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Matriz do teste de avaliação escrita 1

Farsa de Inês Pereira e Crónica de D. João I

Domínios – Educação Literária │ Leitura │ Gramática │ Escrita

Descritores (AE) Conteúdos Estrutura Itens – cotação

Educação Literária / Leitura A – Texto de


Parte A A
Interpretar obras literárias leitura literária:
2 itens de 1. 16 pontos
portuguesas. excerto da Farsa
resposta restrita 2. 16 pontos
Reconhecer valores culturais, de Inês Pereira,
1 item de seleção 3. 12 pontos
éticos e estéticos manifestados de Gil Vicente
nos textos.
Analisar o valor de recursos B – Texto de
expressivos para a construção leitura literária:
do sentido do texto. Parte B B
excerto do
Grupo I 2 itens de 4. 16 pontos
capítulo 115 da
Leitura resposta restrita 5. 16 pontos
Crónica de
Interpretar o texto, com 1 item de seleção 6. 12 pontos
D.  João I, de
especificação do sentido global Fernão Lopes
e da intencionalidade
comunicativa. Parte C
C – Exposição
1 item de
sobre um tema
Escrita resposta restrita: C
da Farsa de Inês
Escrever uma exposição sobre produção 7. 16 pontos
Pereira,
um tema. de uma
de Gil Vicente exposição
Total – 104 pontos
1. 8 pontos
Leitura
Texto de leitura 4 itens de 2. 8 pontos
Ler textos de diferentes géneros
não literária escolha múltipla 3. 8 pontos
e graus de complexidade.
4. 8 pontos
Gramática
Classificar orações.
Coordenação e Grupo II
Identificar diferentes valores 1 item de escolha
subordinação
modais atendendo à situação múltipla 5. 8 pontos
Funções
comunicativa. 1 item de 6. 8 pontos
sintáticas resposta curta 7. 8 pontos
Identificar a função sintática
Modalidade e 1 item de seleção
de constituintes da frase.
valores modais
Identificar atos de fala.
(TESTE 2)
Total – 56 pontos
Escrita
Escrever apreciações críticas,
respeitando as marcas de 1 item de
género. Apreciação resposta extensa
Grupo III Item único
Redigir o texto com domínio crítica: cartoon (200 a 350
seguro da organização em palavras)
parágrafos e dos mecanismos de
coerência e de coesão textual.
Total – 40 pontos
Total – 200 pontos

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Nome N.o 10.o Data / /

Avaliação E. Educação Professor

Ficha de Educação Literária 1


244 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens • 10.o ano
Nome N.o 10.o Data / /

Teste de avaliação
Avaliação
escrita 1
E. Educação Professor

Farsa de Inês Pereira e Crónica de D. João I

Grupo I
PARTE A

Lê o seguinte excerto da Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. Se necessário, consulta as notas.

Lianor Em nome do anjo bento 25 Lê Inês Pereira a carta, a qual diz assi:
eu vos trago um casamento
filha nam sei se vos praz1. Senhora amiga Inês Pereira:
Inês E quando Lianor Vaz? Pero Marques vosso amigo
5 Lianor Já vos trago aviamento2. que ora estou na nossa aldea
mesmo na vossa mercea9
Inês Porém nam hei de casar 30 me encomendo10 e mais digo:
senam com homem avisado3 digo que benza-vos Deos
inda que pobre e pelado4 que vos fez de tam bom jeito11
seja discreto em falar bom prazer e bom proveito
10 que assi o tenho assentado. veja vossa mãe de vós.
Lianor Eu vos trago um bom marido
rico, honrado, conhecido. 35 E de mi também assi
Diz que em camisa vos quer5. ainda que eu vos vi
Inês Primeiro eu hei de saber estoutro dia de folgar12
15 se é parvo se é sabido. e nam quisestes bailar
nem cantar presente mi.
Lianor Nesta carta que aqui vem 40 Inês Na voda13 de seu avô
pera vós filha d'amores ou donde me viu ora ele?
veredes vós minhas flores6 Lianor Vaz este é ele?
a discrição7 que ele tem.
Gil Vicente, As obras de Gil Vicente,
20 Inês Mostrai-ma cá quero ver. José Camões (coord.), vol. II, Lisboa,
Lianor Tomai. E sabeis vós ler? IN-CM, 2001, pp. 565-566.
Mãe Ui e ela sabe latim
e gramáteca e alfaqui8
e sabe quanto ela quer.

1
praz: agrada; 2 aviamento: pretendente pronto a casar; 8
alfaqui: sacerdote ou legista muçulmano (a Mãe toma,
3
avisado: sabido; 4 pelado: sem dinheiro; 5 em camisa: sem dote; erradamente, o alfaqui pelo nome de uma língua);
6
minhas flores: palavras galantes e lisonjeiras; 9
vossa mercea: forma de tratamento cerimonioso;
7
discrição: qualidade de quem é discreto, inteligente e sensato; 10
me encomendo: me recomendo; 11 de tam bom jeito: tão jeitosa,
tão bonita; 12 folgar: divertir-se; 13 voda: boda.

1. Caracteriza Pero Marques, tendo em conta, por um lado, as falas de Lianor Vaz e de Inês
Pereira e, por outro, o conteúdo da carta.

2. Explica a relevância das falas da mãe entre os versos 21 e 23, no contexto em que ocorrem.

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3. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.
Na folha de respostas, regista apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o
número que corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.

Neste excerto da farsa, Inês Pereira reitera as qualidades que privilegia num marido, ficando
bem evidentes a) __________ da personagem feminina.
Nome N.o Para10.
além
o disso, na última
Data / fala/de Inês
está presente o b) __________, uma vez que, através c) __________, a personagem feminina
demonstra o seu desagrado E.
Avaliação em relação a Pero Marques, pretendente
Educação Professor que se afasta do seu
ideal de marido.
Ficha de Educação
a)
Literária 1b) c)
1. o oportunismo e a perspicácia 1. cómico de caráter 1. da ironia

2. a inteligência e a sensatez 2. cómico de situação 2. do calão

3. a imaturidade e o desprendimento 3. cómico de linguagem 3. de repetições

PARTE B

Lê o excerto do capítulo 115 da Crónica de D. João I de Fernão Lopes. Se necessário, consulta as notas.

Per que guisa estava a cidade, corregida pera se defender, quando el-Rei de
Castela pôs cerco sobr’ela.
Nom leixavom os da cidade, por seerem assi cercados, de fazer a barvacãa 1 d’arredor do
muro da parte do arreal, des a porta de Santa Caterina, ataa torre d’Alvoro Paaez, que nom era
ainda feita, que seeriam dous tiros de beesta; e as moças sem neuũ medo, apanhando pedra pelas
herdades, cantavom altas vozes dizendo:
5 Esta é Lixboa prezada,
mirá-la e leixá-la.
Se quiserdes carneiro,
qual derom ao Andeiro;
se quiserdes cabrito,
10 qual derom ao Bispo,
e outras razões semelhantes. E quando os ẽmigos os torvar2 queriam, eram postos em aquel cuidado
em que forom os filhos de Israel, quando Rei Serges 3, filho de Rei Dario, deu lecença ao profeta
Neemias que refezesse os muros de Jerusalem; que guerreados pelos vezinhos d’arredor, que os
nom alçassem4, com ua mão poinham a pedra, e na outra tiinham a espada pera se defender; e os
15 Portugueeses fazendo tal obra, tiinham as armas junto consigo, com que se defendiam dos emigos
quando se trabalhavom5 de os embargar, que a nom fezessem. (…)
Ó que fremosa cousa era de veer! Uũ tam alto e poderoso senhor como el-Rei de Castela,
com tanta multidom de gentes assi per mar come per terra, postas em tam grande e boa ordenança,
teer cercada tam nobre cidade! E ela assi guarnecida contra ele de gentes e d’armas com taes
20 avisamentos6 por sua guarda e defensom! Em tanto que diziam os que o virom, que tam fremoso
cerco da cidade nom era em memoria d´homeẽs que fosse visto de mui longos anos atá aquel
tempo.

Fernão Lopes, Crónica de D. João I, Teresa Amado (ed.), Lisboa, Comunicação, 1980, pp. 174-176.

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1
barvacãa: muro exterior da fortaleza; 4
alçassem: para que não erguessem a muralha;
2
torvar: perturbar; 3 Rei Serges: rei da Pérsia;
5
trabalhavom: se esforçavam; 6 avisamentos: defesas.

4. Clarifica a contribuição das raparigas para a proteção e resistência da capital. Ilustra a resposta
com transcrições pertinentes.

5. Explicita a comparação que é desenvolvida entre as linhas 11 e 16.

6. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.


Na folha de respostas, regista apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o
número que corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.

No prólogo da Crónica de D João I, Fernão Lopes afirma «Nem entendaes que certeficamos
cousa, salvo de muitos aprovada, e per escrituras vestidas de fé», preocupação reiterada no
último parágrafo do excerto, no segmento a) __________: No entanto, a presença
b) __________ entre as linhas 17 e 21 constitui um relato emotivo dos factos relatados,
revelando marcas de c) __________.

a) b) c)
1. «Ó que fremosa cousa era 1. da interjeição e de frases exclamativas 1. coloquialidade
de veer!» (linha 17)
2. «E ela assi guarnecida contra 2. da adjetivação e de vocabulário arcaizante 2. subjetividade
ele de gentes» (linha 19)
3. «Em tanto que diziam os que 3. da frase interrogativa e da hipérbole 3. visualismo
o virom» (linha 20)

PARTE C

7. Lê o excerto seguinte sobre a Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente.

Inês Pereira, sua mãe e Lianor Vaz são três personagens da farsa. São cómicas. Fazem-
nos rir. Mas o riso não é o único intento de Gil Vicente. (…) Por intermédio destas três
mulheres, quer apresentar-nos um ambiente, um meio social, uma mentalidade, um modo de
viver.
Pierre Blasco, «O Auto de Inês Pereira: a análise do texto ao serviço da história das mentalidades»,
in Temas Vicentinos – Atas do Colóquio em torno da Obra de Gil Vicente,
Teatro da Cornucópia, Lisboa, 1988 / Lisboa, 1992.

Escreve uma breve exposição sobre o modo como Gil Vicente concretiza a crítica às figuras
femininas na farsa.
A tua exposição deve respeitar as orientações seguintes:
• uma introdução ao tema;
• um desenvolvimento no qual refiras a crítica de Gil Vicente às figuras femininas da Farsa de
Inês Pereira, explicando o modo como essa crítica é construída em cada um dos casos ;
• uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

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Grupo II
Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

Hortênsia de Castro
Terá sido das primeiras portuguesas, e das primeiras europeias, a doutorar-se, e a primeira
mulher a dar uma conferência pública. Todavia, a sua vida é quase um mistério. E nada se saberia
se não fosse uma carta do humanista André de Resende, a falar sobre «uma menina de 17 anos,
instruída além do vulgar nos estudos aristotélicos». Agora, tem um busto na terra natal, diversas
5 ruas com o seu nome e até um coro com a sua graça.
Hortênsia de Castro, filha de Tomás de Castro e de Branca Alves, nasceu em Vila Viçosa no ano
de 1548, quando despontava o Renascimento, numa família bem relacionada e sem dificuldades
económicas. Foi uma daquelas «mulheres latinas», como se chamava na altura às damas
consideradas cultas e difusoras do saber, e pela sua eloquência 1 ter-lhe-ão acrescentado o nome
10 Públia.
Públia Hortênsia, como acabou por ficar conhecida a fidalga filósofa, aprendeu o principal com o
pai e o irmão Jerónimo de Castro, sobretudo, mas outros mestres lhe emprestaram o saber. Se tudo se
processou conforme os usos e costumes da época, antes dos seis anos já saberia ler e escrever, em
português e latim. E rapidamente deu o salto para estudos superiores. Conta-se que se disfarçava de
15 homem para frequentar as aulas de Humanidades, Filosofia e Teologia às quais o seu irmão assistia
na Universidade de Coimbra. Na verdade, nunca terá ido para a cidade dos estudantes, reservada aos
homens até ao final do século XIX. Além dos ensinamentos tidos em casa, o mais provável é que
tenha podido assistir a algumas lições na então recém-inaugurada universidade de Évora, cidade onde
a família tinha influência. André de Resende, que além de humanista foi pioneiro da arqueologia em
20 Portugal, assistiu às provas de doutoramento da jovem calipolense 2, em 1565, e considerou o exame
um espetáculo único. Na sua opinião, ela desfez «com suma perícia e graça os arguciosos 3
argumentos que lhe opunham muitos homens doutos4» que se «esforçaram por combater as teses
d’ela».
Pouco tempo depois, Públia foi viver para o paço real de Évora, para os aposentos da duquesa
25 Isabel de Bragança, uma mulher culta que gostava de se rodear de eruditos e eruditas, pertencente
ao círculo de damas literatas 5 que incluía Leonor de Noronha, Joana Vaz, Paula Vicente (filha do
dramaturgo Gil Vicente), a infanta Maria e a sua prima Maria, futura duquesa de Parma.
Quem pediu a tença6 para a douta de 33 anos foi o vice-rei, o príncipe-cardeal Alberto de
Áustria. Filipe II, interessado em agradar aos portugueses, assinou a «carta de padrão» oito meses
30 depois, com efeitos retroativos. Portanto, em dezembro de 1581, Públia Hortência tinha direito a
receber 135 mil réis, quantia que serviria para «pagar» a sua entrada no convento. Na carta de
atribuição da tença, o rei justifica ser «em respeito às suas letras e suficiências» e para a erudita
«se melhor poder sustentar e recolher». Públia passava assim a receber o mesmo vencimento
mensal que o poeta Luís de Camões recebera a partir de 1572, quando foram impressos os
primeiros 150 exemplares de
Os Lusíadas e porque o jovem monarca Sebastião lhe reconhecia «engenho e habilidade» e a
«suficiência que mostrou no livro que fez das coisas da Índia».

1
eloquência: arte de bem falar; 3
doutos: eruditos, sábios;
2
calipolense: natural de Vila Viçosa;
5
literatas: letradas, cultas;
3
arguciosos: que encerra argúcia, subtileza;
6
tença: pensão dada em remuneração de serviços.

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35 Coincidência ou não, escolheu o ano em que o rei de Castela juntou aos seus domínios ao
reino de Portugal para se recolher no Convento de Évora. Tinha 33 anos. Morrerá 14 anos depois,
no dia 10 de outubro de 1595, depois de ter construído uma obra que o descuido e o tempo foram
apagando. Escreveu salmos, cartas e poesias, em latim e português, que estiveram em posse do
irmão Jerónimo pelo menos até 1614. Tudo se esfumou.
Anabela Natário, «Públia Hortência, a Menina que espantou Literatos»,
in https://expresso.pt/sociedade/2018-06-25-Publia-Hortensia-a-menina-que-espantou-literatos
(texto consultado em 20.12.2020, com supressões).

1. A característica em destaque na afirmação «e pela sua eloquência ter-lhe-ão acrescentado o


nome Públia» (linha 9) pode justificar o facto de a fidalga filósofa
ter «sido das primeiras portuguesas, e das primeiras europeias, a doutorar-se» (linha
A.
1).
B. ter sido «a primeira mulher a dar uma conferência pública.» (linhas 1-2).
ser «uma menina de 17 anos, instruída além do vulgar nos estudos aristotélicos»
C.
(linhas 3-4).

D. ser oriunda de uma «família bem relacionada e sem dificuldades económicas»


(linhas 7-8).

2. Algumas informações relativas à vida de Públia, nomeadamente que «se disfarçava de homem
para frequentar as aulas de Humanidades, Filosofia e Teologia às quais o seu irmão assistia na
Universidade de Coimbra» (linhas 13-15) são
A infundadas fidedignas
B. curiosas. C. D. prováveis.
. . .

3. Com a referência ao poeta Luís de Camões, no penúltimo parágrafo, a autora pretende


destacar
A. a dimensão da obra e do talento do épico.
B. o reconhecimento do valor da jovem literata.
C. o gesto do príncipe-cardeal Alberto de Áustria.
D. a generosidade do jovem rei D. Sebastião.

4. A afirmação final «Tudo se esfumou» (linha 39)

A. sublinha a dispersão da vasta obra da jovem escritora.


B. realça a dimensão da herança de Públia deixada ao irmão.
C. destaca o desaparecimento de todo o espólio de Públia.
D. salienta a dissipação dos textos da fidalga pelos castelhanos.

5. Todas as orações transcritas são subordinadas substantivas, exceto a oração

A. «que se disfarçava de homem» (linhas 13-14).


B. «que tenha podido assistir a algumas lições» (linhas 16-17).
C. «que gostava de se rodear de eruditos e eruditas» (linha 23).
D. «Quem pediu a tença para a douta de 33 anos» (linha 26).
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens • 10.o ano 249
6. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelas expressões:
a) «às provas de doutoramento» (linha 19); b) «muitos homens doutos» (linha 21).

7. Indique a modalidade e o valor modal expressos em «Morrerá 14 anos depois» (linha 36).

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Grupo III
Num texto bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 350 palavras, faz a aprecia-
ção crítica do cartoon «Liberdade de Expressão» abaixo apresentado, da autoria de Marilena
Nardi.

http://www.cartoongallery.eu/englishversion/gallery/italy/marilena-nardi/
(consultado em 12.01.2021).

O teu texto deve incluir:


• a descrição da imagem apresentada, destacando elementos significativos da sua composição;
• um comentário crítico, fundamentando a tua apreciação e utilizando um discurso valorativo;
• uma conclusão adequada aos pontos de vista desenvolvidos.

Observações:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente do
número de algarismos que o constituam (ex.: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre 200 e 350 palavras –, há que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
− um texto com extensão inferior a 80 palavras é classificado com 0 pontos.

FIM

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