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Representação da amada

e do amor na poesia
lírica de Camões
A poesia lírica camoniana
insere-se na época clássica
da literatura portuguesa.
Na lírica camoniana, dois
dos principais temas que são
abordados são o amor
e a representação da amada,
sendo que estes estão
ligados.
Em primeiro lugar, em
relação ao amor, este pode
ser caracterizado de duas
diferentes formas, em amor
platónico e em amor ideal.
De acordo com o amor
platónico a donzela é vista
como um
Representação da amada
e do amor na poesia
lírica de Camões
A poesia lírica camoniana
insere-se na época clássica
da literatura portuguesa.
Na lírica camoniana, dois
dos principais temas que são
abordados são o amor
e a representação da amada,
sendo que estes estão
ligados.
Em primeiro lugar, em
relação ao amor, este pode
ser caracterizado de duas
diferentes formas, em amor
platónico e em amor ideal.
De acordo com o amor
platónico a donzela é vista
como um
Representação da amada
e do amor na poesia
lírica de Camões
A poesia lírica camoniana
insere-se na época clássica
da literatura portuguesa.
Na lírica camoniana, dois
dos principais temas que são
abordados são o amor
e a representação da amada,
sendo que estes estão
ligados.
Em primeiro lugar, em
relação ao amor, este pode
ser caracterizado de duas
diferentes formas, em amor
platónico e em amor ideal.
De acordo com o amor
platónico a donzela é vista
como um objeto intocável,
distante e difícil de
alcançar porque
normalmente estava
destinada aos senhores de
classes
superiores. Para além disso
pode ainda ser caracterizado
como um amor físico
que ao mesmo tempo
também é inalcançável
devido á contradição interior.
Em
ambas as situações, ou seja,
no geral, o poeta descreve o
amor como algo
que só traz desgostos e
infelicidade. Este aspeto é
fortemente evidenciado no
poema “D’amor e seus
danos” onde o sujeito
poético descreve o
sofrimento e a
dor que o amor lhe trouxe.
Em segundo lugar, quando o
poeta se refere à amada, esta
é representada
como uma mulher
petrarquista, ou seja, uma
mulher de uma beleza
inigualável
e harmoniosa e ao mesmo
tempo com características
psicológicas bastante
marcadas pela bondade,
sinceridade e piedade. Era
considerada uma mulher
perfeita onde a sua beleza
física ficava ao mesmo nível
da psicológica. A
representação da mulher
amada é bastante notória no
soneto “Ondados fios
d’ouro reluzente”, onde o
sujeito poético faz uma
caracterização de uma
mulher
considerada perfeita.
Concluo então que estes
aspetos são bastante
evidenciados nos poemas
líricos de Camões e estão
fortemente ligados uma vez
que, o sujeito poético
descreve amor que sente em
relação à amada, a mulher
ideal, e que
normalmente é um amor não
correspondido
A Língua Portuguesa
(é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental)
"A minha pátria é a língua portuguesa" (Fernando Pessoa).

O português provem do latim, língua que se falava na região do Lácio, cuja capital era Roma.
Os romanos através das suas conquistas construíram um grande império, levando a que muitos
povos conquistados passassem a falar o latim. No séc. III antes de Cristo, os romanos
conquistaram também a Península Ibérica. Como os soldados que ocupavam os territórios
conquistados eram quase todos incultos e iletrados, o latim que falavam era o latim vulgar,
usado por pessoas com pouca instrução e, por isso, muito diferente do latim falado pelas
pessoas mais cultas que se expressavam no chamado latim erudito.
Foi através do latim vulgar, que se ia espalhando pelas terras conquistadas pelos romanos e
misturando com as línguas já faladas nesses locais, que algumas línguas foram nascendo. As
que se formaram a partir do latim designam-se por línguas novilatinas e são o português,
o castelhano, o francês, o italiano e o romeno.

Variedades geográficas da Língua Portuguesa: dialectos


A língua portuguesa, apesar de ter conseguido manter até hoje uma coesãoapreciável e de
ser falada por povos dos cinco continentes, apresenta variedades geográficas relativamente
à pronúncia, sintaxe e vocabulário que se traduzem em Dialectos.
Segundo a gramática tradicional, existem três grupos de dialectos a nível continental:
- Os galegos (região da Galiza, Norte da Península Ibérica).
- Os portugueses setentrionais (região do Norte do País).
- Os portugueses centro-meridionais (região de Centro e Sul).
Há a considerar, também, os dialectos falados nos arquipélagos atlânticos dos Açores e
da Madeira.
Nota: Portugal também apresenta como língua oficial o mirandês.

A Língua Portuguesa no mundo


São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-leste, Cabo Verde, Portugal, Angola,
Macau, Brasil.
Crioulos Portugueses
Durante a expansão marítima, o português, em contacto com as línguas dos povos nativos,
deu origem a crioulos. Há vários crioulos em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo-Verde
e São Tomé e Príncipe.
Comunidades de Emigrantes
As comunidades de emigrantes portugueses em todo o mundo também vão mantendo viva a
língua. Existem grandes comunidades falantes de português no Luxemburgo, Andorra, Bélgica,
França, Alemanha, Jersey e Suíça.

Estatuto Oficial da Língua Portuguesa


PALOP – Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são
designados por “Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” ou PALOP, formando uma
comunidade de quase 9 milhões de falantes nativos.
CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – é uma organização internacional,
com sede em Lisboa, composta pelos oito países independentes que têm o português como
língua oficial, respectivamente, Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O português é também uma língua oficial da União Europeia, Mercosul e da União Africana. É
considerada, ainda, uma das três línguas internacionais de trabalho, juntamente com o
inglês e o francês.
O português é conhecido como A língua de Camões (por causa de Luís de Camões, autor de
Os Lusíadas), A última flor do Lácio, expressão usada no soneto Língua Portuguesa de Olavo
Bilac ou ainda A doce língua segundo Miguel de Cervantes.
A Língua Portuguesa é falada por 273 milhões de pessoas.

Publicada por Rita à(s) 19:27 Sem comentários: 


Etiquetas: Origem da língua Portuguesa

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Origem da língua Portuguesa

Origem da língua portuguesa: latim vulgar

Já reparaste que o português do séc. XVI, que é usado no Auto da Barca do Inferno, é muito
diferente do actual?
Conhecer a origem e a evolução da língua portuguesa pode ajudar-te a compreender o
porquê da utilização de certas palavras.
O português provem do latim, língua que se falava na região do Lácio, cuja capital era Roma.
Os romanos através das suas conquistas construíram um grande império, levando a que
muitos povos conquistados passassem a falar o latim. No séc. III antes de Cristo, os romanos
conquistaram também a Península Ibérica. Como os soldados que ocupavam os territórios
conquistados eram quase todos incultos e iletrados, o latim que falavam era o latim vulgar,
usado por pessoas com pouca instrução e, por isso, muito diferente do latim falado pelas
pessoas mais cultas que se expressavam no chamado latim erudito. 
Foi através do latim vulgar, que se ia espalhando pelas terras conquistadas pelos romanos e
misturando com as línguas já faladas nesses locais, que algumas línguas foram nascendo. As
que se formaram a partir do latim designam-se por línguas novilatinas e são o português,
o castelhano, o francês, o italiano e o romeno.
Noção de estrato, substrato e superstrato
A língua actual não é só constituída pelo latim. Como acabámos de ver, quando os romanos
conquistavam um novo território, nele já habitavam outros povos que tinham a sua própria
língua. Estes passavam a misturar a sua língua com o latim vulgar, dando origem às diferentes
línguas. Mais tarde, outros povos chegaram a esses territórios, trazendo também a sua
influência. Assim, a língua que hoje falamos parece construída em várias camadas ou estratos.

Estrato 
Designa a língua que se impôs numa determinada região, sobrepondo-se às que já existiam e
às que surgiram mais tarde.
A maioria das palavras portuguesas é de origem latina.

Substrato 
Refere-se às línguas que já existiam antes do estrato e que deixaram as suas influências, pois
não desapareceram completamente. No caso da língua portuguesa, o substrato mais
importante é o céltico. Exemplos de palavras de origem celta são: camisa, cabana, dólmen,
etc.

Superstrato
Refere-se às línguas que surgiram depois do estrato, através de povos que ocuparam essas
regiões, deixando também as suas influências. Os superstratos germânicos e árabe são os que
mais marcaram a língua portuguesa. Dos germânicos ficaram vocábulos relacionados
com actividades guerreiras: guerra, bandeira, dardo, etc.
Os árabes deixaram muitas palavras, normalmente começadas por “al”: algarismo, álgebra,
Alcácer do Sal, Algarve, etc..

Palavras divergentes e convergentes


Como viste, o latim vulgar esteve na origem da língua portuguesa.
Mas, durante o séc. XVI, o século do Renascimento, em que se procurou imitar a civilização
greco-latina, adoptaram-se palavras novas retiradas directamente do latim erudito ou
clássico. 
Diz-se então que estas palavras chegaram por via erudita, porque entraram tardiamente na
língua portuguesa, entre os sécs. XVI e XIX, e que, por isso, sofreram poucas alterações. 
As palavras que entraram por via erudita estão, normalmente, mais próximas do étimo latino,
porque não sofreram tantas evoluções.
As palavras que entraram no nosso léxico, aquando da romanização e que, por isso, sofreram
várias evoluções ao longo dos tempos, diz-se que chegaram até nós por via popular, porque se
afastam muito do étimo latino.
Exemplo: plenum > cheio (via popular); pleno (via erudita).
arenam > areia (via popular); arena (via erudita)
Pode verificar-se o inverso: 
Palavras iguais, provenientes de étimos latinos diferentes e com significados
diferentes.
Exemplo: rivu  →  rio (substantivo)
rideo  →  rio (verbo rir)
sanu  →  são (adjectivo)
sunt  →  são (verbo)
sanctu →  são (adjectivo)
As palavras com étimos latinos e significados diferentes que dão origem a palavras que,
embora com significados diferentes, têm a mesma forma, o mesmo significante (som), dizem-
se CONVERGENTES.
As palavras que provêm do mesmo étimo latino, com formas diferentes(via popular e
erudita) e significados iguais dizem-se DIVERGENTES.

RESUMO DE "OS LUSÍADAS"


CANTO I

Após o Concílio dos Deuses, a armada de Vasco da Gama chegou a Moçambique onde
desembarcou no intuito de descansar e de se abastecer. As pessoas de cor negra
acorreram à praia e ficaram intrigadas e curiosas em relação às gentes que chegavam,
queriam saber de onde vinham e que religião professavam. Uns e outros, com a ajuda de
um intérprete, conversaram: os portugueses disseram-lhes quem eram e contaram que
iam em busca da Índia; os moçambicanos explicaram que seguiam a religião
muçulmana e que aquela ilha se chamava Ilha de Moçambique. Vasco da Gama recebe
a bordo o Régulo, isto é, o chefe da Ilha. O Mouro, quando soube que os Portugueses
eram Cristãos não ficou muito satisfeito, mas disfarçou como pôde.
Foi então que Baco decidiu intervir, tomando a forma de um mouro amigo do chefe
local e tido como sábio. Dirigiu-se então ao chefe mouro e disse-lhe que os portugueses
eram ladrões e que vinham para matar e roubar os moçambicanos e tornar cativos as
suas mulheres e filhos. Por isso, o melhor era destruir os portugueses, preparando-lhes
uma emboscada. Quando Vasco da Gama desembarcou na ilha‚ foi atacado
traiçoeiramente, mas com a ajuda dos marinheiros portugueses conseguiu vencer os
mouros. O chefe dos mouros mostrou-se arrependido e enviou-lhes, como prova do seu
arrependimento, um piloto falso, que os conduziria a Quíloa, onde seriam destruídos.
Quando a armada se aproximava de Quíloa, Vénus, que descobrira a traição de Baco,
desviou a frota lusitana da costa por meio de ventos contrários, anulando assim a
traição. O piloto mouro disse, de imediato, a Vasco da Gama que em breve chegariam a
uma cidade onde viviam pacificamente cristãos e mouros. O capitão português ficou
contente com esta notícia. Assim, os portugueses continuaram a viagem para Norte,
para Mombaça, cujo rei, mouro também, fora avisado por Baco, em sonhos, de que
deveria destruir os portugueses.
Este canto termina com uma Reflexão sobre a insegurança da vida (Considerações do
poeta):
· Paralelismo entre os perigos do mar e da terra;
·  Questão da fragilidade (pequenez) do Homem.

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