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Desenvolvimento Psicomotor e e Abordagem Psiconeurológica
Desenvolvimento Psicomotor e e Abordagem Psiconeurológica
psiconeurológica.
FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
http://peque-nino.blogspot.com.br/2014/05/entendendo-o-desenvolvimento-infantil.html
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Adaptação: realiza-se através da assimilação e acomodação.
Assimilação e Acomodação
http://coral.ufsm.br/edu.especial.pos/unidadeA_cog.html
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Subestágios do estágio sensório-motor:
o Subestágio 1 (0-1 meses);
o Subestágio 2 (1-4 meses);
o Subestágio 3 (4-8 meses);
o Subestágio 4 (8-12 meses);
o Subestágio 5 (12-18 meses);
o Subestágio 6 (18-24 meses).
http://psicologiad13.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
Reação Circular
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Segmento de conduta que o bebê associa a uma consequência que tenta reproduzir repetindo
tal conduta. O resultado deste exercício é o fortalecimento do esquema motor, que tenderá a
conservar-se e a aperfeiçoar-se.
Reações Circulares primárias
São esquemas simples, descobertos fortuitamente pelo bebê e circunscritos a seu próprio
corpo. Exemplo: chupar a mão;
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http://www.mundinhodacrianca.net/2012/05/as-fases-do-desenvolvimento-infantil.html
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http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Amamentacao/noticia/2015/07/mauricio-de-souza-faz-desenho-para-apoiar-campanha-de-aleitamento-materno.html
Este estágio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos. O processo
fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do exercício do reflexo
permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo repetindo
assimiladoramente o mesmo esquema de ação; ou seja, reagindo de modo semelhante a
ambas, a assimilação nova à anterior.
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http://revistacrescer.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/0,3916,447067-2219-2,00.html
Contágio Condutual
O assimilador antecedente à assimilação: a criança só imita o adulto quando a conduta a ser
imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: imitar um som que o adulto faça, que
por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.
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Neste estágio a criança já interage com o meio, sua estrutura já não é mais só
biológica, os novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma atividade mais
liberada.
A assimilação generalizadora com os objetos é muito ativa, a criança explora com
curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de antecipar
tais como: chupar, sacudir e bater.
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A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste
subestágio aparece o reconhecimento motor ela já associa um objeto ao movimento, ao
sacudir o braço ela faz soar o chocalho. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se
até o resultado das suas ações, ela não faz mais só por fazer, a criança é cada vez mais
sensível as mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.
Os avanços na conduta mostram a proximidade da atividade intencional, porém ainda
não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.
O efeito produzido pela reação secundária acontece com repetições casuais e também
acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo espernear para
conseguir mexer com os pés um brinquedo pendurado.
No terceiro subestágio, a criança imita somente a conduta visível em seu próprio
corpo. A existência do objeto continua ligada as ações e percepções da criança ela só o
procura se ele está parcialmente oculto, o espaço está restrito a ação momentânea pois nesta
fase existe a ausência da conservação do objeto.
Subestágio 4 (8 - 12 meses)
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Ex: Sacudir um chocalho para fazê-lo soar.
Passagem ao subestágio 4
Aparecimento da intencionalidade.
Acentua-se a atenção que ocorre no meio.
Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fios.
As reações secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.
Meios adequados para a consecução do objetivo proposto.
Esquemas do Subestágio 4
Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.
Sacudir um chocalho para produzir um som.
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Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete
tipicamente como foi aprendida.
Encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.
Progressos nas habilidades de imitação aproximada. Entre chocar de mãos quando
deve bater palmas.
Progressos nas habilidades de imitação análoga. Abrir e fechar as mãos quando
deve abrir e fechar os olhos.
Possibilidade de imitar movimentos invisíveis. Mover os lábios. Tocar o nariz, a
orelha. Mostrar a língua.
Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objetos e
fatos.
Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.
Quando sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.
Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.
Observação e provocação de deslocamentos de objetos.
Distinção das pessoas (6 - 8 meses)
Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e
protetora esteja presente.
Repetição de conduta tal como foi aprendida.
http://galeria.colorir.com/familia/bebae-chorando-1-pintado-por--1175037.html
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É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de
experimentação ajustada à novidade da situação.
A assimilação agora não é mera repetição pois na reação circular terciária o esquema
sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada repetição, à medida
que as condições da ação são modificadas.
A busca ativa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional,
mas é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a
criança ensaia procedimentos aproximados até que o tateio leve à resposta correta.
A criança começa a usar meios novos para atingir seus objetivos e realiza
verdadeiros atos de inteligência e de solução de problemas.
Aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo uma manta
ou uma almofada.
A conduta do barbante é semelhante e consiste em atrair um objeto puxando o
prolongamento do mesmo que pode ser um barbante;
A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um objeto
afastado.
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Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima
para poder pegá-lo.
Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque
até entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar.
A criança descobre o uso correto do ancinho como instrumento para aproximar
objetos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.
http://www.tudodesenhos.com/d/bebe-com-bola
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Invenção de novas combinações de esquemas a partir de suas representações
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Evolução da inteligência sensório-motora
SIGNIFICANTES
Procedem predominantemente da imitação, são dados por práticas sociais das quais o
indivíduo se apropria através da imitação: diferida ou internalizada (manejo de imagens
mentais).
SIGNIFICADOS
Tem seu valor como elementos de assimilação.
Dar significado ou compreender um objeto é assimilá-lo aos esquemas disponíveis.
http://lengua.laguia2000.com/general/el-significado-de-las-palabras
Significantes e significados
Diferenciam-se, facilitam-se mutuamente, enriquecem-se e coordenam-se no desenvolvimento
sensório-motor do mesmo modo que o fazem as funções de assimilação e acomodação.
A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos
esquemas.
A inteligência sensório-motora depois de Piaget
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A descrição da fase sensório motora de Piaget foi feita com a observação de seus três
filhos, então outras pessoas quiseram pesquisar se este processo ocorre igualmente em
populações diferentes. E foi constatado que Piaget tinha razão, embora algumas diferenças
cronológicas foram constatadas, mas por causa da estimulação, do meio e da forma como as
crianças eram criadas.
Após muitas pesquisas os psicólogos descobriram a capacidade dos bebês nas
primeiras semanas de vida demonstrando uma conduta mais precoce do que Piaget supunha.
A coordenação intersensorial aparece desde os primeiros dias de vida e a conservação do
objeto ocorre antes do que Piaget supunha, principalmente se o objeto é algo significativo
para a criança. O que Piaget interpretou em função da competência cognitiva foi interpretado
posteriormente em função da execução motora. Piaget dizia que crianças não procuram o
objeto, pois não tem uma representação do mesmo, enquanto outros autores dizem que a
criança não tem é a habilidade motora para pegar o objeto, ex: bebês de nove meses levantam
um obstáculo para buscar um objeto escondido sob. E um de 5 meses não o faz, mas é porque
os de 9 já desenvolveram uma habilidade motora para tal.
Na função simbólica os estudos de Piaget fecham com os novos dados coletados, a
construção da função simbólica é a elaboração do conhecimento sobre a realidade e os dois
aspectos principais são: a representação e a comunicação. Os símbolos são instrumentos
criados a serviço da relação interpessoal e a permanência do objeto adianta-se quando o objeto
é uma pessoa relacionada a criança. O final deste estágio é paralelo a existência de ajustes
entre mãe e filho a comunicação pré- linguística e a aquisição da linguagem.
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http://pedagogiccos.blogspot.com.br/2011/08/desenvolvimento-psicomotor-de-criancas.html
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Estágios do desenvolvimento motor
e estágios de aprendizagem
http://www.bastosmaia.com.br/noticias/os-diferentes-estilos-de-aprendizagem/
Para a criança estar pronta para movimentos perceptivos motores e voluntários é necessário
seguir o desenvolvimento dos movimentos básicos, que são fundamentais como pré-
requisitos.
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Movimentos reflexos são executados sem o pensamento consciente em resposta a um
estímulo. O desenvolvimento básico dos reflexos baseia-se em: posturais, segmentares e
de preensão.
-equilibrar-se num pé só
-andar sobre uma linha em diferentes curvas e formas
-hiperestender o corpo em vários níveis e direções
-transportar objetos na cabeça
- correr para perto e para longe de objetos em movimento
Movimentos básicos
Essa é a fase mais crítica para que o desenvolvimento motor seja correto. Normalmente a
criança desenvolve pela prática
Podem ser:
-Locomotores: Rastejar, andar, saltar, pendurar, rastejar
-não locomotores: puxar, empurrar, virar, curvar
-Manipulativos: Em sala de aula (preensão, cópia, etc.)
1- perceptivo motor:
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Baseia-se nos estágios anteriores, acrescentando outra dimensão: a percepção que antecede a
resposta motora. A criança interpreta antes de responder a um movimento. Importantíssimo
para o desenvolvimento da inteligência
2- habilidades físicas:
Estas determinam adequação ao movimento. A criança muito nova não tem essa adequação.
Adquire essas habilidades na fase do corpo percebido (5-6 anos). Essas habilidades são
relativas ao esporte e à dança. Em habilidades mais complexas as crianças nessa idade ainda
não têm maturidade total
3- movimentos criativos:
É a resposta ao "movimento" através da comunicação. Aqui ocorre o desenvolvimento motor
expressivo e interpretativo. Estímulos do ambiente são motivadores nessa faixa de idade. São
desenvolvidos também em classe (artes visuais- música)
Estágios de aprendizagem
1- Imitação:
A criança observa e executa uma imitação do que está vendo (ação)
Esse movimento é carente de coordenação (ou controle muscular) - é uma forma imatura e
imperfeita. Ocorre com crianças até 3 anos.
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2- Manipulação:
A criança desempenha a ação de acordo com orientações dadas; não se baseia somente na
observação
3- Conceituação:
Nessa fase a criança alcança exatidão, equilíbrio e outras habilidades de precisão podem
ser alcançadas (na pré-escola)
4- Discriminação:
Coordenação de uma série de ações com sequência adequada.
Começam a surgir as habilidades motoras rítmicas e a complexa coordenação óculo- motora
-bater na bola de soprar com as mãos abertas procurando mantê-la no ar
-Arremessar uma bola de meia ou pequenos sacos de areia num balde ou caixa com abertura de
tamanho igual ao da bola
-Em sala de aula: encaixar pinos de madeira- jogar bilboquê, etc.
5- Naturalidade:
Atinge o desempenho mais alto de capacidade e a ação quase não requer energia psíquica
(pensamento). As respostas são automáticas e espontâneas
Ex: andar é uma ação motora que se desenvolve na criança até o nível de maturidade
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Movimentos e atividades de dança
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https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-desenhos-animados-movimentando-se-da-famlia-image13137573
Coordenação
Falhas na coordenação motora podem ser causadas pela deficiência de movimentos desde o
período de amamentação até a 1ª infância
Andar (explorar diversas maneiras de andar, correr saltar)
-Andar de lado
-Andar com artelhos para fora e calcanhares unidos
-Correr com as mãos sobre a cabeça
-Correr com as mãos nos quadris
-Correr com as mãos presas às costas
-Correr na ponta dos pés
-Saltitar nos dois pés
-Saltitar num pé só
-Saltar para frente
-Saltar para trás
-Saltitar para o lado direito, para o esquerdo
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Empurrar e puxar
-Cabo de guerra- dois a dois usando corda curta
-Cobra: deitar em decúbito dorsal, braços estendidos sobre a cabeça, deslizar o corpo no solo,
inclinando o quadril na linha da cintura, para a esquerda e para a direita
-Peixe: em decúbito dorsal, no solo, executar movimentos de nadar
-Urso: andar em quatro apoios, movimentando ao mesmo tempo, braço esquerdo, perna
esquerda, braço direito, perna direita
Atividades de equilíbrio
-subir escada, elevando o joelho o mais alto possível
-passo de elefante: inclinada para frente na altura da cintura, deixar os braços e mão soltos
imitando o elefante. (Propor outras imitações)
-andar de joelhos: a criança anda ajoelhada com as mãos no ar
-passo de pato: com as mãos seguras nas costas, em forma de cauda, andar inclinada ou
agachada para frente ou qualquer outra variação
-pulo do coelho: saltitar para frente sobre dois pés e apoio com as mãos no solo
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http://cantinhodatialilica.blogspot.com.br/2011/03/criancas-brincando.html
DESENVOLVIMENTO HUMANO
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http://www.jrmcoaching.com.br/blog/o-que-e-a-psicologia-do-desenvolvimento-humano/
FASES DO DESENVOLVIMENTO
A divisão das fases vai depender dos critérios que se estabelecem para se concluir que
alguém é adulto. No entanto estaremos focando apenas a fase da infância
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por ser esta a população atendida pelas atividades. A idade não pode ser o único critério na
avaliação do grau de desenvolvimento do indivíduo, muito mais importante que a idade são as
várias dimensões da maturidade, emocional, social, intelectual e física.
http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002249/224987por.pdf
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- A ampliação dos horizontes: o indivíduo torna-se sempre mais capaz de compreender e de
pensar o passado, o presente e o futuro, a criança pequena só tem condições de perceber e
viver o presente.
- Há um aumento da capacidade para lidar com abstrações e símbolos.
O exemplo mais característico é o da linguagem, por volta dos 2 anos a criança usa 150
palavras; aos 7 anos pode utilizar aproximadamente 2500 palavras e com o desenvolvimento
torna-se cada vez mais complexa e rica em expressões e ideias.
http://www.ideiadela.com/2013/04/chegou-o-famoso-terrible-twos-o-que.html
- A capacidade de atenção e concentração por períodos cada vez mais longos; quanto mais
nova a criança, menor sua capacidade de atenção e concentração em uma tarefa. Ela se cansa
mais facilmente e tende a mudar de atividade.
- Um declínio do devaneio e fantasia; os sonhos devaneios e fantasias infantis não constituem
fuga da realidade, mas são normais e necessários para o desenvolvimento da criança.
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- O desenvolvimento da memória; não é na infância que a pessoa tem maiores possibilidades
no campo da memória, pois a linguagem, as experiências, as percepções e a compreensão
infantis estão longe de ter atingido o seu desenvolvimento máximo para essa possibilidade.
- Um aumento da capacidade de raciocínio; o raciocínio será mais ingênuo e egocêntrico na
fase infantil.
http://sitededicas.ne10.uol.com.br/jogo4.htm
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LEITURA COMPLEMENTAR
AUTOR: TARCILIA TUANI DOS SANTOS CARDOSO E LUIS CARLOS FARIA DA SILVA
DISPONÍVEL EM: http://www.dfe.uem.br/TCC-2014/TARCILA.pdf
ACESSO: 12 de julho de 2016
RESUMO
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The importance of oral language in reading development
ABSTRACT
The late twentieth century and early twenty-first attended, respectively, to the formation and consolidation of a
consensus on effective literacy procedures. This consensus included the knowledge that writing, or non
alphabetic systems encode sound units of speech in graphical units of writing. It also became evident that the
competent oral communication in the mother tongue comes easily and automatically without the need for
schooling, contrary to what occurs with the skills of reading and writing. Finally, it was discovered that a broad
and diverse experience of linguistic stimulation is crucial for success in literacy. In an attempt to contribute to the
dissemination of the findings of cognitive science of reading among educators in the country this paper
summarizes and presents recent scientific findings on the importance of language experience during pre-literacy.
1 Introdução
Ao fazer uma análise geral da sociedade é possível notar que por anos buscase uma
resposta para as dificuldades de leitura e para uma concordância sobre os melhores métodos
alfabetizadores. Entretanto, ao final do século XX e começo do século XXI a sociedade
assistiu a formação de um consenso sobre a alfabetização e os procedimentos mais eficazes
para que essa aconteça. Assim, obteve-se o consenso de que para se chegar à alfabetização era
preciso passar por uma sequência de ensino, e que uma vez fragmentada umas das partes desse
seguimento, obteria consequência na leitura e na escrita. Deste modo esse consensual incluiu
o conhecimento de que sistemas de escrita, alfabéticos ou não, codificam unidades sonoras da
fala em unidades gráficas de escrita.
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As capacidades de processamento fonológico parecem desempenhar um papel
importante no desenvolvimento desse conhecimento e da habilidade do indivíduo de
reconhecer palavras. No entanto, decodificar palavras impressas não é suficiente
para a competência em leitura. O leitor precisa ser capaz também de interpretar os
significados do texto impresso, de uma forma muito semelhante àquela pela quais
enunciados são interpretados quando são ouvidos. As habilidades envolvidas neste
ato de compreender a leitura são muito semelhantes ou iguais àquelas utilizadas na
compreensão auditiva (TOMBLIM, 2011, p.2,).
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na Linguagem oral, portanto ambas se complementam. Compreendemos então que as
capacidades de Linguagem oral desenvolvida durante os anos iniciais estão de certa forma
associadas ao sucesso e desenvolvimento da leitura nos anos posteriores, no entanto, é preciso
considerar as dificuldades de fala e de audição que envolve a Linguagem oral e,
consequentemente, o desenvolvimento e aprendizado da leitura. O autor aponta que, “Os
déficits de percepção fonológica colocam as crianças em risco de dificuldades para
desenvolverem habilidades de decodificação, e os problemas de compreensão geram riscos de
problemas de compreensão da leitura” (TOMBLIN, 2011, p.3).
Sendo assim e tendo em vista o tão impactante que é a “língua falada” e motivados
justamente pelo desenvolvimento desta e como ela é importante no contexto social,
profissional e pessoal. Buscamos analisar como a Linguagem oral está relacionada ao
desenvolvimento da leitura, sendo que este tema se insere exatamente nos problemas atuais de
leitura e o porquê deles. Deste modo realizaremos uma pesquisa de cunho bibliográfica, em
que esquadrinharemos resposta e explicação sobre a influência deste tipo de linguagem no
desenvolvimento da leitura.
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desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, torna-se necessário fazer um estudo mais
detalhado sobre como acontece o desenvolvimento da Linguagem oral e qual é a influência
que esta recebe no meio em que está sendo estimulada.
Em outras palavras, a Linguagem oral tem seu início nos primeiros anos de vida, ela
aparece como uma necessidade de comunicação e expressão. Entretanto há fatores que
influenciam o desenvolvimento desta linguagem, como o “meio” em que a criança vive, a
audição da criança, a escolaridade dos pais, complicações neurológicas e, principalmente, o
nível socioeconômico da família.
Há registros científicos que comprovam que crianças de nível socioeconômico baixo falam
menos palavras do que crianças de nível socioeconômico mais alto, porque em um ambiente
familiar de renda baixa, na maioria dos casos vem acompanhado de uma baixa escolaridade e,
por conseguinte, uma linguagem desfavorecida em qualidade e estímulo, que reflete
diretamente na criança envolvida. Por outro lado, há criança que convive em ambientes
socioeconômicos mais altos, na maioria dos casos os pais possuem um nível de escolaridade
superior e logo uma linguagem mais rebuscada, diversificada e de qualidade, ou seja, domina
a norma culta da língua. Em concordância a tal excerto, consideramos o seguinte,
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Crianças de famílias de baixa renda apresentam desde cedo um atraso em relação a
seus colegas em habilidades de linguagem e desenvolvem o vocabulário a um ritmo
mais lento em comparação com crianças de famílias economicamente mais
favorecidas (TAMIS-LEMONDA; RODRIGUEZ, 2011, p.12).
Deste modo a linguagem oral desempenha um papel fundamental, pois esta se torna a
base da comunicação do indivíduo e, consequentemente, o alicerce para o desenvolvimento da
leitura e escrita. No entanto, é imprescindível ressaltar que esta se desenvolve de diferentes
maneiras, sem contar que sofre influência de diversos fatores que em conseguinte também
resultarão em impactos na fala e em dificuldades psicossociais.
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porque é por meio desses estímulos que a criança realizará o processo apropriado que irá
contribuir no aprendizado da leitura e da escrita.
Judith Johnston (2011) argumenta que a língua falada é uma das grandes realizações
referentes aos anos inicias de vida. Ela descreve o quanto é intenso o desenvolvimento da
linguagem oral, pois acontece de forma natural e rápida, já que as crianças aprendem palavras
e frases a todo o momento durante suas interações sociais “Em questão de meses, e sem
ensino explícito, as crianças passam de palavras hesitantes para frases fluentes, e de um
vocabulário reduzido para um vocabulário que aumenta em seis novas palavras por dia”
(JOHNSTON, 2011, p.1).
Diante disso, fica claro que a “Linguagem oral” quando desenvolvida e instigada,
contribui para o processo de ensino e aprendizado futuro da criança, “O desenvolvimento da
linguagem é ainda mais impressionante quando consideramos a natureza do que é aprendido”
(JOHNSTON, 2011, p.1). Desta forma, uma criança que possui maior vocabulário e estímulos
verbais obterá maior facilidade no desenvolvimento e aprendizado da leitura e escrita. Este
assunto será abordado com mais afinco no próximo tópico.
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O desenvolvimento da leitura tem sido alvo de muitos pesquisadores, sendo também de
conhecimento geral que a sociedade vem lutando contra as dificuldades de leituras
encontradas nas escolas, portanto, uma vez que entendemos que a Linguagem oral é o alicerce
da leitura faz-se necessário o estudo e análise sobre até que ponto a linguagem oral pode
contribuir no desenvolvimento e aprendizado da leitura.
[...] evidências recentes indicam que o comprometimento da fala pode ser um fator
de risco para o processamento fonológico, a aprendizagem fonológica e a
alfabetização. Não só os comprometimentos persistentes (que se mantêm depois dos
seis anos de idade) da fala estão associados a resultados precários de alfabetização,
mas também até mesmo crianças com comprometimentos da fala aparentemente já
resolvidos apresentam problemas marcantes de alfabetização, embora tenham
habilidades de linguagem relativamente intactas (TANNOCK, 2011, p.2).
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que podem, depois, resultar em problemas de compreensão da leitura. Crianças com
problemas de compreensão auditiva correm risco de apresentar problemas de
compreensão da leitura, ainda que consigam decodificar palavras (TOMBLIN, 2011,
p.3-4).
João Batista Araujo e Oliveira (2011) argumentam que a leitura é algo amplo e
diversificado e com o poder de “abrir várias portas”, pois esta habilidade aborda não somente
a perspectiva da leitura, mas também a meditação, concentração, imaginação entre outros
fatores que agem diretamente na ampliação e conhecimento de mundo. Assim sendo, o autor
analisa que o aprendizado da leitura deve acontecer desde “o berço”, em uma relação
fraternal, em que a leitura sirva como abertura para relações benéficas, por exemplo, por meio
dela é possível desenvolver amizade, dedicação e veracidade, onde a criança sinta a
necessidade e o prazer para desvendar as oportunidades em sua volta.
Assim, o que é pautado e discutido por Oliveira (2011) é que a leitura é algo que vem
do berço e dos estímulos dos pais, a leitura mesmo com livros infantis é rica em conteúdo e
em palavras novas. Proporciona que a criança relacione e interaja com o mundo em sua volta.
O contato com a escola só amplia e qualifica esse conhecimento, a relação com a pessoa que
está lendo é algo imprescindível, pois o incentivo vem desta pessoa. É preciso o contato com
os livros desde pequenos, uma vez que estes possuem uma linguagem rica em estímulos e
sentimentos, que posteriormente irão contribuir para diversos fatores sociais, para a linguagem
escrita e acima de tudo para o desenvolvimento da leitura.
Desta forma, a criança que obtém uma linguagem mais desenvolvida e diversificada
obterá o interesse maior no aprendizado da leitura individual, pois este
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aprendizado é adquirido com estímulos de leituras amplos e de qualidade que é a “leitura
desde o berço”. Entretanto, é necessário reforçar que os contatos com os livros são somente
um caminho para chegar-se ao mundo alfabetizado com sucesso, o propósito da leitura desde
“o berço”, segundo o autor “[...] é introduzir a criança ao mundo dos livros e da leitura, ao
mundo das palavras, dos conceitos, das ideias, da imaginação, dos sonhos (OLIVEIRA, 2011,
p.15)”.
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José Morais (2013) em seu livro “Criar Leitores” discute sobre os estágios da leitura,
debate a base da leitura e em que momento esta tem início. O autor enfatiza métodos de
leituras e ressalta que o alicerce para esta habilidade “vem de casa”, o contato com escola só
amplia e qualifica o aprendizado da leitura. Na educação infantil as crianças começam a
aprender os sistemas alfabéticos, ampliam o processo de consciência fonológica e,
posteriormente, a relação grafema e fonema. O autor argumenta que assim como a escola, os
pais também têm responsabilidades no desenvolvimento da leitura, deste modo é preciso que
as crianças obtenham o contato com a leitura desde muito pequenos.
Assim sendo, segundo o autor José Morais (2013) a leitura partilhada obtém vários
benefícios, esta proporciona à criança o estimulo para leitura de diversas maneiras, mas deve
ocorrer a mediação do adulto, pois é necessário que ele saiba interceder de maneira
construtora, de modo que as crianças explorem as imagens, frases e palavras. Dessa forma
quando pais e filhos participam da leitura de caráter partilhado onde o pai lê para o filho e
compartilha aquele momento, o ato de ler tornase mais interessante e incisivo para criança,
assim como o conteúdo da leitura. “A leitura partilhada de livros de imagens, em que
aparecem também palavras ou frases, aumenta a exposição ao vocabulário e a conceitos que
só muito raramente são utilizados nas conversas correntes” (MORAIS, 2013, p.2).
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obter mais contato com livros e textos, também obterá uma linguagem mais desenvolvida e
diversifica.
Assim como a linguagem está para a leitura, a leitura está para linguagem, pelo fato de
que quando se obtém uma linguagem ampla em vocabulários e sentidos, a leitura será mais
significativa assim como o processo de aprendizagem. O modo de se ampliar a linguagem
também acontece pelos livros, entretanto o procedimento de leitura exige intervenções e
tempo como já foi mencionado. Já a Linguagem oral acontece de maneira natural sem
mediações específicas e sofre influência do meio em que a criança vive.
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[...] a leitura desde o berço é um instrumento potencialmente poderoso para romper
o círculo vicioso da pobreza que passa pela linguagem e compromete o
desenvolvimento do vocabulário, da sintaxe e, consequentemente, do
desenvolvimento cognitivo, da curiosidade e do conhecimento do mundo.
(OLIVEIRA, 2011, p.11).
O estudo da linguagem tem recebido enorme atenção devido à sua importância para
o desenvolvimento integral do ser humano e, em particular, para o desenvolvimento
da leitura – isso fortaleceu as premissas de que a linguagem é fundamental para o
sucesso na leitura (DICKINSON; GRIFFITH,2011, p.23).
Integradas para a Primeira Infância”, organizado pelo autor João Batista Araújo e Oliveira
discutem no primeiro capítulo que o artifício da leitura é constitucional para o
desenvolvimento acadêmico do indivíduo, entretanto, esse é condicionado à Linguagem oral
do indivíduo. Sendo assim para obter uma Linguagem oral desenvolvida é necessário ter
estímulos de qualidade e aperfeiçoados, que acontecem por meio da leitura,
consequentemente, para adquirir uma boa compreensão da leitura é preciso obter uma
Linguagem oral ampla e qualificada, para, desta forma, conseguir desenvolver o domínio e
habilidade da norma culta da língua.
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Considerações Finais
Desse modo ficou evidenciado que a Linguagem oral é um fator que sofre influência
do meio, e que ela é determinante no desenvolvimento e aprendizado da leitura. A leitura tem
que ser estimulada desde os primeiros anos de vida, pois esta é um dos principais meios para
se ampliar o vocabulário, de modo que o processo também acontece inversamente, o
indivíduo que obtém vocabulário amplo e de qualidade, também tem maior facilidade no
aprendizado ou até mesmo na ampliação da leitura em seus mais diferentes níveis.
Com base nos autores que sustentaram este artigo, a Linguagem oral e a leitura estão
ligadas e se completam, mas o processo de desenvolvimento destas acontece de maneira
diferenciada.
7 Referências
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BEITCHMAN, J. ; BROWNLIE, E. Desenvolvimento da linguagem e seu impacto
sobre o desenvolvimento psicossocial e emocional da criança. Enciclopédia
sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. Toronto, 2011. Disponível em: <
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