunos, o que fica inutilizado o serviço porque é impossível
acompanha estes alunos com esta dificuldade na instituição privada nós não temos
professores auxiliares que se dedique a este cuidados então este menino e encaminhado
para serviços psicopedagógicos fora da escola

05: Em sua opinião quais a condições necessárias para realização do seu trabalho?

R: Que a teoria fosse cumprida porque se nos pegarmos o estatuto da criança e do


adolescente, as diretrizes do MEC, e a legislação da secretária da educação agente vai
ver algo brilhante no quesito inclusão mais a gente sabe que a problemática vai muito
além do que boa vontade fala-se estrutura física remuneração a contento falta carga
horária saldável para estes educadores falta todo tido de recurso federal na
implementação física doa ambientes como carteira merenda professores auxiliar
concurso público então falta muita coisa para não se dizer tudo porque se cria leis por
ser obrigatoriedade mais a aplicação delas são morosas porque estamos falando de um
país corrupto mas a gente não vai entrar nesta vertente. Mas se olharmos apenas pra a
quantidade de coisas que falta iriamos ficar limitados, ficamos frustrados e nos sentimos
impotentes a gente tem que ver o trabalho que está feito e com amor para que a gente
faça com nossa força diante das dificuldades o que puder.

06: Qual a situação atual do mercado de trabalho na sua área para os recém-
formados?

R: Bom qualquer área para pessoa de pouca experiência ela vai ter um tanto mais de
obstáculos mais isto depende muito de como foi a formação deste aluno o quanto ele se
despois em pesquisar em adquiri conhecimento e experiência porque a gente enquanto
acadêmico agente busca experiência que seja remuneradas normalmente porque a
gente precisa sobreviver e ficar trabalhado entre aspas sem Nei um remuneração acaba
que não reforça nada ao comportamento deste acadêmico mais o acadêmico ele tem que
pensar como aluno como aprendiz e se a gente pensar por este viés ele vai sugar todas
a oportunidades tentando estar mais perto de pessoas que atua a um bom tempo nas
rias que ele tem mais afinidade durante a graduação para adquiri o mínimo de
conhecimento para que campo aconteça u processo seletivo essa pessoa possa falar de
experiências voluntária nesta aquisição de conhecimento porque certamente esse recém
formado ele vai estar à frente de outros .Eu sempre indico quando se tem a

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oportunidade que a partir do sétimo período de graduação se faça curso extras
curriculares se possível se a pessoa não trabalha e somente estuda que ela inicie um
pôs graduação um IBEI uma coisa neste sentindo para que enfatize ainda mais uma
abordagem um especialidade da carreia para não somente sair como clínico geral de
uma academia de uma faculdade porque a s dificuldades assim são maiores. Outra coisa
que eu tenho percebido e isto já relato de uma experiência própria é pessoas que são
bilíngues que fala o inglês tem mais vantagens hoje no mercado de trabalho com todo
porque agente absorve muitos pacientes estrangeiros e acaba que ficamos limitado
quando não falamos outra língua e a língua mais fala no mundo sem dúvida Nenhuma e
o inglês então quem tiver a oportunidade de estuda a língua que seja em casa por via de
um curso vale muito apena pelo menos ter o inglês iniciante principalmente para quem
quer lidar nesta área de psicologia escola que vai receber crianças e adolescentes que
fala inglês fluentemente.

07: E no futuro, como será este mercado, em sua opinião?

R: É difícil falar algo do futuro, eu tenho até um pouco de receio em relação a isto, mas de
acordo com a demanda atual com o cenário atual da escola e aprendizagem eu acho que
existe uma tendência muito grande a se requerer mais este profissional neste ambiente
de trabalho e nas instituições de ensino eu acho que um crescente não tem como reduzir
algo que já e um tanto pequeno então acredito sim em um futuro promissor no mercado
de trabalho para a área psicologia escolar e na área de psicologia como um todo.

08: Você acha que o psicólogo escolar tem muito a contribuir para a escola e a
educação?

R: Sem dúvida Nenhuma o psicólogo escolar tem muito a contribuir tanto para escola
quanto para a formação do indivíduo, o psicólogo escola não tem atuado pelo menos
hoje em dia só com a proposta inicial de um psicólogo escolar então ele atua mediando
conflitos ,trazendo capacitação para os professores ,entrevistas de acolhimento,
elaboração de laudos de relatórios de encaminhamentos que e uma das maiores
demandas hoje no ambiente escolar encaminhamentos para áreas inúmeras de
pedagogia de psicoterapia psiquiatria fonoaudiologia ,e também outra áreas da medicinal
então a psicologia escola só agrega valores tanto na escola quanto na educação integral.

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09: Você considera que a um preconceito ou uma intolerância social contra alunos
especial tornando mais difícil a inclusão deste?

R:Sim acho, acredito que existe todas as coisas possíveis negativas, acho que existe
preconceito, intolerância, da instituição e da própria família contra os alunos que são
especial dificultando sim a inclusão porque a gente inclui excluindo porque a partir do
momento que eu elaborada em sala de aula uma atividade distinta para que aluno que
tem um mínimo de percepção de consciência que ele perceba que existe um diferença
entre sua atividade e do colega a minha atitude de educadora foi de incluir aquela
pessoa para que ela faca e que elaborasse algo de acordo com o que ele tem de
aprendizagem mais no momento que ele percebe ele próprio está se excluindo ele está
sendo excluído porque os outro alunos também está percebendo .Então e algo muito
delicado na teoria tudo e muito bonito mais na pratica a gente tem muita dificuldade tem
que existir muita determinação muita boa vontade mais o preconceito e a intolerância e
enquadrara ela não e velada ela e explicita na forma de olha na forma de si posicionar
na forma se receber na forma de encaminha o preconceito e a intolerância precisa ser
repensado e resinificado para que a gente entenda a pessoa como um pessoa normal
com dificuldades isto não tira este conceito de normalidade deste indivíduo mesmo ele
tendo um tempo de absorção um estereótipo diferente de uma pessoa que si diz
normalmente são pessoas normais só que são pessoas com processo de adoecimento
que precisa ser tratado e trabalhar este conceitos.

10: Como você está vendo a situação da medicalização na escola? Você acha que e
a melhor atitude?

R: A medicalização não só vem dos profissionais da saúde infelizmente porque quando se


vem a gente percebe que existe um cuidado um estudo, então e algo mais pautado em
conhecimento. Só que infelizmente hoje agente acolhe muitos alunos automedicados
porque os vizinhos tomar, porque o colega toma, e presta mais atenção ele pede
emprestado ou a ame consegui comprar na farmácia de bairro que não tem tanto critério e
acha que está ajudando o seu filho. Não acho que a medicalização seja a melhor atitude,
de forma alguma inclusive minha conduta psicoterapêutica e muito resistente à medicação
até o momento que não se pode mais não utilizar então eu acho que o uso da medicação
discriminado e algo de políticas publica que precisa ser pensando com mais
responsabilidade que a medicação nada mais e que uma anestesia de algo que precisa
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ser tratado principalmente quando a gente está falando de transtornos emocionais
diferentes dos transtornos neurológicos, pscicognitivos, de aprendizagem que ai agente já
indica a medicação mais facilmente porque agente depende muitas vezes em alguns
transtornos de um nível de atenção maior de um controle de ansiedade maior mais
acredito que a de se repensar com responsabilidade com cautela com respeito vida aleia
o uso exagerado da medicação.

11: De conduta o aluno, o mesmo e classificado com TDAH (Transtorno de Déficit


de Atenção Hiperatividade) e normalmente se indicam o uso da Ritalina.

R: Normalmente e sim indicado o uso da Ritalina para quem e portador deste transtorno
mais e claro que único profissional, habilitados, legislado para prescrever são os
médicos Nei sempre os portadores deste transtorno fazem uso da Ritanila existe outras
medicação que também auxilia na atenção e na concentração que são a Ritanila a
ritalina e a medicação mais prescrita no mundo hoje para este transtorno mais e uma das
medicação que mais traz efeito colaterais e reações a diversas trazendo consequências
absolutamente desagradáveis limitadoras.

12: Como à senhora lida com as dificuldades de aprendizagem? Tem algum método
para solucionar este problema?

R: As dificuldades de aprendizagem elas podem ser flutuantes ou seja passageira ou


podem ser crônicas sendo algo que vai perdurar toda a vida e existe vários métodos na
psicologia quando você entende o indivíduo em consultório tentando ameniza as
dificuldades de aprendizagem. Na escola não existe métodos tentado solucionar este
problema porque o psicólogo escola não faz acompanhamento psicoterapêutico com os
alunos por conta da auto demanda então ele acolhe ele até levanta algumas hipóteses
diagnostica mais agente sempre encaminha para profissional esterno para que sejam
aplicados este métodos estas psicoterapêutica para que a gente soluciono o problema
ou aumento ameniza os problema então eu acho que quando ameniza o sofrimento do
aluno e família agente já teve ganho muitos importantes.

13: Como é a relação entre os pais é a escola?

R: Eu não posso dizer que a relação e absolutamente ruim, mais ela deixa muito a
desejar, no ano de 2018 e eu fiz uma pesquisa com os números de atendimentos que eu

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realizei na escola em que eu atendo e 92% dos atendimentos para assustar não foi de
cunho de dificuldade de aprendizagem foi de cunho de conflitos familiares. Então isto e
um indicador gravíssimo de que a relação de pais e escola e bem ruim. Mais eu acredito
que a raiz do problema o desenrolar do problema não e a relação pias e escola e sim a
relação pais e filhos porque o aluno já vem pronto para escola pelo menos agente
presumisse e não e bem assim hoje o aluno vai para escola não para apenas aprender
mais sim para ser acolhido, para ganha um abraço para ser reconhecido por algo que ele
fez seja algo positivo ou negativo ele vai para se relacionar e se socializar porque as
vezes na maioria das vezes em 92% dos atendimentos do ano passado eles vão para
conversar porque a relação hoje de pais e filhos ficou limitada por conta do exagero da
rotina do excesso de trabalho com o excesso de atividades que hoje os pais cuidadores
se envolver para suprir as necessidades muitas vezes mais a gente sabe que o tempo
infelizmente e um frase creche que o tempo agente que faz se tirar trinta minutos com o
seu filho de escuta absoluta vale muito mais que ficar o dia todo lavando roupa, ou o pai
pregando , ou alguma coisa dentro de casa sem agente se relacionar, um dos maiores
trabalho que eu tenho dentro da escola hoje e mediar conflitos familiares e não
dificuldades de aprendizagem que deveria ser .

14: Você já vivenciou alguma situação de pais de crianças especial que tem
dificuldade, de aceitação. Seja ela emocionais, social, econômica se sim nos conte
um pouquinho desta experiência?

R: Já eu vivenciei e vivencio diariamente, porque eu acho que a primeira dificuldade a


criança portadora de alguma necessita especial é a aceitação dos cuidadores da família.
Porque a mãe, o pai a família sonha com uma criança geneticamente perfeita fisicamente
perfeita, e quando se de pera com uma criança que tem algum tipo de necessita algum
tipo de diferença e muito difícil para eles, e a gente precisa ter este conhecimento que por
mais que seja um filho e natural que estes pais no primeiro momento tenha um certa
rejeição sendo esta explicita, ou uma rejeição velada .Então os pais precisa deste
acolhimento neste primeiro momento e desta compreensão do psicólogo escolar, do
psicólogo clinico, porque e uma etapa muito difícil deles reconhecerem e no segundo
momento aceitar. Na verdade eu não acredito muito na aceitação vai ter sempre uma
negação mais existe uma adesão ao tratamento a partir do momento em que eles
reconhece tal transtorno. Independente de classe sociais, raciais, econômicas, sempre

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existe, eu penso que quanto maior p poder aquisitivo maior e a dificuldade de aceitar o
indivíduo com algum tipo de necessidade pelo menos esta e minha experiência as
pessoas de menor poder aquisitivo eles demonstra uma aceitação muito maior do que das
pessoas com maior poder aquisitivo.

15: Segundo as Diretrizes curriculares Nacionais para a educação especial aos


sistemas de ensino estabelece normas para o funcionamento de suas escolas, a fim
de que essas tenham suficientes condições para elaborar seu projeto pedagógico e
possam contar com professores capacitados para atuarem em classes comum ou
especial com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, diante
disso responda:

A - O que e inclusão para você? E como psicóloga escolar na unidade de


ensino onde você trabalha a um projeto de inclusão?

R: Bom inclusão e incluir qualquer tipo de pessoa com qualquer tipo de limitação
aquilo que existe naquele ambiente e facilitar e administrar e criar e elabora tudo de
acordo com as capacidades intelectuais emocional físicas daquele indivíduo que
naquele lugar se coloca com portador de necessitas especial a inclusão e isto e
você está disposta a todo tempo facilitar, intervi, mediar minimizando o sofrimento o
constrangimento o bullying a rejeição facilitando para que aquela pessoa esteja
envolvida naquele ambiente e si sinta colhida naquele ambiente independente do
que está absorvendo como conteúdo porque a gente eleva em primeiro momento a
inclusão do indivíduo depois do aluno então e a importância e que esta pessoa seja
incluída enquanto endivido enquanto ser que faça amizade que seja abraçado que
ele conte piada que ele sorria depois que ele aprenda , eu vejo muito o as escolas
fazendo ao contrario esquece o indivíduo vê ele como um matricula como um aluno
principalmente nas escolas privadas

B - Que tipo de ação e tomada no sentido de eficácia no que tange uma boa
aprendizagem de alunos que exige intervenção especial?

R: Como eu disse no início a única abordagem que a gente utiliza é que a gente vê
certa eficácia e com os trabalhos extracurriculares que se e mandado para casa
para que este aluno conseguir com seu pedagogo com seu psicopedagogo ou até
com seu psicólogo coma a família estes trabalho para que ele observa este
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conteúdo de acordo com aquilo que ele possui com competência então esta e a
tomada de decisão e ação que tomamos por enquanto e que a gente vê que tem
uma reposta que percebemos

C - Em sua opinião o professor está preparado para inclusão?

R: Na rede privada Nenhuma eu não vejo Nenhuma preparo e falta de vontade e


logico que não e uma regra existe sim uma minoria de professores que por levar em
consideração alguma experiência familiar por levar o seu contesto de vida e seu
desenvolvimento enquanto indivíduo que são amis altruísta que pensa mais no outro
que se coloca que tem empatia e que tenta de outras formas incluir aquela pessoa
mais não vejo Nei um preparo de professor da rede particular de alunos PNS

16: A Psicologia escolar evolui como uma área de especialidade cujas bases
teóricas e científicas e enraizadas nas teorias psicológicas e nas teorias
educacionais. Os psicólogos escolares têm conhecimento de teorias e
achados empíricos da psicologia do desenvolvimento da psicologia social, da
psicopatologia da psicologia da aprendizagem e dos processos familiares e
parentais entre outros. No seu ponto de vista deveria haver mais requisitos
para formação do psicólogo para atuar nesta área?

R: A grande formal de psicologia cursos de capacitação neste ambiente com psicologia


da educação psicopedagogia acho que estas são a s áreas a área da psicologia de
avaliação acho que esta são áreas que capacita o profissional que vai a atuar nesta área
outras não acho tão necessária

17; Você já vivenciou ou tomou conhecimento de que o psicólogo é visto como


o mágico que dará a solução aos problemas escolares?

R: Eu vivencio isto diariamente, n agente no âmbito escolar nós somos vistos sim como
um mágico que vai trazer solução e precisamos estar capacitados a responder que não
fazemos milagres que não somos mágicos. E que somo cientistas que precisamos de
uma equipe para lidar principalmente com portadores de necessidade especial, e equipe
multiprofissional inicial a ajudar a elaborar estas magias e a família sendo o primeiro
núcleo do processo de integração deste indivíduo.

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18: Em um resumo geral como funciona a relação do dia a dia de professores e
alunos sendo estes especiais ou considerados normal?

R Eu acredito que a relação dos professores e alunos tantos especiais como alunos
considerados sem psicopatologias é um relacionamento bom, que ele, o
relacionamento professor e do aluno hoje ele tem é transgredido algumas barreiras
que não deveriam, por que trazendo uma intimidade que faz com que o aluno perca
o respeito por aquela autoridade que é o professor, porque o professor ele tem
perdido muito o respeito, a admiração do aluno, por permitirem sala é um
relacionamento mais do que necessário então a relação é uma relação no todo no
geral boa, mas que a gente precisava retornar alguns limites, alguns limitadores de
tanta aproximação dessa relação desses dois indivíduos professor aluno.

19: Ao ter uma criança com dificuldade como funciona o trabalho da equipe
diante do problema, desde a chegada à escola até sua integração?

R) - A dificuldade ela é evidente desde um primeiro momento quando os pais tem


consciência, já passou por aquele processo de aceitação de percepção, das
necessidades do filho, mas os problemas eles são rotineiros por que a integração
ela é diária né, a gente não integra uma pessoa no todo e ela está integrada, a
integração é um, são grãos né, que a gente ajeita de um em um, então o problema
ele vai sempre existir desde a chegada até a conclusão por conta de todas as
dificuldades que são peculiares a vida escolar, o desgaste, a rotina o exagero de
atividades hoje, que são passadas na escola, essa cobrança exacerbadas da
formação do indivíduo, limitando ele a viver a sua fase da infância, a sua fase da
adolescência, tendo em vista somente passar no vestibular, obter uma nota
importante no Enem, então acaba que a gente vê o aluno e deixa de ver o indivíduo.

20: No sentido de equipe quais contribuições o psicólogo pode apontar ao


pedagogo diante de problemas apresentados?

R) O psicólogo ele sempre vai agregar algum valor sim, porque o pedagogo ele se
limita quando ele não tem o suporte de um psicólogo com uma hipótese diagnostica
ou um diagnóstico então é importante que se trabalhe em equipe e não trabalhe
individualizado, porque o psicólogo precisa de um pedagogo, que ai ele sim, vai
trabalhar essas questões de dificuldade de aprendizagem e o pedagogo
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obrigatoriamente precisa desse psicólogo para levantar hipóteses ou diagnósticos
para que ele trate a pessoa com mais assertividade né, minimizando os problemas
que foram apresentados provavelmente na queixa inicial.

21: Você na sua atuação como psicólogo escolar já passou por alguma
situação com aluno com TDAH ou outra dificuldade? Se sim como foi sua
intervenção como psicólogo?

R) - Já passei por inúmeras situações dificultosas com alunos portadores de


inúmeros transtornos, mas nada que eu precisasse de um suporte externo, somente
com a intervenção de ferramentas psicológicas de abordagens, de tranquilidade de
empatia foi que eu consegui sim intervir um surto, numa crise nervosa, uma crise de
ausência uma crise epilética, então foi com as abordagens que são inúmeras, da
psicologia, da minha abordagem sistêmica familiar que consegui contornar né,
situações mínimas de dificuldade dentro do set terapêutico.

22: Em sua opinião onde os profissionais tanto da psicologia quanto


pedagogos encontram dificuldades no que trata de incluir e desenvolver
aprendizagem a alunos especiais?

R- Bom como eu já falei, eu acho que a maior dificuldade que hoje os profissionais
tem, tanto nós psicólogos como os educadores, fonoaudiólogos, terapeutas
educacionais, pedagogos, neuros é com a inclusão da família, com o
reconhecimento dessa família, no quesito de estarem todos envolvidos para tratar,
porque a inclusão só vai dar externamente quando essa pessoa é incluída dentro da
sua própria casa, então na minha opinião a maior dificuldade é a família participar
do tratamento desse indivíduo.

23: Qual seria sua sugestão para melhoramento da educação e aprendizado


dos alunos e alunas de rede pública?

R- Que a teoria fosse cumprida, porque se nos pegarmos o estatuto da criança e do


adolescente se nos pegarmos as diretrizes do MEC, se nós pegarmos a legislação
da secretaria da educação a gente vai ver algo brilhante no quesito inclusão, mas a
gente sabe que a problemática ela vai muito além do que boa vontade, falta-se
estrutura física, falta-se renumeração ao contento falta-se carga horária saudável

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para esses educadores estarem nesses ambientes, falta todo tipo de recurso federal
na implementação física dos ambientes mesmo, como carteiras, como merenda
escolar, como professores auxiliares, concursos públicos, então falta-se muita coisa
para não se dizer tudo, por que se criam as leis porque é uma obrigatoriedade mas a
aplicação dessas leis elas são morosas, porque a gente está falando de um pais
corrupto, mas a gente não vai entrar nessa vertente, então eu acho que falta muita
coisa, mas eu acho que se a gente pensa na quantidade que faltam nós ficamos
limitados, nós ficamos frustrados, e nos sentimos impotentes, a gente tem que ver o
trabalho que é feito e trabalhos que são feitos com amor, para que a gente faça as
nossas forças e queira fazer a diferença mesmo, como eu falei, de grão em grão .

24: De modo sucinto apresente sua definição de psicologia escolar?

R- A minha definição de psicologia escolar, eu acho que já respondi no início, que a


psicologia escolar nada mais é do que resumidamente a mediação de dificuldade de
aprendizagem, de dificuldades sociais, mas a gente sabe que na aplicação está indo
muito além na mediação de casais em situações de divórcio, de mediações de
situações em caráter de gêneros, então vai muito além daquilo que a teoria
preconiza.

25: Descora a sua opinião sobre a formação do psicólogo escolar?

R- bons psicólogos escolares e educacionais para mim são aqueles profissionais,


que devido a sua preparação universitária em Psicologia e experiências
subsequentes nas áreas escolar ou educacional, trabalham para melhorar o
processo ensino-aprendizagem no seu aspecto global cognitivo, emocional, social e
motor através de serviços oferecidos a, grupos, famílias e organizações.

26: Por último qual e o nível socioeconômico dos alunos desta instituição?

R- Bom, por ser uma escola particular a gente presume que todos tenham poder
aquisitivo de médio a superior, mas não é uma verdade, mesmo eu trabalhando em
uma escola particular, ao nível da escola os valores são relativamente acessíveis,
então tem pessoas de poder aquisitivo muito baixa que estudam lá, que os
praticamente trabalham para pagar a escola uma vez que reconhecem as
qualidades que o filho está tendo naquela instituição, mas não são maioria de poder

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aquisitivo baixo não, eu acho que a maioria é sim classe média como a maioria hoje
no Brasil, e uma outra recorte de poder aquisitivo alto, mas também faz parte de
uma minoria, então a maioria eu acho que se encontra nessa média de poder
aquisitivo.

Muito obrigada!

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