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D Tributario
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Tributário FM
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Domicílio Tributário
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Domicílio Tributário
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FGV - Consultor do Tesouro Estadual (SEFAZ ES)/2022
José, aposentado, passa metade do ano residindo na área urbana do
Município Alfa (Estado Beta), onde se localiza a agência bancária em
que recebe sua aposentadoria. Na outra metade do ano, reside em sua
propriedade rural no Município Gama (Estado Delta), onde possui
uma pequena pousada que explora comercialmente. José indicou ao
Fisco que seu domicílio tributário como pessoa física é o Município
Gama.
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FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Processo Legislativo/2018
Márcio Pereira, que desenvolve suas atividades profissionais
integralmente via Internet, não possui domicílio fixo, viajando
frequentemente para diversas cidades do país, embora passe a maior parte
do ano em Porto Velho (RO), onde possui parentes.
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( ) Na ausência de eleição de domicílio tributário por Marcio Pereira,
considera-se como tal Porto Velho (RO).
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FGV - Agente Fazendário (Niterói)/2015
Nos termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o
domicílio tributário:
(A) pode ser livremente eleito pelo sujeito passivo da obrigação tributária,
não tendo a autoridade administrativa o poder de recusá-lo;
(B) das pessoas jurídicas de direito público será considerado como aquele
situado no município de maior relevância econômica da entidade
tributante;
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(C) das pessoas naturais será a sua residência habitual, ou, sendo esta
incerta ou desconhecida, aquela que a autoridade administrativa assim
eleger;
(E) é definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que
tenham dado origem à obrigação tributária, na impossibilidade de
aplicação dos critérios do CTN.
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SIMPLES NACIONAL
- PREVISÃO CONSTITUCIONAL
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Simples Nacional
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da
parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será
imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento;
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Simples Nacional
Assim, o Simples Nacional não traz a cobrança de um imposto único, mas
sim um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da
União, dos Estados, do DF e dos Municípios.
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VUNESP – AFTM (Campinas)/2019
O Simples Nacional é um regime diferenciado de tributação que
engloba tributos da competência da União, dos Estados e do
Distrito Federal, e dos Municípios.
A respeito desse regime, é correto afirmar que
a) engloba apenas impostos e taxas da competência da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não abarcando as
contribuições sociais.
b) não poderão ser estabelecidas em lei complementar de iniciativa
da União condições de enquadramento diferenciadas por Estado.
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c) foi criado em decorrência de internalização de tratado
internacional, em vista da necessidade de desburocratizar o
recolhimento de impostos no Brasil, em face às metas impostas pela
OCDE.
d) a União fará a distribuição da parcela de recursos pertencentes
aos respectivos entes federados após comprovação da adimplência
destes em relação à obrigação constitucional de aplicação mínima
em saúde e educação.
e) estabelece tratamento favorecido para as microempresas e
empresas de pequeno porte, sendo a sua adoção sempre opcional
para o contribuinte. Direito Tributário
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Simples Nacional
SIMPLES NACIONAL
LIMITES DE FATURAMENTO
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Simples Nacional
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere
o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
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Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário ....., desde que:
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O legislador estabelece quais empresas podem ser consideradas ME ou
EPP, a saber:
Sociedade Empresária;
Sociedade Simples;
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI);
Empresário.
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Mas aqui cabe uma observação importantíssima!!!!
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Exemplo:
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LEI COMPLEMENTAR 123/06
- DESENQUADRAMENTO
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Empresa que ultrapassar o limite de faturamento no ano de início
de suas atividades:
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Observação:
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Empresa que ultrapassar o limite de faturamento em outro ano,
que não o de início das atividades:
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LEI COMPLEMENTAR 123/06
- TRIBUTOS INCLUÍDOS
NO SIMPLES NACIONAL
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Simples Nacional
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e
contribuições:
▪ IRPJ; ▪ PIS/Pasep;
▪ IPI; ▪ Contrib. Patronal Previdenciária – CPP;
▪ CSLL; ▪ ICMS;
▪ COFINS; ▪ ISS.
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Quais tributos não fazem parte do
Recolhimento Unificado do
Simples Nacional?
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Art. 13. § 1º O recolhimento na forma deste artigo não exclui a
incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na
qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será
observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:
▪ II; IE; IOF; ITR; ITCMD; IPVA; ITBI; IPTU
▪ Imposto de Renda (relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos
auferidos em aplicações de renda fixa ou variável);
▪ Imposto de Renda (relativo aos ganhos de capital auferidos na
alienação de bens do ativo permanente); CPMF; FGTS;
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IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao
trabalhador;
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do
empresário, na qualidade de contribuinte individual;
XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados
pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na
importação de bens e serviços;
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XIV - ISS devido:
a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção
na fonte;
b) na importação de serviços;
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XIII - ICMS devido:
a) nas operações sujeitas ao regime de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA,
tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao
regime de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento
de tributação envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica;
cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites
vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo.......
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XIII - ICMS devido:
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XIII - ICMS devido:
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XIII - ICMS devido:
g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de
ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO, nas aquisições
em outros Estados e Distrito Federal:
1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do §
4º do art. 18 desta Lei Complementar;
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XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. ;
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Art. 13. § 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais
contribuições instituídas pela União, inclusive as contribuições para as
entidades privadas de serviço social e de formação profissional
vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição
Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.
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CEBRASPE (CESPE) - Juiz Estadual (TJ BA)/2019
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c) o ISS, excluídas as hipóteses em que ele é devido em relação aos
serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte, e em
relação à importação de serviços.
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PRINCIPAIS JURISPRUDÊNCIAS EM DIREITO
TRIBUTÁRIO
ADC 49/RN
O mero deslocamento entre estabelecimentos do mesmo titular, na
mesma unidade federada ou em unidades diferentes, não é fato
gerador de ICMS, sendo este o entendimento consolidado nesta Corte.
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Impostos dos Estados - ICMS
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
RE 1.025.986
“É constitucional a incidência do ICMS sobre a operação de venda,
realizada por locadora de veículos, de automóvel com menos de 12
(doze) meses de aquisição da montadora.”
Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
REsp 1.690.263/MG
O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacificado no sentido de
que, no caso do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD,
a contagem do prazo decadencial tem início no primeiro dia do exercício
seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, observado o
fato gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN,
sendo irrelevante a data em que o fisco teve conhecimento da ocorrência do
fato gerador.
Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
RE 562.045 / RS
O ITCMD possui características que tornam possível graduá-lo
conforme a capacidade contributiva de cada um.
Cenário
CF/88 Art. 155, § 1º, III - terá competência para sua instituição
regulada por lei complementar:
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Impostos dos Estados - ITCMD
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
RE 851.108/SP
É vedado aos estados e ao Distrito Federal instituir o ITCMD nas hipóteses
referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a intervenção da
lei complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional.
Impostos dos Estados - IPVA
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
RE 1.016.605
A cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) somente pode ser realizada pelo Estado em que o contribuinte
mantém sua sede ou domicílio tributário.
IOF
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
ADI 1.648
“A alienação de salvados configura atividade integrante das
operações de seguros e não tem natureza de circulação de
mercadoria para fins de incidência do ICMS.”