You are on page 1of 28

UNIDADE I

Teoria Geral do Processo

Prof. Dr. Luiz Guilherme Wagner


1. Atividade jurisdicional

 Vida em sociedade – Interesses

 Lide (Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida)

 Estado – Atividade jurisdicional

Poder ou Direito?
2. Meios de solução dos conflitos sociais

2.1. Autocomposição – O conflito é resolvido pelas próprias partes

2.2. Heterocomposição – Intervenção de terceiros para solução do litígio


2. Meios de solução dos conflitos sociais

 Conciliação – Mediação – Arbitragem

 Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.


 § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
 § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual
dos conflitos.
 § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados
por juízes, advogados, defensores públicos e membros do
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
2. Meios de solução dos conflitos sociais

 Art. 334 do CPC: Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o
caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de
conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,
devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
 § 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na
audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código,
bem como as disposições da lei de organização judiciária.
 § 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à
conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois)
meses da data de realização da primeira sessão, desde
que necessárias à composição das partes.
2. Meios de solução dos conflitos sociais

 § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de


conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado
com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

 § 9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados


ou defensores públicos.

 § 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e


homologada por sentença.
Lei da Arbitragem: 9.307/96:

 Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para


dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

 Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou homologação pelo Poder Judiciário.
3. Jurisdição

 Conceito: Atividade do Estado de solucionar conflitos na medida em que é


provocado mediante a aplicação do ordenamento jurídico.

 “Juris – Dictio” – Dizer o Direito.

 Atividade de Substituição.
Interatividade

A autotutela em nosso ordenamento jurídico processual:

a) É regra como forma de solução de conflitos.


b) Não é admissível em hipótese alguma como forma de solução de conflitos.
c) É admissível somente em determinadas situações.
d) Exige prévia autorização judicial para sua utilização.
e) Todas as frases acima estão erradas.
Resposta

A autotutela em nosso ordenamento jurídico processual:

a) É regra como forma de solução de conflitos.


b) Não é admissível em hipótese alguma como forma de solução de conflitos.
c) É admissível somente em determinadas situações.
d) Exige prévia autorização judicial para sua utilização.
e) Todas as frases acima estão erradas.
4. Direito Processual Civil

4.1. Conceito

4.2. Autonomia

4.3. Objetivo
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.1. Princípios do acesso à justiça

5.1.1. Princípio da inafastabilidade da jurisdição

Art. 5º., XXXV, Constituição Federal:


 “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.”
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.1.1.1. Defensoria Pública

 Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do
inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.1.1.2. Gratuidade da Justiça


 Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 1º A gratuidade da justiça compreende:
I. as taxas ou as custas judiciais;
II. os selos postais;
III. as despesas com publicação na imprensa oficial,
dispensando-se a publicação em outros meios;
IV. a indenização devida à testemunha que, quando
empregada, receberá do empregador salário integral,
como se em serviço estivesse;
5. Princípios Constitucionais do Processo

V. as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros


exames considerados essenciais;
VI. os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor
nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em
língua estrangeira;
VII. o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração
da execução;
VIII. os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação
e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e
do contraditório;
IX. os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer
outro ato notarial necessário à efetivação de decisão
judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o
benefício tenha sido concedido.
Interatividade

A legislação processual civil admite expressamente a concessão da gratuidade


da justiça:

a) Apenas para as pessoas naturais.


b) Apenas para as pessoas jurídicas.
c) Nem para as pessoas naturais e nem para as pessoas jurídicas.
d) Tanto para as pessoas naturais como para as pessoas jurídicas.
e) Todas as alternativas acima são falsas.
Resposta

A legislação processual civil admite expressamente a concessão da gratuidade


da justiça:

a) Apenas para as pessoas naturais.


b) Apenas para as pessoas jurídicas.
c) Nem para as pessoas naturais e nem para as pessoas jurídicas.
d) Tanto para as pessoas naturais como para as pessoas jurídicas.
e) Todas as alternativas acima são falsas.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.1.2. Princípio da razoável duração do processo

 Art. 4º do CPC: As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução


integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

Art. 139 do CPC: O juiz dirigirá o processo conforme as disposições


deste Código, incumbindo-lhe:
II. velar pela duração razoável do processo.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.2. Princípio do devido processo legal

Art. 5º., da Constituição Federal:


 “LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal.”
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.2.1. Princípio da igualdade


 Art. 7º do CPC: É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao
exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus,
aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo
efetivo contraditório.

Art. 139 do CPC: O juiz dirigirá o processo conforme as disposições


deste Código, incumbindo-lhe:
I. assegurar às partes igualdade de tratamento.
Interatividade

Predominantemente, a igualdade perseguida no Processo Civil:

a) É a igualdade material.
b) Não há distinção entre a igualdade material e a formal.
c) É a igualdade formal.
d) Não admite distinções entre as partes.
e) O CPC não contempla a igualdade.
Resposta

Predominantemente, a igualdade perseguida no Processo Civil:

a) É a igualdade material.
b) Não há distinção entre a igualdade material e a formal.
c) É a igualdade formal.
d) Não admite distinções entre as partes.
e) O CPC não contempla a igualdade.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.2.2. Princípio do contraditório e da ampla defesa

Art. 5º da Constituição Federal:


 “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes.”

 Art. 7º do CPC: É assegurada às partes paridade de


tratamento em relação ao exercício de direitos e
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus,
aos deveres e à aplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.2.2. Princípio do contraditório e da ampla defesa


 Contraditório efetivo:
 Art. 9º do CPC: Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja
previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I. à tutela provisória de urgência;
II. às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III. à decisão prevista no art. 701.
 Art. 10 do CPC: O juiz não pode decidir, em grau algum
de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual
não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual
deva decidir de ofício.
5. Princípios Constitucionais do Processo

5.2.3. Princípio da publicidade


 Art. 11 do CPC: Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Art. 189 do CPC: Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de
justiça os processos:
I. em que o exija o interesse público ou social;
II. que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união
estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III. em que constem dados protegidos pelo direito
constitucional à intimidade;
IV. que versem sobre arbitragem, inclusive sobre
cumprimento de carta arbitral, desde que a
confidencialidade estipulada na arbitragem seja
comprovada perante o juízo.
Interatividade

Em havendo interesse jurídico de terceiro em consultar os autos:

a) Ainda assim nada do processo poderá ser noticiado ao terceiro.


b) Será admitida a livre consulta ante o interesse jurídico demonstrado.
c) O juiz decidirá caso a caso se autoriza a consulta aos autos.
d) Pode o interessado requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença.
e) Todas as alternativas acima estão erradas.
Resposta

Em havendo interesse jurídico de terceiro em consultar os autos:

a) Ainda assim nada do processo poderá ser noticiado ao terceiro.


b) Será admitida a livre consulta ante o interesse jurídico demonstrado.
c) O juiz decidirá caso a caso se autoriza a consulta aos autos.
d) Pode o interessado requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença.
e) Todas as alternativas acima estão erradas.
ATÉ A PRÓXIMA!

You might also like