Um intenso movimento cultural que começou no século XIV, em
cidades italianas e se propagou por várias regiões da Europa.
• A origem do nome Renascimento:
Foram os próprios renascentistas (escritores, pintores e cientistas) que
chamaram a sua época de Renascimento. Eles chamavam a época anterior, a Idade Média, de “Idade das Trevas”, por considerar que naquela época a cultura tinha praticamente desaparecido. Os renascentistas acreditavam que, ao ignorar a produção medieval e valorizar as obras dos gregos e romanos, eles estavam fazendo renascer a cultura - daí o termo Renascimento. Renascimento: características – Antropocentrismo: o homem no centro das atenções; o homem passa a ser visto como “medida de todas as coisas”, como um ser criativo, virtuoso e capaz de alcançar a glória. No período medieval, predominava o teocentrismo (tudo convergia para Deus).
– Racionalismo: a razão passou a ser considerada tão
importante quanto a fé; já para os homens da Idade Média, a fé é mais importante que a razão.
– Individualismo: valoriza-se a capacidade individual, a
arte e o talento de cada pessoa. (pintores passaram assinar as obras) • Valorização da estética artística da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga. • Busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.
• Norte da Itália, berço do Renascimento: O renascimento
começou nas ricas e movimentadas cidades do norte da Itália, como Gênova, Veneza, Florença e Bolonha. Pintores e escultores • O realismo na representação da figura humana e das paisagens, isto é, o esforço em retratá-las exatamente como são por meio do estudo da Anatomia, da Matemática e do desenho; • O domínio da perspectiva, técnica que permite transmitir a sensação de profundidade. Por meio dela os renascentistas conseguiam fazer suas obras parecerem tridimensionais; • A iniciativa de o artista pintar-se a si próprio (autorretrato). A Última Ceia (1495-98) – Célebre obra de Leonardo da Vinci, que serviu de inspiração para o best-seller de Dan Brown, O Código da Vinci. (noção de profundidade) O Homem Vitruviano (1492) •Da Vinci representou as proporções ideais do corpo humano masculino. As proporções são perfeitas e expressam o ideal clássico da beleza. As posições dos braços e pernas expressam quatro posturas diferentes, inseridas num círculo e num quadrado, ao mesmo tempo. Expressa o conceito da “Divina Proporção” que se fundamenta numa das leis que regem o equilíbrio dos corpos , a harmonia das formas e dos movimentos. E esse conceito pode ser estendido ao Universo como um todo. Isso pode ser observado no mundo que nos cerca. Assim, quando achamos algo bonito, harmonioso , significa que essas formas obedecem a uma regra geométrica especial chamada proporção áurea. Cientistas do Renascimento • Galileu Galilei: Na época de Galileu, os cientistas e os doutores da Igreja defendiam o geocentrismo, ou seja, a ideia de que a Terra ocupa o centro do Universo e o Sol gira ao seu redor. Por meio de um pequeno telescópio, Galileu pôde perceber que a Terra era apenas mais um astro entre bilhões de outros. Concluiu também que a Terra gira ao redor de si mesma e ao redor do Sol. Assim, Galileu comprovou a teoria do heliocentrismo, formulada anteriormente pelo polonês Nicolau Copérnico. • A escola de Atenas é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1511. A pintura já foi descrita como a obra prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença.
• A importância da obra também está em demonstrar
como a filosofia e a vida intelectual da Grécia Antiga foram vistas ao final do Renascimento.