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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Métodos Instrumentais de Análises

CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOLOGIA

NOME DO ALUNO: CAMILA ANDREO SILVA R.A: 2106430

POLO: EAD - POLO AQUARIUS DATA: 14 / 10 / 2021


RELATÓRIO DE MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISES

INTRODUÇÃO:

A cromatografia é um método físico-químico de separação, mais


especificamente, de sólidos em uma solução. Nesse processo as substâncias
utilizadas apresentam propriedades e composições distintas, tornando assim a
interação delas com a fase estacionária e móvel também distintas. A fase
estacionária onde a substância que está sendo separada fixa-se em algum material,
como um filtro de papel por exemplo. Já na fase móvel, a substância é arrastada por
um solvente fluido (líquido ou gasoso).
Por meio da técnica cromatográfica é possível identificar compostos, purificar
compostos e separar componentes de uma mistura e essas diferentes funções
classificam as formas de cromatografia. Sua classificação varia de acordo com o tipo
de sistema cromatográfico (coluna ou planar), ao tipo de fase móvel, ao tipo de fase
estacionária ou de acordo com o modo de separação.
Dentro desses tipos está a cromatografia em camada delgada (CCD) que é
uma técnica de adsorção mais utilizada em misturas, onde a mesma acontece pela
diferença de afinidade dos componentes da mistura pela fase estacionária. Pode ser
usada também para acompanhar o curso de uma reação química e determinar a
pureza de um dado composto.
O parâmetro mais importante na CCD é o fator de retenção (Rf), que é a
razão entre a distância percorrida pela mancha do componente e a distância
percorrida pelo eluente (fase móvel), sendo que os valores de referência variam de
0,4 a 0,6. Para a fase estacionária normalmente utiliza-se uma placa de sílica gel,
quando não, uma placa de alumínio ou celulose que são adsorventes. A amostra a
ser analisada é aplicada sobre as placas a aproximadamente 0,5 cm da base inferior
da mesma por meio de um tubo capilar.
Após a aplicação, a CCD deve ser inserida em uma cuba de vidro com o(s)
solvente(s) apropriado (chamado de eluente ou fase móvel). A altura do solvente na
cuba não pode ultrapassar a linha de aplicação da amostra. A maioria dos
compostos orgânicos são incolores, sendo assim o processo de revelação deve ser
realizado, para que se possa identificar as manchas correspondentes aos
compostos presentes na amostra. Os principais tipos de reveladores são: Luz UV,
vapor de iodo e métodos destrutivos de revelação.

Análise Cromatográfica de Ácido Acetilsalicílico e Paracetamol


Resultados e discussão
(Aula 5 | Roteiro 1)

Objetivo: Avaliar a separação de princípios ativos de ação analgésica pela técnica


da CCD. Estudar o emprego de técnicas cromatográficas para separação e análise
de substâncias em função de sua estrutura química e do fenômeno de adsorção
cromatográfica. Serão analisadas amostras de aspirina e paracetamol.

Procedimento: Com as amostras prontas, realizou-se o CCD em uma placa de


alumínio com marcações prévias: ponto de aplicação da amostra e o ponto que
indicaria o final da corrida. Com o capilar aplicou-se a porção da amostra a 1 cm das
extremidades. Mergulhou a placa no solvente e aguardou até que o mesmo atingisse
cerca de 0.5 cm do topo da placa. Para a visualização das distâncias, foi necessário
levar a placa até uma lâmpada UV e assim calcular os valores de Rf.

Conclusão: Diante dos procedimentos executados, os resultados obtidos para o


valor de refração foram de 0,928 cm para o ácido acetilsalicílico e 0,714 cm para o
paracetamol. Isso porque a distância percorrida do AAS foi de 6,5 cm e a do
Paracetamol foi 5 cm, sendo divididas por 7 cm, distância percorrido pelo eluente da
amostra.

Análise em Espectrofotômetro I Determinação do Espectro de Absorção (Varredura)


Resultados e discussão
(Aula 1 | Roteiro 1)

Objetivo: Efetuar a varredura para o Paracetamol em espectrofotômetro UV/Vis.


Determinar o espectro de absorção do fármaco e definir o comprimento de onda a
ser empregado na análise espectrofotométrica.

Varredura de absorbância em diferentes comprimentos de onda para análise de


solução do padrão de referência de Paracetamol (SR).

λ (nm) Absorbância (A)

400 0,108

410 0,091
420 0,081

430 0,146

440 0,148

450 0,161

460 0,162

470 0,151

480 0,129

490 0,130

500 0,091

510 0,073

520 0,039

530 0,035

540 0,012

550 0,020

560 0,007

Conclusão: Diante da tabela descrita acima, obteve-se um gráfico para


representação do espectro de absorção do Paracetamol. Nele pode-se observar o
ponto onde ocorre o pico de absorbância, que foi em 0,162 referência a 460 nm de
comprimento de onda.
Análise Cromatográfica de Pigmentos
Resultados e discussão
(Aula 6 | Roteiro 1)

Objetivo: Avaliar a separação de pigmentos pela técnica da CCD. Estudar o


emprego de técnicas cromatográficas para separação e análise de substâncias em
função de sua estrutura química e do fenômeno de adsorção cromatográfica.

Procedimento: Para a preparação do extrato pesou-se 15 gramas dos pedaços de


um pimentão, podendo escolher (vermelho ou amarelo). Adicionou-se, com auxílio
de proveta, 5 mL de acetona e 25 mL de hexano. Depois de macerar, ficou 30
minutos de repouso. A pasta homogénea foi filtrada e transferida para um funil de
separação, onde a fase aquosa foi para um béquer. Adicionou-se água destilada
para em seguida separar e descartar a fase aquosa em um béquer.A fase orgânica
foi colocada em um erlenmeyer onde foi adicionado sulfato de sódio para
permanecer 5 minutos em repouso. Após filtragem em um béquer o mesmo ficou
sob aquecimento em manta até atingir a concentração dos extratos para análise de
CCD.

Conclusão: Com a pigmentação do pimentão foi possível encher as manchas na


placa de alumínio para observação da distância de alcance da mesma. Porém houve
a formação de manchas muito difusas o que impossibilitou a realização do cálculo
de refração. Haveria a necessidade de se realizar vários testes para que alguma
análise pudesse ser feita.

BIBLIOGRAFIA:

PAVIA, D.; Lampman, G. M.; Kriz, G. S.; Engel, R. G. Química Orgânica


Experimental, Técnicas em escala pequena. Bookman, Segunda Edição, Porto
Alegre-RS, 2009.

FOGAÇA, R. V.; Jennifer. Análise Cromatográfica ou Cromatografia. Mundo


Educação, 2022. Disponível em:
<https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/analise-cromatografica-ou-cromatografi
a.htm>. Acesso em: 19 de Outubro de 2022.
BULEGON, B.; Patrícia. Cromatografia de camada delgada.
https://patyqmc.paginas.ufsc.br/, 2022. Disponível em:
<https://patyqmc.paginas.ufsc.br/files/2019/07/Cromatografia-de-Camada-Delgada.p
df>. Acesso em: 19 de Outubro de 2022.

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