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‘iruLo mt SISTEMATICIDADE DO DIREITO capiruLot SISTEMA JURIDICO ($49. Nosioe estrutura Discipliando o dreito a vida social do homem, nfo surpreende que a8 normas juridieas em vigor sejam to numerosas que 0 et, onhecimento total éimpossivel. Por st, unge saber trabalhar com as fontes¢ extrair as normas e os prineipos juridicos que hfo-de permitir resolver o problemas que reclamem soluges juriicas™", Importa saber que o diel se estrutura num sistema: um con junto de elementos que se interrelacionam eordenam numa nidade Intsinseca. Ora, um sistema pressupae ondem e unidade!™ e, sendo posses diversas modalidades de unidade,poder-se- falar também Ae outros tantos entendimentos de sistema jurdica, Assim, podemos partir de um ou devirios prinepiosgeraisecons- ‘ruin por vis dedutiva, um sistema coerentee completo ou se, sem 1 Vile Barmsta Macuapa, ac, 69; Dice Prazo, oc, 265-64: Francie Aouans oc 3-4 vd lau Wibod Cavan, Psat Stems «Coc de Sistema tm Clncia do Diet, trad. de A. Alenevn Cordeiro (Usbes, 196), 9-23, ‘hscnnrsn Nres, Unidade dita ct 1M; Mens CORDES) (Gc do Diet ct 42-47; Fernando Jose Bonz, Lies de nado fa Di, it, 607-68 Mendlga do dito (npeenss ds Universidade de bra, Coles, 2020), 175-204; e Tear 9 S008 Oc, 299-268. contradigGes™e lacunas!™, Porém, trata-te duma unidadeIiglea (prior: nfo sesulta duma concreta experiéncia problemitica, Pode também parti-se duma norma fundamental (Grunénorm) construir uma hieranguleagdo de normas em pirkmideem quea valia ‘de umas éconferide peas que ocupam oescalioimediatamente supe- ‘od, Estamos perante uma aticuagio coerente de norms agora fundamentadas numa norma hipotética que assegura uma unidade igualmenteIigica ea prior e, por isso, suscepivel uma critica nfo substancialmente diferente: renuncia a pensar dimensto de justia ‘que transite oauténtico sentido devalidade normatival™, ‘Subjacente as duns construgées esti a preocupacio cientifice soldada no conhecimento fsico-matemitico esistemstico-analitco ji manifestada no pensamento jusracionalista™™ que, reduzindo #0 pritico ao tedrico, constr o sistema segundo uma perspectiva 1 Fala a props, de conréci ou de unidade: no ¢ poste wight simultines de dune norma conteaditas. Se hower cout, sero mera ‘mente aperentes peru hi citing on parte rele 0 crs da ‘uperivdade, de pstersade ed expeciligad, Eno paderem funclonst {Gsnormasoutadra deriva defontes do mena ealo erg, tt ‘ines data eo ues geal ou epeins) teremos uma acu calito Snterivel segundo as regres integral. Vide Claus Wilbelm CANARD, 8, 2a-ds;Dias Mangoes, ar 214218 e nope, B3TLA ‘toc plete ou completude dss juice: suscepibidade de dar ua respon nda ae tubes Reconhele, prem,» ada eps ‘ade Ge prove dolepslador lacuna nvluni x coment que 9 [ode detarminarsdeza um expo deieréde a js acunas volun), Extnecanamoe quo ppl srema ofeece:n onal ser) poss ‘lade decir une norma a ne dente do ep do sistema. Dire no tanto, que a plete do sistem urdico (al como alsouo pesasento Fusco postvista) no eeonbei = exists de acuns porgue aang ‘aftr, Reconhooer, sors, que tom sempre as afatar tina auele Principe Ea inca da poailidsde do ux eniar ma norma adh pot eri que as trata dma verdad norma porgor solu ao incl os ‘Soon es ladle qe venham a verdcare farmer tema ct ‘Shae lncanoe , portent, ni plone einempet CE ar 10 do Codigo Gi. VideDins Manors, a, 218226; Cano Menoes, 2, 47-48 pra, 582223. 2222122222022 3seinfa sho5212 0662, ‘side Casnases Neves, A Unidad do Sistema uri cit 15-17 0 Vide supa $2223, Ve Carranza News, A Unldde do Sse ric ci, 158-160 9 Videsupra,§21.22. caclusivamenteepistemolégia e, por isso, exclai o momento axio- ligic-normativo constitutive do juridieo!™. No entente, como scentuou Hck, “os juristas nfo dever trabalhar para merecer o predicado “iéncs, mas para servi a vids"; por aso, aquela prescupaoexclusivamente toric, que se satisne na quitade uma construgo s6preocupada com sata coenénci gs, nfo nos serve: a undade eo sistema que areflectehfo-defundamentar-sen {ntencionaidade normativo‘material ot sea, nos valores que hoje dio sentido tnormatividadejuridica, que “havemos de procurar no fundo ico ds nossa cultura neste nosso momento histérieo"™ Est unidade nto 6, portanta, “algo de que se parta ox pré-definn coma axioms, masalgoa que se procuraréchegar,constituindo-a:nfo um dado (pressuposto) esim una tarefs (objective): porsso,sendo uma _unidad em construs (endo defintivatnenteconstrudae, portato, 1 Dirt Administrative Militar: vers sobre onganizaio das Foryas Armada, onegime joi dacefea naconal or eve tere encargs inportoe ane Ciadoe por motive de Heosa nacional, tes, 2, Det Administrative Color: ocupa-se do sits unico escola, a aco eultral do Eta, ca defeen do ptrimnio. rnc, hse e argultectnico do Pais, da organzas3o © fencionamento dos ergs plies cle (ase, arg ‘vos ¢ bibliotecas), ete; 4, Direito Administrative Socal: dicptina a actuagto dx ‘Administragto Pblie de cariter social, como hospitals, Servigon de ssisténcia soil, de provincia ou sepurange focal ees 4. Dito Adminstrativo Econimico:ocupa-se da interven do Estados economia 9, emprest pics emacionaliadss, ‘aneamento condi) ein orgie urd administe tivo da agrialtura, do comesi ed india, do ranspor- ten tlecomuniagSes, obras pice, hbitago, anism, bent et Tende a separn-edo Dine Administrative ¢ Bakige ven oc 1 ersten deat plamestn aii act sete oman) em Marcio eto S0c8 8a Sno Sr de lv Rosin Quen 9-7 RRMA 0 AREA 1 {Seguin Paso ats, 11-17; Das Mans 0 26-24% Patras 0 AMABat, af 26-128; Vina 9 4 afirmar-se como um direito auténomo denominado Direito Econémice; 5. Direito Financeir:disciplia 2 actividade inanceira(receltas ‘edespesas) da Administragio Publica. Compreende o Direito COrgamental eda Contabiidade Piblica eo Direito Fiscal que, ‘por sua vez, contém o Direite Aduaneiro (que se ocupa das receitas alfandegérias); 6, Direito Municipal: trata da onganizagéo e do funcionamento dos érgfoe municipalse das rlagSes entre um municipio eos ‘munieipes entre ummunicipine oEstado outros municipios, 424, Direto Penal (0 ireito Penal, também denominado Ditelto Criminal, & um conjunto de norma juridcas que definem os crimes eestabelecem: correspondentes penase medidas de seguranga’™" {55 denominacoDireito Peal enealios-0 m0 sSuloXDKa pats da pb cae do dios Penis Segunda Eduardo Cone, ver prefers designs ‘Soir criminal quer porue a resegeecrminas noe ree bs peas {fbem incluem ae media Se segura) quer porque cine olemeato ‘trl deta dispinn,Todnia, reconbece que ea desigacio taba ‘lnnuscepiel de erica porgue ar medias de segranga pica anes ‘qe, io send culporay nie consttuem ces, Por is, Manuel CAALERO te Fenrtpa entende que parece per anter-so a ambivalocia Gos dis ‘oct eque “hrs de peer an» iar no aro mais coms. ‘uabretado au designap da legllgtocoifeada come Cigo Penal Vide [daar Conta, Dro rnin | (Coimbm 97) 12; Manvel Cavateno m5 Futter na Prag Lsho,191), 20°21 Das Mangus, a. 248; {erin Manes Ssh, Penal Prag. arte Gea 1 rod ‘Tori da Lat ea Verb sho, 200) 15-14 Soe Colmasnfradtease © ‘rite peal ds contac, vide Jv Fanisco de Fagua Cos, Dra Peta a Comune arts (Csimbra altar Coma, 198) (bo VidedurdaComtn,oc, 1 1-2;CAALENO DE Frans 0c, 80;BAPTA ‘Macwabo, 2c, 67 GAL Tait, acy IIS; Dins Mangus, ac, 248 Miguel Bentz ac, 343; Ouvima Acro, O Dieta cit, 81-39; Mantel ‘Maris Fono2a, Crd niacin rte (Madd, 1965), 589; «Germano ‘Manquas pa Sta, iden, 15-16. Trata-se dum ramo do dreito piblico™ que protege a ordem jurldica de ataques cuja particular gravidade ofende as condicdes ‘essenciis da vida socal e, por iss, jusific a aplicagao de sangbes ‘especialmente graves! Na sus base esto prinepio de legaldade {que tem por conteido os seguintes preceitor: 1. nullumcrimensinelegepreva: nigh crimese,antesde ser come- tido, no tive sido definido por lel com sufciente precisio™™, Por efeito deste preceto, que constitul um principio hésica da seguranca juridia,é permitido pratcar todos os actos nfo considerados legalmente criminosos"™, Entende-re que s lel incerta € inconstitucional®™ e probe a aplcagso analégica das eis penaisincriminadoras!™"; 2. mula poena sine lege previa: no podem ser aplicadas penas ot medidas de seguranga que no estejam expressamente previ tasemleianterior™, 3. nulla poena sine culpa: 6 puntvelo facto praticado com culpa (a forma de dol ou, nos casos especalmente prevists nae, ‘Bi Segundo Ouran Ascenso (oc, 352). nore fifo entendimento do ize Peal como Ditto Publis devere ens so deveres ds inv Aus "fact de apenas sre apenas adicalment no imps Que © Dito Penal gle a aetdad do Eta" A generalidade dos Atores Si ‘ont, ord, quae tata dam ro dito pi Vide Bane Conata, 10; Barista Mactibe, o,f Casra0 Manos de, 25; Miguel Rea, 348 Oniho Texts, ec, LS Marie FoRNO2A, 2588 (5 Vide Angel Latonss cc, 200-201; Gath Tres, ac, 13; Case ‘Muxoes, az, 225; BAPTsta Machabo, oe, 67-68; ¢Garmane Manges Oa 1S GaP. 292, 1 a Consigh de Replica 1% m1 do Ps r go i no entnt, uma rena contnconalmenecnsagrats: pode aco cools ser considera eriinoss sgindo oe principe ger do reo Internacional comummentereconbecioe. Care 29°, n° 2, da Conti Replica, Sobre esta cspsila consderada uma “egress considera” un eri mato rg ge frou odio nega wr Osean (5 de Cavan pe Penns 0,9 CEan Lem, do Codigo Fen AR 295 Cnt Rp 2 1 do Cétigs vist? (Cambro Colts, 201); rancco Mail Lact Femina Dr Atwsion, Wider, 86-144 «Bits Lab Kav, Inés Funan «Gongs Andrade e Cast, Homents de Det Presal Ci. Tera Gea. rinse ‘Prssuposs (Universidade Catia Eitoa/ Porte, 2014) 4-48. "SA Yedenspa $52 ide Pracieco Manel Luce Pnazin oe ALD, Dit Peel Ch 2 edt WOK. 5 Chars 724 ean da edie de Proceso Ci oof at 659" do Cig de Pacer il ‘ow a prestagio de um factol™) que o demandado-execu- tado no cimpre, Na sua base encontra-se um documento revestido de especial forga probatéria, denominado titulo fexecutiv: uma sentenca de condenagio; um documento ‘exarado ou autentiado por netiio ou por outrasentidades ‘ou profssionals com competineia para tal, que importem a ‘constiuigae oo reconhecimento de qualquer ebrigag um documento particular assinado pelo devedor, queimporte a ‘constituigSo ou oreconhecimento duma cbrigacto pecunié- fia, de entrega de coisns méveis ou de prestagho de facto; e ‘um docimento'a que, por dsposiqlo especial, sja atribuida forga execuival™2, © Direito Processual Civil é dominado por vitios princplos fundamentais, sendo particularmente importantes:0 principio Aispositvo (As partes cumpre a instauragio ou no do processo fe adefinigto do seu objecto e gozam da faculdade de Ihe pir termo através de desisténcia,confssto ou transacgio™™}; 0 principio do contradiévio (as partes tim a faculdade de atuar ‘gualitariamente em qualquer fase do processo,contibuindo para a decisfo da causa); 0 principio da imedlagto(ojulgador {emo poder de contactardirectamente com osmeios de prova); 8 oralidade; a concentraglo do julgamento; a livre apreclacso 1 provas; economia processual resultado processual deve ser obtido com a maior economia possivel de meio para que no se desperdicem actvidade e tempo); a celeridade proces- sual (o processo deve ser organizado e condurido para que se chegue rapidamente ao seu temo);o principio da justica mate ial (que otdena que se procure verdad materiale no apenas pura verdade formal) ete, Don Ghats 868+ 5, do digo de Process Civil toe ata 45*€ 46" do Cig de Proceso Ce. Vide ANTUNES VaRELA, ‘Miount Bezenna e Sario t Noma, oe, 78-79 © 92; Ouvaaa ASceNSiO, (Obit cle, 397398; )oné Let oe auras ao eet Laz digs Ae Prarie 200 embra Eitors / Comba, 2018); Pranlsco Mansel Lice Fenasin be Atte, dem, 179-198; |B. Resoro Manaus, Ceo {cree atv Coma faced Ce Revit (SPB Eres Foe, 198) SSG at 1248 do cio Cll Vide franca Manel Lacs Feetna = ‘Aus, iden, 7-8. ‘30 Vide Gatvho Tanase 04, 1180-181; Oxsvesna Ascenso, O Diets, elt, 357; 2. Dineito Procesual Penal 69 conjunto ds normasjurtdicas que fixam os trimites a observar na instauragio e no desenvalvi- ‘mento da acco penal! E também um Delt Publica e domi ‘nam-no vérlos prneipios fundamentais de que salientamos: 0 principio null poena sine proces (sn luicc), segundo o quel a verficago do crime ea aplicasio da sancios6 podem ter lugar ‘num process! principio da publiidade da sudinela, que s6admiteexcepeo nos cass especiasindicadosnaeiequan- do a publicidade poss pér em causa adignidade das pessoas, a ‘moral pibliea ou o seu normal fncionamento!™*Y;o8prneipios da invilabilidede do direlto de defesa eda tutela da liberdade pessoal, que afasta aprsto preventiva, excepto nes casos previs ‘oso prineplo da oficialidade, segundo o qual apromogio rocessual das infracgbesé tare estatl independentemente 4a vontade e da actuagio dos partculares™"; 9 principio da Francis Manvel Tacas rasta oe Arta, Dit Prcenl C128, {t 7'1Mjefit Labo Kanon Oates oe 138-3 ‘vide even Dias iit Presa Prac. 36; Germano Mangus a sis, Cus de Pee eal 1) (bo, 1996), 3-4; Maa fe Antunes, Ditto Proesual el (lmedina / Coimbra 201); Barmsta Macao, (Miguel Rea, 32; «Job Antaio Banos, races onl (cls, 198), 18-16, St Vide Fcweonsoo Dns, tide. 77 ‘5s CE art. 206" da Conmaiho daRepdblie arte. 7°« 221° do Cig de Process Penal Vie Fcurnapo Dias, iden, 2-278: Germano Mangus DA ‘Sui, Bide, 79-8; eae de Sousa Mans, Lies det Proc Peal (almedina Cotas, 2016), 225 (el hare 2%,n7 2, da Constiugio da Replica ears 188°,n228,0202* ocdigo de Proceso Peal De Hn ean lmies que dervam da etc de cries sam pb cose partculaes agus, leginidade do Mining Palen para acta resin de denincia do ofende estes, cree, anda, de ar itera por {casa paral Unt utror no selcims to dcearent om bens Juries fundamense da comings gus fariique reac suttea ‘onto lace or isa, seo leno nia quer fet valeraexigtla de ‘etrbule, a comunldade considera que osrunto no merece se pela proceso pel, demas a promogioprocesal contra ou som ont A fend pote ser inconvenlete ou mesio prejudicial ar seu ieee. (Lars 48+» 52" do Cidigo de Proven Peal, VidePoweaebo bias, Dio Prersial eal cit, 15-125; Germane Magus Ste, den, 79 aula [ ersemanymemgs tony legalidade que te traduz ma idela de que o Ministério Pablico cesté obrigado a proceder e dar acusagio nas infacgBes cujos pressupostos conhea ou de que tenha recolhido,nainstrugio, {ndiciossuficientes™;0prinpio da acusarHoque separa pars asseguraraimparcalidade, a objecividade ea independénca,a ‘entidadejulgadorae aque fer ainvestigaeto preliminare ded -iuaacusas30™!+0 principio da contraditeriedade eaudincia, Segundo o qual o ula deve ouvir quer a acusagSo quer defe- sal o principio da concentra, que exige uma prossecugio tanto quanto possivel unitériae continuada de todos os actos processuals stja no espagoseja no tempol; o principio da lnvestigagio os da “verdade material’, segundo o qua tribunal deve ordenar oficlosamente a produgao da prova que entender necessiria descoherta da verdade real independentemente da ‘contrinuigo da acusagio eda defesa)=; principio da presun ‘ode inocEneia do arguldo, por virtude do qual éconsiderado Sngcente até ao trnsito em julgado da sentenga e determina bslvigio quando o tibunal nfo adquirr a certeza dos factos e permanecer na divda indubioprore)™™ etc. 1B of ar 97 no, da Contigo da Relea a. 283°, do CS de Process feral Ext rinspofas opine da opoenade sobre x Imovice psec do proces penal Vide Roweneno Dias, dem, 25-136 (Gemane ManqUes0n Sita oc, 67-Tieablode Sousa Menor 2205-208, SSI'CE ae $2", n76 da Conreie da Replies. Aacsngo dein faa ‘oe pers de ogni do tuna e extenato do cso ula Nestea, ‘lenomindo incl ema J bul, cnsubstancam 5 spies (i entidae, da wnadeou individ edn consumo bjs do rocerso pena. sta inal consttl eden angular do ite de detest {> ampuid porque o protege contra alagamenterarirrior da setiidade ‘opine deci do tribunal arsegarao seu diets de eontaditoee ‘de eaudlings, Vide Rovrnese Dis, dem 196-147; Germano MaaaQsDa ‘Stn, oc 7 Plo de Sauea Masts, oc 203-204; s¢ Anno BRIREROS, ec, 11e Soe vide leurimeno Dis, dem, 149-16; e Germano Mangus ma Siva, ‘a Fue rournsbo Dias, biden, 189-166; « Germano Masques m4 SA, 2 ide nemo Dias, biden, 17-2 Cano Tete, 0, 182; Germano Manaus Sita ac, 75-74078-79:e Pl de Sousa MeNDES, 0 216-218. ‘0 CE art 32%, a" 2, da Constitugdo da Replies. Vide FicvrneD0 Dias 443, Direitoprivade 431, Direta civil © Direito Privado & consttuido por normas gue diciplinam as relagesjuridicas quer entre simples particulares quer entre estes ¢ 0 Estado ou outros entespblicos que intervenham despidos do seu imperium, Compreende o Direito Civil, que é 0 Dizeito Privado Comune direitos privados especial, como, vg, oDielte Comercial, ‘Dirvito de Autor eo Ditto Agric. © Direito Civil pode definir-se como um conjunto de normas juridicas que dscipinam as relages em que se destacam os aspec- {os espiritualeafectivo do homem (como a personaldade, a familia, 8 sucessio na sua esfera juridica) e o patriménie normal (como os direltos de crite e das coisas)", 'a parte mals tradicional e ‘profundamenteestudada da ordem juridica , come tronco com & ‘vias disiplnas, “tem funcionado como. deposittio dos princpies geraisdo dretar™", Seguindo a cassfcagio germanica, © nosso Cédigo Civil com preende uma parte geral e uma parce especial. Aquela subdivide-se emdaistitlos = das eis, sua interpretaglo eaplicacSo: ise encontram as nor- tas sobre normas, que contém uma teoria geral dali: fontes, Interpretagioeapicaczo da lei no tempo eno espage!™", — das elagiesjuiicas:relagdes da vida social, que a order ur ica dsciplinaatribuindo a uma pessos um direto subjective «| {mpondo a outraum dever ou uma ueigaocorrespondente", iden 21-28; Gnuvho Tess ec, 182; Germano MARQUES On Suh 13-tére aude Sovea Mewes, 0222, "Vide Manuel de AWoRADE 2c, I Barra MaciADO, 0, 70;¢ OUvE8A Ascent OD ot, 3-344, {09 Videntarein Fonnra,oF 5-A8;¢ Gao Tatts oc 18-185 Sot Vide Masti Founoza, oc, 45-48 e Otrvena Ascenso Dt sts-34, 8 ate L*8 65 Vide Barrsea MactD0 86 7 (chats 66396" Vide Bursts Maco Oc, Te Manel de ANDRADE, Aparte especial é constitu pelo: — direito das obrigagbes:disciplinaasrelagdes em que um pessoa ‘seencontra vineulada acumprir uma presagioa cura. Osujel- toactiveéocredor: tem um dreito de crédito. O suelo passivo {0 devedor: tem a obrigasao corsespondente™. A instiulcto fundamental & 0 contrato, 4 expressio por exceléncia da auto ‘nomi privadal™=), — direito das coisas: disciphina os modos de aqusigio de uso, de frulgio ede disporigio da coisas). A propriedade 60 prot tipo ds direitos reais; —ireto da familia: ccupa-se da constitlgSo da familia e das relagdes (pessoas patrimonials) que se estabelecem no seu on, = direto das sucesbes:sciplina a sucesso mors causa (leit ‘ma, legitimériaetestamentiria)™! 4432. Direito comercial (© Diseita Comercial é 0 conjunto de normasjuriicas que dise- plinam os actos de comércio quer objectiva quer subjectivamente Considerados. Os primeiros esto especialmente previstos na lei comercial! os outros sio, na terminologia do nosso Cédigo Comercial, “os contratos as abrigagdes dos comerciantes, que nfo foremde naturezaexclusivamente iil seo contréiodo préprioacto no resultar"™ ‘Be Care sa 250° ode arzina Maca ‘i chat 81718750 ede Otsvmna Ascanaso, Diet ch, 345-345, chan 76 2020" te Gf sre 202442554" 10m Shajetvameatecomerals xg, ocotratedesecedade deempresn de ‘manda de conta core, de transporte, de dept, et presto no Cdig> (Comer ena legilagio comercial aval, se Ck art 1 [No se trats,portanto, um dnvtoexclusivo de comerciantes™ « tio-pouco devemos excuir a indstra,cujas necestidades justi: ‘quem esta dseiplin juridical, ‘Aautonomizasio deste ramo do Direto Privado remonta&Idade Média quando necessidades particulars, sentidas eabretudo nas conporagBes de mercadores da Iiia e da Flandres, puseram em evidéncia aincapacidade de otréfco comercial continuar areger-se pelasnormas do Direito Civil Surg assim, um direito profissional

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