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NBR5648 - Conexões PVC
NBR5648 - Conexões PVC
158-54]
Terceira edição
19.12.2018
[255.162.158-54]
Número de referência
ABNT NBR 5648:2018
28 páginas
© ABNT 2018
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
[255.162.158-54]
4 Requisitos............................................................................................................................4
4.1 Generalidades......................................................................................................................4
4.2 Tubos....................................................................................................................................5
4.2.1 Material do tubo...................................................................................................................5
4.2.2 Aparência.............................................................................................................................6
4.2.3 Condições de utilização dos tubos...................................................................................6
4.2.4 Características geométricas dos tubos............................................................................7
4.2.5 Características mecânicas e físicas dos tubos................................................................9
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Figuras
Figura 1 – Sistema JET 30...................................................................................................................4
Figura 2 – Gráfico do fator de correção (ft) da pressão de serviço (PS) em função da
temperatura da água...........................................................................................................6
Figura 3 – Bolsa lisa dos tubos para junta soldável.........................................................................7
Figura 4 – Adaptador soldável JET 30..............................................................................................12
[255.162.158-54]
Tabelas
Tabela 1 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração......................................6
Tabela 2 – Dimensões dos tubos de PVC-U.......................................................................................7
Tabela 3 – Profundidade mínima da bolsa lisa dos tubos de PVC-U..............................................8
Tabela 4 – Massa aproximada dos tubos de PVC-U..........................................................................8
Tabela 5 – Características do impacto...............................................................................................9
Tabela 6 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta
duração..............................................................................................................................10
Tabela 7 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável.................................10
Tabela 8 – Dimensões do adaptador soldável JET 30....................................................................12
Tabela 9 – Dimensões das conexões de PVC-U..............................................................................13
Tabela 10 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta
duração..............................................................................................................................14
Tabela 11 – Características dos ensaios de desempenho da junta soldável...............................15
Tabela 12 – Plano de amostragem para ensaios não destrutivos.................................................16
Tabela 13 – Plano de amostragem para ensaios destrutivos.........................................................16
Tabela A.1 – Dimensões das pontas dos percussores metálicos.................................................19
Tabela A.2 – Número de corpos de prova........................................................................................21
Tabela A.3 – Expressão de resultado do ensaio para TIR = 10 % em função do número de
impactos e de falhas.........................................................................................................22
Tabela B.1 – Periodicidade dos ensaios dos tubos de PVC-U.......................................................26
Tabela B.2 – Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC-U..........................................27
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
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A ABNT NBR 5648 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Componentes de Sistemas Hidráulicos
Prediais (ABNT/CB-178), pela Comissão de Estudo de Tubos, Conexões Plásticas e Componentes
para Instalações Prediais de Água Quente e Fria (CE-178:001.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 07, de 03.07.2018 a 03.09.2018.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5648:2010), a qual foi tecnica-
mente revisada.
Scope
This Standard specifies the conditions for pipes (made with or without integral sockets) and fittings
of PVC-U with solvent-welded joints for piping systems of cold water installations inside buildings,
with an operating pressure of 750 kPa including maximum overpressure of 250 kPa.
1 Escopo
[255.162.158-54]
Esta Norma especifica os requisitos e métodos de ensaios para tubos e conexões de PVC-U com
juntas soldáveis, a serem utilizados na execução de sistemas prediais de água fria, com pressão
nominal de 750 kPa, incluindo a sobrepressão máxima de 250 kPa.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
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ABNT NBR 5683, Tubos de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna
ABNT NBR 8133, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação, dimensões
e tolerâncias
ABNT NBR 8218, Conexões de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna
ABNT NBR 8219, Tubos e conexões de PVC e CPVC – Verificação do efeito sobre a água – Requisitos
e método de ensaio
ABNT NBR NM-ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
composto de PVC não plastificado (PVC-U)
composição de resina de PVC homopolimérica que utiliza aditivos necessários ao processamento
[255.162.158-54]
3.2
diâmetro nominal
DN
simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os ele-
mentos de tubulação (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) que corresponde aproximadamente
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NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição e não pode ser utilizado para fins de cálculo.
3.3
diâmetro nominal de rosca
DNR
simples número que serve como designação da rosca (conforme a ABNT NBR NM-ISO 7-1) das peças
de transição do sistema da junta soldável para roscável
3.4
diâmetro externo
DE
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, cone-
xões, dispositivos e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo médio (dem)
dos tubos, em milímetros
3.5
diâmetro externo médio
dem
relação entre o perímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada para o décimo de milímetro
mais próximo
3.6
espessura de parede
e
valor da espessura de parede, medida ao longo da circunferência do tubo, arredondado para o décimo
de milímetro mais próximo
3.7
junta soldável
JS
junta constituída pela união da ponta de um tubo ou conexão com a bolsa de outro tubo, ou de uma
conexão por meio de um adesivo para PVC
3.8
pressão de serviço permissível
PS
pressão hidrostática máxima que o sistema de tubulação pode suportar continuamente em serviço
incluindo a sobrepressão dinâmica
NOTA Para sistemas de tubulações termoplásticas, o valor da pressão nominal, expressa em mega-
[255.162.158-54]
pascals, é igual à pressão de serviço permissível sob uma temperatura de até 25 °C.
3.9
máxima pressão de serviço permissível
MPS
máxima pressão hidrostática que o sistema de tubulação pode suportar em serviço, considerando
os eventuais transientes hidráulicos
3.10
pressão nominal
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PN
designação alfanumérica relacionada às características mecânicas dos componentes do sistema de
tubulações e usada para fins de referência
3.11
peça de transição
peça destinada à ligação de tubulação com junta soldável a registros, torneiras ou válvulas de descarga
3.12
tensão circunferencial
σ
tensão tangencial, presente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrente da aplicação de uma
pressão hidrostática interna, em megapascals
3.13
tensão circunferencial admissível
σ
máxima tensão circunferencial a que um tubo de PVC pode ser submetido continuamente,
em condições ideais de serviço e à temperatura de 20+−32 °C, com uma vida útil projetada de 50 anos,
e igual a 6,3 MPa
3.14
sistema JET 30
sistema de acoplamento mecânico com o objetivo de eliminar as juntas roscáveis nas uniões entre
tubulações plásticas e peças metálicas, composto por duas peças, sendo a primeira metálica
com porcas e com extremidades roscáveis externamente e lisas internamente, e a segunda peça,
um adaptador, plástica e com junta elástica em uma das extremidades
NOTA Este adaptador é alojado no interior da extremidade interna por meio de uma porca na porção
roscável da extremidade da peça metálica, conforme a Figura 1.
Bolsa do
registro
Anel de
Tubo vedação
Porca Bolda do
de União adaptador
[255.162.158-54]
JET 30
Adaptador JET 30
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3.15
sistema predial de água fria
conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos existentes a partir do ramal predial,
destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água da edificação
3.16
falha
ocorrência de fissuras, trincas, furos ou quebras visíveis a olho nu
3.17
TIR
número total de falhas dividido pelo número de impactos, em porcentagem, para o lote que está sendo
ensaiado
4 Requisitos
4.1 Generalidades
Esta Norma se aplica aos tubos de PVC-U fabricados por processo de extrusão com pontas e bolsas
lisas, às conexões de PVC-U fabricadas por processo de injeção com pontas e/ou bolsas lisas
e às conexões de PVC-U fabricadas por processo de injeção para transição do sistema soldável
para roscável, dotadas ou não de buchas roscadas de bronze ou de latão.
Os tubos, conexões e juntas devem ser empregados na condução de água sob pressão para
temperatura até 45 °C, para uso geral e para o suprimento de água potável. A pressão de serviço
da tubulação deve ser reduzida em função da temperatura da água conduzida, conforme 4.2.3.
Os tubos devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões devem ser fabricadas por
moldagem, por injeção, com composto de poli(cloreto de vinila) PVC-U, que assegure a obtenção
de um produto que satisfaça os requisitos desta Norma.
4.2 Tubos
4.2.1 Material do tubo
A resina de PVC utilizada na produção do composto de PVC deve apresentar valor K de no mínimo 65,
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O composto de PVC-U de acordo com esta Norma deve estar aditivado com produtos necessários
à sua transformação e à utilização dos tubos.
O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricação
dos tubos.
O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo próprio fabricante dos tubos.
Material reprocessado ou reciclado, obtido de fontes externas, não pode ser empregado na fabricação
dos tubos.
O composto de PVC-U empregado na fabricação dos tubos deve ser de cor marrom, permitindo-se
nuanças devidas às diferenças naturais de cor das matérias-primas.
O composto de PVC-U empregado na fabricação dos tubos deve preservar o padrão de potabilidade
da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor e odor, e não pode provocar turvamento ou
coloração à água.
O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em conformidade
com a legislação em vigor [1], de maneira a não transmitir para a água potável qualquer elemento que
possa alterar suas características, tornando-a imprópria para o consumo humano.
Os tubos de PVC-U devem ter sua inocuidade avaliada conforme a ABNT NBR 8219.
Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.
NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano,
sendo utilizado para atender a regulamentações específicas.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve ter ponto de amolecimento “Vicat”
igual ou maior a 80 °C.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve ter o teor de cinzas de no máximo 8 %.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 84, Método A, à temperatura de (1 050 ± 50) °C.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U para água fria deve conter no máximo 0,1 %
de chumbo.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC-U deve resistir, sem romper, a uma pressão
hidrostática interna decorrente da aplicação de uma tensão circunferencial, à temperatura de (60 ± 2) °C,
conforme a Tabela 1.
°C MPa h
12,5 10
60 ± 2
10,0 200
4.2.2 Aparência
Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos
visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de extrusão.
A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas prediais de água fria deve levar em consideração
a temperatura da água conduzida relacionada com a pressão nominal (PN) pelo fator de correção (ft),
de acordo com o gráfico da Figura 2 e com a equação:
PS = PN × ft
1,0
0,8
Fator de
correção (ft)
0,6
0,4
10 20 30 40 50
Temperatura °C
Os tubos devem ter o diâmetro externo médio (dem) e a espessura mínima de parede (emín.) conforme
indicado na Tabela 2.
[255.162.158-54]
25 32 32,0 2,1
+ 0,2
32 40 40,0 2,4 + 0,4
40 50 50,0 3,0
50 60 60,0 3,3 + 0,5
65 75 75,0 4,2
+ 0,6
75 85 85,0 + 0,3 4,7
100 110 110,0 6,1 + 0,8
NOTA As espessuras mínimas dos tubos DN15 a DN25 (DE20 a DE32) foram dimensionadas levando-se
em consideração as necessidades de transporte, manuseio e instalação. As espessuras mínimas de parede
dos demais diâmetros foram dimensionadas com a tensão circunferencial admissível de 6,3 MPa.
Os tubos podem ser fabricados com pontas lisas ou com ponta e bolsa lisas para junta soldável.
As bolsas lisas dos tubos devem ter profundidade mínima (Pb) de encaixe, conforme indicado na
Figura 3 e Tabela 3.
Pb
32 22
40 26
50 31
60 36
75 43
85 48
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110 61
Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m ou 3,0 m, com tolerância de + 1,5 %.
A medição deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR NM 85.
A unidade de compra dos tubos é o metro, e as quantidades a serem solicitadas devem resultar em
números inteiros de barras.
NOTA Dependendo de acordo prévio entre fabricante e usuário, os tubos podem ser fornecidos com
comprimentos diferentes dos citados anteriormente.
Durante o transporte e manuseio dos tubos, deve ser levada em consideração a massa aproximada
por metro, conforme a Tabela 4.
Os corpos de prova dos tubos submetidos aos impactos estabelecidos na Tabela 5, à temperatura
de (0 ± 1) °C, devem apresentar TIR inferior ou igual a 10 %.
Após a realização do ensaio, se o resultado se enquadrar na região I da Tabela A.3, a amostra tem TIR
inferior ou igual a 10 %, sendo, portanto, aprovada.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.3, a amostra deve ser aprovada
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com restrição. Em uma verificação seguinte, para que a próxima amostra avaliada seja aprovada,
o número de falhas deve obrigatoriamente estar na faixa de valores da região I.
Se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, a amostra tem TIR maior que 10 %,
sendo, portanto, reprovada.
Os tubos devem resistir, sem romper, às pressões hidrostáticas internas decorrentes das tensões
circunferenciais (σ), aplicadas à temperatura de 20+−32 °C, conforme indicado na Tabela 6, empregando-
se seguinte a equação:
2σemín
p=
(dem − emín )
onde
Tabela 6 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta duração
Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio
°C MPa h
37,4 0,1
20+−32
33,4 1,0
Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
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realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio
de 0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.
A montagem da junta soldável deve ser executada utilizando-se o adesivo indicado pelo fabricante dos
tubos e/ou conexões, seguindo-se todas as suas recomendações para a execução da junta.
A junta soldável deve resistir, sem romper, às pressões hidrostáticas internas decorrentes das tensões
circunferenciais, aplicadas à temperatura de 20+−32 °C, conforme indicadas na Tabela 7, empregando-se
a seguinte equação:
2σemín
p=
(dem − emín )
onde
Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.
4.3 Conexões
4.3.1 Material da conexão
O composto de PVC-U de acordo com esta Norma deve estar aditivado com produtos necessários
à sua transformação e à utilização das conexões.
O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricação
das conexões.
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O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo próprio fabricante das
conexões. Material reprocessado ou reciclado, obtido de fontes externas, não pode ser empregado
na fabricação das conexões.
O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões deve ser de cor marrom, permitindo-se
nuanças devidas às diferenças naturais de cor das matérias-primas.
O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões com inserto metálico, para transição
do sistema soldável para roscável, deve ser de cor azul, permitindo-se nuanças devidas às diferenças
naturais de cor das matérias-primas.
O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões deve preservar o padrão de potabi-
lidade da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor e odor, e não pode provocar turvamento
ou coloração à água.
O composto, bem como as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em conformidade
com a legislação em vigor [1], de maneira a não transmitir para a água potável qualquer elemento que
possa alterar suas características, tornando-a imprópria para consumo humano.
As conexões de PVC-U devem ter sua inocuidade avaliada conforme a ABNT NBR 8219.
Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve ser
realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.
NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, sendo
utilizado para atender a regulamentações específicas.
O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U deve ter ponto de amolecimento
“Vicat” igual ou maior a 74 °C.
O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U para água fria deve conter no máximo
0,1 % de chumbo.
O composto empregado na fabricação das conexões de PVC-U deve resistir durante 1 000 h,
à temperatura de (60 ± 2) °C, à tensão circunferencial de 5,6 MPa.
O ensaio deve ser executado, sem esforço axial, com uma luva de DE 50, com dimensões conforme
valores especificados na Tabela 9, usinando-se o seu batente interno. O ensaio deve ser realizado
de acordo com a ABNT NBR 8218.
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4.3.2 Aparência
4.3.2.1 As conexões devem ser fabricadas com composto de PVC-U de cor marrom, para serem
soldadas a tubos ou conexões de PVC-U, com adesivo recomendado pelo fabricante.
4.3.2.2 As conexões do tipo peça de transição sem inserto metálico devem ser fabricadas com
composto de PVC-U de cor marrom, com uma das bolsas ou ponta conforme a seguir:
a) com bolsas lisas para serem unidas a tubos ou conexões de PVC-U. Neste caso, devem ser
soldadas com adesivo recomendado pelo fabricante dos tubos e/ou conexões;
b) com ponta com rosca compatível com a ABNT NBR NM-ISO 7-1 e/ou ABNT NBR 8133;
c) outras soluções podem ser adotadas, desde que atendam aos requisitos de desempenho descritos
nesta Norma como, por exemplo, o sistema JET 30 (ver Figura 4 e Tabela 8).
A
DE
d
B
L
4.3.2.3 As conexões do tipo peça de transição, com inserto metálico, devem ser fabricadas com
composto de PVC-U de cor azul, com a bolsa de transição dotada de bucha de bronze ou de latão,
com rosca compatível com a ABNT NBR NM-ISO 7-1 e bolsas lisas para serem soldadas a tubos ou
conexões de PVC-U, com adesivo recomendado pelo fabricante dos tubos e/ou conexões.
4.3.2.4 Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas
ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação.
[255.162.158-54]
A conexões devem ser fabricadas com as dimensões: espessura mínima de parede da bolsa lisa (e1),
espessura mínima de parede do corpo (e2) e profundidade mínima da bolsa lisa (Pb), conforme
esquema indicado na Figura 5 e Tabela 9.
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e1 e1
e2
e2
e1
Pb Pb
e1
(2a) (2b)
4.3.4.2 Achatamento
As conexões devem resistir, à temperatura de 20+−32 °C, durante os tempos especificados, às pressões
de ensaio conforme a Tabela 10.
Tabela 10 – Características dos ensaios de resistência à pressão hidrostática interna de curta duração
Temperatura de ensaio Pressão de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
4,7 × PN 0,1
20+−32
4,2 × PN 1,0
Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.
A montagem da junta soldável deve ser executada com o adesivo indicado pelo fabricante dos tubos
e/ou conexões, seguindo-se todas as suas recomendações para a execução da junta.
O conjunto deve resistir, sem vazar, à temperatura de 20+−32 °C, durante os tempos especificados,
às pressões de ensaio conforme a Tabela 11.
Quando todos os corpos de prova são aprovados no ensaio com duração de 0,1 h, não é necessário
realizar o ensaio com duração de 1,0 h. Se pelo menos um corpo de prova for reprovado no ensaio de
0,1 h, deve ser realizado o ensaio com duração de 1,0 h e, neste caso, se todos os corpos de prova
forem aprovados, a amostra é considerada aprovada.
6 Inspeção de recebimento
6.1 A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo
prévio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local.
6.2 O comprador deve ser avisado com antecedência mínima acordada com o fabricante da data
na qual deve ter início a inspeção de recebimento.
6.3 Caso o comprador não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebi-
mento e não apresente justificativa para este fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios
previstos nesta Norma e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente
laudo de inspeção emitido pelo controle de qualidade da fábrica.
6.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.
6.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro externo (DE)
e cujas quantidades estejam de acordo com as Tabelas 12 e 13. De cada lote formado devem ser
retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional.
6.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho inferior a 26 unidades deve ser objeto de
acordo prévio entre fornecedor e comprador.
6.7 Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelecido nesta Norma, limitando-se
aos lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.
6.8 Os tubos constituintes das amostras devem ser submetidos aos ensaios não destrutivos (visual,
conforme 4.2.2 e 7.2.1; e dimensional, conforme 4.2.4.1 e 4.2.4.3) e destrutivos (estabilidade dimensional,
conforme 4.2.5.1; resistência ao impacto, conforme 4.2.5.2; resistência à pressão hidrostática interna
de curta duração, conforme 4.2.5.3; e desempenho da junta soldável, conforme 4.2.6.1).
6.9 As conexões constituintes das amostras devem ser submetidas aos ensaios não destrutivos
(visual, conforme 4.3.2.4 e 7.2.1) e aos ensaios destrutivos (dimensional, conforme 4.3.3.1; comporta-
mento ao calor, conforme 4.3.4.1; achatamento, conforme 4.3.4.2; resistência à pressão hidrostática
interna de curta duração, conforme 4.3.4.3; e desempenho da junta soldável, conforme 4.3.5.1).
6.10 Para cada lote entregue, o relatório de inspeção deve conter no mínimo o seguinte:
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6.11.1 De cada lote formado deve ser retirada a amostra, conforme a Tabela 12, para os ensaios não
destrutivos, e conforme a Tabela 13, para os ensaios destrutivos.
6.11.2 O lote de produtos aprovado nos ensaios não destrutivos deve ser submetido aos ensaios
destrutivos previstos em 6.8 e 6.9, conforme plano de amostragem estabelecido na Tabela 13.
6.11.3 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser
conforme 6.11.4 a 6.11.9, aplicada para cada tipo de ensaio, exceto para o ensaio de resistência
ao impacto, que deve seguir A.6.
6.11.4 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que contêm uma ou mais não conformidades)
na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser
considerado aceito.
6.11.5 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior do que o
primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
[255.162.158-54]
6.11.6 Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior que o
primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem
de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.
6.11.8 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo
número de aceitação, o lote deve ser aceito.
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6.11.9 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo
número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
7 Marcação
7.1 Marcação dos tubos
b) PVC-U;
d) diâmetro externo e o diâmetro nominal de rosca (referência) nas peças de transição;
Conexões com espaço insuficiente para a marcação completa descrita nas alíneas acima, devem
conter no mínimo a identificação do fabricante e o diâmetro externo.
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de verificação da resistência ao impacto de tubos de PVC, pela queda
livre, de uma altura determinada, de percussor metálico com massa e dimensões conhecidas.
A.2 Aparelhagem
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a) tubo-guia, de metal ou plástico, de pelo menos 2 m de comprimento, que permita centrar o per-
cussor durante a sua queda, com o mínimo de atrito;
b) percussor metálico, com ponta conforme a Figura A.1 e Tabela A.1;
c) apoio de aço, em forma de V, com ângulo de 120° e comprimento mínimo de 230 mm;
e) sistema ou dispositivo de frenagem que impeça o percussor de dar mais de um impacto por
queda no corpo de prova.
f) O equipamento deve ser apoiado sobre uma base de concreto ou outro material não absorvedor
de energia.
∅ ds
Rs
5
10 mín.
R
∅d
∅ ds
α
[255.162.158-54]
10 mín.
R5 Rs
∅d
d 90 50 90 Livre Livre
A D
200
[255.162.158-54]
E
150
100
F
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050
H
B
C
Legenda
A escala graduada
B apoio em V
C complemento de ajuste
D suporte em U
E grampos
F haste-guia
G peso do percussor
H corpo de prova
32 40
40 40
50 15
60 15
75 12
85 12
110 8
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A.4 Procedimento
A.4.1 Traçar, em cada corpo de prova, linhas longitudinais, simetricamente espaçadas entre si,
de acordo com os números de impactos especificados na Tabela 5.
A.4.3 Calibrar a massa do percussor para o valor requerido em função do diâmetro externo do
corpo de prova, conforme a Tabela 5.
A.4.4 Posicionar o percussor metálico no tubo-guia para a altura de queda, conforme a Tabela 5.
A.4.5 Condicionar o corpo de prova durante pelo menos 15 min em banho termoestabilizado
ou 60 min em refrigerador, à temperatura de (0 ± 1) °C.
A.4.7 Para os corpos de prova cujos diâmetros requeiram mais de um impacto, se não ocorrer
falha do corpo de prova, girá-lo até a nova marcação e repetir o impacto, examinando o corpo
de prova conforme A.4.9.
A.4.9 Examinar o corpo de prova verificando a ocorrência ou não de fissuras, trincas, furos ou
quebras.
A.4.10 Eventuais depressões no corpo de prova na região do impacto não podem ser consideradas
falhas.
Nº de falhas
Nº de impactos
(Região I) (Região II) (Região III)
25 0 1a3 4
26 a 32 0 1a4 5
33 a 39 0 1a5 6
40 a 48 1 2a6 7
49 a 52 1 2a7 8
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53 a 56 2 3a7 8
57 a 64 2 3a8 9
65 a 66 2 3a9 10
67 a 72 3 4a9 10
73 a 79 3 4 a 10 11
80 4 5 a 10 11
81 a 88 4 5 a 11 12
89 a 91 4 5 a 12 13
92 a 97 5 6 a 12 13
98 a 104 5 6 a 13 14
105 6 7 a 13 14
106 a 113 6 7 a 14 15
114 a 116 6 7 a 15 16
117 a 122 7 8 a 15 16
123 a 124 7 8 a 16 17
NOTA Os valores expressos nas regiões I e III da Tabela A.4 foram
calculados conforme a seguir:
Região I = np – 0,5 – u[np(1 – p)]0,5
Região III = np + 0,5 + u[np(1 – p)]0,5
onde
u é 1,282 (coeficiente unilateral da distribuição t-Student para
90 % de confiança, com infinitos graus de liberdade);
p é 0,10 (TIR);
n é número de impactos.
1 000
900
800
700
600
500
400
[255.162.158-54]
300
250
200
Região I
150
Número total de impactos
Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
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40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de quebras
A.5.3 O ensaio deve ser interrompido no momento em que o resultado se enquadrar na região III.
Para que o ensaio cujo resultado se enquadre na região I possa ser interrompido, deve ter sido obtido
um número mínimo de 25 impactos sem falhas. No caso de o resultado da amostra não se enquadrar
nas regiões I ou III, o ensaio deve ser continuado até que todos os corpos de prova sejam ensaiados.
A.6.1 Amostragem
A.6.1.1 A amostragem adotada para o ensaio deve seguir o plano de amostragem dos ensaios
destrutivos especificado nesta Norma (Tabela 13), em função do tamanho do lote.
A.6.1.2 Quando o número de impactos for inferior a 25, o número de corpos de prova deve ser
aumentado, de modo a atingir a quantidade mínima de impactos (ver A.5.3).
A.6.2.1 Deve ser realizado o ensaio na primeira amostragem, adotando-se o seguinte critério:
c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto.
A.6.2.2 Caso seja necessária a avaliação da segunda amostragem, deve ser adotado o seguinte
[255.162.158-54]
critério:
b) se o resultado do ensaio se enquadrar na região II da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
quanto ao ensaio de verificação da resistência ao impacto;
c) se o resultado do ensaio se enquadrar na região III da Tabela A.3, o lote deve ser reprovado
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A Figura A.4 exemplifica o procedimento de avaliação dos resultados na primeira e segunda amostragens.
1 000
900
800
700
600
500
400
300
250
200
Região I
150
Número total de impactos
Região III
100
90
80
70
60
Região II
50
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 90 120
Número de quebras
f) resultado do ensaio (região I, região II ou região III da Tabela A.3 e Figura A.3);
[255.162.158-54]
Anexo B
(informativo)
Temperatura de
4.2.1.4 3
amolecimento “Vicat” Trimestral
4.2.1.5 Teor de cinzas 1
A cada 5 anos ou caso haja
alteração na formulação ou
Caracterização 4.2.1.3 Efeito sobre a água 3
no processo de fabricação,
do composto
o que ocorrer primeiro
Verificação da
4.2.1.6 1
presença de chumbo
Anual
Pressão hidrostática
4.2.1.7 3
interna de longa duração
4.2.2 Visual – Contínua
A cada 5 anos ou
caso haja alteração
4.3.1.2 Efeito sobre a água 3 na formulação ou no
Caracterização processo de fabricação,
do composto o que ocorrer primeiro
Verificação da presença de
4.3.1.4 1 Anual
chumbo
Pressão hidrostática interna
4.3.1.5 3 Anual
de longa duração
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Bibliografia