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158-54]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15880
Primeira edição
02.08.2010

Válida a partir de
02.09.2010
[255.162.158-54]

Conexões de ferro fundido dúctil para tubos de


PVC 6,3 e polietileno PE — Requisitos
Ductile iron fittings and acessories for pipes of PVC 6,3 and polietilene PE
– Requirements
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ICS 23.040.01; 23.040.20 ISBN 978-85-07-02204-6

Número de referência
ABNT NBR 15880:2010
44 páginas

© ABNT 2010
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ABNT NBR 15880:2010

Sumário Página

Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
[255.162.158-54]

2 Referências normativas ................................................................................................................................1


3 Termos e definições ......................................................................................................................................3
4 Requisitos ......................................................................................................................................................5
4.1 Controle do processo de fabricação ...........................................................................................................5
4.2 Aspectos superficiais....................................................................................................................................5
4.2.1 Reparos de defeitos de fundição .................................................................................................................9
4.3 Tipos de juntas ..............................................................................................................................................9
4.3.1 Generalidades ................................................................................................................................................9
4.3.2 Juntas flangeadas .........................................................................................................................................9
4.3.3 Juntas elásticas .............................................................................................................................................9
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4.3.4 Materiais em contato com água potável .....................................................................................................9


4.4 Dimensões....................................................................................................................................................10
4.4.1 Espessuras mínimas de parede.................................................................................................................10
4.4.2 Comprimentos .............................................................................................................................................10
4.4.3 Dimensões das bolsas ................................................................................................................................10
4.4.4 Dimensões de conexões.............................................................................................................................12
4.5 Propriedades mecânicas do ferro dúctil ...................................................................................................26
4.5.1 Resistência à tração ....................................................................................................................................26
4.5.2 Dureza ...........................................................................................................................................................26
4.6 Revestimentos .............................................................................................................................................26
4.6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................26
4.6.2 Acabamento .................................................................................................................................................26
4.6.3 Espessura.....................................................................................................................................................26
4.6.4 Verificação da polimerização (reticulação)...............................................................................................27
4.6.5 Resistência ao impacto...............................................................................................................................27
4.6.6 Detecção de porosidade por campo magnético (vassoura elétrica) .....................................................28
4.7 Estanqueidade .............................................................................................................................................28
4.7.1 Conexões......................................................................................................................................................28
4.7.2 Juntas ...........................................................................................................................................................28
4.7.3 Desempenho de juntas ...............................................................................................................................28
4.7.4 Junta elástica ...............................................................................................................................................29
4.8 Inspeções e ensaios de fabricação ...........................................................................................................31
4.8.1 Inspeção visual ............................................................................................................................................31
4.8.2 Inspeção dimensional .................................................................................................................................31
4.8.3 Ensaio de verificação da resistência à tração..........................................................................................31
4.8.4 Ensaio de verificação da estanqueidade do corpo da conexão.............................................................31
4.8.5 Ensaio tipo ...................................................................................................................................................32
4.8.6 Efeito sobre a água......................................................................................................................................33
5 Marcação ......................................................................................................................................................34
6 Inspeção de recebimento ...........................................................................................................................34
6.1 Inspeção e ensaios de recebimento ..........................................................................................................35
6.1.1 Inspeções visual e dimensional.................................................................................................................35
6.1.2 Ensaio de verificação da estanqueidade hidrostática.............................................................................35
6.1.3 Ensaio de verificação da resistência à tração..........................................................................................36
6.1.4 Ensaios de pintura.......................................................................................................................................36
6.1.5 Ensaios tipo .................................................................................................................................................36
6.2 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................36
6.3 Relatório de resultados da inspeção.........................................................................................................36

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ABNT NBR 15880:2010

Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................37


A.1 Verificação do controle do processo de fabricação ................................................................................37
A.2 Exames e ensaios durante a fabricação ...................................................................................................37
Anexo B (normativo) Requisitos para os anéis de elastômero empregados em conexões de ferro fundido
dúctil para tubos de PVC 6,3 e polietileno PE (distribuição de água) ...................................................40
B.1 Escopo ..........................................................................................................................................................40
B.2 Definições.....................................................................................................................................................40
B.3 Forma, dimensão e tolerância....................................................................................................................40
B.4 Material .........................................................................................................................................................40
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B.5 Marcação ......................................................................................................................................................43


B.6 Pedido de compra........................................................................................................................................43
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ABNT NBR 15880:2010

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
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Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15880 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudos de Tubos e Conexões de Ferro Fundido Dúctil (02:143.25). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
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conforme Edital nº 06, de 05.06.2009 a 03.08.2009, com o número de Projeto 02:143.25-017. O seu 2º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 09.03.2010 a 07.04.2010, com o número de 2º Projeto
02:143.25-017.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements, tests and test methods for the production, receipt and application of
connections of ductile iron, and their joints for application in PVC pipe 6.3 (polyvinyl chloride) and / or polyethylene
(PE) according to ABNT NBR 5647 and ABNT NBR 15561 respectively, for the pipes:

 to carry water;

 pressurized or not;

 to buried facilities or air.

This Standard covers the connections to ductile iron pipes with PVC application 6.3 (polyvinyl chloride) in the range
of nominal diameters (DN) of 50, 75 and 100, according to ABNT NBR 5647-1 to 4 and connections to ductile iron
pipes with application of polyethylene (PE) according to ABNT NBR 15561 in the range of nominal outside diameter
(DE) of 63, 75, 90, 110, 125, 140, 160, 180, 200, 225 , 250, 280, 315, 355, 400, 450, 500, 560, 630 and 710. This
standard establishes the requirements for materials, coatings and performance of connections of ductile iron.

This standard covers connectors rendered by all the processes of casting. This standard applies to connections:

 manufactured with scholarship (s) and / or flange (s) and / or point (s) for assembly with different types of
sealing rings;

 external and internally coated;

 used with tubes from 6.3 to PVC water distribution systems with maximum working pressure (SMP) of 1.0 MPa,
0.75 MPa or 0.60 MPa at a temperature of 20 ºC, or polyethylene (PE ), which is fluid under positive
temperatures by 25 ºC and under pressures of allowable service to 1.6 MPa (PSA).

NOTA 1 Under higher temperatures (up to 45 ºC for PVC pipes or tubes to 50 °C for PE) and the PMS PSA is determined by
the requirements established in 5647 and ABNT NBR 15561 ABNT NBR, respectively.

NOTA 2 The limitations of temperature and pressure are those that own the pipes of PVC or PE set their standards.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15880:2010

Conexões de ferro fundido dúctil para tubos de PVC 6,3 e polietileno PE —


Requisitos

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos, exames e métodos de ensaio para fabricação, recebimento e aplicação de
conexões de ferro fundido dúctil, e suas juntas, para aplicação com tubos de PVC 6,3 (policloreto de vinila) e/ou de
polietileno (PE), respectivamente conforme a ABNT NBR 5647 e ABNT NBR 15561, destinados às tubulações:

 para transporte de água;

 pressurizadas ou não;

 para instalações enterradas ou aéreas.


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Esta Norma cobre as conexões de ferro fundido dúctil para aplicação com tubos de PVC 6,3 (policloreto de vinila)
na gama de diâmetros nominais (DN) de 50, 75 e 100 de acordo com a ABNT NBR 5647-1 a 4 e as conexões de
ferro fundido dúctil para aplicação com tubos de polietileno (PE) de acordo com a ABNT NBR 15561 na gama de
diâmetros externos nominais (DE) de 63, 75, 90, 110, 125, 140, 160, 180, 200, 225, 250, 280, 315, 355, 400, 450,
500, 560, 630 e 710.

Esta Norma estabelece os requisitos para fabricação, materiais, revestimentos e desempenho de conexões de
ferro fundido dúctil

Esta Norma se aplica às conexões:

 fabricadas com bolsa (s), e/ou flange(s) e/ou ponta (s), para montagem com diferentes tipos de anéis de
vedação;

 revestidas externa e internamente;

 utilizáveis com tubos: de PVC 6,3 para sistemas de distribuição de água com pressão máxima de serviço
(PMS) de 1,0 MPa sob uma temperatura de 20 ºC, ou de polietileno (PE), cujos fluidos estiverem sob
temperaturas positivas até 25 ºC e sob pressões de serviço admissível de até 1,6 MPa (PSA).

NOTA 1 Sob temperaturas superiores (até 45 ºC para tubulações de PVC ou 50 ºC para tubulações de PE) a PMS e a PSA
é determinada pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 5647-1 e ABNT NBR 15561, respectivamente.

NOTA 2 As limitações de temperatura e pressão são aquelas próprias dos tubos de PVC ou PE estabelecidas nas
respectivas Normas.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5647-1; Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6.3 com junta
elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 5647-2; Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6.3 com junta
elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal
PN 1,0 MPa

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ABNT NBR 15880:2010

ABNT NBR 5647-3; Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6.3 com junta
elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal
PN 0,75 MPa

ABNT NBR 5647-4; Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6.3 com junta
elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal
PN 0,60 MPa
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ABNT NBR 6916; Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal

ABNT NBR 7675; Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água –
Requisitos

ABNT NBR 13747; Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido ductil - Tipo JE2GS – Especificação

ABNT NBR 15561; Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão -
Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100
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ABNT NBR NM ISO 6506-1; Materiais metálicos – Dureza Brinell – Parte 1: Método de ensaio (ISO 6506-1:2005,
IDT)

ISO 37, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of tensile stress-strain properties

ISO 188, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Accelerated ageing and heat resistance tests

ISO 815-1, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of compression set - Part 1: At ambient or elevated
temperatures

ISO 1431-1, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Resistance to ozone cracking - Part 1: Static and dynamic strain
testing

ISO 1817, Rubber, vulcanized - Determination of the effect of liquids

ISO 2781, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of density

ISO 3384, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of stress relaxation in compression at ambient and
at elevated temperatures

ISO 7619-1, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of indentation hardness – Part 1: Durometer
method (Shore hardness)

ISO 8501-1; Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual assessment
of surface cleanliness – Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel
substrates after overall removal of previous coatings

ASTM D-2000; Standard Classification System for Rubber Products in Automotive Applications

ASTM D-3677; Standard Test Methods for Rubber--Identification by Infrared Spectrophotometry

ASTM D-6370; Standard Test Method for Rubber-Compositional Analysis by Thermogravimetry (TGA)

MSS SP 55; Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges and Fittings and Other Piping Components -
Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities

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ABNT NBR 15880:2010

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
anel
componente de vedação de elastomérico da junta elástica
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3.2
bolsa
extremidade fêmea de uma conexão, que permite a montagem com uma extremidade macho de um tubo ou de
uma conexão adjacente

3.3
comprimento
comprimento útil de uma conexão, como indicado nas Figuras 2 a 15.

3.4
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conexão
peça fundida que permite tamponamento, derivação, mudança de direção ou de diâmetro. Também são
classificadas como conexões as extremidades com flange e bolsa ou com flange e ponta e as luvas

3.5
diâmetro nominal (DN)
simples número que serve como designação para projetos e para classificar em dimensões os elementos
de tubulações (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e que corresponde aproximadamente
ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros. O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição
nem ser utilizado para fins de cálculo

3.6
diâmetro externo nominal (DE)
designação alfanumérica adimensional, comum a todos os componentes de uma tubulação de polietileno.
Trata-se de um número inteiro utilizado como referência e que corresponde aproximadamente ao
diametro externo do tubo em milimetros não devendo ser utilizado para fins de cálculo

3.7
ensaio tipo
ensaio para qualificação de um produto, que deve ser realizado uma vez e repetido sempre que houver alteração
do produto (projeto, matéria prima e/ou escopo de aplicação).

3.8
ferro fundido dúctil
tipo de liga de ferro utilizada para fabricação de tubos, conexões e acessórios, na qual a grafita se
apresenta essencialmente em forma esferoidal

3.9
flange
extremidade chata, circular, perpendicular ao eixo de um tubo ou conexão, com um círculo de furação
com furos igualmente espaçados em relação ao seu eixo ortogonal, apropriados para instalação por meio
de parafusos

NOTA Um flange pode ser fixo (por exemplo: fundido com a peça) ou ajustável; um flange ajustável que
compreende um anel, em uma ou diversas partes aparafusadas entre si, que tem em uma de suas extremidades,
uma união central que pode ser livremente girada em volta do eixo do tubo antes de ser montado.

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ABNT NBR 15880:2010

3.10
junta
conjunto constituído pela extremidade de um tubo ou de uma conexão com outro componente contíguo e um
elemento destinado a promover sua vedação

3.11
junta elástica
junta que permite uma deflexão angular e/ou uma excentricidade em relação ao eixo dos tubos ou
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conexões, durante a montagem ou mesmo durante a operação sem alterar as características de vedação
proporcionadas por um anel de vedação confeccionado em elastômero

3.12
junta mecânica
é um tipo de junta elástica na qual se obtém a vedação, aplicando-se pressão ao anel de vedação por
meios mecânicos, como, por exemplo, um contra-flange e parafusos correspondentes

3.13
junta elástica travada
é um tipo de junta elástica na qual existe um ou mais dispositivos que evitem o deslocamento axial do
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tubo em relação a conexão, que comprometa a sua estanqueidade

Figura 1 — Desenho ilustrativo do sistema de travamento

3.14
junta com flanges
junta constituída pela união de dois componentes com extremidades flangeadas e uma arruela de face
plena de borracha (elastômero), ou de amianto grafitado ou de outro material adequado às condições de
operação e pressão

3.15
lote
quantidade de conexões de mesmo diâmetro nominal e mesmo tipo, da qual se retira uma amostra para
realização dos exames e ensaios durante a fabricação ou inspeção de recebimento

3.16
ponta
extremidade macho de um tubo ou de uma conexão que permite a montagem com uma extremidade
fêmea de um tubo ou conexão adjacente

3.17
pressão de serviço admissível (PSA)
pressão interna, sem incluir a sobrepressão devida à ocorrência de um transiente hidráulico, que um
componente pode suportar, em serviço permanente, de forma segura, ao longo de sua vida útil projetada

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ABNT NBR 15880:2010

3.18
pressão de ensaio admissível (PTA)
pressão hidrostática máxima que pode ser aplicada a um componente de uma canalização, por um
período de tempo definido no ensaio correspondente, a fim de se assegurar de sua integridade e sua
estanqueidade

NOTA A pressão de ensaio é diferente da pressão de ensaio da canalização, que se refere à sua pressão de
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cálculo e que se destina a assegurar sua resistência e sua estanqueidade.

3.19
pressão máxima de serviço (PMS)
pressão interna máxima, incluindo a sobrepressão devida à ocorrência de um transiente hidráulico, que
um componente pode suportar em condições normais de serviço, ao longo de sua vida útil projetada

3.20
pressão nominal (PN)
designação alfanumérica expressa por um número arredondado, utilizada para propósitos de referência. Todos os
componentes de mesmo diâmetro nominal (DN) ou diâmetro externo nominal (DE) designados pela mesma
pressão nominal (PN), devem ter dimensões de montagem compatíveis com os produtos descritos nas
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ABNT NBR 5647-1 ou ABNT NBR 15561, conforme o caso

4 Requisitos

4.1 Controle do processo de fabricação

Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação conforme Anexo A,
que envolva os fornecedores de componentes e de matérias-primas, capaz de assegurar que os produtos que
fabrica estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam as expectativas do comprador.

4.2 Aspectos superficiais

As peças fundidas devem ser isentas de defeitos, tais como: mossas, porosidades, cavidades produzidas por
gazes, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia, escamas de oxidação ou trincas.

Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que estejam de acordo com o
indicado na Tabela 1.

Figuras ilustrativas

Figura 2 — Pontos de verificação de defeitos de fundição

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ABNT NBR 15880:2010

Tabela 1 — Parâmetros de aceitação dos componentes de ferro fundido

Critérios de aceitabilidade
Critérios A B B’ C
(Partes (Câmara de (Planos de (Partes
externas do junta) junta) externas e
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flange não internas dos


envolvidas na corpos,
vedação, espaço de
espelho de deflexão das
bolsa) bolsas)
Defeitos em alto-relevo Parâmetros DN 50 a DN 50 a DN 50 a DN 50 a
de aceitação
DN 100 DN 100 DN 100 DN 100
sem reparos
necessários DE 63 a DE 63 a DE 63 a DE 63 a
DE 315 DE 315 DE 315 DE 315
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h ≤ 1 mm h ≤ 0,5 mm h ≤ 0,5 mm h ≤ 2 mm
Ǿ ≤ 5 mm Ǿ ≤ 3 mm Ǿ ≤ 3 mm Ǿ ≤ 5 mm

Máx.: 10 Máx.: 5 Máx.: 5 Máx.: 10


defeitos defeitos defeitos defeitos/dm²
DE 355 DE 355 DE 355 DE 355
a 710 a 710 a 710 a 710

h ≤ 2 mm h ≤ 1 mm h ≤ 1 mm h ≤ 2 mm
Ǿ ≤ 5 mm Ǿ ≤ 3 mm Ǿ ≤ 3 mm Ǿ ≤ 10 mm

Máx.: 10 Máx.: 5 Máx.: 5 Máx.: 10


defeitos defeitos defeitos defeitos/dm²
Tipos de Desbaste Desbaste Usinagem ou Desbaste
reparos suave com suave com desbaste suave com
admissíveis esmeril esmeril suave com esmeril
esmeril

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Tabela 1 (continuação)
Critérios de aceitabilidade
Defeitos em baixo-relevo Parâmetros DN 50 DN 50 DN 50 DN 50
de aceitação a DN 100 a DN 100 a DN 100 a DN 100
sem reparos
DE 63 a DE 63 a DE 63 a DE 63 a
necessários
DE 315 DE 315 DE 315 DE 315
[255.162.158-54]

ed ≥ emin ed ≥ emin ed ≥ emin


Nenhum
p ≤ 2 mm p ≤ 2 mm defeito p ≤ 2 mm
e/2 ≤ ed ≤ emin Ǿ ≤ 5 mm Ǿ ≤ 5 mm Ǿ ≤ 5 mm

Recuperação obrigatória Máx.: 5 Máx.: 2 Máx.: 5


defeitos defeitos defeitos
ed ≤ e/2 DE 355 DE 355 DE 355 DE 355
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a 710 a 710 a 710 a 710


Descartar a peça ed ≥ emin ed ≥ emin ed ≥ emin ed ≥ emin

p ≤ 2 mm p ≤ 1 mm p ≤ 1 mm p ≤ 3 mm
Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm

Máx.: 10 Máx.: 10 Máx.: 10 Máx.: 10


defeitos defeitos defeitos defeitos
Reparos Soldagem e Soldagem e Soldagem e Soldagem e
Admissíveis Posterior Posterior Posterior Posterior
(1) Acabamento Acabamento Acabamento Acabamento
(esmerilhame (esmerilhame (esmerilhame (esmerilhame
nto suave) nto suave) nto suave ou nto suave ou
usinagem) usinagem)
DN 50 DN 50 DN 50 DN 50
a DN 100 a DN 100 a DN 100 a DN 100
DE 63 a DE 63 a DE 63 a DE 63 a
DE 315 DE 315 DE 315 DE 315

ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2


Ǿ ≤ 8 mm Ǿ ≤ 8 mm Ǿ ≤ 8 mm Ǿ ≤ 8 mm

Máx.: 5 Máx.: 5 Máx.: 5 Máx.: 5


defeitos defeitos defeitos defeitos/dm²
DE 355 DE 355 DE 355 DE 355
a 710 a 710 a 710 a 710
ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2
Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm

Máx.: 10 Máx.: 5 Máx.: 5 Máx.: 5


defeitos defeitos defeitos defeitos/dm²

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Tabela 1 (continuação)

Critérios de aceitabilidade
Reparos Soldagem e Soldagem e Soldagem e Soldagem e
Admissíveis Posterior Posterior Posterior Posterior
(1) Acabamento Acabamento Acabamento Acabamento
(esmerilhamento (esmerilhamento (esmerilhamento (esmerilhament
[255.162.158-54]

suave) suave) suave ou o suave ou


usinagem) usinagem)

DN 50 DN 50
DN 50 DN 50
a DN 100 a DN 100
a DN 100 a DN 100
DE 63 a DE 63 a
DE 63 a DE 63 a
DE 315 DE 315
DE 315 DE 315
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ed ≥ e/2 ed ≥ e/2
ed ≥ e/2 ed ≥ e/2
Ǿ ≤ 8 mm Ǿ ≤ 8 mm
Ǿ ≤ 8 mm Ǿ ≤ 8 mm

Máx.: 5 defeitos Máx.: 5


Máx.: 5 defeitos Máx.: 5 defeitos
defeitos/dm²
DE 355 DE 355 DE 355 DE 355
a 710 a 710 a 710 a 710
ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2 ed ≥ e/2
Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm Ǿ ≤ 10 mm

Máx.: 10 defeitos Máx.: 5 defeitos Máx.: 5 defeitos Máx.: 5


defeitos/dm²

Deslocamentos Parâmetros DN 50 DN 50 DN 50 DN 50
de macho ou de de aceitação
a DN 100 a DN 100 a DN 100 a DN 100
molde sem reparos
necessários DE 63 a DE 63 a DE 63 a DE 63 a
DE 315 DE 315 DE 315 DE 315

Deslocamentos ≤ Deslocamentos ≤ Deslocamentos ≤ Deslocamentos


0,5 mm 0,5mm 0,5mm ≤ 0,5 mm
DE 355 DE 355 DE 355 DE 355
a 710 a 710 a 710 a 710

Deslocamentos ≤ Deslocamentos ≤ Deslocamentos ≤ Deslocamentos


1mm 1mm 1mm ≤ 1mm
Reparos Desbaste suave com esmeril
Admissíveis
NOTA Os dados desta Tabela têm como base a MSS SP 55.

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4.2.1 Reparos de defeitos de fundição

Reparos de defeitos podem ser efetuados conforme indicado na Tabela 1.

As conexões fabricadas de acordo com esta Norma podem ser reparadas, a fim de remover pequenas
imperfeições de superfície e defeitos localizados, somente mediante acordo prévio entre o comprador e o
fabricante, desde que se comprove que, o processo de solda e o pessoal envolvido, são qualificados.
[255.162.158-54]

4.3 Tipos de juntas

4.3.1 Generalidades

Os projetos das juntas não são objeto desta Norma.

Os anéis de vedação toroidais de seção circular não podem ser utlizados.

Os materiais dos anéis de vedação (elastômero) devem atender às prescrições do Anexo B.


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4.3.2 Juntas flangeadas

4.3.2.1 As dimensões e as tolerâncias dos flanges das conexões devem estar de acordo com a ABNT NBR
7675. Isto garante a intercambiabilidade entre todos os componentes flangeados (tubos, conexões, válvulas etc.)
de mesma pressão nominal (PN) e de mesmo diâmetro nominal (DN) ou ainda de mesmo diâmetro externo
nominal (DE) de acordo com o material e um desempenho adequado das juntas.

4.3.2.1.1 Embora isto não afete a interligação, o fabricante deve indicar em seus catálogos se seus produtos
são normalmente entregues com flanges fixos ou com flanges livres (cujo posicionamento durante a montagem
pode ser orientado).

4.3.2.1.2 Quando não especificado pelo comprador, os elastômeros especificados (como por exemplo: para
arruelas de borracha de face plena para flanges) devem ser confeccionados com elastômeros 4AA610A13B13A14
de acordo com a ASTM D-2000.

4.3.3 Juntas elásticas

As dimensões das bolsas das conexões com juntas elásticas, travadas ou não, devem estar de acordo com 4.4.3.

As conexões de ferro fundido ductil fabricadas de acordo com esta norma devem ser fornecidas com os anéis de
borracha montados nos respectivos alojamentos.

Tubos de polietileno (PE) devem ser instalados somente com juntas travadas.

A junta travada deve prever um dispositivo de fixação mecânica que impeça o deslocamento axial entre o tubo e a
conexão.

Em função do projeto dessa junta, o fabricante deve informar a espessura mínima de parede em que não há
necessidade do emprego de anel ou luva de suporte interno, na zona de compressão da junta.

Para tubulações de PE com SDR maior do que 17 deve ser empregado o anel ou luva de suporte interno.

4.3.4 Materiais em contato com água potável

Quando utilizadas sob as condições para as quais foram projetadas, em contato permanente ou temporário com
água para consumo humano, as conexões de ferro fundido dúctil, suas juntas e acessórios devem estar em
conformidade com a regulamentação vigente do Ministério da Saúde de maneira a não transmitir para a água
potável, qualquer elemento que possa alterar suas características tornando-a imprópria para consumo humano.

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4.4 Dimensões

4.4.1 Espessuras mínimas de parede

As conexões devem apresentar em todos os seus pontos, uma espessura mínima de parede em ferro dúctil
conforme Tabela 2.
[255.162.158-54]

A espessura do corpo da conexão deve ser projetada de tal forma que suporte uma pressão hidrostática interna de
3,2 MPa.

Tabela 2 — Espessura mínima de parede

Diâmetro nominal (DN) ou diâmetro Espessura mínima de parede


externo nominal (DE)
mm
DN ou DE  225 4.0
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225 < DE  315 5.0


315 < DE  710 6.0

4.4.2 Comprimentos

Os comprimentos das conexões devem ser indicados nos catálogos dos fabricantes, sendo que os comprimentos
mínimos devem atender ao indicado nas Tabelas 5 a 15 e às profundidades mínimas de encaixe estabelecidas
nas Tabelas 3 ou 4.

4.4.3 Dimensões das bolsas

O diâmetro interno mínimo das bolsas e sua profundidade mínima de encaixe devem estar de acordo com os
valores indicados nas Tabelas 3 ou 4.

Figura 3 — Dimensões das conexões para tubo PVC 6,3 e para PE

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Tabela 3 — Dimensões das conexões com bolsas de junta elástica para tubo PVC 6,3 e para PE
Dimensões em milímetros
Conexões para tubos PVC Conexões para tubos PE
Diâmetro Diâmetro interno Profundidade Diâmetro Diâmetro Profundidade
nominal (DI) mínima de externo interno mínima de
(DN) encaixe da encaixe da
[255.162.158-54]

(DE) (DI)
bolsa bolsa
(p) (p)
50 62,5 ± 0,8 42 63 65,5 +0,7/ - 0,6 42

75 a 87,7 ± 0,8 42 75 a 77,6 ± 0,8 42

- 90 92,7 +0,7/ -0,8 44


100 112,9 ± 0,9 47 110 112,9 ± 0,9 47
- 125 128,0 ± 0,9 49
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- 140 143,1 ± 0,9 51


- 160 163,3 ± 1,0 54
- 180 183,5 ± 1,1 57
- 200 203,7 ± 1,2 60
- 225 228,9 ± 1,2 64
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC 6,3, para tubulações
de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo nominal 75.

Tabela 4 — Dimensões das conexões com bolsas de junta elástica para tubo PE

Dimensões em milimetros
Diâmetro externo Diâmetro Profundidade mínima
interno de encaixe da bolsa
(DE)
(DI) (p)
250 251,6 68
280 281,8 72
315 316,9 78
355 357,3 84
400 402,5 90
450 452,8 98
500 503,1 105
560 563,5 114
630 633,9 125
710 716,7 125

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4.4.4 Dimensões de conexões

As conexões indicadas de 4.4.4.1 a 4.4.4.8 tem suas dimensões baseadas na EN 12842.

4.4.4.1 Extremidade com flange e bolsa

Conforme Figura 4 e Tabela 5.


[255.162.158-54]
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Figura 4 — Extremidade com flange e bolsa

Tabela 5 — Dimensões de extremidades com flange e bolsa

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou Diâmetro nominal do flange Comprimento útil
diâmetro externo nominal (DE) DN c
50 50 57±10
63 50 57±10
75 a 50 58 ± 10
90 80 68 ± 10
100 100 68 ± 10
110 100 68 ± 10
125 100 68 ± 10
125 125 68 ± 10
140 125 68 ± 10
160 150 72 ± 10
180 150 72 ± 10
200 200 72 ± 10
225 200 75 ± 10
250 200 125 ± 10
250 250 125 ± 10
280 250 140 ± 10
315 300 155 ± 10

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Tabela 5 (continuação)

Diâmetro nominal (DN) ou Diâmetro nominal do flange Comprimento útil


diâmetro externo nominal (DE) DN c
355 300 170 ± 10
400 350 200 ± 10
[255.162.158-54]

400 400 200 ± 10


450 400 200 ± 10
500 500 200 ± 10
560 500 200 ± 10
630 600 200 ± 10
710 700 200 ± 10
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC 6,3, para
tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo nominal 75.
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4.4.4.2 Extremidade com flange e ponta

Conforme Figura 5 e Tabela 6.

Figura 5 — Extremidade com flange e ponta

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Tabela 6 — Dimensões de extremidades com flange e ponta

Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal (DN) Diâmetro nominal Comprimento útil


ou diâmetro externo do flange
c
nominal (DE)
DN
[255.162.158-54]

50 50 93 ± 10
63 50 93 ± 10
75 a 50 98 ± 10
90 80 102 ± 10
100 100 110 ± 10
110 100 110 ± 10
125 100 114 ± 10
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160 150 127 ± 10


180 150 133 ± 10
200 200 139± 10
225 200 147 ± 10
250 250 156 ± 10
280 250 166 ± 10
315 300 176 ± 10
355 300 187 ± 10
400 350 198 ± 10
400 400 198 ± 10
450 400 212 ± 10
500 500 224 ± 10
560 500 241 ± 10
630 600 260 ± 10
710 700 281 ± 10
aA denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações
de PVC 6,3, para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale
ao diâmetro externo nominal 75.

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4.4.4.3 Curva 90° com bolsas

Conforme Figura 6 e Tabela 7.


[255.162.158-54]

Figura 6 — Curva 90° com bolsas


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Tabela 7 — Dimensões de curvas 90° com bolsas

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou diâmetro Comprimento útil
externo nominal (DE)
c
50 65 ± 20
63 65 ± 20

75 a 70 ± 20

90 75 ± 20
100 85 ± 20
110 85 ± 20
125 110 ± 20
140 110 ± 20
160 130 ± 20
180 160 ± 20
200 160 ± 20
225 160 ± 20
250 185 ± 20
280 205 ± 20
315 215 ± 20
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC
6,3, para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro
externo nominal 75.

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4.4.4.4 Curva 45° com bolsas

Conforme Figura 7 e Tabela 8.


[255.162.158-54]

Figura 7 — Curva 45° com bolsas


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Tabela 8 — Dimensões de curvas 45° com bolsas

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou diâmetro Comprimento útil
externo nominal (DE)
c
50 40 ± 20
63 40 ± 20
75 a 40 ± 20
90 50 ± 20
100 60 ± 20
110 60 ± 20
125 65 ± 20
140 65 ± 20
160 70 ± 20
180 70 ± 20
200 70 ± 20
225 80 ± 20
250 110 ± 20
280 130 ± 20
315 135 ± 20
355 170 ± 20
400 175 ± 20
450 200 ± 20
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC
6,3; para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo
nominal 75.

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4.4.4.5 Curva 22° 30’ com bolsas

Conforme Figura 8 e Tabela 9.


[255.162.158-54]

Figura 8 — Curva 22° 30’ com bolsas


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Tabela 9 — Dimensões de curvas 22° 30’ com bolsas

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou Comprimento útil
diâmetro externo nominal (DE) c
50 40 ± 20
63 40 ± 20
75 a 45 ± 20
90 45 ± 20
100 50 ± 20
110 50 ± 20
125 50 ± 20
140 50 ± 20
160 55 ± 20
180 60 ± 20
200 60 ± 20
225 65 ± 20
250 70 ± 20
280 95 ± 20
315 105 ± 20
355 105 ± 20
400 130 ± 20
450 140 ± 20
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações
de PVC 6,3, para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale
ao diâmetro externo nominal 75.

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4.4.4.6 Curva 11° 15’ com bolsas

Conforme Página 9 e Tabela 10.


[255.162.158-54]

Figura 9 — Curva 11° 15’ com bolsas


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Tabela 10 — Dimensões de curvas 11° 15’ com bolsas

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou diâmetro Comprimento útil
externo nominal (DE) c
50 40 ± 20
63 40 ± 20

75 a 45 ± 20

90 45 ± 20
100 50 ± 20
110 50 ± 20
125 50 ± 20
140 50 ± 20
160 50 ± 20
180 50 ± 20
200 50 ± 20
225 60 ± 20
250 60 ± 20
280 70 ± 20
315 75 ± 20
355 80 ± 20
400 85 ± 20
450 90 ± 20
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de
PVC 6,3, para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao
diâmetro externo nominal 75.

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4.4.4.7 Tês com bolsas e flange

Conforme Página 9 e Tabela 10.


[255.162.158-54]

Figura 10 — Tê com bolsas e flange


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Tabela 11 — Dimensões de tês com bolsas e flange


Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou Diâmetro nominal da Comprimento útil Altura mínima
diâmetro externo nominal derivação c h
(DE) (DN)
50 50 80 ± 10 140
63 50 80 ± 10 140
75 a 50 80 ± 10 140
50 85 ± 10 145
90 80 115 ± 10 160
50 85 ± 10 145
100 80 115 ± 10 170
100 135 ± 10 170
50 85 ± 10 145
110 80 115 ± 10 170
100 135 ± 10 170
80 115 ± 10 170
125 100 135 ± 10 180
80 115 ± 10 185
140 100 135 ± 10 195
50 85 ± 10 170
160 80 115 ± 10 200
100 135 ± 10 205
150 185 ± 10 220
50 85 ± 10 195
180 80 115 ± 10 225
100 135 ± 10 230
150 185 ± 10 245

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Tabela 11 (continuação)

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) Diâmetro nominal Comprimento útil Altura mínima
ou diâmetro externo da derivação
c h
nominal (DE)
(DN)
[255.162.158-54]

50 120 ± 10 195
200 80 150 ± 10 225
100 170 ± 10 230
150 220 ± 10 245
200 270 ± 10 250
50 120 ± 10 195
225 80 150 ± 10 225
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100 170 ± 10 230


150 220 ± 10 245
200 270 ± 10 260
80 165 ± 10 295
315 100 185 ± 10 300
150 235 ± 10 310
200 285 ± 10 310
250 335 ± 10 310
300 385 ± 10 310
80 150 ± 10 320
355 100 165 ± 10 325
150 185 ± 10 330
200 235 ± 10 340
250 285 ± 10 350
350 335 ± 10 360
430 ± 10 380

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Tabela 11 (continuação)

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal Diâmetro nominal da Comprimento útil Altura mínima
(DN) ou diâmetro derivação c h
externo nominal (DN)
(DE)
[255.162.158-54]

80 185 ± 10 340
400 100 220 ± 10 355
150 285 ± 10 360
200 335 ± 10 365
250 380 ± 10 375
300 430 ± 10 385
400 530 ± 10 395
100 220 ± 10 340
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450 150 285 ± 10 360


200 335 ± 10 365
250 380 ± 10 375
300 430 ± 10 385
400 530 ± 10 395
450 580 ± 10 460
500 150 285 ± 10 380
300 430 ± 10 440
600 150 285 ± 10 400
300 430 ± 10 460
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC 6,3, para tubulações
de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo nominal 75.

4.4.4.8 Tês com bolsas

Conforme Figura 11 e Tabela 12.

Figura 11 — Tê com bolsas

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Tabela 12 — Dimensões de tês com bolsas

Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) ou diâmetro Diâmetro nominal (DN) ou Comprimento útil Altura
externo nominal diâmetro externo nominal da mínima
derivação c
(DE) h
(DE)
[255.162.158-54]

50 50 80 ± 20 30

63 63 80 ± 20 30

75 a 50 80 ± 20 45
63 80 ± 20 45

75 a 95 ± 20 45

63 85 ± 20 50
90 75 a 100 ± 20 50
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90 115 ± 20 50

50 85 ± 20 60
100 75 100 ± 20 60
100 135 ± 20 60
63 85 ± 20 60
110 75 a 100 ± 20 60

90 115 ± 20 60

110 135 ± 20 60

63 85 ± 20 70
125 75 a 100 ± 20 70

90 115 ± 20 70

110 135 ± 20 70

125 160 ± 20 70

63 85 ± 20 75
140 75 a 100 ± 20 75

90 115 ± 20 75

110 135 ± 20 75

125 160 ± 20 75

140 160 ± 20 75

63 85 ± 20 85
160 75 a 100 ± 20 85

90 115 ± 20 85

110 135 ± 20 85

125 135 ± 20 85

140 160 ± 20 85

160 185 ± 20 85

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Tabela 12 (continuação)
Dimensões em milímetros
Diâmetro nominal (DN) Diâmetro nominal (DN) ou Comprimento útil Altura mínima
ou diâmetro externo diâmetro externo nominal
c h
nominal da derivação (DE)
(DE)
[255.162.158-54]

63 85 ± 20 95
180 90 100 ± 20 95
110 135 ± 20 95
160 185 ± 20 95
180 200 ± 20 95
63 120 ± 20 105
200 90 150 ± 20 105
110 170 ± 20 105
125 170 ± 20 105
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140 195 ± 20 105


160 220 ± 20 105
180 240 ± 20 105
200 250 ± 20
63 120 ± 20 120
225 90 150 ± 20 120
110 170 ± 20 120
160 220 ± 20 120
200 250 ± 20 120
225 270 ± 20 120
90 165 ± 20 130
250 110 185 ± 20 130
160 235 ± 20 130
200 260 ± 20 130
225 280 ± 20 130
250 310 ± 20 130
90 165 ± 20 145
280 110 185 ± 20 145
160 235 ± 20 145
200 260 ± 20 145
250 310 ± 20 145
280 335 ± 20 145
110 185 ± 20 165
315 160 235 ± 20 165
200 260 ± 20 165
250 370 ± 20 165
280 335 ± 20 165
315 385 ± 20 165
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC 6,3, para tubulações de polietileno a
denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo nominal 75.

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4.4.4.9 Adaptadores com ponta e bolsa de ferro fundido para PVC 6,3 ou polietileno (PE)

Conforme Figura 12 e Tabela 13.


[255.162.158-54]

Figura 12 — Adaptadores com ponta e bolsa de ferro fundido para PVC 6,3 ou polietileno (PE)

Tabela 13 — Dimensões dos adaptadores com ponta e bolsa de ferro fundido


para PVC 6,3 e polietileno (PE)
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Diâmetro nominal de Diâmetro nominal (DN) Comprimento útil


ferro fundido ou diâmetro externo
c
nominal (DE)
(DN)
50 93
80 63 93
75 a 93
50 118
63 118
75 a 118
100 90 118
100 118
110 118
50 170
63 170
75 a 170
150 90 170
100 170
110 170
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC
6,3, para tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro
externo nominal 75.

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4.4.4.10 Redução com ponta e bolsa

As reduções com ponta e bolsa estão indicadas conforme Figura 13 e Tabelas 14, 15 e 16.
[255.162.158-54]

Figura 13 — Redução com ponta e bolsa


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Tabela 14 — Dimensões das reduções com ponta e bolsa para PVC 6,3

Diâmetro nominal Diâmetro nominal Comprimento útil


(DN) (DN) c
75 50 110 ± 20
50 120 ± 20
100 75 120 ± 20

Tabela 15 — Dimensões das reduções com ponta e bolsa para polietileno (PE)

Diâmetro externo Diâmetro externo nominal Comprimento útil


nominal (DE) (DE) c
75 63 110 ± 20
90 63 120 ± 20
75 120 ± 20
63 120 ± 20
110 75 120 ± 20
90 120 ± 20

Tabela 16 — Dimensões das reduções com ponta e bolsa para PVC

Diâmetro nominal Diâmetro nominal (DN) ou Comprimento útil


(DN) diâmetro externo nominal c
(DE)
75 50 110 ± 20
63 110 ± 20

50 120 ± 20
100 63 120 ± 20
75 a 120 ± 20
90 120 ± 20
a A denominação DN 75 equivale ao diâmetro nominal 75 para tubulações de PVC 6,3, para
tubulações de polietileno a denominação DE 75 equivale ao diâmetro externo nominal 75.

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4.5 Propriedades mecânicas do ferro dúctil

4.5.1 Resistência à tração

As conexões de ferro dúctil devem ter uma resistência mínima à tração de 420 MPa com um alongamento mínimo
após ruptura de 12 % ou uma resistência mínima à tração de 500 MPa com um alongamento mínimo após ruptura
de 7 %. A resistência mínima à tração deve ser verificada conforme 4.8.3.
[255.162.158-54]

Os corpos de prova para realização do ensaio de verificação da resistência à tração devem ser retirados das
próprias conexões.

Quando as dimensões das conexões forem insuficientes para a retirada dos corpos-de-prova, para cada lote
fabricado deve ser produzido um número de corpos-de-prova suficientes para a realização do ensaio de
verificação da resistência à tração, conforme ABNT NBR 6916.

4.5.2 Dureza

A dureza Brinell das conexões não pode exceder 250 HB.


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4.6 Revestimentos

4.6.1 Generalidades

Toda conexão deve ser entregue revestida interna e externamente com epóxi a pó aplicado por processo
eletrostático ou pintura por imersão em leito fluidizado.

Antes da aplicação do revestimento, as superfícies devem estar limpas. Todas as rebarbas e imperfeições devem
ser retiradas, eliminando-se qualquer vestígio de óleo, graxa ou gordura.

Uma limpeza mecânica deve ser feita com a aplicação de jateamento ao metal quase branco, conforme SSPC-SP
10 padrão Sa 2.5 da ISO 8501-1, ou superior.

O revestimento, deve apresentar polimerização adequada e ser resistente aos impactos inerentes ao transporte,
manuseio, instalação e operação da conexão.

O revestimento que entrará em contato com o fluido, deve ser compatível com o uso em água potável e atender às
regulamentações vigentes. Cabendo ao fabricante da conexão possuir os certificados dos fabricantes do epoxi de
que é adequado para aplicações em contato com água potável, conforme 4.3.4.

4.6.2 Acabamento

O acabamento final do processo de revestimento deve ser homogêneo, não sendo admitidas descontinuidades de
cobertura, bolhas, empolamentos ou descascamentos. A verificação pode ser feita através de exame visual.

4.6.3 Espessura

A espessura local mínima de revestimento deve ser maior que 200 μm. Com exceção das zonas destacadas
abaixo, nas quais podem alcançar uma medida mínima de 150 μm;

 zonas de montagem;

 furos para passagem de parafusos;

 marcações;

 nervuras;

 cantos vivos.

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ABNT NBR 15880:2010

O revestimento deve ser medido utilizando-se de meios não destrutivos (como sistemas magnéticos,
eletromagnéticos ou ultra-som) com uma precisão de medição de (± 1) %.

Devem ser feitas no mínimo 10 medições uniformemente distribuídas ao longo da superfície da conexão e/ou
acessório. Determinar por média aritmética a espessura média e a espessura local mínima. A espessura máxima
não deve ser 40 % superior a espessura mínima do revestimento.
[255.162.158-54]

4.6.4 Verificação da polimerização (reticulação)

Executar o ensaio com o solvente (metil-isobutil-cetona).

Depositar uma gota de metil-isobutil-cetona sobre o revestimento limpo, sem poeira ou outra contaminação e após
30 ± 5 s friccionar a superfície da conexão afetada com a utilização de uma pano branco. Após o procedimento
analisar a superfície da peça e o pano.

Não são admitidas perda de brilho do revestimento da conexão, despreendimento de tinta e ou resíduo no pano.

4.6.5 Resistência ao impacto


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O revestimento das conexões não deve apresentar descolamentos, fissuras ou cisalhamento, quando submetido a
um impacto de um percussor de aço com uma ponta semi-esférica de (24,0 ± 0,1) mm de diâmetro, com uma
energia de 5 J, com um dispositivo conforme indicado na Figura 14.

Devem ser realizados pelo menos dois impactos em pontos distintos.

Após a realização do ensaio deve ser verificada a integridade da superfície, executando-se um ensaio de detecção
de porosidade por campo magnético (vassoura elétrica).

NOTA Este ensaio se aplica somente ao revestimento da superfície externa da conexão.

Figura 14 — Figura ilustrativa do dispositivo de impacto

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4.6.6 Detecção de porosidade por campo magnético (vassoura elétrica)

As conexões devem ser ensaiadas com uma tensão de 1 500 V, utilizando-se equipamento apropriado, com o
devido aterramento.

Durante o ensaio não deve ser observada a ocorrência de qualquer sinal que, emitido pelo equipamento, indique
falha no revestimento. A superfície revestida deve ser isenta de porosidades com exceção das zonas destacadas
[255.162.158-54]

a seguir:

 furos para passagem de parafusos;

 marcações;

 nervuras;

 cantos vivos.

A corrente induzida não deve danificar o revestimento da conexão.


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4.7 Estanqueidade

4.7.1 Conexões

As conexões devem ser projetadas para serem estanques à pressão hidrostática interna, até a pressão de ensaio
admissível (PTA).

Devem ser ensaiadas conforme 4.8.5.1 e não devem deixar aparecer qualquer vazamento visível, qualquer
exsudação nem qualquer outro sinal de defeito.

4.7.2 Juntas

As juntas devem ser projetadas em conformidade com esta Norma, a fim de:

a) resistirem sem vazamentos, à pressão máxima admissível (PMS) ou de serviço admissível (PSA) em função
dos tubos e das conexões correspondentes, em todas as condições normais de serviço, incluindo casos
previsíveis de sobpressão devida a transientes hidráulicos, de movimentos das juntas (angulares, radiais e
axiais) e deflexão angular conforme Tabela 16;

b) serem estanques a uma pressão negativa interna, o que pode ocorrer nos casos de subpressão devida a
transientes hidráulicos.

O fabricante deve declarar o valor da pressão de serviço admissível (PSA) de sua conexão.

4.7.3 Desempenho de juntas

Para assegurar a capacidade de emprego das juntas no campo do abastecimento de água, deve ser realizado um
ensaio de tipo para pelo menos um DE de cada um dos grupos indicados abaixo:

 DN 50 a DE 140 (DN ou DE preferenciais: 100/110);

 DE 160 a DE 315 (DE preferencial: 200);

 DE 355 a DE 710 (DE preferencial: 400).

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Um DN ou DE é representativo de um grupo quando os desempenhos são baseados nos mesmos parâmetros de


concepção para toda a gama dos DN ou DE.

Os ensaios de tipo devem ser realizados com tubos de PVC 6,3 ou com tubos de PE quando a junta se destina
apenas a um tipo de material. Quando a mesma junta for aplicada a ambos os materiais, ela deve ser ensaiada
com cada um dos materiais de forma independente.

Se um grupo compreende produtos de concepção diferente e/ou fabricados por processos diferentes, este grupo
[255.162.158-54]

deve ser subdividido.

Se, para um fabricante, um grupo compreende um só DN ou DE, aquele DN ou DE deve ser submetido aos
ensaios no lugar do DN ou DE preferencial.

A pressão máxima para uma conexão com um ou mais flanges, é limitada pela pressão máxima de ensaio do
flange correspondente à menor pressão nominal (PN).

4.7.4 Junta elástica

A deflexão angular admissível declarada pelo fabricante não deve ser inferior ao incado na Tabela 17.
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Tabela 17 — Deflexão angular admissível

Diâmetro nominal da Junta elástica e junta mecânica Junta mecânica não travada
tubulação travada
DN ou DE
50 a 315 1,5 º 3,5 º
355 a 630 1,0 º 2,5 º
710 0,5 º 1,5 º

Todas as juntas não travadas devem ser concebidas para permitir um movimento axial, sendo que a folga axial
admissível deve ser declarada pelo fabricante.

NOTA Isto permite que a canalização em serviço se acomode aos movimentos do terreno e/ou variações térmicas sem
ser submetida a tensões adicionais.

4.7.4.1 Configurações de ensaio

Todos os projetos de juntas devem ser submetidos a um ensaio de tipo com as séries (classes para tubos de PVC
6,3 produzidos de acordo com a ABNT NBR 5647-1 e SDR para tubos de PE produzidos de acordo com a ABNT
NBR 15561), aos quais se aplica.

As condições de tolerância e de movimento das seguintes juntas devem ser aplicadas:


a) junta com folga anular máxima conforme 4.7.4.1.1, alinhada, com folga axial igual ao valor admissível
declarado pelo fabricante, e submetida a um esforço cortante (transversal), a temperatura ambiente;

b) junta com folga anular máxima conforme 4.7.4.1.1, desviada a um valor admissível declarado pelo fabricante.

A aplicação de um esforço cortante (transversal), como especificado em 4.7.4.1.3, é exigida unicamente para os
tubos de PVC.

As juntas não devem apresentar qualquer vazamento quando submetidas aos seguintes ensaios:

 ensaio 1: pressão hidrostática interna, de acordo com o indicado em 4.8.5.1; a pressão de ensaio deve ser
igual a 1,5 PSA + 0,5 MPa, à temperatura ambiente;

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 ensaio 2: pressão interna negativa de 0,08 MPa sob pressão atmosférica (aproximadamente 0,02 MPa de
pressão absoluta), conforme 4.8.5.2, a temperatura ambiente;

 ensaio 3: pressão hidráulica interna cíclica conforme 4.8.5.3, a temperatura ambiente. O ensaio deve
compreender pelo menos 24 000 ciclos entre 0,5 p e p, onde p é a pressão de serviço admissível (PSA) da
junta declarada pelo fabricante.
[255.162.158-54]

As pressões de ensaios 1 e 2, e a duração deles de acordo com 4.8.5.1 e 4.8.5.2 devem estar em conformidade
ou maiores do que o previsto nas normas de canalizações de PVC 6,3 ou de polietileno PE.

A Tabela 18 resume os requisitos e configurações de ensaio indicadas em 4.8.5.1, 4.8.5.2 e 4.8.5.3.

Tabela 18 — Resumo das condições de ensaio

Ensaio Requisito Configuração para tubos Configuração para tubos


de PVC 6,3 de polietileno PE
Pressão 1,5 PSA + 0,5 MPa Junta com folga anular Junta com folga anular
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hidrostática interna máxima, alinhada, com folga máxima, alinhada e com


Período de ensaio:
axial e submetida a esforço folga axial.
1h
cortante (transversal).
Sem vazamentos
Junta com folga anular Junta com folga anular
máxima e defletida. máxima e defletida.
Pressão interna - 0,08 MPa Junta com folga anular Junta com folga anular
negativa máxima, alinhada, com folga máxima, alinhada e com
Período de ensaio:
axial e submetida a esforço folga axial.
15 min
cortante (transversal).
Variação máxima
de pressão: 0,008 Junta com folga anular Junta com folga anular
MPa máxima e defletida. máxima e defletida.
Pressão interna 0,5 PSA a 1,0 PSA Junta com folga anular Junta com folga anular
hidráulica cíclica máxima, alinhada, com folga máxima, alinhada e com
24 000 ciclos
axial e submetida a esforço folga axial.
cortante (transversal).

4.7.4.1.1 Folga (anular) relativa às tolerâncias dimensionais de projeto

Para os efeitos deste ensaio, deve-se obter a máxima folga anular permissível de projeto.

Esta folga é obtida entre as superfícies de estanqueidade da bolsa, da ponta e anel elastomérico, através de uma
montagem com o máximo diâmetro interno da cavidade do anel, diâmetro externo mínimo do anel e diâmetro
interno máximo do anel com o diâmetro externo mínimo do tubo.

É permitido usinar a superfície interna da bolsa, a fim de se obter a folga anular prescrita para ensaio de tipo,
mesmo se o diâmetro resultante ficar fora da tolerância normal de fabricação.

4.7.4.1.1.1 Para se evitar usinagem excessiva na bolsa da conexão o que pode afetar o resultado do ensaio,
deve ser utilizado tubo com diâmetro externo o mais próximo possível do mínimo.

4.7.4.1.1.2 A tolerância de usinagem é de + 0 % e -5 %, do valor máximo da folga anular definido em projeto.

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ABNT NBR 15880:2010

4.7.4.1.2 Diâmetro externo do tubo empregado no ensaio

O diâmetro externo do tubo empregado no ensaio deve ser igual ao diâmetro externo minimo da Norma
correspondente (PVC ou Polietileno).

4.7.4.1.3 Esforço cortante (transversal)


[255.162.158-54]

O esforço cortante (transversal) no local da junta, incluindo-se o peso proprio do tubo, o fluido de ensaio e a
geometria de montagem, deve ser maior ou igual a 20 vezes o diâmetro externo nominal (DE) em Newton,
conforme 4.8.5.1.

4.7.4.2 Juntas elásticas travadas

Todas as concepções de juntas travadas devem ser submetidas a ensaios de tipo conforme 4.8.5.1, 4.8.5.2 e
4.8.5.3, de acordo com estabelecido em 4.7.4.1.2 e 4.7.4.1.3, observando-se que:

 a condição de folga axial descrita em 4.7.4.1.2 não deve ser aplicada;


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 não deve haver qualquer movimento axial externo nos ensaios de pressão interna positiva, de modo que a
junta seja submetida à totalidade do esforço.

Nos ensaios de pressão interna positiva, o movimento axial deve se estabilizar a um valor fixo.

4.7.4.3 Juntas flangeadas

Os flanges devem estar em conformidade com a ABNT NBR 7675.

4.8 Inspeções e ensaios de fabricação

4.8.1 Inspeção visual

Durante a inspeção visual, as conexões devem ser verificadas de acordo com os requisitos indicados em 4.2, 4.6
e 5.

4.8.2 Inspeção dimensional

Durante a inspeção dimensional, as conexões devem ser verificadas de acordo com os requisitos indicados na
Seção 4.

4.8.3 Ensaio de verificação da resistência à tração

A verificação da resistência a tração deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6916.

4.8.4 Ensaio de verificação da estanqueidade do corpo da conexão

O corpo das conexões deve ser ensaiado conforme 4.8.4.1 ou 4.8.4.2.

As conexões devem ser ensaiadas antes da aplicação dos revestimentos.

A aparelhagem de ensaio deve permitir aplicar as pressões de ensaio estabelecidas nesta Norma e ser munida de
um manômetro industrial com uma precisão de ± 3 %.

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ABNT NBR 15880:2010

4.8.4.1 Ensaio de verificação da resistência pneumática interna

Quando o fabricante optar pelo ensaio sob pressão pneumatica, este deve ser com uma pressão
interna de pelo menos 0,1 MPa e um periodo de inspeção visual igual ou superior a 10 s; para
detecção de vazamentos, as peças devem ser uniformemente recobertas nas suas faces
externas com um produto espumoso apropriado ou imersas em água.
[255.162.158-54]

4.8.4.2 Ensaio de verificação da resistência hidrostática interna

Quando o fabricante optar pelo ensaio sob pressão hidrostática, este deve ser com uma pressão hidrostática
interna de 2,4 MPa.

Não são admitidos vazamentos ou exsudações.

A pressão hidrostática interna deve ser aumentada regularmente até atingir a pressão de ensaio e mantida por um
período de inspeção visual igual ou superior a 60 s.

4.8.5 Ensaio tipo


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4.8.5.1 Ensaio de verificação da estanqueidade hidrostática de juntas sob uma pressão interna positiva

O ensaio deve ser efetuado em duas juntas compostas de uma conexão com bolsas e duas seções de tubos,
conforme Figura 15.

O equipamento de ensaio deve fornecer as reações laterais e extremidades necessárias, para que a junta se
encontre alinhada ou submetida a um desvio angular. Deve ser provido de um manômetro de precisão ± 3 %.

Figura 15 — Figura esquemática do ensaio sob pressão hidrostática interna

A montagem de ensaio deve ser conforme a Figura 14. Os tubos devem ser suportados por blocos em forma de V
com ângulo de 120º, dispostos a uma distância “a” da face da bolsa, igual a 0,2 vezes o diâmetro externo nominal,
em milímetros, e até um máximo de 50 mm. O comprimento de cada seção de tubo, “b”, deve ser de pelo menos 2
vezes o diâmetro externo nominal, com um valor mínimo de 1 m. A força vertical deve ser aplicada à ponta.

A força vertical W deve ser tal que o esforço cortante (transversal) F resultante na junta seja igual ao valor
prescrito em 4.7.4.1.3, considerando a massa M da conexão e do seu conteúdo:

W=F-M

A montagem de ensaio deve ser enchida com água e isenta de ar. O ensaio só deve começar quando a
temperatura da montagem de ensaio se estabilizar entre 15 ºC e 25 ºC. A pressão deve ser aumentada de
maneira gradativa até atingir a pressão de ensaio indicada em 4.7.4.1; a velocidade inicial de pressão não deve
ultrapassar 0,1 MPa/s. A pressão de ensaio deve ser mantida constante a ± 0,05 MPa por pelo menos 1h, durante

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ABNT NBR 15880:2010

as quais a junta é cuidadosamente examinada a cada 15 min. Convém tomar todas as medidas de segurança
necessárias durante a realização do ensaio de pressão.

Para uma junta travada, a montagem de ensaio, a aparelhagem e o processo de ensaio devem ser idênticos,
apenas não deve haver blocos de extremidade, para que o esforço axial seja retomado pela junta travada em
ensaio. Além disso, o eventual deslocamento axial da extremidade em ponta deve ser medido a cada 15 min.
[255.162.158-54]

4.8.5.2 Ensaio de verificação da estanqueidade de juntas sob uma pressão interna negativa

A montagem do equipamento de ensaio deve ser conforme indicado em 4.8.5.1, com a conexão e as seções de
tubos imobilizadas axialmente, a fim de evitar que se separem uma das outras

O equipamento de ensaio não deve conter água e deve ser submetido a uma pressão interna negativa de 0,08
MPa, conforme 4.7.4.1, em seguida isolado da bomba de vácuo. O equipamento de ensaio deve ser mantido em
subpressão durante um periodo de 15 min, ao fim do que a pressão não deve ter alterado mais de 0,008 MPa. O
ensaio deve começar a uma temperatura compreendida entre 15 ºC e 25 ºC, que é em seguida mantida constante
a ± 2 C durante o tempo do ensaio.
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4.8.5.3 Ensaio de verificação da estanqueidade de juntas sob uma pressão hidrostática interna cíclica

A montagem e o equipamento de ensaio devem ser conforme indicado em 4.8.5.1. O equipamento de ensaio é
cheio de água e convenientemente isento de ar.

A pressão deve ser aumentada gradativamente, até atngir a pressão de serviço admissível (PSA) da junta, e
depois controlada, até no mínimo 24 000 ciclos, de acordo com a Tabela 18, e conforme segue:

a) redução progressiva da pressão até 1,0 PSA;

b) patamar de pressão em um período de pelo menos 5 s a 0,5 PSA;

c) aumento progressivo da pressão; até 1,0 PSA;

d) patamar de pressão em um período de pelo menos 5 s a 1,0 PSA.

Convém tomar todas as medidas de segurança durante o ensaio sob pressão.

O número de ciclos deve ser registrado e o ensaio interrompido automaticamente no caso de falha da junta.

Para junta travada, a montagem do ensaio, a aparelhagem e o processo de ensaio devem ser idênticos, sendo
que não devem haver blocos de extremidade, para que o esforço axial seja retomado pela junta travada em ensaio.

4.8.6 Efeito sobre a água

O fabricante da conexão deve apresentar o certificado da realização do ensaio e neste deve estar declarado o
atendimento à regulamentação vigente do Ministério da Saúde.

Este ensaio deve ser realizado anualmente; toda vez que for alterado o fornecedor do revestimento ou ainda
quando o fabricante do revestimento alterar sua composição.

Cabe ao fabricante da conexão a responsabilidade pela constatação da manutenção da formulação original e


certificada.

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ABNT NBR 15880:2010

5 Marcação
Todas as conexões devem apresentar as seguintes marcas de fundição em alto relevo:

a) o nome ou a marca de identificação do fabricante;

b) a identificação do ano e semana de fabricação;


[255.162.158-54]

c) a identificação do tipo de ferro fundido dúctil;

d) os DN, ou DN/DE, ou DE, conforme o caso;

e) a pressão nominal (PN) dos flanges, quando for o caso;

f) o número desta Norma;

g) “PVC” e/ou “PE”, conforme o caso.


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Todas as marcações indicadas acima, devido a eventuais falhas, podem ser complementadas a frio (cunhadas a
frio), em comum acordo entre fabricante e comprador.

6 Inspeção de recebimento
A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica, entretanto, por acordo prévio entre
comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local, desde que este reúna os recursos indicados a seguir.

Durante as inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador os laboratórios,
equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.

Caso as inspeções sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar à disposição do comprador, ou
de seu representante, os relatórios dos exames e ensaios realizados pelo controle de qualidade do fabricante em
cada um dos lotes apresentados e reunir recursos e condições para que possam ser realizados os exames e
ensaios previstos nesta Norma.

O comprador ou seu representante deve ser avisado com uma antecedência mínima de 10 dias da data na qual
devem ter início as operações de inspeção de recebimento.

Caso o comprador ou seu representante não compareça, na data estipulada, para realizar ou acompanhar os
ensaios de recebimento, uma nova data deve ser marcada, após o que o fornecedor deve então tomar as
providências necessárias para a entrega dos produtos, dos lotes aprovados, com os correspondentes relatórios de
exames e ensaios.

A inspeção de recebimento de componentes de ferro fundido dúctil limita-se ao produto acabado, devendo ser
efetuada em fornecimentos de mesmo tipo de componente, de mesmo(s) diâmetro(s) nominal(is) e mesmo tipo de
junta, cujos lotes de conexões e/ou acessórios sejam de quantidades superiores a duas unidades.

Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes do mesmo tipo de componente, mesmo diâmetro
nominal, mesmo tipo de junta e em quantidades de acordo com a Tabela 19 para realização das inspeções visual
e dimensional.

De cada lote formado devem ser retiradas amostras, de forma representativa, sendo a escolha por parte do
inspetor aleatória e não intencional.

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ABNT NBR 15880:2010

Tabela 19 — Plano de amostragem para inspeções visual e dimensional

Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceitação Rejeição

2 a 15 100 % do lote 0 1
16 a 25 5 unidades 0 1
[255.162.158-54]

26 a 50 8 unidades 0 1
51 a 90 13 unidades 0 1
91 a 150 20 unidades 0 1
151 a 280 32 unidades 0 1
281 a 500 50 unidades 1 2

De cada lote aprovado nas inspeções visual e dimensional, devem ser retiradas amostras, de acordo
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com a Tabela 20, para realização dos ensaios estabelecidos em 6.1.2 a 6.1.5. Os corpos-de-prova
devem ser retirados das amostras, de acordo com as quantidades necessárias para a realização dos
ensaios previstos nesta Norma.

Tabela 20 — Plano de amostragem para inspeção por ensaios

Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceitação Rejeição


2 a 15 2 0 1
16 a 25 3 0 1
26 a 150 5 0 1
151 a 500 8 0 1

6.1 Inspeção e ensaios de recebimento

Devem ser realizados todos as inspeções e ensaios previstos em 6.1.1 a 6.1.5, de acordo com os requisitos
indicados nas Seções 4 e 5. Os resultados dos exames e ensaios devem ser analisados de acordo com 6.2.

6.1.1 Inspeções visual e dimensional

Salvo solicitação contrária, por parte do comprador, a inspeção de recebimento de conexões limita-se ao produto
acabado, devendo ser efetuada inspeção de recebimento de acordo com o previsto na Tabela 19 para inspeção
visual e para inspeção dimensional.

Todos os lotes de produtos fabricados de acordo com esta Norma devem ser submetidos à inspeção visual
prevista em 4.8.1 e à inspeção dimensional prevista em 4.8.2, utilizando-se o plano de amostragem de acordo com
a Tabela 19, após o que todos os lotes aprovados devem ser submetidos à inspeção por ensaios indicados em
6.1.2, 6.1.3, 6.1.4 e 6.1.5, conforme plano de amostragem indicado na Tabela 20.

6.1.2 Ensaio de verificação da estanqueidade hidrostática

Todos os lotes de produtos apresentados para inspeção de recebimento aprovados nas inspeções visual e
dimensional devem ser submetidos ao ensaio hidrostático de acordo com 4.7.

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ABNT NBR 15880:2010

6.1.3 Ensaio de verificação da resistência à tração

Os lotes aprovados no ensaio hidrostático devem ser submetidos ao ensaio de verificação da resistência à tração
de acordo com 4.8.3, utilizando-se plano de amostragem de acordo com Anexo A.

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador deve exigir a realização dele, para o
que deve ser utilizado o corpo-de-prova do lote apresentado para inspeção.
[255.162.158-54]

6.1.4 Ensaios de pintura

Os lotes aprovados no ensaio de verificação da resistência à tração devem ser submetidos aos ensaios
estabelecidos em 4.6.4, 4.6.5 e 4.6.6.

6.1.5 Ensaios tipo

Para os lotes aprovados em 6.1.1 a 6.1.4 devem ser apresentados pelo fabricante os ensaios tipo estabelecidos
em 4.8.5 e efetuados durante o desenvolvimento de seus produtos ou quando da realização de alguma mudança
de projeto.
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Quando o fabricante não comprovar a realização prévia desses ensaios, o comprador deve exigir a sua realização,
utilizando-se o plano de amostragem definido na Tabela 18.

6.2 Aceitação e rejeição

Quando efetuada inspeção de recebimento, a aceitação ou rejeição deve ser conforme indicado em 6.2.1 a 6.2.2,
aplicado para cada exame ou ensaio realizado.

6.2.1 Se o número, de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais não-conformidades)
encontrado na amostragem, for igual ou menor do que o número de aceitação, o lote deve ser considerado aceito.

6.2.2 Se o número, de unidades defeituosas encontrado na amostragem for igual ou maior do que o número de
rejeição, o lote deve ser rejeitado.

NOTA Todas as unidades defeituosas ou não conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios destrutivos, devem
ser substituídas para complementar o lote a ser entregue.

6.3 Relatório de resultados da inspeção

Para cada lote de componentes inspecionados, deve ser elaborado um relatório contendo no mínimo:

a) identificação completa do produto;

b) tamanho do lote inspecionado; e

c) declaração de que o lote inspecionado atende às especificações desta Norma.

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ABNT NBR 15880:2010

Anexo A
(informativo)

Controle do processo de fabricação


[255.162.158-54]

A.1 Verificação do controle do processo de fabricação


A.1.1 Recomenda-se que o fabricante apresente ao comprador, ou ao seu representante os documentos de seu
controle do processo de fabricação, tais como procedimentos e relatórios, cuja exibição deve ser objeto de acordo
prévio.

A.1.2 Recomenda-se que o comprador ou o seu representante avalie o controle do processo de fabricação e os
recursos técnicos empregados durante a fabricação das conexões de ferro fundido dúctil e acessórios, de acordo
com os requisitos estabelecidos nesta Norma.
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A.2 Exames e ensaios durante a fabricação


É necessário que o fabricante efetue as inspeções e os ensaios durante a fabricação de acordo com o indicado na
Tabela A.1, para análise da matéria-prima e de acordo com Tabela A.2 para a verificação do produto durante a
fabricação.

Tabela A.1 — Inspeção e ensaios de matéria-prima e de acessórios

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Armazenagem de matérias-primas Inspeção visual Mensal -
Minério de ferro CQFa A cada entrega 1 ano

Ferro-gusa CQFa A cada entrega 1 ano

Sucata de aço CQFa A cada entrega 1 ano

Sucata ferro (terceiros) CQFa A cada entrega 1 ano

Sucata interna de peças e canais CIQb A cada entrega 1 ano

Aditivos (ferro-ligas) CQFa A cada entrega 1 ano

Energia de fundição
- Gás CQFa Mensal/durante o consumo 1 ano

- Carvão vegetal CQFa A cada entrega 1 ano

- Coque CQFa A cada entrega 1 ano

Areia para moldes CQFa e granulometria A cada entrega 1 ano

a Certificado de qualidade do fabricante.


b Controle interno da qualidade.

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ABNT NBR 15880:2010

Tabela A.1 (continuação)

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Aditivos para areia de moldes CQFa A cada entrega 1 ano

Elastômero CQFa A cada entrega 1 ano


[255.162.158-54]

Tinta CQFa A cada entrega 1 ano

Cimento CQFa A cada entrega 1 ano

Arruelas de face plena para flanges CQFa A cada entrega 1 ano

Parafusos, porcas e arruelas CQFa A cada entrega 1 ano

a Certificado de qualidade do fabricante.


b Controle interno da qualidade.
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Tabela A.2 — Inspeções e ensaios durante a fabricação

Propriedades Nº de amostras Requisitos Método


Espessura 01 a cada hora 4.6.3 4.6.3
Reticulação 01 a cada hora 4.6.4 4.6.4
Não- 01 a cada 4.6.6 4.6.6
porosidade semana
Resistência ao 01 a cada 4.6.5 4.6.5
impacto semana
Aspecto e 100 % 4.6.1, 4.6.2, 4.8.1 e 5 Inspeção visual
acabamento
Inspeção Medir conexões sem acabamento e um com 4.8.2 e ABNT NBR
3 a cada lote
dimensional acabamento, medidas funcionais 13747
Grafita esferoidal ≥ 95 %
Grafita compacta ≤ 5 %

1 por panela Grafita lamelar = 0 % Inspeção


Nodularidade
vazada Ferrita ≥ 75 % micrográfica

Perlita (P) ≤ 25 % ou 4 x % C ± % P < 30 %


Cementita (C) ≤ 5 %
Resistência 4.8.4.1
hidrostática 100 % 1,1 PSA
interna 4.8.4.2

Resistência
pneumática 100 % 0,1 MPa 4.8.4.2
interna

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Tabela A.2 (continuação)

Propriedades Número de Requisitos Método


amostras
Resistência à 1 por corridaa > 420 MPa 4.8.3
tração
[255.162.158-54]

Alongamento 1 por corridaa FE 420 MPa ≥ 12 % 4.5.1 e 4.8.3


FE 500 MPa ≥ 7 %
Dureza 1 por corridaa < 250 HB 4.5.2 e ABNT NBR
NM ISO 6506-1
Estanqueidade 3 por 1,5 PSA + 0,5 MPa durante 1 h 4.7.4.1
da junta elástica semestre
Vacuo parcial 3 por - 0,08 MPa durante 15 min 4.7.4.1
interno semestre
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a É necessário que a corrida tenha no máximo 4 t de peças fundidas.

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Anexo B
(normativo)

Requisitos para os anéis de elastômero empregados em conexões de ferro


fundido dúctil para tubos de PVC 6,3 e polietileno PE (distribuição de água)
[255.162.158-54]

B.1 Escopo
Este Anexo especifica os requisitos para anéis de elastômero destinados à execução de juntas elásticas para as
conexões.

B.2 Definições
Código do composto – código do fabricante que permite a identificação do composto utilizado na fabricação do
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anel e os respectivos resultados dos ensaios de qualificação especificados na Tabela B.2.

B.3 Forma, dimensão e tolerância


Os anéis de elastômero devem ter forma, dimensões e respectivas tolerâncias de acordo com o desenho do
fabricante das conexões, de forma a promover uma adequada compressão entre as superfícies externa das
pontas e interna das bolsas, garantindo uma perfeita estanqueidade.

B.4 Material
As características dos materiais devem ser as indicadas nas Tabelas B.1 e B.2.

Tabela B.1 — Classificação da dureza

Classe de dureza 50 60 70 80
Intervalo de dureza, Shore A 46 a 55 56 a 65 66 a 75 76 a 85

Tabela B.2 — Características dos materiais para qualificação

Requisitos
Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Classe Classe Classe
Classe 50
60 70 80
ISO 7619-1
Dureza nominal Shore A 50 60 70 80
Tempo de leitura: 3 s
Tolerância sobre a dureza
Shore A ISO 7619-1 5 5 5 5
nominal
Tensão de ruptura, mínima ISO 37
Corpo-de-prova tipo
MPa 9 9 9 9
gravata
tipo 1

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Tabela B.2 (continuação)

Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Requisitos


Classe 50 Classe Classe Classe
60 70 80
Alongamento de ruptura, mínimo ISO 37
[255.162.158-54]

Corpo-de-prova tipo
% 375 300 200 125
gravata
tipo 1
Deformação permanente à
compressão
% ISO 815-1 a 12 12 15 15
72 h a (23  2) ºC, máximo a
% ISO 815-1 20 20 20 20
24 h a (70  2) ºC, máximo
Envelhecimento acelerado em ISO 188
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estufa:
168 h a (70  2) ºC
Shore A ISO 7619-1 -5a+8 -5a+8 -5a+8 -5a+
Variação de dureza, máxima 8
Tempo de leitura: 3s
% ISO 37 - 20 - 20 - 20
Variação de tensão de ruptura, - 20
Corpo-de-prova tipo
máxima
gravata
Tipo 1
% - 30 a + 10 - 30 a + - 30 a +
ISO 37 10 10 - 40 a +
Variação de alongamento de 10
Corpo-de-prova tipo
ruptura, máximo
gravata
Tipo 1
Imersão em água (destilada ou
deionizada): 168 h a (70  2) ºC
Variação de volume, máximo
% ISO 1817 -1a+8 -1a+8 -1a+8 -1 a + 8
Relaxamento do estresse por
compressão: 168 h a (23  2) ºC
Relaxação, máximo
% ISO 3384 14 15 16 17
Método A, corpo-de-
prova tipo cilíndrico b

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Tabela B.2 (continuação)

Requisitos
Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Classe 50 Classe Classe Classe
60 70 80
Resistência ao ozônio, 48 h /
[255.162.158-54]

(50 ± 5) ppcm / (40 ± 2) °C


Corpos-de-prova alongados
- ISO 1431-1, Ausência de fissuras quando avaliado sem
(20 ± 2) %
procedimento A uso de lente de aumento
Condicionamento dos
corpos-de-prova alongados:
72 h a (25 ± 5) °C em
atmosfera livre de ozônio e
protegidos da luz
Análise termogravimétrica -
ASTM D 6370 Conforme termograma obtido da amostra
composicional (TGA)
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Análise de infravermelho - ASTM D 3677


Conforme espectro obtido da amostra
(FTIR)
Densidade, 23 ºC g/cm³ ISO 2781 método A Conforme resultado obtido da amostra
a Método A, corpo-de-prova tipo A por moldagem direta. Altura dos espaçadores: (25  2) % para classes de dureza 50, 60 e
70 Shore A e, (15  2) % para classe de dureza 80 Shore A
b Deve-se utilizar a deformação de 25 %; no entanto, quando o material não permitir essa deformação, pode-se utilizar a
deformação de (15  2) %, ou menor se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez conforme 8.3.4 da ISO 3384:2005

Opcionalmente o comprador pode solicitar a realização do ensaio de relaxamento do estresse por compressão
conforme Tabela B.3.

Tabela B.3 — Relaxamento do estresse por compressão

Ensaio Unidade Método de Ensaio Requisitos


Classe Classe Classe Classe
50 60 70 80
Relaxamento do estresse por ISO 3384
compressão
% Método A, corpo- 20 22 23 25
2 400 h a (23  2) °C, máximo de-prova tipo
cilíndrico a
a
Deve-se utilizar a deformação de 25 %; no entanto, quando o material não permitir essa deformação, pode-se
utilizar a deformação de (15  2) %, ou menor se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez conforme 8.3.4 da
ISO 3384:2005

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B.5 Marcação

Os anéis de elastômero devem trazer no mínimo as seguintes marcações, em lugar que não prejudique
a eficiência da junta, em caracteres visíveis e de forma indelével:

a) nome ou marca de identificação do fabricante dos anéis;


[255.162.158-54]

b) diâmetro nominal do tubo (DN ou DE);

c) data de fabricação (trimestre/ano);

d) código do composto.

B.6 Pedido de compra

B.6.1 É responsabilidade do fabricante das conexões fornecer as conexões com os anéis de


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elastômero correspondentes em conformidade com este Anexo.

B.6.2 A critério do comprador das conexões, ele pode realizar seu próprio controle de recebimento
dos anéis de elastômero.

B.6.2.1 No caso do fabricante dos anéis de elastômero possuir um composto elastomérico previamente
qualificado nos requisitos da Tabela B.2, por laboratório reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento
dos anéis, em relação ao material qualificado, deve ser efetuado apenas pela verificação dos requisitos
estabelecidos na Tabela B.4.

B.6.2.2 A avaliação do composto deve ser revalidada bianualmente. Uma nova avaliação deve ser
providenciada sempre que houver alteração das técnicas de manufatura ou da formulação do composto.

B.6.2.3 No caso de o fabricante dos anéis de elastômero não possuir um composto elastomérico previamente
qualificado, por laboratório reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento dos anéis a ser realizado deve
ser efetuado pela verificação de todos os requisitos estabelecidos nas Tabelas B.2 e B.4.

B.6.2.4 Nesse caso o fabricante das conexões é responsável por disponibilizar lâminas e batoques do
composto elastomérico, com a mesma composição dos anéis sob inspeção, para possibilitar a verificação da
adequação do composto aos requisitos da referida Tabela B.2, bem como deve ser efetuada a verificação dos
anéis, em relação ao composto qualificado, de acordo com os requisitos da Tabela B.4.

B.6.3 Em comum acordo entre o comprador e o fabricante, será excluída a obrigatoriedade de realização dos
ensaios de recebimento dos anéis, para compras com quantidade inferior a 500 peças de conexões, independente
do tipo e diâmetro.

B.6.4 A inspeção de recebimento por parte do comprador deve ser efetuada em pelo menos um anel de uma
amostra, composta de três anéis, por diâmetro e por lote inspecionado, que deve ser coletada aleatoriamente para
verificação dos requisitos constantes na Tabela B.4.

B.6.3.1 Se o primeiro anel apresentar conformidade em relação ao material qualificado, de acordo com os
requisitos da Tabela B.4, o lote é considerado aprovado.

B.6.3.2 Se o primeiro anel for reprovado, deve ser efetuada a avaliação de um segundo anel da mesma
amostra, no prazo de até dez dias após a data de emissão do relatório de ensaio do primeiro anel avaliado.

B.6.3.3 Se o segundo anel avaliado não apresentar conformidade com os requisitos da Tabela B.4, ou não for
solicitada a avaliação desse segundo anel dentro do prazo estipulado em B.6.3.2, o lote é considerado reprovado.

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B.6.3.4 Se o segundo anel avaliado apresentar conformidade com os requisitos da Tabela B.4, imediatamente
o terceiro anel da mesma amostra deve ser avaliado. O lote é considerado aprovado desde que o segundo e o
terceiro anel apresentem conformidade com os requisitos da Tabela B.4.

Tabela B.4 — Ensaios de recebimento para cada lote de anéis


[255.162.158-54]

Requisitos
Ensaios obrigatórios Ensaio Classe Classe Classe Classe
50 60 70 80
ISO 7619-1
Dureza, Shore A Tempo de leitura: 3 50  5 60  5 70  5 80  5
s
Análise termogravimétrica Variação máxima de 10 % a por etapa de perda de
ASTM D 6370
composicional (TGA) massa em relação ao material qualificado
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Análise de infravermelho (FTIR) ASTM D 3677 Conforme espectro obtido no material qualificado
ISO 2781 Método  0,02 g/cm³ em relação ao valor do material
Densidade
A qualificado
a Variação relativa ao teor de orgânicos, ao teor de negro-de-fumo e teor de resíduos.

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