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Economia Internacional 1310

Última aula: Nova teoria do comércio anos ’70 e ’80. Dá destaque ás economasde escala
internas, como a causa improtante para o comércio de produtos similares entre países com o
mesmo tipo de tecnologia, rendimentos e recursos (comércio intra-ramo).

REVISÃO DE ECONOMIAS DE ESCALA: (Why?)

Na presença de economias de escala, as empresas que duplicam os seus inputs


(insumos) aumentam mais do dobro a sua produção.

Para lançar ou manter um negócio, as empresas enfrenam gerlaemnte os chamados


“custos fixos”, tendo de pagar detemrinados bens ou serviços independentemente da
quantidade produzida no final.

Estes custos fixos podem estar relacionados com o tempo consagrado ás tarefas
administrativas ou com investimentos em maquinaria, edifícios e equipamentos.

Ex: Na indústria aeronáutica, estes custos fixos são bastante grandes.

Contrariamentre aos custos fixos, os custos variáveis aumentam proporcionalmente ao nível


de produção.

Quanto mais se produz, mais os custos fixos se reparte. por esse número de unidades
produzidas. Consequentemente, irão diminuir os custos médios de produção de uma empresa
(economias de escala internas)

Acontecem quando o custo por unidade depende da dimensão da empresa, mas nã


onecessáriamente da indústria em que essa empresa se insere.

Já as economias de escala externas não são tão importantes mas também têm
relevância. Acontecem quando o custo por unidade depende da dimensão da indústria mas
não da empresa.

Existe mvárias razões para que uma indústria concentrada geográficamente possa ser mais
eficiente que uma empresa isolada.

EX: Silicone Valley, Hollywood, Wall Street…

Vantagens:

A capacidade de tal concentração incentiva a existência de fornecedores


especializados. Surgem empresas que fabricam as peças necessárias, por exemplo.
Essa concentração geográfica permite também um maior acesso a mão-de-obra
qualificada e uma maior concentração de talento.

Permite que haja menos desemprego e permite que as empresas satisfaçam mais
rapidamente as suas necessidades de mão-de-obra.

Outra vantagem é a difusão de conhecimento ser favorecida pela proximidade.


Quando surge uma nova ideia, rapidamente ela se difunde.

NOTA: ISTO TEM TUDO A VER COM A NOVA TEORIA DO COMÉRCIO

O canal Erie foi construido entre 1817-1825, e diminuiu a viagem md eNova Iorque para
Buffalo, assim como o preço. Foi importante pois Nova Iorque conseguiu bater Filadélfia,
tornando-se o maior porto dos EUA, virado para a Europa.

Isto é um exemplo do facto da maior parte destas economias acontecer por acaso.

Outro exemplo foi Giessen. Foi responsável pela Alemanha tomar a liderança no
desenvolvimento químico. Estabeleceu uma ligação muito próxima entre a universidade e a
indústria.

Os fluxos de comércio interncional no mundo real refletem a interação especialmente


entre duas razões:

- Por um lado, os países são diferentes entre si, e tal como as pessoas, csda um deve
dedicar-se a fazer as coisas que faz relativamente bem.

- Os países participam no comércio interncional para realizarem economias de escala,


e por isso, se cada país produzir um número relativamente pequeno de bens, ele pode
produzir cada um desses bens numa escala maior e consequentemente, de modo mais
eficiente, do que se tentasse prodzui-lo a todos.

IMPORTÂNCIA DA ESPECIALIZAÇÃO.

Nota: Nenhuma teoria consegue explicar todos os fenómenos, devendo de ser vistas como
complementares
Nova nova teoria do comércio

Principal figura: Marc Melitz

Surge num artigo publicado em 2003. Na nova nova teoria do comércio, a unidade base não
são os Estados nem as indústrias (nova teoria), são as empresas.

Vai analisar as diferenças entre as emrpesas. Existem muitas diferenças, e podem ser uma
fonte suplementar de ganhos originários do comércio internacional.

O comércio internacional promove a concorrência entre as empresas, diminuindo o


pdoer de mercado das empresas nacionais, e obriga as empresas a inovarem e a tornarem-se
mais eficientes por força do aumento da pressão competitiva.

Naturalmente, apressão aumenta com o alargamento do mercado e a inclusão de mais


concorrentes, o que leva a que a liberalização das trocas comerciais crie um ambiente
darwiniano e aumente a produtividade média da indústria através da combinação de dois
efeitos:

- Efeito seleção: As emrpesas menos produtivas saem do mercado

- Efreito redistribuição. As emrpesas que sairam passam as suas cotas de mercado para
as empresas mais produtivas.

Os estudos mostram que as empresas que exportam são maiores e mais produtivas
que as empresas puramente nacionais (não exportam). Pagam salários mais elevados, são mais
inensivas em mão-de-obra qualificada e capital e é menor o risco de falência (porque as
exportações facilitam a redução e diversificaçlão dos riscos).

São as grandes empresas que conseguem exportar – as multinacionais.

Passa a existir um maior cuidado com a proteção de direitos de propriedade intelectual. Hoje
em dia, o valor de um bem é bastane basead nisto.

ARGUMENTOS PROTECIONISTAS:

3 MAIS RELEVANTES.

Mais antigo e mais relavvante:


Argumento da segurança

O mais antigo e mais relevante

Argumento dos termos de comércio

Principal figura -Robert Torrens

Argumento das indústrias nascentes

Principais figuras: Friedrich List e Alexander Hamilton.

Argumento da segurança:

O exemplo mais antigo foi no século XIII a.C. em que hesíodo diz “fora da vista, fora da mente”
– A segurança dependia do isolamento e da autarcia económica.

Não havendo contacto entre os povos de dois territórios, não haveriam conflitos entre
dois territórios. Hoje em dia, isto é quase impensável (à exceção da Coreia do Norte).

Platão também dizia que a exportação de armas e cavalos deveria de ser limitada;

Aristóteles diz que também se deve dar primazia aos territórios que permitem uma maior
autossuficiência;

Os romanos tinham leis de quem exportasse determinados bens poderiam ser sujeitos á pena
de morte (ex: Sal, cavalos, armas, tecnologia da catapulta e o próprio Corpus Iuris Civilis –
estabelece a existência de produtos com dupla utilização *produtos normais que pudessem ser
utilizados em armas*).

Hoje em dia, o argumento da segurança é muito relevante. O artigo 21º do GAT ( acordo geral
sobre pautas aduaneiras e comércio – entrou em vigor em 1948) assume bastante relevância:

- O primeiro caso em que é evocado envolve a Checoslováquia e os EUA. Os EUA têm


legislação que não permite os EUA ter relações com países comunistas, então deixaram de
exportar certos bens para a Checoslováquia porque estes bens tinham relevância militar. Em
1951 deixaram de conceder também o princípio da nação mais favorecida.

A Checoslováquia evocou a violação desta cláusula, mas os EUA legitimam a sua


decisão com a evocação do artigo 21º do GAT (exceção da segurança), e no fim na tomada da
decisão, apenas uma parte votou a favor da Checoslováquia – a própria Checoslováquia; as
outras 17 partes votaram a favor dos EUA.
Adam Smith diz que os atos de navegação forma a regulação mais sensata adotada por
Inglaterra. Diz também que há certos bens que devem de ser produzidos no próprio país (ex:
Panos de vela).

Atos de navegação: Adotados em 1651, e tinham a ver com o comércio entre


Inglaterra e as suas colónias, e metade da tripulação tinha de ter nacionaldiade inglesa.

O transporte só poderia ser feito por navios com o pavilhão ingl~es e a sua tripulação
tinha de ser

Em 1660 são revistos, e agora 3 quartos da população têm de ter nacionalidade


inglesa, assim como o comandante do navio.

Estes atos de navegação vigoraram até 1849. Inglaterra controlava todos os mares.

Esta medida visava prinmcipalmente os Holandeses, onde a sua economia baseava-se na


prestação de serviços.

Holanda, no espaço de 20 anos, teve 3 grandes guerras (1652 – 1674).

Adam Smtih diz que os atos de navegação iriam prejudicar a economia inglesa, mas iriam
prejudicar muito mais a economia holandesa.

Hoje em dia, os EUA têm uma lei parecida: A lei Jones, adotada em 1920.

Já tinham ultrapassado a Inglaterrra, mas a sua marinha mercante representava


apenas 2%. Quando declararam guerra à Alemanha na primeira guerra ficaram preocupados.
Não tinham barcos suficientes para transportar e abastecer as tropas para a Europa.

Adotaram esta lei em 1920 para impedir que esta situação acontecesse outra vez.
Impõe que os serviços de transportes de mercadorias entre portos americanos (serviço de
cabutagem) seja através de um porto internacional.

Estes serviços de cabutagem só pode ser vfeito por navios construidos e matreiculados
nos EUA. Mais 3 quartos da tripulação tem d eter nacionaldiade americana. O enghinheiro de
máquinas e o oficial de comunicações e o comandante têm também de ter nacionalidade
americana. O casco e a superestrutura tinha mtambém de ter origme 100% americana.

A lei também prevê que em caso de desrespeito, o navio seria confiscado, assim como
a mercadoria.

A propriedade do cidadão estrangeiro não pode passar os 25%.


Esta lei é prejudicial para a economia norte-amerciana. Não há concorrência, logo os
estímulos à inovação são menos. Em termos tecnológicos, a indústria da construçao naval
americana está 20 atrás das outras.

Existe um maior recurso à via rodoviária, que em termos de poluição é bastante pior.

Esta medida é para que, em caso de emergências, os EUA terem uma infraestrutura de
transportes marítima americana.

VOLTANDO AO ARTIGO 21 DO GAT

ANTES: CASO DA CHECOSLOVÁQUIA

AGORA: Regime COCOM (comité de coordenação do controlo multilateral das


exportações).

Entrou em vigor em 1950 e abrangia os países da NATO – Todos os países da NATO


eram partes deste comité, assim como a Austrália e o Japão.

Tinha o objetivo de limitar a exportação de tecnologias sensíveis para o bloco soviético


e outros países comunistas.

Mostra que a luta entre as duas superpotências foi travada também do ponto de vista
económico.

Funcionou até 1994, e permitiu manter o avanço tecnológico ocidental.

Houve algumas violações: A mais importante foi Toshiba-kongsberg. Primeira metade


dos anos ’80.

A Toshiba vende à União Soviética quatro máquinas computorizadas de fresagem, e a


Kongsberg vendeu equipamento de controlo numércio associado a estas máquinas.

Consequências: Os submarinos soviéticos tornaram-se muito mais silenciosos.


Hoje em dia: Foi substituido pelo acordo de Wasenaar em 1996.

Semelhante ao COCOM, mas agora surgem mais quatro regimes:

- Grupo de fornecedores nucleares;

- Grupo da Austrália (produtos químicos e biológicos de dupla utilização);

- Regime de controlo da tecnologia dos mísseis;

Todos estes grupos violam princípios do GAT (ART.1 *cláusula da nação mais favorecida* E 11º
n1 *princípio da proibição das restrições quantitativas*), mas são excecionados pela exceção
da segurança.

Questrão quanto ao artigo 21: Quais são os produtos sensíveis a nível militar?

A lista norte-americana abrange mais produtos.

A lista d aUnião Europeia é a mais usada – Lista militar comum da União Europeia (CEC nº 100).

A lista relativa a controlo das exportações.

Hoje em dia o termo de segurança é maior: Inclui os direitos humanos, etc.

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