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5675 TRTHRT
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Kant tinha por metafisica a s ideias de Wolff (por ser alemão) e não conhecia tão bem a física de Issac
Netown (ciência da época), conhecia mais sobre a física de Descartes e de Leibniz. Kant lê e compreende
Newton e vê que Newton e metafisica têm pontos de discordância
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Esses princípios ganharam nova roupagem na Critica da Razão Pura.
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Devido a influencia cultural, o que Kant compreende por metafísica são os estudos de Cristian Wolff
sobre tal assunto
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anterior do que o principio de contradição
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Sinônimo do principio da razão suficiente de Leibniz e Wolf, entretanto Kant prefere razão determinante
por causa da língua alemã.
um problema cosmológico: qual é a origem do universo. O filósofo, apresenta hipótese 6
de que o universo é formado por uma nebulosa primitiva e aplicando as leis da
mecânica newtoniana ele mostrou como acontece a origem do universo. Kant, na
Monadologia física, buscou conciliar física (teoria de que algo pode ser dividido
infinitamente) e metafisica (teoria corpos matérias são compostos por entes indivisíveis
chamados de mônadas) através de três tentativas: Monadologia7 (os corpos matérias são
compostos por entes indivisíveis chamados de mônada8s),a Matemática e a Física
diziam que não, que do ponto de vista lógico algo pode ser dividido infinitamente, a
dificuldade é ter um instrumento para dividi-lo, mas ele é possível de ser divisível
infinitamente.
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Descartes, por exemplo, tinha como objetivo o ideal de aplicar o método da matemática e da geometria
na filosofia.
conceitos e deduzimos consequências sobre eles e na metafisica não pode fazemos fazer
isso, partimos da realidade existente e tentamos refina-los em conceitos filosóficos. A
matemática constrói seus próprios conceitos e, por isso pode, partir de definições dadas
a eles. A metafísica parte da realidade existente e passa gradualmente de conceitos
confusos da experiência comum aos conceitos filosóficos o que não permite uma
definição precisa. O grau de certeza que podemos atribuir na metafisica é a suficiente
para à persuasão. Os sonhos de um visionário explicados pelos sonhos da metafísica foi
escrito por Kant no contexto histórico: uma mulher rica leu algumas obras de um
místico sueco e vai ao encontro de Kant e pergunta a ele o que acha disso, qual a
opinião dele a respeito dessa questão. Kant (provavelmente ganhando um dinheiro para
isso) escreve sua opinião sobre um místico que fala sobre a metafisica. Para Kant
quando se trata de metafisica cada filosofo tem um mundo seu, Descartes apresentou
uma metafísica, Espinosa outra, Leibniz e Wolf outra. Enquanto os pensadores da
metafisica estavam sonhando: imaginando um modo seu, os cientistas estavam
acordados, ou seja, os matemáticos e físicos estavam falando em uma linguagem
comum.
sucessivamente.
resgarda a ciência ao apresentar um resposta que não de um seguimento de Newton nem
de Leibnz. Não é Newton, pois Kant não diz que espaço e tempo existem como
substancia, entretanto, ao mesmo tempo, é Newton porque Kant diz que espaço e tempo
são universais e necessários, mas o são, pois fazem parte da nossa estrutura, são formas
a priori da nossa sensibilidade e com isso Kant salva a ciência, pois a ciência se
fundamente nos conceitos de espaço e tempo e eles são estruturas a priori da nossa
sensibilidade e, portanto são universais e necessários.
3 PERÍODO CRÍTICO
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A priori significa aquilo que é universal e necessário e que não é retirado da experiência sensível.
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Por exemplo: quando eu digo que a parede é branca eu estou unindo o conceito de parede com o
conceito de branco, quando digo a parede não é verde, eu estou separando o conceito parede do conceito
verde.
quando emito um juízo é expressar esse predicado. Desse modo, dizer que um triângulo
possui três lados ou que um corpo é extenso é expressar um Juízo Analítico, pois a ideia
de três lados e, também, a idea de extensão estão embutidas nos enunciados. Entretanto,
como unimos conceitos quando emitimos Juízos Analíticos? Para Kant, esse juízos são
emitidos baseados apenas na lógica. Mas, quando fazemos uso de juízos sintéticos quem
une o conceito é a experiência, por exemplo, por que digo que a parede é branca e
“acredito” nisso? Porque a experiência mostra que a parede é branca, desse modo, o
conceito de branco não está embutido no conceito de parede, ele não é explicitado por
via lógica, mas é acrescentado no conceito de parede por meio da experiência. Por isso
os Juízos Analíticos são lógicos, não se baseiam na experiência e, por isso, são
universais e necessários, ou seja, são a priori, entretanto, não acrescentam nada de novo
ao conhecimento, são juízos tautológicos, por exemplo, dizer que o triangulo tem três
lados não acrescenta nada de novo: extraiu um conceito que estava escondido na noção
do sujeito, mas não acrescentou em nada de novo.
O Juízo Sintético é um juízo de experiência e por isso é a posteriori, que não é
universal e necessário, expressa apenas regularidade e não universalidade. A
constatação de um fato mesmo que se repita varias vezes não oferece garantia de sempre
acontecerá assim, por exemplo, o sol pode não nascer amanha (Hume já falava isso), ou
seja, eu percebo pela experiência que toda vez que A acontece B acontece em seguida,
então eu faço uma ligação entre A e B dizendo que A é a causa e B o efeito, mas essa
ligação não é universal e necessária, não é que isso vai acontecer de modo universal e
necessário, pode ser que amanha o sol não nasce amanhã.
Kant porem está convencido de que as ciências fazem uso de um “super” juízo
que mescla o melhor dos dois juízos, isto é, o lado universal e necessário do Juízo
Analítico (sempre será verdade, mas não acrescenta nada de novo ao conhecimento) e a
experiência do Juízo Sintético (que acrescenta algo de novo ao conhecimento). Então o
juízo sintético a priori é um juízo que é universal e necessário e faz uso da experiência
(amplia nosso conhecimento). Kant diz que a matemática e a física no seu tempo já
fazia uso desse juízo. O problema da Critica da Razão Pura é: como são possíveis os
Juízos Sintéticos a priori, ou seja, como é possível que uma ciência consiga unir a
experiência de um lado e a universidade e a necessidade de outro? Como é possível
extrair da experiência proposições universais e necessárias, extrair da experiência uma
lei universal como 2+2 são 4, quanto o triangulo tem 3 lados, etc. Kant está convencido
de que a metafísica é uma ciência, no sentido de que a física newtoniana é ciência, a
metafisica também não faz uso da experiência. Então a Critica da Razão Pura tem o
objetivo de mostrar como o Juízo Sintético a priori é possível e por que esse juízo não é
possível na metafisica e, portanto, por que a metafisica não é possível como ciência 18.
Kant investiga a Sensibilidade que é a fonte das nossas experiências e o entendimento
que á a fonte dos juízos de razão. São fontes que serão investigadas na Critica da Razão
Pura. Para Kant, as duas fontes do nosso conhecimento são sensibilidade e
entendimento. Todo objeto que conhecemos é uma construção do dado somado à
sensibilidade e ao entendimento. Então é só investigar a estrutura do nosso
entendimento e a estrutura da nossa sensibilidade e assim responderemos como são
possíveis os Juízos Sintético a priori. No fundo Kant quer afirmar de um lado o
determinismo da física newtoniana e de outro lado busca ganhar espaço para a liberdade
humana, a imortalidade da alma humana e para a existência de Deus. O Juízo Sintético
a priori que une, de um lado, experiência (própria da nossa sensibilidade, por exemplo,
através do sentido da visão que percebo que a parede é branca) e, de outro, une
realidade e necessidade (atribuições do nosso intelecto, do entendimento, por exemplo:
juízos matemáticos, isto é, o triângulo possui três lados). Para responder a pergunta
sobre como são possíveis os Juízos Sintéticos a priori, é preciso investigar essas duas
fontes de que são a sensibilidade e o entendimento.
Doutrina Transcendental dos Elementos. A doutrina transcendental dos
elementos estuda os elementos do nosso conhecimento que são dois: sensibilidade e
entendimento. A doutrina transcendental se subdivide em Na estética transcendental
Kant chega a conclusão de que as formas a priori da sensibilidade são espaço e tempo,
aqui na logica transcendental Kant mostra quais são os conceitos do entendimento e o
que acontece quando usamos esse conceitos são o apoio da experiência e ai caímos em
dificuldades e Kant chama de dialética transcendental. estética transcendental que
estuda a sensibilidade Nessa primeira Kant (aborda a questão da intuição,
“sensibilidade”) A sensibilidade humana tem como estrutura as formas a priori do
espaço e do tempo. As formas a priori de sensibilidade são o espaço e o tempo que
conferem uma primeira unidade aos dados sensíveis: a estrutura transcendental da
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Kant “mata” a metafisica para salvaguardar a liberdade humana, a imortalidade da alma e a existência
de Deus.
sensibilidade humana são as formas a priori espaço e tempo, é assim que organizamos
os dados: conferimos aos dados sensoriais uma primeira unidade. As formas do espaço e
do tempo entregam algo pré-organizado para o nosso entendimento. A lógica
transcendental vai se ocupar com o entendimento, sua tarefa é encontrar e justificar
quais são os conceitos que o homem traz em seu entendimento e mostrar o que acontece
quando o entendimento afasta da experiência e se aventura em especulações dando
origem a aporias, isto é, tronando-se “razão pura” essa tarefa é levada abordada na
dialética transcendental.
Doutrina Transcendental do Método. Estamos falamos de juízos que fazem
uso da experiência e também são universais e necessários, o mundo seria perfeito se nos
utilizássemos a coisa desse modo, as nos também cedemos a tentação de emitir juízos
sobre coisas que nos não temos experiência, por exemplo, sobre Deus. Não se tem a
experiência de Deus como se tem a experiência de um carro em movimento na física
newtoniana, mas, nos elaboramos conhecimento sobre Deus e quando fizer isso,
segundo Kant, fazemos metafisica e Kant diz que aqui mora o perigo, pois nos
desligamos da experiência e faz uso desses conceitos de uma forma pura, para Kant essa
forma pura significa sem a experiência e assim caímos na metafisica de provas da
existência de Deus, que não provam nada. Portanto, Kant diz que quando o
entendimento se afasta da experiência ele cai em dificuldades, vira “razão pura” e a
ciência que ele produz (que não é ciência) é a metafisica. Kant não explica todos os
conceitos19 na critica da razão pura20. Os conceitos que a metafisica clássica atribuía
como qualidade do ser, Kant coloca em nosso entendimento, ele diz que não são
qualidade das coisas, mas conceitos que trazemos em nosso entendimento. Então
quando na física eu explico um fenômeno em termo de causa e feito porque essa
explicação da física é universal e necessária, ou seja, por que é um juízo sintético a
priori, porque o conceito de causalidade esta no meu entendimento e isso garante
universalidade e necessidade. Portanto, investigamos a sensibilidade na estética
transcendental e chegamos a conclusão de que as formas a priori da sensibilidade são o
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Esses conceitos são em manuais de logica do seu tempo. Alguns desses conceitos nos compreendemos,
por exemplo: Relação (Causalidade, isto é, relacionar uma coisa a outra), Modalidade (metafísica de Wolf
o possível é o que não possui contradição e o impossível é o que não pode ser pensado sem contradição),
etc.
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Não vamos estudar a dedução transcendental, não vai explicar como Kant chega a esses conceitos e
porque são 12, etc. 1. Quantidade: Unidade, Pluralidade e Totalidade. 2. Qualidade: Realidade, Negação e
Limitação. 3. Relação: Substância, Causalidade e Comunidade. 4. Modalidade: Possibilidade, Existência
e Necessidade. Quais são só 12 conceitos do intelecto que Kant apresentou. São conceitos que todos nos
trazemos em nosso entendimento.
espaço e o tempo e essas formas dão uma primeira organização ao dado que chega a nos
e depois nos relacionamos esse dado pré-organizado pelo espaço e pelo tempo, nos o
relacionamos ao nosso entendimento, aplicamos a ele uma dessas categorias: seja
unidade, seja causalidade, seja necessidade, etc... é assim que nos conhecemos, no
sentido cientifico, um objeto.
Dialética transcendental. Uso dialético dos conceitos do conhecimento: porque
no afastamos da experiência? Para Kant, os objetos da experiência possível (objetos
que nos conhecemos), são uma construção feita entre os dados sensíveis (as formas a
priori da sensibilidade) e com os conceitos puro do entendimento (fenômeno). O
fenômeno é uma construção do dado da realidade junto com a estrutura da sensibilidade
mais os conceitos do entendimento, essa soma é o fenômeno, a realidade para nós,
construída com a ajuda das estruturas da nossa sensibilidade e do conceitos do nosso
entendimento. O principio de causalidade serve para a física, matemática, entretanto não
para aquilo que está além da sua experiência 21. Para Kant a metafisica não é apenas uma
disciplina academica, é uma tendência natural da razão, ou seja, o homem tende
naturalmente a querer ir além da experiência e conhecer o “incondicionado”, mas ao
fazer isso caí em um conhecimento ilusório. Mesma não podendo fazer isso, o homem
caí nessa tendência natural, pois, essas ideias ajudam a organizar o conhecimento que
temos do mundo, entretanto, não podemos querer conhece-las. A diferença entre uso
regulativo e uso constitutivo é que não podemos conhecer Deus, pois não é objeto da
experiência, mas são ideias da nossa razão e nos ajudam a organizar a nossa experiência
e portanto essas ideias tem um uso regulativo. Entretanto ao querer aplicar para a alma,
para o mundo como totalidade, para Deus esses conceitos do entendimento , cometemos
um erro como a metafisica entrou no passado. Para Kant não podemos provar
cientificamente que temos alma, quando fizemos isso passamos ilicitamente do eu penso
para uma substancia chamada alma. Esse é o erro do paralogismo. Outro erro são as
Antinomias, isto é, leis que são contrarias. Quando tentamos aplicar os conceitos do
entendimento a Deus ou ao mundo como totalidade, nos temos quatro Antinomias, isto
é, conflitos insuperáveis: o mundo é finito ou infinito? O extenso é infinitamente
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Uma coisa bonita parece que Kant faz é proteger Deus da física Newtoniana ao invés de ataca-lo. Kant
esta dizendo que os princípios da física não se aplicam a matéria de fé, a existência de Deus, a liberdade.
Kant esta “salvando Deus” de virar uma causa de um principio causal. Teoria, práxis e estética juízo=
sintético teorético a priori, outro sintético pratico a priori e outro juízo sintético estético ou reflexivo.
“precisei suprimir o saber para dar lugar a fé”.
divisível ou não? Existe apenas determinismo ou há uma causa livre? Existe um
incondicionado (Deus)? Quando se percebe que a razão não é capaz de conhecer essas
realidades, você acaba, de certo modo, protegendo essas realidades do determinismo da
ciência e assim o mundo é separado em dois pontos de vista: ponto de vista dos
fenômenos e do ponto de vista da coisa em si. O homem só pode conhecer o fenômeno
(dados da realidade + estrutura da sensibilidade + conceito do entendimento) e somente
por ele pode obter conhecimento cientifico, entretanto, isso não significa que o
fenômeno é a única coisa que existe. O principio de causalidade, por exemplo, se aplica
ao fenômeno, mas não se aplica a realidade em si, ao númeno. A mesma coisa pode ser
vista como fenômeno, estando sujeita as leis do mundo fenomênico, mas também pode
ser vista como coisa em si, como númeno e, nesse, caso não esta sujeita ao mundo
fenomênico. O principio de causalidade esta em nos e não nas coisas, é um conceito do
entendimento humano. Quer dizer que a coisa pode ser livre (doutrina dos dois pontos
de vista). Desse modo Kant garante que a liberdade ao menos como possibilidade, ou
seja, a ciência não nega nem afirma a existência da liberdade humana e isso a
salvaguarda como possibilidade e mesmo que não se prove na ciência ela não é um
absurdo. Não podemos usar as ideias de alma, mundo e Deus para constituir os objetos
da experiência, elas não tem uso constituo, mas possuem serventia no uso regulativo,
pois regulam e ordenam nossa experiência.