O G U I A CO M P L E TO

DAS M ELHO R E S
PR ÁT I CAS DE
AD UB AÇÃO
▪ 3 - INTRODUÇÃO

▪ 5 - A IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO DO SOLO NA PRODUÇÃO

▪ 13 - OS PREJUÍZOS RELACIONADOS À MÁ ADUBAÇÃO

▪ 17 - A ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA DE PRECISÃO

▪ 20 - A TECNOLOGIA COMO ALIADA DO CULTIVO

▪ 23 - CONCLUSÃO

▪ 25 - SOBRE A JACTO

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I N T R O D U Ç ÃO
INTRODUÇÃO

A adubação é um dos processos mais importantes no

desenvolvimento de uma lavoura. Na verdade, é o primeiro passo do
ciclo. Afinal, para a planta se desenvolver de forma saudável, o solo
precisa fornecer os nutrientes exigidos pela cultura. O reflexo de
carências nessa nutrição será percebido mais tarde, ao colher a safra.

Pensando nisso, preparamos este material que reúne as melhores

práticas de adubação recomendadas pelos especialistas. Você vai
entender melhor a importância da aplicação de fertilizantes, como
isso afeta a planta e que tecnologias estão disponíveis ao produtor
rural para otimizar a adubação e aprimorar os resultados.

Aproveite a leitura!

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A I MP O R TÂ N C I A DA
A D U B AÇ ÃO D O SO LO
N A P R O D U Ç ÃO
A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O
A adubação se refere ao processo de inserir no solo
substâncias que possam nutrir a planta para motivar
um crescimento e uma produção satisfatória. A ideia
é suprir o talhão com os nutrientes que faltam e que
sejam necessários para a cultura.
Isso é importante por causa do esgotamento da
terra causado por erosão, excesso de chuvas e o
próprio desgaste natural. Além disso, a monocultura
potencializa essa exaustão, uma vez que extrai do solo
em grande escala somente os nutrientes que aquela
espécie precisa, havendo a necessidade de reposição.
Em vista disso, a boa adubação pode
aprimorar as condições físicas do solo.
Por exemplo, solos mais arenosos têm
maior dificuldade de reter a água e os
nutrientes. Dessa forma, o produtor faz
mais adubação para compensar essa perda.
Já o solo mais argiloso, muito comum
no Paraná e em São Paulo, exige menos
aplicações, porque são naturalmente mais
férteis. Dependendo do tipo de adubação,
é possível equilibrar essas condições.
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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O
OS NUTRIENTES FUNDAMENTAIS PARA AS PLANTAS
Os nutrientes que a planta precisa são absorvidos por ela
em quantidades muito específicas, conforme a necessidade
da espécie e seu estádio de desenvolvimento. Os principais
macronutrientes que a planta precisa e que compõem as
moléculas fundamentais. Por isso, têm função estrutural e
precisam ser inseridos em maior quantidade:
• nitrogênio (N): é um dos que se necessita em mais
quantidade, pois tem sua ação em todas as fases
de desenvolvimento da planta, desde o crescimento
até a frutificação;
• potássio (K): com o nitrogênio, é um dos mais utilizados
pela planta, especialmente formação de raízes e
amadurecimento dos frutos;
• cálcio (Ca): contribui para a manutenção da
estrutura da planta, sendo muito importante para o
fortalecimento de diferentes órgãos;
• magnésio (Mg): compõe a clorofila e, por isso, está
diretamente relacionado ao metabolismo da planta;
• fósforo (P): atua em processos metabólicos, como
produção de energia, divisão celular e respiração.
Quando deficiente, limita o crescimento do caule
e das raízes;
• enxofre (S): está ligado à composição das
proteínas associadas ao nitrogênio. Também
tem sua ação no metabolismo, participando na
formação de aminoácidos essenciais.
Existem também micronutrientes que cumprem
funcionalidades reguladoras como parte das enzimas:
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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O

• ferro (Fe); • zinco (Zn);

• boro (B); • cobre (Cu);
• magnésio (Mn); • molibdênio (Mo).

Todos esses elementos e suas variações, conforme a

necessidade das plantas, precisam ser considerados no
planejamento da adubação. Caso contrário, a deficiência dessas
substâncias pode gerar problemas metabólicos nas plantas que
comprometerão seu crescimento e/ou produtividade.

Os sintomas dessas carências variam conforme o elemento

deficitário. O mais comum são dificuldades no crescimento, mas
também é possível ver alterações na coloração.

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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O

TIPOS DE ADUBAÇÃO

Além de selecionar os nutrientes na medida certa

conforme as necessidades da lavoura, é preciso
escolher a técnica mais adequada. Essa decisão vai
depender de diferentes fatores. Em nosso país, os
tipos de adubação mais recorrentes são os seguintes!

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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O
ADUBAÇÃO MINERAL
O produto para a fertilização é fabricado com base
em minerais, que também são conhecidos como
inorgânicos ou sintéticos. Na prática, são extraídos
de minerais em laboratório e tem suas substâncias
isoladas. Assim, é possível encontrar uma dosagem
maior e mais precisa ao fazer a aplicação.
Outra vantagem da adubação mineral é que os
nutrientes são absorvidos mais rapidamente pelas
plantas. Isso acontece porque os nutrientes no solo
precisam ser mineralizados por microrganismos
antes de serem aproveitados pelo vegetal. A
forma mineral já disponibiliza a substância de uma
maneira que possa ser prontamente absorvida.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
A fertilização orgânica usa adubos de origem vegetal ou animal. Dessa
forma, são produzidos naturalmente com a decomposição de materiais
orgânicos, como folhas, frutos e até fezes de animais (esterco de
galinha, por exemplo).
Por ser livre de elementos químicos, permite um desenvolvimento mais
saudável do solo em sua integridade. Ou seja, promovem a reprodução
de microrganismos responsáveis por fornecer ao solo condições físicas,
químicas e biológicas mais favoráveis, principalmente em longo prazo.
Essa questão do tempo é uma das desvantagens, uma vez que os
nutrientes são dispostos no solo em sua forma orgânica, precisando ser
primeiramente mineralizados antes da absorção pelas plantas. Por isso,
sua ação é mais lenta.
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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O

ADUBAÇÃO VERDE

A adubação e fertilização verde consiste no plantio de leguminosas

no talhão, seja em sistema de rotação do cultivo, seja no pré-
plantio. A herança biológica deixada por esse grupo de vegetais
fornece nutrientes importantes ao solo, sobretudo o nitrogênio.

Entre as leguminosas anuais mais usuais estão:

• guandu; • cloratárias.
• feijão-de-porco;

No grupo das leguminosas perenes, destacamos;

• amendoim-forrageiro; • galáxia;
• siratro, • calopogônio.

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A I M P O R TÂ N C I A D A A D U B A Ç Ã O D O S O L O N A P R O D U Ç Ã O
FERTIRRIGAÇÃO
Essa técnica se refere à união de duas práticas: a
irrigação e a fertilização. Na prática, os fertilizantes são
diluídos em água e aplicados no solo por irrigação,
que pode ser por aspersão ou por gotejamento.
A vantagem aqui está na grande absorção do produto
no solo, além de ser um método barato. Uma vez que
são utilizadas duas técnicas, é preciso equilibrar as
necessidades de irrigação e de adubo, de modo a
evitar impacto ambiental.
Afinal, de forma diluída, fica mais fácil que o
produto escoe para áreas impróprias, como
o lençol freático.
Para ter sucesso em qualquer tipo de
adubação, é sempre importante pensar
em períodos e quantidades adequadas e
programadas. Isso vai fazer diferença não
apenas no resultado da plantação, mas também
no planejamento da compra de insumos e em
melhores oportunidades de negócio.
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OS P R EJ U Í ZOS
R EL AC I O N A D OS
À   MÁ A D U B AÇ ÃO
OS PREJUÍZOS RELACIONADOS À MÁ ADUBAÇÃO

Falhar no planejamento da adubação pode trazer muitos prejuízos ao

produtor rural, que vão além da lavoura. Lembre-se que adubação não é
só jogar fertilizantes, mas também é planejar todo o processo envolvido.

ADUBO DEMAIS

Muitos produtores podem pensar que entregar ao solo a maior

quantidade de nutrientes possível é melhor que faltar. Esse conceito
equivocado pode representar um grande prejuízo financeiro ao produtor.

Se a nutrição do solo já estiver alta, os fertilizantes vão causar pouco

impacto no resultado da safra. Todo o dinheiro, tempo e mão de obra
investido será jogado fora.

Devemos considerar também o fator ambiental. Quando se fertiliza além

da conta, corre-se o risco de haver contaminação de reservas hídricas.

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OS PREJUÍZOS RELACIONADOS À MÁ ADUBAÇÃO
ADUBO DE MENOS
Se o produtor não aduba o suficiente, conforme o que a cultura
e o solo necessitam, o pouco aplicado não terá o efeito
esperado, e todo o esforço também resultará em desperdício.
Além disso, as carências nutricionais resultarão em pouca
produtividade. E esse ponto sempre vale a pena ressaltar:
nutrir a planta tem ligação direta com a produtividade.
DESEQUILÍBRIO NUTRICIONAL
O planejamento da adubação também deve considerar que é
preciso buscar um equilíbrio entre os nutrientes aplicados. O
desequilíbrio pode gerar dificuldades para a planta absorver
as substâncias. Em outras palavras, o excesso de um nutriente
pode reduzir a capacidade da planta de absorver outro.
Por exemplo, se o solo tiver excesso de nitrogênio,
você vai observar plantas de folhas escuras e com
um crescimento além do normal. Por outro lado, a
quantidade de folhas será menor — menos flores,
menos frutos, menor produtividade. Além disso,
você vai ter plantas mais vulneráveis a doenças e
menos resistentes ao estresse hídrico.
Esse fenômeno é conhecido como competição
antagônica, quando um nutriente como que
“briga” com outro para ser absorvido pela planta.
Isso ocorre principalmente no desequilíbrio entre
o potássio, o cálcio e o magnésio. Por exemplo,
muito potássio atrapalha a absorção de cálcio
e magnésio; muito cálcio inibe a absorção do
potássio e do magnésio.
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OS PREJUÍZOS RELACIONADOS À MÁ ADUBAÇÃO

Para ilustrar, quando na plantação de tomates há a falta de

magnésio e potássio, observamos frutos com maturação atrasada
e coloração prejudicada.

Assim, a falta de um bom planejamento na adubação pode resultar em:

• plantas predispostas a doenças;

• crescimento exagerado em suas estruturas vegetativas em detrimento
de suas partes reprodutivas, gerando poucos frutos e flores;
• aumento da salinidade em decorrência do excesso de alguns
fertilizantes, que faz a planta apresentar dificuldade de absorver água
e, consequentemente, reduzir o desenvolvimento de ramos e folhas.

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A A D U B AÇ ÃO
N A AG R I C U LT U R A
D E P R EC I SÃO
A A D U B A Ç Ã O N A A G R I C U LT U R A D E P R E C I S Ã O

Para lidar com a grande complexidade no planejamento e gestão

da adubação, principalmente em médias e grandes lavouras,
surgem no mercado diversas técnicas e ferramentas que auxiliam
o produtor. Essas tecnologias avançadas são conhecidas como
agricultura de precisão. Mas o que é exatamente essa tendência?

A agricultura de precisão é um conceito ligado ao uso de

diferentes tecnologias e técnicas usadas para coletar, analisar
e utilizar dados nas operações agrícolas. Na prática, temos
máquinas e processos inteligentes que conseguem identificar as
necessidades do solo e das plantas a fim de aplicar defensivos,
fertilizantes e outros insumos no local e na medida certa.

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A A D U B A Ç Ã O N A A G R I C U LT U R A D E P R E C I S Ã O
No entanto, a agricultura de precisão não se
resume às informações, mas também aponta para a
capacidade de as máquinas realizarem as aplicações.
Digamos que, por meio da análise do solo ou mesmo
de imagens de satélite, o agrônomo avalie a biomassa
e defina como fazer a aplicação em doses variáveis
— ou seja, onde é necessário aplicar mais ou menos
fertilizantes. Seria necessário então um equipamento
capaz de trocar a dose na hora certa e com agilidade.
Em todos os casos, a agricultura de precisão
terá como objetivo:
• aumentar a produtividade, a lucratividade, a
qualidade dos produtos e das operações;
• reduzir os custos e os impactos ambientais;
• otimizar ao máximo o uso de insumos (isso
não significa aplicar menos produtos, mas sim
aplicar a quantidade certa, o que pode ser
maior ou menor do que se deseja).
A agricultura de precisão na adubação será
iniciada na coleta dos dados, seguida da análise
e planejamento baseados nessas informações. A
partir daí, vamos à aplicação dos fertilizantes com
as tecnologias disponíveis, que veremos a seguir.
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A T EC N O LO G I A
CO MO A L I A DA
D O C U LT I VO
A T E C N O L O G I A C O M O A L I A D A D O C U LT I V O

O arsenal de tecnologias a favor de operações de preparo do solo

mais eficientes é enorme. As primeiras avaliações podem ser feitas
por meio de análises de solo georreferenciadas. Com base nessas
informações, é possível utilizar máquinas agrícolas modernas, que
contam com GPS, ligadas a sistemas de informação geográfica (SIG).

Como mencionado, essas informações serão a base para a aplicação.

Rendimento operacional é, em outras palavras, conseguir adubar

mais rápido, gastando menos combustível e amassando menos a
cultura, ou seja, fazendo menos rastros com o pneu. Para ter menos
rastro é preciso usar faixas maiores de aplicação.

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A T E C N O L O G I A C O M O A L I A D A D O C U LT I V O
Nas máquinas da Jacto, por exemplo,
conseguimos cobrir faixas de até 50 metros
de aplicação com fertilizantes granulados.
O design das pás e dos discos e a forma
como rotacionam permitem aplicar toda a
extensão com uniformidade.
A tecnologia também está na velocidade da
máquina, uma vez que a relação hectares
por hora afeta também toda a logística de
reabastecimento da propriedade, tanto do
combustível quanto do fertilizante.
Outro aspecto importante que garante a eficiência na aplicação
é a dosagem. Nas adubadoras da Jacto, desenvolvemos um
mecanismo com duas comportas dosadoras individuais com
controle automático. É possível ajustar o tamanho da abertura
de acordo com o tipo de fertilizante e a velocidade da máquina.
A mecanização da adubação se estende para diversos
tipos de aplicação, como a inserção de corretivos no solo,
ação chamada de calagem e gessagem. Essa estratégia
aumenta o sistema radicular das plantas, trazendo ganhos no
aprofundamento das raízes. Se um solo tem problemas com
lixiviação, por exemplo, essa aplicação ajuda a reduzir a perda.
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CO N C LU SÃO
CONCLUSÃO
A adubação é fundamental na promoção de
uma safra produtiva e de qualidade. Ela insere
no solo nutrientes fundamentais para o bom
desenvolvimento da cultura. Mas é preciso adotar as
melhores práticas para garantir essas vantagens, caso
contrário o produtor pode enfrentar muitos prejuízos.
Alguns dos danos causados são problemas no
crescimento das plantas, má formação de frutos
e baixa produtividade. Além disso, forma-se uma
lavoura mais vulnerável ao ataque de pragas.
Felizmente, o produtor rural tem à sua disposição
uma infinidade de métodos e tecnologias
aplicadas à adubação, que podem garantir uma
operação otimizada.
Como vimos, essa utilização está relacionada a
aplicações nas quantidades certas, nos lugares certo.
Nesse contexto, a agricultura de precisão aliada ao
investimento em máquinas avançadas garante os
melhores resultados e permite o crescimento do
negócio, com mais produtividade e lucratividade.
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Com mais de 70 anos de história, a Jacto fabrica e comercializa
máquinas agrícolas para mais de 100 países. Somos uma empresa
familiar com presença global que se dedica a produzir soluções e
equipamentos para o desenvolvimento do agronegócio.

Fomentamos a tecnologia e a inovação do setor. Criamos a

primeira colhedora de café do mundo e a primeira polvilhadeira
brasileira. Somos referência em mecanização e agricultura de
precisão. Apesar disso, mais do que tecnologia, desejamos difundir
perseverança e sólidos valores para o agricultor brasileiro, que é o
nosso verdadeiro parceiro nessa empreitada.