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158-54]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 5648

Terceira edição
19.12.2018
[255.162.158-54]

Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável


para sistemas prediais de água fria — Requisitos
Pipes and fittings of poly (vinyl chloride) PVC-U with solvent-welded joint for
predial installation of cold water — Requirements
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ICS 23.040.20; 23.040.45; 91.140.60 ISBN 978-85-07-07865-4

Número de referência
ABNT NBR 5648:2018
28 páginas

© ABNT 2018
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
[255.162.158-54]

4 Requisitos............................................................................................................................4
4.1 Generalidades......................................................................................................................4
4.2 Tubos....................................................................................................................................5
4.2.1 Material do tubo...................................................................................................................5
4.2.2 Aparência.............................................................................................................................6
4.2.3 Condições de utilização dos tubos...................................................................................6
4.2.4 Características geométricas dos tubos............................................................................7
4.2.5 Características mecânicas e físicas dos tubos................................................................9
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4.2.6 Desempenho da junta soldável........................................................................................10


4.3 Conexões........................................................................................................................... 11
4.3.1 Material da conexão.......................................................................................................... 11
4.3.2 Aparência...........................................................................................................................12
4.3.3 Características geométricas das conexões....................................................................13
4.3.4 Características mecânicas e físicas das conexões.......................................................14
4.3.5 Desempenho da junta soldável........................................................................................14
5 Avaliação de lotes coletados fora das dependências do fabricante............................15
6 Inspeção de recebimento.................................................................................................15
7 Marcação............................................................................................................................17
7.1 Marcação dos tubos..........................................................................................................17
7.2 Marcação das conexões...................................................................................................17
Anexo A (normativo) Ensaio de verificação da resistência ao impacto.........................................18
A.1 Princípio.............................................................................................................................18
A.2 Aparelhagem......................................................................................................................18
A.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................20
A.4 Procedimento....................................................................................................................21
A.5 Expressão dos resultados................................................................................................22
A.6 Procedimento de avaliação dos resultados do requisito de verificação da
resistência ao impacto em ensaios realizados na inspeção de recebimento.............23
A.6.1 Amostragem......................................................................................................................23
A.6.2 Avaliação dos resultados de ensaio...............................................................................23
A.7 Relatório do ensaio...........................................................................................................24
Anexo B (informativo) Controle do processo de fabricação...........................................................26
B.1 Periodicidade dos ensaios de tubos de PVC-U..............................................................26
B.2 Periodicidade dos ensaios de conexões de PVC-U.......................................................26
Bibliografia..........................................................................................................................................28

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Figuras
Figura 1 – Sistema JET 30...................................................................................................................4
Figura 2 – Gráfico do fator de correção (ft) da pressão de serviço (PS) em função da
temperatura da água...........................................................................................................6
Figura 3 – Bolsa lisa dos tubos para junta soldável.........................................................................7
Figura 4 – Adaptador soldável JET 30..............................................................................................12
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Figura 5 – Dimensões das conexões de PVC-U..............................................................................13


Figura A.1 – Pontas dos percussores metálicos.............................................................................18
Figura A.2 – Aparelhagem para o ensaio de impacto.....................................................................20
Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança
de 90 %)..............................................................................................................................23
Figura A.4 – Ensaio de verificação da resistência ao impacto realizado na inspeção de
recebimento (procedimento de avaliação dos resultados na primeira e segunda
amostragens).....................................................................................................................24
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Tabelas
Tabela 1 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração......................................6
Tabela 2 – Dimensões dos tubos de PVC-U.......................................................................................7
Tabela 3 – Profundidade mínima da bolsa lisa dos tubos de PVC-U..............................................8
Tabela 4 – Massa aproximada dos tubos de PVC-U..........................................................................8
Tabela 5 – Características do impacto...............................................................................................9
Tabela 6 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta
duração..............................................................................................................................10
Tabela 7 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável.................................10
Tabela 8 – Dimensões do adaptador soldável JET 30....................................................................12
Tabela 9 – Dimensões das conexões de PVC-U..............................................................................13
Tabela 10 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta
duração..............................................................................................................................14
Tabela 11 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável...............................15
Tabela 12 – Plano de amostragem para ensaios não destrutivos.................................................16
Tabela 13 – Plano de amostragem para ensaios destrutivos.........................................................16
Tabela A.1 – Dimensões das pontas dos percussores metálicos.................................................19
Tabela A.2 – Número de corpos de prova........................................................................................21
Tabela A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % em função do número de
impactos e de falhas.........................................................................................................22
Tabela B.1 – Periodicidade dos ensaios dos tubos de PVC-U.......................................................26
Tabela B.2 – Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC-U..........................................27

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
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no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
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datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 5648 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Componentes de Sistemas Hidráulicos
Prediais (ABNT/CB-178), pela Comissão de Estudo de Tubos, Conexões Plásticas e Componentes
para Instalações Prediais de Água Quente e Fria (CE-178:001.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 07, de 03.07.2018 a 03.09.2018.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5648:2010), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the conditions for pipes (made with or without integral sockets) and fittings
of PVC-U with solvent-welded joints for piping systems of cold water installations inside buildings,
with an operating pressure of 750 kPa including maximum overpressure of 250 kPa.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5648:2018

Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas prediais


de água fria — Requisitos

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos e métodos de ensaios para tubos e conexões de PVC-U com
juntas soldáveis, a serem utilizados na execução de sistemas prediais de água fria, com pressão
nominal de 750 kPa, incluindo a sobrepressão máxima de 250 kPa.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
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aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5683, Tubos de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna

ABNT NBR 5687, Tubos de PVC – Verificação da estabilidade dimensional

ABNT NBR 6483, Conexões de PVC – Verificação do comportamento ao achatamento

ABNT NBR 7231, Conexões de PVC – Verificação do comportamento ao calor

ABNT NBR 7371, Tubos de PVC – Verificação do desempenho da junta soldável

ABNT NBR 8133, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação, dimensões
e tolerâncias

ABNT NBR 8218, Conexões de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna

ABNT NBR 8219, Tubos e conexões de PVC e CPVC – Verificação do efeito sobre a água – Requisitos
e método de ensaio

ABNT NBR 13610, Resinas de PVC – Determinação do valor K – Método de ensaio

ABNT NBR 14264, Conexões de PVC – Verificação dimensional

ABNT NBR 14265, Conexões de PVC – Verificação do desempenho da junta soldável

ABNT NBR NM 82,Tubos e conexão de PVC – Determinação da temperatura de amolecimento “Vicat”

ABNT NBR NM 84, Tubos e conexões de PVC – Determinação do teor de cinzas

ABNT NBR NM 85, Tubos de PVC – Verificação dimensional

ABNT NBR NM-ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

EN 62321-3-1:2014, Determination of certain substances in electrotechnical products – Part 3-1:


Screening – Lead, mercury, cadmium, total chromium and total bromine using X-ray fluorescence
spectrometry

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
composto de PVC não plastificado (PVC-U)
composição de resina de PVC homopolimérica que utiliza aditivos necessários ao processamento
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e desempenho do produto final isentos de plastificantes

NOTA Os aditivos incorporados à composição de PVC consistem em estabilizantes térmicos, cargas


minerais, lubrificantes, pigmentos e eventuais auxiliares de processamento.

3.2
diâmetro nominal
DN
simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os ele-
mentos de tubulação (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) que corresponde aproximadamente
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ao diâmetro interno dos tubos, expresso em milímetros

NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição e não pode ser utilizado para fins de cálculo.

3.3
diâmetro nominal de rosca
DNR
simples número que serve como designação da rosca (conforme a ABNT NBR NM-ISO 7-1) das peças
de transição do sistema da junta soldável para roscável

3.4
diâmetro externo
DE
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, cone-
xões, dispositivos e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo médio (dem)
dos tubos, em milímetros

3.5
diâmetro externo médio
dem
relação entre o perímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada para o décimo de milímetro
mais próximo

3.6
espessura de parede
e
valor da espessura de parede, medida ao longo da circunferência do tubo, arredondado para o décimo
de milímetro mais próximo

3.7
junta soldável
JS
junta constituída pela união da ponta de um tubo ou conexão com a bolsa de outro tubo, ou de uma
conexão por meio de um adesivo para PVC

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3.8
pressão de serviço permissível
PS
pressão hidrostática máxima que o sistema de tubulação pode suportar continuamente em serviço
incluindo a sobrepressão dinâmica

NOTA Para sistemas de tubulações termoplásticas, o valor da pressão nominal, expressa em mega-
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pascals, é igual à pressão de serviço permissível sob uma temperatura de até 25 °C.

3.9
máxima pressão de serviço permissível
MPS
máxima pressão hidrostática que o sistema de tubulação pode suportar em serviço, considerando
os eventuais transientes hidráulicos

3.10
pressão nominal
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PN
designação alfanumérica relacionada às características mecânicas dos componentes do sistema de
tubulações e usada para fins de referência

3.11
peça de transição
peça destinada à ligação de tubulação com junta soldável a registros, torneiras ou válvulas de descarga

3.12
tensão circunferencial
σ
tensão tangencial, presente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrente da aplicação de uma
pressão hidrostática interna, em megapascals

3.13
tensão circunferencial admissível
σ
máxima tensão circunferencial a que um tubo de PVC pode ser submetido continuamente,
em condições ideais de serviço e à temperatura de 20+−32 °C, com uma vida útil projetada de 50 anos,
e igual a 6,3 MPa

3.14
sistema JET 30
sistema de acoplamento mecânico com o objetivo de eliminar as juntas roscáveis nas uniões entre
tubulações plásticas e peças metálicas, composto por duas peças, sendo a primeira metálica
com porcas e com extremidades roscáveis externamente e lisas internamente, e a segunda peça,
um adaptador, plástica e com junta elástica em uma das extremidades

NOTA Este adaptador é alojado no interior da extremidade interna por meio de uma porca na porção
roscável da extremidade da peça metálica, conforme a Figura 1.

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Bolsa do
registro

Anel de
Tubo vedação
Porca Bolda do
de União adaptador
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JET 30

Adaptador JET 30
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Figura 1 – Sistema JET 30

3.15
sistema predial de água fria
conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos existentes a partir do ramal predial,
destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água da edificação

3.16
falha
ocorrência de fissuras, trincas, furos ou quebras visíveis a olho nu

3.17
TIR
número total de falhas dividido pelo número de impactos, em porcentagem, para o lote que está sendo
ensaiado

4 Requisitos
4.1 Generalidades

Esta Norma se aplica aos tubos de PVC-U fabricados por processo de extrusão com pontas e bolsas
lisas, às conexões de PVC-U fabricadas por processo de injeção com pontas e/ou bolsas lisas
e às conexões de PVC-U fabricadas por processo de injeção para transição do sistema soldável
para roscável, dotadas ou não de buchas roscadas de bronze ou de latão.

Os tubos, conexões e juntas devem ser empregados na condução de água sob pressão para
temperatura até 45 °C, para uso geral e para o suprimento de água potável. A pressão de serviço
da tubulação deve ser reduzida em função da temperatura da água conduzida, conforme 4.2.3.

Os tubos devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões devem ser fabricadas por
moldagem, por injeção, com composto de poli(cloreto de vinila) PVC-U, que assegure a obtenção
de um produto que satisfaça os requisitos desta Norma.

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4.2 Tubos
4.2.1 Material do tubo

4.2.1.1 Resina de PVC

A resina de PVC utilizada na produção do composto de PVC deve apresentar valor K de no mínimo 65,
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quando determinado de acordo com a ABNT NBR 13610.

4.2.1.2 Composto de PVC

O composto de PVC-U de acordo com esta Norma deve estar aditivado com produtos necessários
à sua transformação e à utilização dos tubos.

O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricação
dos tubos.

O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar as alterações de cor e das propriedades


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dos tubos, durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e estocagem em obra.

O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo próprio fabricante dos tubos.
Material reprocessado ou reciclado, obtido de fontes externas, não pode ser empregado na fabricação
dos tubos.

O composto de PVC-U empregado na fabricação dos tubos deve ser de cor marrom, permitindo-se
nuanças devidas às diferenças naturais de cor das matérias-primas.

4.2.1.3 Efeito sobre a água

O composto de PVC-U empregado na fabricação dos tubos deve preservar o padrão de potabilidade
da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor e odor, e não pode provocar turvamento ou
coloração à água.

O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em conformidade
com a legislação em vigor [1], de maneira a não transmitir para a água potável qualquer elemento que
possa alterar suas características, tornando-a imprópria para o consumo humano.

Os tubos de PVC-U devem ter sua inocuidade avaliada conforme a ABNT NBR 8219.

Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.

NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano,
sendo utilizado para atender a regulamentações específicas.

4.2.1.4 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve ter ponto de amolecimento “Vicat”
igual ou maior a 80 °C.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM 82.

4.2.1.5 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve ter o teor de cinzas de no máximo 8 %.

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 84, Método A, à temperatura de (1 050 ± 50) °C.

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4.2.1.6 Verificação da presença de chumbo

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U para água fria deve conter no máximo 0,1 %
de chumbo.

O ensaio deve ser realizado por espectrometria de fluorescência de raios X, conforme a


EN 62321-3-1:2014.
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4.2.1.7 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve resistir, sem romper, a uma pressão
hidrostática interna decorrente da aplicação de uma tensão circunferencial, à temperatura de (60 ± 2) °C,
conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração


Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio
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°C MPa h
12,5 10
60 ± 2
10,0 200

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683.

4.2.2 Aparência

Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos
visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de extrusão.

4.2.3 Condições de utilização dos tubos

A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas prediais de água fria deve levar em consideração
a temperatura da água conduzida relacionada com a pressão nominal (PN) pelo fator de correção (ft),
de acordo com o gráfico da Figura 2 e com a equação:

PS = PN × ft
1,0

0,8
Fator de
correção (ft)

0,6

0,4
10 20 30 40 50

Temperatura °C

Figura 2 – Gráfico do fator de correção (ft) da pressão de serviço (PS)


em função da temperatura da água

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4.2.4 Características geométricas dos tubos

4.2.4.1 Dimensões dos tubos

Os tubos devem ter o diâmetro externo médio (dem) e a espessura mínima de parede (emín.) conforme
indicado na Tabela 2.
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Tabela 2 – Dimensões dos tubos de PVC-U


Diâmetro externo médio Espessura mínima de parede
Diâmetro nominal Diâmetro externo mm mm
DN DE
dem Tolerância emín. Tolerância
15 20 20,0 1,5
+ 0,3
20 25 25,0 1,7
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25 32 32,0 2,1
+ 0,2
32 40 40,0 2,4 + 0,4
40 50 50,0 3,0
50 60 60,0 3,3 + 0,5
65 75 75,0 4,2
+ 0,6
75 85 85,0 + 0,3 4,7
100 110 110,0 6,1 + 0,8
NOTA As espessuras mínimas dos tubos DN15 a DN25 (DE20 a DE32) foram dimensionadas levando-se
em consideração as necessidades de transporte, manuseio e instalação. As espessuras mínimas de parede
dos demais diâmetros foram dimensionadas com a tensão circunferencial admissível de 6,3 MPa.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM 85.

4.2.4.2 Bolsa e ponta dos tubos

Os tubos podem ser fabricados com pontas lisas ou com ponta e bolsa lisas para junta soldável.
As bolsas lisas dos tubos devem ter profundidade mínima (Pb) de encaixe, conforme indicado na
Figura 3 e Tabela 3.

Pb

Figura 3 – Bolsa lisa dos tubos para junta soldável

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Tabela 3 – Profundidade mínima da bolsa lisa dos tubos de PVC-U


Diâmetro externo Profundidade mínima da bolsa lisa
DE mm
20 16
25 18
[255.162.158-54]

32 22
40 26
50 31
60 36
75 43
85 48
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110 61

4.2.4.3 Comprimento dos tubos

Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m ou 3,0 m, com tolerância de + 1,5 %.
A medição deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR NM 85.

4.2.4.4 Unidade de compra

A unidade de compra dos tubos é o metro, e as quantidades a serem solicitadas devem resultar em
números inteiros de barras.

NOTA Dependendo de acordo prévio entre fabricante e usuário, os tubos podem ser fornecidos com
comprimentos diferentes dos citados anteriormente.

4.2.4.5 Transporte e manuseio

Durante o transporte e manuseio dos tubos, deve ser levada em consideração a massa aproximada
por metro, conforme a Tabela 4.

Tabela 4 – Massa aproximada dos tubos de PVC-U


Diâmetro externo Massa aproximada
DE kg/m
20 0,13
25 0,19
32 0,30
40 0,43
50 0,67
60 0,88
75 1,38
85 1,77
110 2,96

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4.2.5 Características mecânicas e físicas dos tubos

4.2.5.1 Estabilidade dimensional

Os tubos, quando submetidos à temperatura de (140 ± 4) °C em banho termoestabilizado ou estufa,


devem apresentar variação longitudinal menor ou igual a 5 %.
[255.162.158-54]

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5687.

4.2.5.2 Resistência ao impacto

Os corpos de prova dos tubos submetidos aos impactos estabelecidos na Tabela 5, à temperatura
de (0 ± 1) °C, devem apresentar TIR inferior ou igual a 10 %.

Após a realização do ensaio, se o resultado se enquadrar na região I da Tabela A.3, a amostra tem TIR
inferior ou igual a 10 %, sendo, portanto, aprovada.

Se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.3, a amostra deve ser aprovada
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com restrição. Em uma verificação seguinte, para que a próxima amostra avaliada seja aprovada,
o número de falhas deve obrigatoriamente estar na faixa de valores da região I.

Se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, a amostra tem TIR maior que 10 %,
sendo, portanto, reprovada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo A.

Tabela 5 – Características do impacto


Diâmetro externo Massa do percussor Altura de queda
Quantidade de impactos
DE kg ± 0,005 kg m
20 0,5 0,4
25 0,5 0,5
1
32 0,5 0,6
40 0,5 0,8
50 0,5 1,0
2
60 0,8 1,0
75 0,8 1,0
4
85 0,8 1,1
110 1,0 6 1,6

4.2.5.3 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração

Os tubos devem resistir, sem romper, às pressões hidrostáticas internas decorrentes das tensões
circunferenciais (σ), aplicadas à temperatura de 20+−32 °C, conforme indicado na Tabela 6, empregando-
se seguinte a equação:
2σemín
p=
(dem − emín )
onde

P é a pressão de ensaio, expressa em megapascals (MPa);

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σ é a tensão circunferencial, expressa em megapascals (MPa);

dem é o diâmetro externo médio, expresso em milímetros (mm), conforme estabelecido na


Tabela 2;

emín. é a espessura mínima de parede, expressa em milímetros (mm), especificada na Tabela 2.


[255.162.158-54]

Tabela 6 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta duração
Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio
°C MPa h
37,4 0,1
20+−32
33,4 1,0

Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
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realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio
de 0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5683.

4.2.6 Desempenho da junta soldável

A montagem da junta soldável deve ser executada utilizando-se o adesivo indicado pelo fabricante dos
tubos e/ou conexões, seguindo-se todas as suas recomendações para a execução da junta.

A junta soldável deve resistir, sem romper, às pressões hidrostáticas internas decorrentes das tensões
circunferenciais, aplicadas à temperatura de 20+−32 °C, conforme indicadas na Tabela 7, empregando-se
a seguinte equação:
2σemín
p=
(dem − emín )

onde

P é a pressão de ensaio, expressa em megapascals (MPa);

σ é a tensão circunferencial, expressa em megapascals (MPa);

dem é o diâmetro externo médio, expresso em milímetros (mm), especificado na Tabela 2;

emín. é a espessura mínima de parede, expressa em milímetros (mm), especificada na Tabela 2.

Tabela 7 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável


Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio
°C MPa h
37,4 0,1
20+−32
33,4 1,0

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Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 7371.


[255.162.158-54]

4.3 Conexões
4.3.1 Material da conexão

4.3.1.1 Composto de PVC

O composto de PVC-U de acordo com esta Norma deve estar aditivado com produtos necessários
à sua transformação e à utilização das conexões.

O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricação
das conexões.
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O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar as alterações de cor e das propriedades


das conexões, durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e estocagem em obra.

O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo próprio fabricante das
conexões. Material reprocessado ou reciclado, obtido de fontes externas, não pode ser empregado
na fabricação das conexões.

O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões deve ser de cor marrom, permitindo-se
nuanças devidas às diferenças naturais de cor das matérias-primas.

O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões com inserto metálico, para transição
do sistema soldável para roscável, deve ser de cor azul, permitindo-se nuanças devidas às diferenças
naturais de cor das matérias-primas.

4.3.1.2 Efeito sobre a água

O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões deve preservar o padrão de potabi-
lidade da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor e odor, e não pode provocar turvamento
ou coloração à água.

O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em conformidade
com a legislação em vigor [1], de maneira a não transmitir para a água potável qualquer elemento que
possa alterar suas características, tornando-a imprópria para consumo humano.

As conexões de PVC-U devem ter sua inocuidade avaliada conforme a ABNT NBR 8219.

Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.
NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, sendo
utilizado para atender a regulamentações específicas.

4.3.1.3 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U deve ter ponto de amolecimento
“Vicat” igual ou maior a 74 °C.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM 82.

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4.3.1.4 Verificação da presença de chumbo

O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U para água fria deve conter no máximo
0,1 % de chumbo.

O ensaio deve ser realizado por espectrometria de fluorescência de raios X, conforme a


EN 62321-3-1:2014.
[255.162.158-54]

4.3.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U deve resistir durante 1 000 h,
à temperatura de (60 ± 2) °C, à tensão circunferencial de 5,6 MPa.

O ensaio deve ser executado, sem esforço axial, com uma luva de DE 50, com dimensões conforme
valores especificados na Tabela 9, usinando-se o seu batente interno. O ensaio deve ser realizado
de acordo com a ABNT NBR 8218.
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4.3.2 Aparência

4.3.2.1 As conexões devem ser fabricadas com composto de PVC-U de cor marrom, para serem
soldadas a tubos ou conexões de PVC-U, com adesivo recomendado pelo fabricante.

4.3.2.2 As conexões do tipo peça de transição sem inserto metálico devem ser fabricadas com
composto de PVC-U de cor marrom, com uma das bolsas ou ponta conforme a seguir:

 a) com bolsas lisas para serem unidas a tubos ou conexões de PVC-U. Neste caso, devem ser
soldadas com adesivo recomendado pelo fabricante dos tubos e/ou conexões;

 b) com ponta com rosca compatível com a ABNT NBR NM-ISO 7-1 e/ou ABNT NBR 8133;

 c) outras soluções podem ser adotadas, desde que atendam aos requisitos de desempenho descritos
nesta Norma como, por exemplo, o sistema JET 30 (ver Figura 4 e Tabela 8).
A
DE
d

B
L

Figura 4 – Adaptador soldável JET 30

Tabela 8 – Dimensões do adaptador soldável JET 30


Distância centro Comprimento Diâmetro Espessura
Diâmetro Diâmetro do rebaixo início do adaptador externo do do flange do
nominal externo da bolsa soldável flange adaptador
DN DE B L d A
mm mm mm mm
15 20 16,0 19,0 33,2 6,2
20 25 18,5 21,5 33,2 6,2
25 32 22,0 25,0 41,1 6,2

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4.3.2.3 As conexões do tipo peça de transição, com inserto metálico, devem ser fabricadas com
composto de PVC-U de cor azul, com a bolsa de transição dotada de bucha de bronze ou de latão,
com rosca compatível com a ABNT NBR NM-ISO 7-1 e bolsas lisas para serem soldadas a tubos ou
conexões de PVC-U, com adesivo recomendado pelo fabricante dos tubos e/ou conexões.

4.3.2.4 Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas
ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação.
[255.162.158-54]

4.3.3 Características geométricas das conexões

4.3.3.1 Dimensões das conexões

A conexões devem ser fabricadas com as dimensões: espessura mínima de parede da bolsa lisa (e1),
espessura mínima de parede do corpo (e2) e profundidade mínima da bolsa lisa (Pb), conforme
esquema indicado na Figura 5 e Tabela 9.
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e1 e1

e2
e2

e1

Pb Pb
e1

(2a) (2b)

Figura 5 – Dimensões das conexões de PVC-U

Tabela 9 – Dimensões das conexões de PVC-U


Dimensões em milímetros
Espessura mínima Espessura mínima Profundidade mínima
Diâmetro externo
de parede da bolsa de parede do corpo da bolsa
DE
e1 e2 Pb
20 2,4 3,0 16
25 2,6 3,2 18
32 2,9 3,6 22
40 3,2 4,0 26
50 3,6 4,5 31
60 3,9 4,9 36
75 5,2 6,5 43
85 5,5 6,9 48
110 6,0 7,5 61

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14264.

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4.3.3.2 Unidade de compra

As conexões devem ser compradas por unidade.

4.3.4 Características mecânicas e físicas das conexões

4.3.4.1 Comportamento ao calor


[255.162.158-54]

As conexões, quando submetidas à temperatura de (150 ± 2) °C durante 15 min para e2 ≤ 3,0 mm e


durante 30 min para e2 > 3,0 mm, em estufa com circulação forçada de ar, não podem apresentar,
após o resfriamento, bolhas ou escamas, assim como fendas, rachaduras ou fissuras nas linhas de
emenda ou outra região, com profundidade superior a 50 % da espessura da parede, bem como danos
superficiais nas vizinhanças do ponto de injeção com profundidade superior a 50 % da espessura
da parede.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 7231.


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4.3.4.2 Achatamento

As conexões devem resistir a uma deflexão de 20 % do maior diâmetro externo, à temperatura de


20+−32 °C, sem estilhaçar. Fissuras ou rasgos não são considerados defeitos.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 6483.

4.3.4.3 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração

As conexões devem resistir, à temperatura de 20+−32 °C, durante os tempos especificados, às pressões
de ensaio conforme a Tabela 10.

Tabela 10 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta duração
Temperatura de ensaio Pressão de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
4,7 × PN 0,1
20+−32
4,2 × PN 1,0

Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8218.

4.3.5 Desempenho da junta soldável

A montagem da junta soldável deve ser executada com o adesivo indicado pelo fabricante dos tubos
e/ou conexões, seguindo-se todas as suas recomendações para a execução da junta.

O conjunto deve resistir, sem vazar, à temperatura de 20+−32 °C, durante os tempos especificados,
às pressões de ensaio conforme a Tabela 11.

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Tabela 11 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável


Temperatura de ensaio Pressão de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
4,7 × PN 0,1
20+−32
4,2 × PN 1,0
[255.162.158-54]

Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14265.


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5 Avaliação de lotes coletados fora das dependências do fabricante


Para avaliação de lotes coletados fora das dependências dos fabricantes (unidades fabris, centros de
distribuição e estoque), devem ser realizados todos os ensaios prescritos nesta Norma, com exceção
do ensaio de verificação da resistência ao impacto.

6 Inspeção de recebimento
6.1 A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo
prévio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local.

6.2 O comprador deve ser avisado com antecedência mínima acordada com o fabricante da data
na qual deve ter início a inspeção de recebimento.

6.3 Caso o comprador não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebi-
mento e não apresente justificativa para este fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios
previstos nesta Norma e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente
laudo de inspeção emitido pelo controle de qualidade da fábrica.

6.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.

6.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro externo (DE)
e cujas quantidades estejam de acordo com as Tabelas 12 e 13. De cada lote formado devem ser
retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional.

6.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho inferior a 26 unidades deve ser objeto de
acordo prévio entre fornecedor e comprador.

6.7 Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelecido nesta Norma, limitando-se
aos lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.

6.8 Os tubos constituintes das amostras devem ser submetidos aos ensaios não destrutivos (visual,
conforme 4.2.2 e 7.2.1; e dimensional, conforme 4.2.4.1 e 4.2.4.3) e destrutivos (estabilidade dimensional,
conforme 4.2.5.1; resistência ao impacto, conforme 4.2.5.2; resistência à pressão hidrostática interna
de curta duração, conforme 4.2.5.3; e desempenho da junta soldável, conforme 4.2.6.1).

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6.9 As conexões constituintes das amostras devem ser submetidas aos ensaios não destrutivos
(visual, conforme 4.3.2.4 e 7.2.1) e aos ensaios destrutivos (dimensional, conforme 4.3.3.1; comporta-
mento ao calor, conforme 4.3.4.1; achatamento, conforme 4.3.4.2; resistência à pressão hidrostática
interna de curta duração, conforme 4.3.4.3; e desempenho da junta soldável, conforme 4.3.5.1).

6.10 Para cada lote entregue, o relatório de inspeção deve conter no mínimo o seguinte:
[255.162.158-54]

 a) identificação do produto;

 b) tamanho do lote inspecionado;

 c) resultados dos ensaios de recebimento;

 d) declaração de que o lote atende ou não às especificações desta Norma.

6.11 Para a amostragem, seguir o descrito em 6.11.1 a 6.11.9.


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6.11.1 De cada lote formado deve ser retirada a amostra, conforme a Tabela 12, para os ensaios não
destrutivos, e conforme a Tabela 13, para os ensaios destrutivos.

Tabela 12 – Plano de amostragem para ensaios não destrutivos


Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem
Tamanho do lote
Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
501 a 1 200 50 50 3 7 8 9
1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13
3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

6.11.2 O lote de produtos aprovado nos ensaios não destrutivos deve ser submetido aos ensaios
destrutivos previstos em 6.8 e 6.9, conforme plano de amostragem estabelecido na Tabela 13.

Tabela 13 – Plano de amostragem para ensaios destrutivos


Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem
Tamanho do lote
Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
26 a 150 3 – 0 1 – –
151 a 3 200 8 8 0 2 1 2
3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4

6.11.3 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.11.4 a 6.11.9, aplicada para cada tipo de ensaio, exceto para o ensaio de resistência
ao impacto, que deve seguir A.6.

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6.11.4 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que contêm uma ou mais não conformidades)
na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser
considerado aceito.

6.11.5 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que o
primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
[255.162.158-54]

6.11.6 Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior que o
primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem
de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.

6.11.7 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e na segunda amostragens


devem ser acumuladas.

6.11.8 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo
número de aceitação, o lote deve ser aceito.
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6.11.9 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo
número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

7 Marcação
7.1 Marcação dos tubos

Os tubos devem trazer marcado, de forma indelével, no mínimo o seguinte:

 a) marca ou identificação do fabricante;

 b) PVC-U;

 c) diâmetro externo: DE;

 d) os dizeres: ÁGUA FRIA;

 e) código de rastreabilidade;

 f) número desta Norma.

7.2 Marcação das conexões


As conexões devem trazer marcado, de forma indelével, no mínimo o seguinte:

 a) marca ou identificação do fabricante;

 b) diâmetro externo em peças sem redução;

 c) diâmetro externo nas bolsas das peças com redução;

 d) diâmetro externo e o diâmetro nominal de rosca (referência) nas peças de transição;

 e) número desta Norma.

Conexões com espaço insuficiente para a marcação completa descrita nas alíneas acima, devem
conter no mínimo a identificação do fabricante e o diâmetro externo.

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Anexo A
(normativo)

Ensaio de verificação da resistência ao impacto


[255.162.158-54]

A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de verificação da resistência ao impacto de tubos de PVC, pela queda
livre, de uma altura determinada, de percussor metálico com massa e dimensões conhecidas.

A.2 Aparelhagem
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A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um aparelho de impacto, conforme a Figura A.2,


que tenha os seguintes elementos:

 a) tubo-guia, de metal ou plástico, de pelo menos 2 m de comprimento, que permita centrar o per-
cussor durante a sua queda, com o mínimo de atrito;

 b) percussor metálico, com ponta conforme a Figura A.1 e Tabela A.1;

 c) apoio de aço, em forma de V, com ângulo de 120° e comprimento mínimo de 230 mm;

 d) sistema ou dispositivo de ajuste de altura do corpo de prova em relação ao tubo-guia;

 e) sistema ou dispositivo de frenagem que impeça o percussor de dar mais de um impacto por
queda no corpo de prova.

 f) O equipamento deve ser apoiado sobre uma base de concreto ou outro material não absorvedor
de energia.
∅ ds

Rs

5
10 mín.

R
∅d

a) Tipo d 25 (para percussores de massa 0,5 kg e 0,8 kg)

Figura A.1 – Pontas dos percussores metálicos (continua)

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∅ ds

α
[255.162.158-54]

10 mín.
R5 Rs

∅d

b) Tipo d 90 (para percussores de massa igual ou maior que 1 kg)


Figura A.1 (conclusão)
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Tabela A.1 – Dimensões das pontas dos percussores metálicos


Dimensões em milímetros
d
Tipo Rs ds α°
±1
d 25 50 25 Livre Livre

d 90 50 90 Livre Livre

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A D

200
[255.162.158-54]

E
150

100
F
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050

H
B
C

Legenda

A escala graduada
B apoio em V
C complemento de ajuste
D suporte em U
E grampos
F haste-guia
G peso do percussor
H corpo de prova

Figura A.2 – Aparelhagem para o ensaio de impacto

A.3 Preparação dos corpos de prova


Os corpos de prova devem ser constituídos por segmentos de tubos com no mínimo 200 mm de
comprimento, com as extremidades cortadas em esquadro, extraídos de tubos selecionados
aleatoriamente do lote ou do processo de extrusão. O número de corpos de prova a serem ensaiados
é apresentado na Tabela A.2.

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Tabela A.2 – Número de corpos de prova


DE Número de corpos de prova
20 40
25 40
[255.162.158-54]

32 40
40 40
50 15
60 15
75 12
85 12
110 8
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A.4 Procedimento
A.4.1 Traçar, em cada corpo de prova, linhas longitudinais, simetricamente espaçadas entre si,
de acordo com os números de impactos especificados na Tabela 5.

A.4.2 Ajustar a altura do apoio de aço em forma de V em relação à extremidade inferior do


tubo-guia, conforme o diâmetro externo do corpo de prova.

A.4.3 Calibrar a massa do percussor para o valor requerido em função do diâmetro externo do
corpo de prova, conforme a Tabela 5.

A.4.4 Posicionar o percussor metálico no tubo-guia para a altura de queda, conforme a Tabela 5.

A.4.5 Condicionar o corpo de prova durante pelo menos 15 min em banho termoestabilizado
ou 60 min em refrigerador, à temperatura de (0 ± 1) °C.

A.4.6 Colocar o corpo de prova no apoio em V e, antes de decorridos 10 s da sua retirada


do banho termoestabilizado, deixar o percussor cair sobre uma das linhas longitudinais.

A.4.7 Para os corpos de prova cujos diâmetros requeiram mais de um impacto, se não ocorrer
falha do corpo de prova, girá-lo até a nova marcação e repetir o impacto, examinando o corpo
de prova conforme A.4.9.

A.4.8 Se o número de impactos realizados ocorrer em um intervalo de tempo inferior ou igual ao


especificado em A.4.6, após a retirada do corpo de prova do condicionamento, não há necessidade
de um novo condicionamento. Se o intervalo de tempo for maior do que o especificado, o corpo de
prova deve ser recondicionado no máximo 10 s após o último impacto, à temperatura de ensaio,
por no mínimo 5 min antes de um novo impacto.

A.4.9 Examinar o corpo de prova verificando a ocorrência ou não de fissuras, trincas, furos ou
quebras.

A.4.10 Eventuais depressões no corpo de prova na região do impacto não podem ser consideradas
falhas.

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A.5 Expressão dos resultados


A.5.1 O resultado do ensaio é obtido de acordo com o número de impactos realizados em todos
os corpos de prova e o número de falhas, verificado conforme a Tabela A.3.

Tabela A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 %


[255.162.158-54]

em função do número de impactos e de falhas

Nº de falhas
Nº de impactos
(Região I) (Região II) (Região III)
25 0 1a3 4
26 a 32 0 1a4 5
33 a 39 0 1a5 6
40 a 48 1 2a6 7
49 a 52 1 2a7 8
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53 a 56 2 3a7 8
57 a 64 2 3a8 9
65 a 66 2 3a9 10
67 a 72 3 4a9 10
73 a 79 3 4 a 10 11
80 4 5 a 10 11
81 a 88 4 5 a 11 12
89 a 91 4 5 a 12 13
92 a 97 5 6 a 12 13
98 a 104 5 6 a 13 14
105 6 7 a 13 14
106 a 113 6 7 a 14 15
114 a 116 6 7 a 15 16
117 a 122 7 8 a 15 16
123 a 124 7 8 a 16 17
NOTA Os valores expressos nas regiões I e III da Tabela A.4 foram
calculados conforme a seguir:
Região I = np – 0,5 – u[np(1 – p)]0,5
Região III = np + 0,5 + u[np(1 – p)]0,5
onde
u é 1,282 (coeficiente unilateral da distribuição t-Student para
90 % de confiança, com infinitos graus de liberdade);
p é 0,10 (TIR);
n é número de impactos.

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1 000
900
800
700
600
500

400
[255.162.158-54]

300
250

200
Região I
150
Número total de impactos

Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
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40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de quebras

Figura A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % (limite de confiança de 90 %)


A.5.2 O número de impactos realizados e o número de falhas verificadas no ensaio devem ser
valores acumulados no ensaio de uma amostra.

A.5.3 O ensaio deve ser interrompido no momento em que o resultado se enquadrar na região III.
Para que o ensaio cujo resultado se enquadre na região I possa ser interrompido, deve ter sido obtido
um número mínimo de 25 impactos sem falhas. No caso de o resultado da amostra não se enquadrar
nas regiões I ou III, o ensaio deve ser continuado até que todos os corpos de prova sejam ensaiados.

A.6 Procedimento de avaliação dos resultados do requisito de verificação da


resistência ao impacto em ensaios realizados na inspeção de recebimento
No processo de inspeção de recebimento descrito na seção 5, o ensaio de verificação da resistência
ao impacto deve ser realizado conforme a metodologia deste Anexo, aplicando-se os procedimentos
descritos em A.6.1 e A.6.2.

A.6.1 Amostragem

A.6.1.1 A amostragem adotada para o ensaio deve seguir o plano de amostragem dos ensaios
destrutivos especificado nesta Norma (Tabela 13), em função do tamanho do lote.

A.6.1.2 Quando o número de impactos for inferior a 25, o número de corpos de prova deve ser
aumentado, de modo a atingir a quantidade mínima de impactos (ver A.5.3).

A.6.2 Avaliação dos resultados de ensaio

A.6.2.1 Deve ser realizado o ensaio na primeira amostragem, adotando-se o seguinte critério:

 a) se o resultado do ensaio (função do número de impactos realizados e do número de falhas) se


enquadrar na região I da Tabela A.3, o lote deve ser aprovado quanto ao ensaio de verificação
da resistência ao impacto;

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 b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.3, o ensaio de verificação


da resistência ao impacto deve ser realizado na segunda amostragem;

 c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.

A.6.2.2 Caso seja necessária a avaliação da segunda amostragem, deve ser adotado o seguinte
[255.162.158-54]

critério:

 a) se o resultado do ensaio (função do número de impactos realizados e do número de falhas) se


enquadrar na região I da Tabela A.3, o lote deve ser aprovado quanto ao ensaio de verificação
da resistência ao impacto;

 b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto;

 c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
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quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.

A.6.2.3 Os resultados da primeira e segunda amostragens não podem ser acumulados.

A Figura A.4 exemplifica o procedimento de avaliação dos resultados na primeira e segunda amostragens.
1 000
900
800
700
600
500

400

300
250

200
Região I
150
Número total de impactos

Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de quebras

Figura A.4 – Ensaio de verificação da resistência ao impacto realizado na inspeção de


recebimento (procedimento de avaliação dos resultados na primeira e segunda amostragens)

A.7 Relatório do ensaio


O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:

 a) identificação completa da amostra;

 b) massa do percussor e altura de queda;

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 c) quantidade de impactos por corpo de prova;

 d) número total de corpos de prova que falharam;

 e) número total de impactos;

 f) resultado do ensaio (região I, região II ou região III da Tabela A.3 e Figura A.3);
[255.162.158-54]

 g) data do ensaio;

 h) referência ao Anexo A.


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Anexo B
(informativo)

Controle do processo de fabricação


[255.162.158-54]

B.1 Periodicidade dos ensaios de tubos de PVC-U


A Tabela B.1 apresenta a periodicidade dos ensaios em tubos de PVC-U.

Tabela B.1 – Periodicidade dos ensaios dos tubos de PVC-U


Número da Tamanho
Itens Tipo do ensaio Periodicidade
subseção da amostra
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Temperatura de
4.2.1.4 3
amolecimento “Vicat” Trimestral
4.2.1.5 Teor de cinzas 1
A cada 5 anos ou caso haja
alteração na formulação ou
Caracterização 4.2.1.3 Efeito sobre a água 3
no processo de fabricação,
do composto
o que ocorrer primeiro
Verificação da
4.2.1.6 1
presença de chumbo
Anual
Pressão hidrostática
4.2.1.7 3
interna de longa duração
4.2.2 Visual – Contínua

Durante a 4.2.4.1 Dimensões 6 A cada 2 h


fabricação dos Estabilidade
tubos 4.2.5.1 3 A cada 8 h para cada
dimensional
máquina
4.2.5.2 Resistência ao impacto 3
Pressão hidrostática
4.2.5.3 3 Semestral
interna de curta duração
Desempenho
Desempenho da junta
4.2.6 3 Anual
soldável
NOTA A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o
fabricante adote plano de inspeção de seu programa de qualidade.

B.2 Periodicidade dos ensaios de conexões de PVC-U


A Tabela B.2 apresenta a periodicidade dos ensaios em conexões de PVC-U.

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Tabela B.2 – Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC-U


Número da Tamanho
Itens Tipo do ensaio Periodicidade
subseção da amostra
Temperatura de
4.3.1.3 3 Trimestral
amolecimento “Vicat”
[255.162.158-54]

A cada 5 anos ou
caso haja alteração
4.3.1.2 Efeito sobre a água 3 na formulação ou no
Caracterização processo de fabricação,
do composto o que ocorrer primeiro
Verificação da presença de
4.3.1.4 1 Anual
chumbo
Pressão hidrostática interna
4.3.1.5 3 Anual
de longa duração
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4.3.2 Visual – Contínua


1 por Início da produção
4.3.3.1 Dimensional cavidade ou descontinuidade
Durante a por molde do processo
fabricação dos 1 por Início da produção
Conexões 4.3.4.1 Comportamento ao calor cavidade ou mudança no
por molde composto ou
Comportamento ao descontinuidade no
4.3.4.2 3 processo ou semanal
achatamento
Pressão hidrostática interna
4.3.4.3 3 Semestral
Desempenho de curta duração
4.3.5 Desempenho da junta soldável 3 Anual
Verificação dimensional
Qualificação
4.3.3.1 completa (espessura de 3 Anual
das conexões
parede, profundidade de bolsa)
NOTA A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite
que o fabricante adote plano de inspeção de seu programa de qualidade.

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Bibliografia

[1]  Portaria de Consolidação – PRC nº 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX, Ministério


da Saúde – Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde
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