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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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FATO GERADOR

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Fato Gerador

Art. 1º - O imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotores


(IPVA), devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de
veículo automotor de qualquer espécie.
Art. 2º O imposto será devido quando o veículo for:
I – registrado no órgão competente com jurisdição neste Estado; ou
II – utilizado ou locado de forma não eventual no território deste
Estado, quando registrado em órgão competente de outra unidade
da federação;
Parágrafo único. Quando o veículo não estiver sujeito a registro em
órgão competente, o imposto será devido caso seja utilizado de
forma não eventual neste Estado.
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Fato Gerador

Art. 1º. § 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto em 1º


de janeiro de cada exercício.
§ 2º Em se tratando de veículo novo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data da sua alienação para consumidor final ou quando da
incorporação ao ativo por empresa fabricante, revendedora ou
importadora de veículo.
§ 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por veículo novo aquele
que ainda não foi objeto de uso em suas finalidades precípuas.

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Fato Gerador

Art. 1º. § 3º Em se tratando de veículo registrado em outra unidade


da Federação, considera-se ocorrido o fato gerador a partir do uso
ou da locação não eventual no território deste Estado.

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Fato Gerador

Art. 1º. § 4º - Em se tratando de veículo de procedência estrangeira,


novo ou usado, importado diretamente por consumidor final,
considera-se ocorrido o fato gerador na data do desembaraço
aduaneiro;

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Fato Gerador

MOMENTO DO IPVA
Data da aquisição por consumidor
Veículo Novo
final ou incorporação

Veículo Usado 1º de Janeiro

A partir do uso ou locação não


Veículo de outra UF
eventual na BA

Importação (consumidor final) Data do desembaraço

Data da posterior aquisição por


Importação (importadora/revendedora)
consumidor final ou incorporação

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IMUNIDADE DE ISENÇÃO

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Imunidade e Isenção

Art. 3º. São imunes ao imposto os veículos de propriedade:


I – da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das
respectivas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;

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Imunidade e Isenção

II – dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades


sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação ou de
assistência social, sem fins lucrativos, que:
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas
rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;
b) apliquem integralmente os seus recursos na manutenção de seus
objetivos institucionais no País;
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
III – os veículos dos templos religiosos de qualquer culto.
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Imunidade e Isenção
Art. 4º São isentos do pagamento do imposto:
I - os veículos de Embaixadas, Representações Consulares, bem como
de funcionários de carreira diplomática ou de serviço consular,
quando façam jus a tratamento diplomático e desde que os
respectivos Países de origem adotem reciprocidade de tratamento;
II - os veículos não registrados no Estado, de propriedade ou posse
de turistas estrangeiros, portadores de “Certificados Internacionais de
Circular e Conduzir”, pelo prazo estabelecido nesses certificados,
mais nunca superior a 1 (um) ano;
III – as máquinas agrícolas e de terraplenagem, desde que não
circulem em vias públicas;
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Imunidade e Isenção

V – o veículo terrestre com potência inferior a 50 (cinquenta)


cilindradas e a embarcação com motor de potência inferior a 25 (vinte
e cinco) HP;
VIII - os veículos de pessoas jurídicas de direito privado, instituídas
pelo Poder Público Estadual ou Municipal;
X - a embarcação de propriedade de pescador profissional, pessoa
física, por ele utilizada na atividade pesqueira;
XI - veículos terrestres, nacionais ou estrangeiros, com mais de 15
(quinze) anos de fabricação;
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Imunidade e Isenção

Art. 4º São isentos do pagamento do imposto:


IV - os veículos utilizados no transporte público de passageiros, da
categoria aluguel, na condição de táxi, de propriedade de motoristas
profissionais autônomos;
VI - os veículos e embarcações de empresas concessionárias,
permissionárias ou autorizatárias de serviços públicos de transporte
coletivo, empregados exclusivamente no transporte urbano e
suburbano;

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Imunidade e Isenção

XII - a motocicleta ou motoneta utilizada no transporte de passageiro,


mercadoria ou encomenda, registrada como veículo da categoria de
aluguel e de propriedade de motorista profissional autônomo, desde
que:
a) sejam atendidos os requisitos estabelecidos em legislação federal e
municipal;
b) a taxa referente ao licenciamento do ano anterior tenha sido paga
naquele ano;
c) sejam atendidas as condições estabelecidas em regulamento.
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Imunidade e Isenção

Art. 4º São isentos do pagamento do imposto:


VII – os veículos de propriedade de pessoas portadoras de deficiência
física, visual, mental ou autista;

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Imunidade e Isenção

Art. 4º São isentos do pagamento do imposto:


IX – os veículos utilizados como ambulância e no combate a incêndio,
desde que não haja cobrança pelo serviço;

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Imunidade e Isenção

Parágrafo único. Os motoristas profissionais autônomos, os


portadores de deficiência física e os pescadores profissionais não
poderão possuir simultaneamente mais de um único veículo com o
benefício a que se referem os incisos IV, VII e X deste artigo.

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Imunidade e Isenção
Art. 5º As imunidades de que trata esta Lei terão eficácia imediata e o
reconhecimento das isenções se dará conforme dispuser o
regulamento.
§ 1º Na hipótese de perda da condição que fundamentava a isenção,
não-incidência e imunidade, o imposto será devido por duodécimo
ou fração que falte para o término do exercício.
§ 2º Verificado pela Fiscalização ou autoridades responsáveis pelo
registro e licenciamento, inscrição ou matrícula do veículo, que o
requerente não preenchia, ou deixou de preencher, as condições
exigidas para o gozo da imunidade ou isenção e desde que não
tenha havido dolo, fraude ou simulação, o interessado será intimado
a recolher o imposto devido, com os acréscimos previstos no artigo
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14,da Rocha
Prof. Eduardo no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da
Imunidade e Isenção

Exemplo 166) Dimulé estava precisando fazer um serviço extra e para


tal decidiu se tornar permissionário de táxi em Salvador. Adquiriu
então um veículo e teve o requerimento de isenção deferido. Ocorre
que em 01 de abril de 2019 abandonou a profissão e por isso o IPVA
proporcional de abril a dezembro passa a ser devido a partir desta
data.

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Imunidade e Isenção

Exemplo 167) O Sr. Todo Errado adquiriu em 01 de janeiro de 2019


um cuja isenção lhe foi concedida como portador de necessidades
especiais. Ocorre que em 01 de setembro foi verificado que a isenção
não era devida e o IPVA passou a ser devido não nessa data, mas sim
retroagindo a 01 de janeiro de 2019.

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Imunidade e Isenção
Isenção Obs: Quantidade máx.
Veículos de Corpos
Diplomáticos acreditados - desde que haja reciprocidade -
junto ao Governo brasileiro
- prazo máximo de um ano
Veículos de turistas -
 
Máquinas agrícolas e de - desde que não circulem em
-
terraplanagem vias públicas
Veículos terrestre com
potência inferior a 50 cc e
- -
embarcação com potência
inferior a 25 HP
Veículos de PJ de direito
privados instituídas pelo
- -
Poder Público Estadual ou
Municipal
Embarcação de pescador
- 1
Legislação Tributária Estadualprofissional
– SEFAZ/BA Pessoa Física
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Imunidade e Isenção

Veículos terrestres com mais de


- -
15 anos de fabricação

Táxis - se motorista for autônomo 1

Moto-táxis - se motorista for autônomo -

Veículos e embarcações de
- desde que empregados
concessionárias, permissionárias
exclusivamente no transporte -
ou autorizatárias de transporte
urbano e suburbano
coletivo
Veículos de portadores de
deficiência física, visual, mental - 1
ou autista
Ambulâncias e veículos de - desde que não haja cobrança pelo
-
combate a incêndio serviço

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BASE DE CÁLCULO

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Base de Cálculo

Art. 7º. A base de cálculo é:


I – para veículo novo, o valor venal constante da Nota Fiscal, ou do
documento que represente a transmissão da propriedade, acrescido
do valor dos equipamentos opcionais e dos acessórios a ele
incorporados e das despesas de frete e seguro;
§ 4º Para veículo novo, o imposto será devido proporcionalmente ao
número de meses restantes do exercício fiscal, calculado a partir do
mês de sua aquisição.

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Base de Cálculo

Exemplo 168) Dimulé adquiriu em 10/04/2019 um carro zero em folha


após sua esposa ter recebido a herança pela morte de sua mãe. O
carro custou R$ 100.000, mas Dimulé adicionou diversos opcionais
que lhe custaram mais R$ 20.000, fazendo com que a BC do IPVA
totaliza-se R$ 120.000. Supondo uma alíquota de 3% o valor do
imposto deverá ser proporcional aos meses em que Dimulé possuirá o
veículo, ou seja, abril a dezembro. Temos então:
IPVA do exercício = BC x alíquota = R$ 120.000 x 3% = R$ 3.600.
IPVA proporcional a 9 meses (abril a dezembro) = 9/12 x R$ 3.600 = R$
2.700.
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Base de Cálculo

§ 1º Para efeito do primeiro lançamento relativo a veículo importado


diretamente pelo consumidor final, o valor venal será o constante do
documento relativo ao desembaraço aduaneiro, acrescido dos
tributos e demais gravames devidos.

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Base de Cálculo

Exemplo 169) Dimulé importou um automóvel sendo o desembaraço


realizado em 20/03/2017. Sabendo-se que a base de cálculo
correspondia a R$ 200.000 e a alíquota era de 3% o valor devido a
título de IPVA por Dimulé no referido ano é de R$ 5.000. O cálculo foi
o seguinte:
Meses restantes para o término do ano: 10 (março a dezembro –
perceba que março foi incluído pois foi o mês do ocorrido)
IPVA integral: R$ 200.000 x 3% = R$ 6.000
IPVA proporcional aos meses restantes: R$ 6.000 x 10/12 = R$ 5.000.

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Base de Cálculo

II – para veículo usado, o valor venal constante em tabela anualmente


publicada pela Secretaria da Fazenda com base nos preços médios de
mercado, observando-se:
a) em relação a veículos terrestres: marca, modelo, espécie, potência e ano de
fabricação;
b) em relação a embarcações: potência, combustível, comprimento, casco e
ano de
c) em relação a aeronaves: peso máximo de decolagem e ano de fabricação;
§ 3º A tabela de que trata o inciso II será publicada até o mês de dezembro
para vigorar no exercício seguinte e terá os valores venais expressos em reais.
§ 2º Poderá a Secretaria da Fazenda, a título de uniformização, adotar os
valores
Legislação venais
Tributária Estadual – SEFAZ/BAconstantes em tabela que venha a ser elaborada pelo
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Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.
Base de Cálculo

§ 5º Ocorrendo perda total do veículo, por sinistro, roubo, furto ou


outro motivo que descaracterize sua propriedade, seu domínio ou
sua posse, a base de cálculo corresponderá ao valor proporcional ao
número de meses do ano em que o veículo permaneceu na sua
propriedade, domínio ou posse.
§ 6º Na hipótese de novo licenciamento dos veículos enquadrados na
situação do parágrafo anterior, a base de cálculo do imposto será a
prevista no inciso II, observada a proporcionalidade no exercício.

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Base de Cálculo

Exemplo 170) Dimulé teve seu carro de passeio roubado em agosto


de 2017. Após muitas buscas a polícia recuperou o veículo em março
de 2018. Por ter sido subtraído em agosto, o IPVA devido em 2017
será somente o proporcional de janeiro a agosto e por ter recuperado
a posse somente em março de 2018 o IPVA proporcional de janeiro e
fevereiro desse ano não será devido. Considerando que a BC do
veículo na tabela era de R$ 50.000, o cálculo foi o seguinte para 2018:
Meses restantes para o término do ano: 10 (março a dezembro –
perceba que março foi incluído pois foi o mês do ocorrido)
IPVA integral: R$ 50.000 x 3% = R$ 1.500
IPVA proporcional aos meses restantes: R$ 1.500 x 10/12 = R$ 1.250.

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ALÍQUOTAS

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Alíquotas

Art. 6º A alíquota do imposto é de:


I – para automóveis e utilitários:
a) 3% (três por cento) quando movidos a óleo diesel;
b) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) quando movidos a
outros tipos de combustíveis;
II - 1% (um por cento) para ônibus, micro-ônibus, caminhões, tratores,
motos e motonetas, motocicletas e triciclos estrangeiros e nacionais,
observado o disposto no parágrafo único;
III – 1,5% (um e meio por cento) para embarcações e aeronaves;
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Alíquotas

§ 1º Aplicar-se-ão as alíquotas previstas para automóveis e utilitários,


na hipótese de caminhão com capacidade de carga inferior a 2.000
kg, de acordo com o tipo de combustível utilizado.
§ 2º Em se tratando de automóveis e utilitários novos adquiridos por
empresas locadoras de veículos, a alíquota será de 1 % (um por
cento), caso:
I - o faturamento ocorra diretamente para estabelecimento localizado
na Bahia, nos termos do Convênio ICMS 51/00;

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Alíquotas

II - a empresa locadora:
a) possua, no mínimo, vinte veículos de sua propriedade para
locação;
b) esteja credenciada na forma prevista em regulamento.
§ 3º A alíquota prevista no § 2º deste artigo também se aplicará nos
casos de automóveis e utilitários novos que estiverem na posse de
empresas locadoras de veículos em virtude de contrato formal de
arrendamento mercantil ou propriedade fiduciária.

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Alíquotas

• automóveis e utilitários de locadoras


• ônibus, micro-ônibus, caminhões, tratores, motos e
motonetas, motocicletas e triciclos estrangeiros e
nacionais (exceto caminhão com capacidade inferior
1% a 2.000 Kg)

• embarcações e aeronaves

1,5%

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Alíquotas

• Automóveis e utilitários não movidos a diesel

2,5%

• Automóveis e utilitários movidos a diesel

3%

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CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL

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Contribuinte e Responsável

Art. 8º Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo.

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Contribuinte e Responsável

Art. 9º São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do


Imposto:
I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento
do imposto do exercício ou exercícios anteriores;
III - o funcionário que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento,
inscrição ou matrícula de veículo de qualquer espécie, sem a prova de
pagamento ou do reconhecimento de isenção, não incidência ou
imunidade do imposto.
Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo não comporta
benefício de ordem.
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Contribuinte e Responsável

Art. 12. Nenhum veículo será registrado, inscrito ou matriculado


perante as repartições competentes sem a prova do pagamento do
imposto ou de que é imune ou isento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos
casos de renovação, averbação, cancelamento e a quaisquer outros
atos que impliquem alteração no registro, inscrição ou matrícula do
veículo, bem como no caso de licenciamento anual.

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Contribuinte e Responsável

Exemplo 171) Dimulé vendeu seu carro no dia 01/12/18 para o Prof.
Rosenval, famoso por suas fanfarronices no maior site de concursos
públicos do país.
Assim temos:
Fatos geradores até 30/11/18 🡪 Dimulé contribuinte. Prof. Rosenval
responsável solidário pelos débitos não pagos.
A partir do dia 01/12/18 🡪 Prof. Rosenval é contribuinte.

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Contribuinte e Responsável

Art. 9º São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do


Imposto:
II - o titular do domínio e/ou o possuidor a qualquer título;
IV - o arrendador e o arrendatário de veículo automotor objeto de
contrato de arrendamento mercantil, registrado em nome do
arrendador, exceto se extinto o contrato por:
a) inadimplemento, hipótese em que o crédito será exigido do
arrendador;
b) pagamento, hipótese em que o crédito será exigido do
arrendatário;
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Contribuinte e Responsável

Art. 9º São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do


Imposto:
V – o credor fiduciário e o devedor fiduciante de veículo automotor
objeto de contrato de alienação fiduciária, registrado em nome do
devedor fiduciante, até o pagamento integral do contrato.

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IMPOSTO DEVIDO E PAGAMENTO

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Imposto Devido e Pagamento

Art. 10. O lançamento do imposto dos veículos usados e registrados


no Estado da Bahia será efetuado no dia 1º de janeiro de cada
exercício, ficando o sujeito passivo cientificado do lançamento do
IPVA com a publicação do prazo de pagamento e a disponibilização
para consulta, no site da Secretaria da Fazenda, do valor do imposto
devido, de forma individualizada por Registro Nacional de Veículos
Automotores - RENAVAM.
§ 1º O contribuinte poderá apresentar impugnação do lançamento
efetuado até a data de vencimento do imposto.
§ 2º Em relação aos veículos novos, fica lançado o imposto e
cientificado o sujeito passivo no dia em que se efetivar o registro no
órgão público competente.
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Imposto Devido e Pagamento
Art. 11. O Poder Executivo fixará anualmente tabela de prazos para
pagamento do imposto, que poderá ser recolhido em cota única ou
em parcelas mensais e sucessivas, conforme dispuser o regulamento.
§ 1º Na hipótese do Poder Executivo estabelecer o pagamento
parcelado do imposto, poderá ser concedido desconto de até 20%
para recolhimento em cota única.
§ 2º Não se exigirá o pagamento do imposto relativo a veículos
usados, quando o total devido de cada exercício for inferior a
R$50,00 (cinquenta reais).
§ 3º Tratando-se de veículo novo, o pagamento deverá ser efetuado
até 30 (trinta) dias após a emissão da Nota Fiscal ou do documento
que represente a transmissão da propriedade.
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Imposto Devido e Pagamento

Art. 13. O imposto é vinculado ao veículo, não se exigindo, nos casos


de transferência, novo pagamento do imposto já solvido neste
Estado, observado sempre, o respectivo exercício fiscal.

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Imposto Devido e Pagamento
Art. 14. O débito fiscal relativo ao imposto, quando não pago no prazo,
sujeitar-se-á aos acréscimos tributários estabelecidos na Lei nº 3.956/81,
Código Tributário do Estado da Bahia - COTEB.
Art. 15. A falta de recolhimento do imposto no prazo regulamentar
sujeita o infrator à multa de 60% (sessenta por cento) do valor do
imposto.
Art. 16. A multa prevista no artigo anterior será reduzida em 70%
(setenta por cento) se o débito for pago antes do ajuizamento da
execução fiscal.
Art. 17. Qualquer infração à legislação do IPVA sujeita o contribuinte à
lavratura de Notificação Fiscal ou de Auto de Infração.
Art. 18. Aplica-se ao IPVA, no que couber, as disposições da Lei nº
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3.956/81, Código Tributário do Estado da Bahia - COTEB, e do Decreto
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Imposto Devido e Pagamento

Art. 20. O Poder Executivo poderá firmar convênios com órgãos do


Ministério da Marinha e da Aeronáutica para efeito de controle e
cadastramento das embarcações e aeronaves, visando à tributação
dos referidos veículos.

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REPARTIÇÃO DE RECEITA

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Repartição de Receita

Art. 19. Do produto da arrecadação do imposto, incluídos os


acréscimos correspondentes, 50% (cinquenta por cento) constituirá
receita do Estado e 50% (cinquenta por cento) do Município onde
estiver licenciado, inscrito ou matriculado o veículo.
Parágrafo único. A Secretaria da Fazenda providenciará o estorno da
importância indevidamente repassada ao município, em função da
repetição do indébito.

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QUESTÕES

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01. INÉDITA
O valor da base de cálculo do IPVA é o valor constante do
documento fiscal relativo à aquisição, acrescido do valor de opcional
e acessório e das demais despesas relativas à operação quando se
tratar da primeira aquisição de veículo novo por consumidor final.
Considere as situações a seguir:
I. Uma motocicleta importada do exterior por consumidor final,
sendo sua base de cálculo, para fins de IPVA, equivalente a R$
200.000,00, desembaraçada em 20 de abril de 2018.
II. Um automóvel de passeio novo movido a diesel, adquirido por
consumidor final em 29 de junho de 2018 pelo valor de R$
20.000,00.
III. Um ônibus novo, adquirido em 10 de fevereiro de 2018 pelo valor
de R$ 60.000,00.
O valor do IPVA incidente sobre os veículos indicados nos itens I, II,
a) 1.500,00; 350,00; 1.650,00.
b) 1.500,00; 600,00; 1.200,00.
c) 1.500,00; 350,00; 550,00.
d) 4.000,00; 600,00; 1.200,00.
e) 4.000,00; 600,00; 600,00.
02. SEFAZ-SP/FCC/2009/Adaptada
Considere os seguintes eventos ocorridos no Estado da Bahia:
I. Em 10/04/18, Pedro, motorista autônomo de táxi, pensando em
iniciar uma frota, adquire uma Santana Quantum, ano 2012.
II. Em 05/06/18, Mário, deficiente físico, adquire, regularmente, seu
primeiro veículo terrestre adaptado à sua condição nos moldes
previstos na legislação.
III. José, pescador profissional, adquire, em julho de 2018, sua
primeira embarcação para utilização própria na atividade pesqueira
de sua empresa.
Considerando, hipoteticamente, que a legislação relativa ao IPVA
seja mantida inalterada até 31/12/18 e que os eventos apresentados
se mantenham inalterados até a data citada, as situações tributárias I,
II e III serão, respectivamente, de
a) tributação, isenção e tributação.
b) isenção, tributação e isenção.
c) isenção, isenção e tributação.
d) tributação, tributação e isenção.
e) isenção, isenção e isenção.
03. SEFAZ-RJ/FGV/2010/Adaptada
Com relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor
- IPVA, instituído e cobrado no Estado da Bahia, assinale a afirmativa
incorreta.
a) O imposto incide sobre a propriedade de aeronaves.
b) É isento do pagamento do IPVA os veículos com mais de 15 anos
de fabricação.
c) Quando se tratar da primeira aquisição de veículo novo por
consumidor final a base de cálculo é o valor constante do documento
fiscal relativo à aquisição, acrescido do valor de opcional e
acessórios.
d) A alíquota é de 2,5% para automóveis de passeio movidos a
diesel.
e) O valor do IPVA compreende tantos doze avos do seu valor anual
quantos forem os meses faltantes para o término do ano civil,
04. SEFAZ-SP/VUNESP/2002/Adaptada
João Paulo adquiriu um automóvel novo, em julho de 2000, e
vendeu o mesmo veículo a Márcio Augusto em janeiro de 2001.
Relativamente ao IPVA, pode-se dizer que
a) O IPVA do exercício de 2000, calculado sobre o valor da Nota
Fiscal de aquisição, deve ser recolhido de maneira integral ao
exercício, não havendo que se falar em IPVA proporcional.
b) João Paulo é o contribuinte do IPVA para o exercício de 2002 e
Márcio Augusto é o contribuinte do imposto para o exercício de
2001.
c) O IPVA de 2000 é devido sobre o valor da Nota Fiscal de aquisição
e proporcionalmente aos meses restantes do ano e o imposto de
2001, conforme o valor médio de mercado divulgado em tabela
elaborada por órgão próprio indicado em regulamento.
d) O IPVA do exercício de 2001 é devido integralmente por João
Paulo, cabendo responsabilidade supletiva a Márcio Augusto, no
caso de aquisição sem o comprovante do devido recolhimento.
e) Márcio Augusto deverá recolher o IPVA de 2001 em agosto do
mesmo ano, ou seja, no primeiro mês e ano seguinte ao
recolhimento feito por João Paulo no momento da aquisição do
veículo.
05. SEFAZ-SP/VUNESP/2002/Adaptada
Nos termos do IPVA
a) Só incide sobre veículos automotores, rodoviários, de passeio,
registrados na Secretaria de Estado da Tributação, como bem sujeito
a imposto.
b) Não goza de imunidade, nem isenção.
c) Não comporta o lançamento por autuação, relativamente ao
imposto devido a este Estado.
d) É calculado sob alíquota única.
e) Vincula-se ao veículo e não ao seu respectivo proprietário.
06. SEFAZ-AC/CESPE/2006/Adaptada
Sendo o imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA)
um imposto sobre a propriedade patrimonial, seu fato gerador
corresponde a uma situação presumida legalmente, já que, em regra,
não ocorre fato, no sentido real, na mera manutenção de uma
propriedade.
Assim sendo, o direito presume a ocorrência do fato gerador. Os
casos de presunção legal de ocorrência de fato gerador do IPVA não
incluem o
a) momento da aquisição de veículo novo por consumidor final.
b) momento da incorporação ao ativo permanente de veículo por
concessionária.
c) primeiro dia de cada ano, em relação a veículo adquirido em anos
anteriores.
d) momento do desembaraço aduaneiro de veículo adquirido do
07. SEFAZ-AL/CESPE/2002
São contribuintes do IPVA os proprietários de veículos automotores
terrestres e aéreos, considerando-se ocorrido o fato gerador sempre
em primeiro de janeiro de cada exercício.
08. SEFAZ-AL/CESPE/2002
Por ser um imposto compartilhado, 25% da receita arrecadada pelo
IPVA pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou
matriculado o veículo.
09. SEFAZ-AP/FGV/2010/Adaptada
Com relação ao IPVA instituído e cobrado no Estado da Bahia,
assinale a afirmativa incorreta.
a) É isenta do IPVA a propriedade de veículos usados no combate a
incêndio, desde que não haja cobrança pelo serviço.
b) A alíquota do IPVA para ônibus e caminhões com capacidade de
carga não inferior a 2.000 Kg é de 1%.
c) Para o pagamento feito antecipadamente, em parcela única,
poderá ser concedido desconto.
d) Não é exigível o IPVA relativo a veículo objeto de perda total por
furto, roubo ou sinistro.
10. SEFAZ-CE/ESAF/2007/Adaptada
Considerando as normas relativas ao Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores (IPVA), assinale as assertivas abaixo com F
para falsa e V para verdadeira e, a seguir, indique a opção que
contém a sequência correta.
( ) São isentos os veículos e embarcações de empresas
concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de serviços
públicos de transporte coletivo.
( ) São isentas do imposto as embarcações utilizadas na atividade
pesqueira.
( ) São isentos do imposto os veículos movidos a motor elétrico.
( ) É solidariamente responsável pelo imposto, no caso de venda de
veículo novo, a revendedora.
a) F, V, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, F.
e) F, F, F, F.
11. SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada
O STF entendeu que a base econômica do IPVA não abrange as
embarcações e aeronaves, não obstante a legislação do estado da
Bahia prever a incidência desse imposto sobre tais meios de
transporte.
Considerando as normas relativas ao Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores (IPVA), assinale, entre as opções abaixo, a
que corresponde a uma proposição incondicionalmente verdadeira.
a) Em se tratando de veículo importado, o fato gerador ocorre na
data do desembaraço aduaneiro.
b) São isentos do IPVA os veículos de pessoas com deficiência.
c) Não é admitido o parcelamento do IPVA.
d) É isento do IPVA o veículo com mais de 10 anos de fabricação.
e) São isentos do IPVA os veículos terrestres com potência inferior a
50 cilindradas.
12. SEFAZ-MA/FCC/2016/Adaptada
A empresa Natalito Ltda., com estabelecimento matriz na cidade de
Salvador-BA, importa e revende veículos automotores. Neste ano de
2016, ela importou da Alemanha, na qualidade de consumidora final,
01 (uma) caminhonete nova, para transportar peças entre os
estabelecimentos da empresa, e importou também mais 09 (nove)
veículos de passeio novos para revenda. Um mês depois de os nove
veículos de passeio estarem estacionados no pátio da referida
empresa, aguardando compradores, seus diretores decidiram
incorporar um deles ao ativo imobilizado da empresa, com a
finalidade de ser utilizado pela sua diretoria. Os demais foram
vendidos novos.
De acordo com a Lei estadual, o fato gerador do IPVA devido ao
Estado da BA considera-se ocorrido, para efeito de primeira
tributação,
a) relativamente aos veículos de passeio novos, nas datas de suas
saídas a consumidores finais e, relativamente à caminhonete usada e
ao veículo de passeio usado pelos diretores, nas datas das
respectivas vendas, que foram realizadas a adquirentes domiciliados
fora do Estado da BA.
b) no dia 1º de janeiro do ano em que tiver ocorrido a importação da
caminhonete e do veículo de passeio usado pelos diretores.
c) relativamente à caminhonete usada, na data de sua saída em
decorrência de venda feita a consumidor final, domiciliado no Estado
da BA.
d) na data do desembaraço aduaneiro, relativamente aos oito
veículos que foram destinados à revenda.
e) no momento da incorporação do veículo de passeio ao ativo
imobilizado da empresa importadora, para uso da diretoria.
13. SEFAZ-RJ/FGV/2011/Adaptada
Em relação à legislação do IPVA do Estado da Bahia, analise as
afirmativas a seguir:
I. Estão isentos do pagamento do referido imposto veículos
automotores terrestres com mais de 10 (dez) anos de uso e táxis de
propriedade de profissionais autônomos.
II. A base de cálculo de veículos importados diretamente do exterior
pelo consumidor final é o valor constante dos documentos de 
importação, excluídas as despesas aduaneiras.
III. O produto da arrecadação do imposto é dividido entre o Estado
(75%) e o município (25%) onde estiver registrado e licenciado o
veículo.
IV. A alíquota do imposto para automóveis movidos a álcool é menor
do que aquela incidente sobre automóveis bicombustíveis, movidos
a álcool e/ou gasolina.
V. O adquirente do veículo responde solidariamente pelo imposto
anteriormente devido e não pago.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
d) se apenas a afirmativa IV estiver correta.
e) se apenas a afirmativa V estiver correta.
14. SEFIN-RO/FCC/2010/Adaptada
A isenção do IPVA aplica-se à propriedade de
a) veículos cujo imposto resulte em quantia inferior a R$ 500.
b) trator de terraplanagem, desde que não circulem em vias públicas.
c) veículo destinado ao transporte de médicos e enfermeiros.
d) veículo com 5 anos ou mais de uso.
e) veículo fabricado especialmente para uso de deficiente físico, ou
adaptado para tal finalidade, limitada a isenção a 2 veículos por
proprietário.
15. SEFIN-RO/FCC/2010
Ocorre o fato gerador do IPVA na data
a) do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do
exterior, por meio de trading, por contribuinte que não seja
consumidor final.
b) da primeira aquisição do veículo usado por consumidor final.
c) em que ocorrer a outorga da isenção do imposto.
d) do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do
exterior, diretamente por contribuinte que não seja consumidor final.
e) da incorporação de veículo novo ao ativo permanente do seu
fabricante, revendedor ou importador.
16. SEFAZ-GO/FCC/2018/Adaptada
Em relação às regras sobre a tributação do IPVA no Estado da Bahia:
a) Contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo automotor ou seu
possuidor a qualquer título.
b) O IPVA incide na data da aquisição do veículo usado, desde que o
alienante seja domiciliado neste Estado e o veículo esteja licenciado
neste Estado.
c) É sujeito passivo por substituição tributária do IPVA o credor
fiduciário, no caso de alienação fiduciária em garantia e o arrendador,
no caso de arrendamento mercantil.
d) É pessoalmente responsável pelo pagamento do IPVA o
adquirente odo veículo, em relação a fato gerador anterior ao tempo
de sua aquisição.
e) É isenta de IPVA a propriedade de veículo pertencente à
embaixada e consulado estrangeiros credenciados junto ao Governo
OBRIGADO
Prof. Eduardo da Rocha

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