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@proffernandom

Tributário FM

Prof. Fernando Mauricio


RETA FINAL
SEFAZ-BA

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DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

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Domicílio Tributário

O domicílio tributário é o local que o sujeito passivo ELEGE para


fins de cadastro e comunicação com o fisco, sendo o local em que
ele pode ser encontrado, caso seja procurado pelo Fisco, e onde ele
deve cumprir com as obrigações tributárias.

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Domicílio Tributário

Assim, caso a autoridade administrativa envie uma Notificação /


Intimação Fiscal para um endereço diferente daquele indicado pelo
Sujeito Passivo como de seu domicílio fiscal, tal ato é considerado
NULO, tendo em vista que não se pode garantir que o Sujeito
Passivo teve o devido conhecimento, acarretando assim, prejuízo à
sua defesa.

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Domicílio Tributário

▪ Por regra, o Domicílio Tributário é aquele Eleito (escolhido)


pelo Sujeito Passivo.

▪ Caso o Sujeito Passivo não escolha seu Domicílio Tributário


(for omisso em relação à escolha), devemos seguir o Artigo 127
do CTN:

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Domicílio Tributário

Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de


domicílio tributário, na forma da legislação aplicável,
considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou,
sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua
atividade;

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Domicílio Tributário

II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas


individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos
que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de


suas repartições no território da entidade tributante.

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Domicílio Tributário

Art. 127. § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas


em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como
domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram
origem à obrigação.

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Domicílio Tributário

E pode a autoridade Administrativa recusar o Domicílio eleito pelo


Sujeito Passivo?
Resp. Sim! O direito de escolha do contribuinte não é absoluto.

Art. 127. § 2º A autoridade administrativa pode recusar o


domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação
ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do
parágrafo anterior.
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Domicílio Tributário

Assim, no caso de recusa do Domicílio escolhido pelo Sujeito


Passivo, deve-se seguir exatamente a mesma sequência aplicada no
caso de falta da sua eleição:

✔ quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou,


sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua
atividade;

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Domicílio Tributário

✔ quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas


individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou
fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

✔ quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas


repartições no território da entidade tributante.

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Domicílio Tributário

✔ Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer


dos casos anteriores, considerar-se-á como domicílio tributário
do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou
da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

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FGV - Consultor do Tesouro Estadual (SEFAZ ES)/2022
José, aposentado, passa metade do ano residindo na área urbana do
Município Alfa (Estado Beta), onde se localiza a agência bancária em
que recebe sua aposentadoria. Na outra metade do ano, reside em sua
propriedade rural no Município Gama (Estado Delta), onde possui
uma pequena pousada que explora comercialmente. José indicou ao
Fisco que seu domicílio tributário como pessoa física é o Município
Gama.

Diante desse cenário e à luz do Código Tributário Nacional, o


domicílio tributário de José será
(A) exclusiva e obrigatoriamente o Município Alfa, onde se localiza a
agência bancária em que recebe sua aposentadoria.
(B) exclusiva e obrigatoriamente o Município Gama, onde se localiza
a pequena pousada que explora comercialmente.
(C) exclusiva e obrigatoriamente o Município onde José aufira
receitas de maior valor.
(D) duplo, tanto no Município Alfa como no Município Gama.
(E) livremente escolhido por José.

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FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Processo Legislativo/2018
Márcio Pereira, que desenvolve suas atividades profissionais
integralmente via Internet, não possui domicílio fixo, viajando
frequentemente para diversas cidades do país, embora passe a maior parte
do ano em Porto Velho (RO), onde possui parentes.

Em relação a seu domicílio tributário, analise as afirmativas a seguir e


assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Márcio Pereira pode eleger livremente um domicílio tributário.

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( ) Na ausência de eleição de domicílio tributário por Marcio Pereira,
considera-se como tal Porto Velho (RO).

( ) A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando


impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) V - V - V. (D) V - F - V.
(B) F - V - V. (E) V - V - F.
(C) F - F - V.

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FGV - Agente Fazendário (Niterói)/2015
Nos termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o
domicílio tributário:
(A) pode ser livremente eleito pelo sujeito passivo da obrigação tributária,
não tendo a autoridade administrativa o poder de recusá-lo;

(B) das pessoas jurídicas de direito público será considerado como aquele
situado no município de maior relevância econômica da entidade
tributante;

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(C) das pessoas naturais será a sua residência habitual, ou, sendo esta
incerta ou desconhecida, aquela que a autoridade administrativa assim
eleger;

(D) da pessoa jurídica de direito privado que possua mais de um


estabelecimento será aquele cuja escrituração contábil demonstre maior
faturamento;

(E) é definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que
tenham dado origem à obrigação tributária, na impossibilidade de
aplicação dos critérios do CTN.

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SIMPLES NACIONAL

- PREVISÃO CONSTITUCIONAL

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Simples Nacional
CF/88 Art. 146 – Paragrafo único. A lei complementar de que trata o
inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos
impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, observado que:

I - será opcional para o contribuinte;


II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento
diferenciadas por Estado;

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Simples Nacional
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da
parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será
imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento;

IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser


compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único
de contribuintes.

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Simples Nacional
Assim, o Simples Nacional não traz a cobrança de um imposto único, mas
sim um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da
União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

Interessante destacar que, embora se trate de um sistema de recolhimento


único, a alíquota total consiste na soma das alíquotas dos respectivos
tributos que compõem a sistemática do Simples Nacional.

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VUNESP – AFTM (Campinas)/2019
O Simples Nacional é um regime diferenciado de tributação que
engloba tributos da competência da União, dos Estados e do
Distrito Federal, e dos Municípios.
A respeito desse regime, é correto afirmar que
a) engloba apenas impostos e taxas da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não abarcando as
contribuições sociais.
b) não poderão ser estabelecidas em lei complementar de iniciativa
da União condições de enquadramento diferenciadas por Estado.

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c) foi criado em decorrência de internalização de tratado
internacional, em vista da necessidade de desburocratizar o
recolhimento de impostos no Brasil, em face às metas impostas pela
OCDE.
d) a União fará a distribuição da parcela de recursos pertencentes
aos respectivos entes federados após comprovação da adimplência
destes em relação à obrigação constitucional de aplicação mínima
em saúde e educação.
e) estabelece tratamento favorecido para as microempresas e
empresas de pequeno porte, sendo a sua adoção sempre opcional
para o contribuinte. Direito Tributário
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Simples Nacional

SIMPLES NACIONAL
LIMITES DE FATURAMENTO

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Simples Nacional
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere
o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual


ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

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Simples Nacional
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário ....., desde que:

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada


ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais).

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O legislador estabelece quais empresas podem ser consideradas ME ou
EPP, a saber:
Sociedade Empresária;
Sociedade Simples;
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI);
Empresário.

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Mas aqui cabe uma observação importantíssima!!!!

Esse limite de faturamento de R$4.800.000,00 trazido pela LC 155/2018 é


válido apenas para os Tributos Federais, mantendo o teto antigo de
R$3.600.000,00 para o ICMS e o ISS.

▪ (IPI, IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins): Limite Faturamento


R$4.800.000,00

▪ (ISS e ICMS) : Limite Faturamento R$3.600.000,00


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Simples Nacional
Art. 3º. § 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o
limite a que se refere o caput deste artigo será proporcional ao número
de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver
exercido atividade, inclusive as frações de meses.

▪ R$400.000 por mês ou fração

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Exemplo:

• Empresa iniciou atividade no dia 20 de setembro de 2020

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LEI COMPLEMENTAR 123/06

- DESENQUADRAMENTO

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Simples Nacional

E se a empresa ultrapassar o limite de Receita


Bruta estabelecido pela Lei Complementar?

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Simples Nacional
Empresa que ultrapassar o limite de faturamento no ano de início
de suas atividades:

▪ Se o estouro de faturamento foi em até 20% da Receita Bruta anual permitida,


a empresa será desenquadrada do Simples Nacional apenas no ano seguinte
ao estouro do faturamento.

▪ Já se o estouro for superior a 20%, aí o desenquadramento retroage ao


início da atividade, conforme o Artigo 3º da LC 123/2006:

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Observação:

Se o Desenquadramento retroagir ao início das atividades, a


empresa deverá recolher a diferença (ou a totalidade) dos
Impostos e Contribuições devidos, agora se utilizando da
Sistemática Normal de Tributação, acrescidos apenas de juros
de mora.

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Simples Nacional
Empresa que ultrapassar o limite de faturamento em outro ano,
que não o de início das atividades:

▪ Se o estouro de faturamento for em até 20% da Receita Bruta anual


permitida, a empresa será desenquadrada do Simples Nacional apenas no
ano seguinte que ultrapassar este faturamento.

▪ Já se o estouro for superior a 20%, aí o desenquadramento ocorrerá no


mês seguinte a este estouro, conforme o Artigo 3º da LC 123/2006:

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Simples Nacional

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LEI COMPLEMENTAR 123/06
- TRIBUTOS INCLUÍDOS
NO SIMPLES NACIONAL

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Simples Nacional
A opção pelo regime de tributação do Simples Nacional acarreta, para as
MEs e EPPs, o recolhimento mensal unificado de diversos impostos e
contribuições, mediante documento único de arrecadação – DAS
(Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Vejamos então, quais são os tributos incluídos na Sistemática do


Simples Nacional:

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Simples Nacional
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e
contribuições:

▪ IRPJ; ▪ PIS/Pasep;
▪ IPI; ▪ Contrib. Patronal Previdenciária – CPP;
▪ CSLL; ▪ ICMS;
▪ COFINS; ▪ ISS.

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Quais tributos não fazem parte do
Recolhimento Unificado do
Simples Nacional?

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Simples Nacional
Art. 13. § 1º O recolhimento na forma deste artigo não exclui a
incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na
qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será
observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:
▪ II; IE; IOF; ITR; ITCMD; IPVA; ITBI; IPTU
▪ Imposto de Renda (relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos
auferidos em aplicações de renda fixa ou variável);
▪ Imposto de Renda (relativo aos ganhos de capital auferidos na
alienação de bens do ativo permanente); CPMF; FGTS;
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IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao
trabalhador;
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do
empresário, na qualidade de contribuinte individual;
XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados
pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na
importação de bens e serviços;
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XIV - ISS devido:
a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção
na fonte;

b) na importação de serviços;

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XIII - ICMS devido:
a) nas operações sujeitas ao regime de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA,
tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao
regime de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento
de tributação envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica;
cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites
vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo.......

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XIII - ICMS devido:

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da


legislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de


petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou industrialização;

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XIII - ICMS devido:

d) por ocasião do DESEMBARAÇO ADUANEIRO;

e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria


DESACOBERTADA DE DOCUMENTO FISCAL;

f) na operação ou prestação DESACOBERTADA DE DOCUMENTO


FISCAL;

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XIII - ICMS devido:
g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de
ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO, nas aquisições
em outros Estados e Distrito Federal:
1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do §
4º do art. 18 desta Lei Complementar;

2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a


diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a
agregação de qualquer valor; Direito Tributário
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XIII - ICMS devido:

h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou


mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
(Diferencial de Alíquotas)

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XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. ;

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Art. 13. § 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais
contribuições instituídas pela União, inclusive as contribuições para as
entidades privadas de serviço social e de formação profissional
vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição
Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.

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CEBRASPE (CESPE) - Juiz Estadual (TJ BA)/2019

Observados os requisitos legais, o SIMPLES Nacional permite o


recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação,
entre outros,
a) do imposto de importação, do ISSQN e do IOF.
b) do IOF, da COFINS e do ITR.
c) da CSLL, do ISSQN e do IRPJ.
d) da COFINS, da CSLL e da contribuição para o FGTS.
e) do ITR, da contribuição para o PIS/PASEP e da contribuição para o
FGTS.
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FCC - Auditor Fiscal de Tributos Municipais (Manaus)/2019

A Lei Complementar nº 123/2006 estabelece que o Simples Nacional


implica o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação, de diversos impostos e contribuições de competência dos
Municípios, dos Estados e da União. Os impostos de competência
municipal sujeitos a esta forma de recolhimento mensal são
a) o ITBI, excluídas as hipóteses em que ele é devido em relação aos
serviços sujeitos à substituição tributária.
b) a “taxa do lixo”, referente ao recolhimento de resíduos sólidos,
promovido pela municipalidade.

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c) o ISS, excluídas as hipóteses em que ele é devido em relação aos
serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte, e em
relação à importação de serviços.

d) o ISS devido na importação de serviços.

e) o IPTU, excluídas as hipóteses em que ele é devido relativamente à


substituição tributária.

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PRINCIPAIS JURISPRUDÊNCIAS EM DIREITO
TRIBUTÁRIO

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Impostos dos Estados - ICMS
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADC 49/RN
O mero deslocamento entre estabelecimentos do mesmo titular, na
mesma unidade federada ou em unidades diferentes, não é fato
gerador de ICMS, sendo este o entendimento consolidado nesta Corte.

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Impostos dos Estados - ICMS
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

Súmula 649 STJ


“Não incide ICMS sobre o serviço de transporte interestadual de
mercadorias destinadas ao exterior.”

Se o transporte pago pelo exportador integra o preço do bem exportado, tributar


o transporte no território nacional equivale a tributar a própria operação de
exportação, o que contraria o espírito da LC 87/96 e da própria Constituição
Federal. (EREsp 710.260/RO)
Impostos dos Estados - ICMS
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

RE 1.025.986
“É constitucional a incidência do ICMS sobre a operação de venda,
realizada por locadora de veículos, de automóvel com menos de 12
(doze) meses de aquisição da montadora.”
Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:

REsp 1.690.263/MG
O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacificado no sentido de
que, no caso do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD,
a contagem do prazo decadencial tem início no primeiro dia do exercício
seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, observado o
fato gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN,
sendo irrelevante a data em que o fisco teve conhecimento da ocorrência do
fato gerador.
Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

RE 562.045 / RS
O ITCMD possui características que tornam possível graduá-lo
conforme a capacidade contributiva de cada um.

Em outras palavras, o ITCMD pode ser progressivo.


Impostos dos Estados - ITCMD

Cenário
CF/88 Art. 155, § 1º, III - terá competência para sua instituição
regulada por lei complementar:

a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve


o seu inventário processado no exterior;

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Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

RE 851.108/SP
É vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD nas hipóteses
referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a intervenção da
lei complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional.
Impostos dos Estados - IPVA
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

RE 1.016.605
A cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) somente pode ser realizada pelo Estado em que o contribuinte
mantém sua sede ou domicílio tributário.
IOF
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:

ADI 1.648
“A alienação de salvados configura atividade integrante das
operações de seguros e não tem natureza de circulação de
mercadoria para fins de incidência do ICMS.”

Súmula Vinculante 32: O ICMS não incide sobre alienação de salvados de


sinistro pelas seguradoras.
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OBRIGADO
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