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INSTITUTO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Curso: Gestão de Recursos Humanos

Módulo: Aplicar os Princípios da Ética e de Deontologia Profissional

Relatório em Relação aos Valores e Instrumentos Regulamentares da


Organização

Benísia Da Ana Pedro

Formadora: Esperança Luluva

Maputo, ao 06 de Agosto de 2022


Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................1
2.Valores éticos................................................................................................................................2
2.1 Exemplos de valores éticos....................................................................................................3
3.Moralidade na Administração Pública..........................................................................................5
3.1.Os princípios da Moralidade..................................................................................................6
4.Os deveres e obrigações dos funcionários públicos e os agentes públicos...................................6
5.Os tipos de sanções para os infratores do código de conduta deontológico profissional.............7
6.O relatório dos valores éticos e instrumento regulamentares da EDM........................................7
7.Instrumentos regulamentares da EDM.........................................................................................8
8.Atitudes correctas a ser tomadas pela organização.......................................................................8
9.Conclusão...................................................................................................................................10
10.Bibliografia...............................................................................................................................11
1.Introdução
Todos os indivíduos possuem princípios, valores e normas internalizadas que regem as suas
ações frente a diversas situações. Chamamos de moral esse conjunto de atitudes internalizadas
que subjaz o comportamento dos indivíduos. A ética é uma disciplina que aplica o método crítico
e reflexivo, próprio da filosofia, ao estudo da moral. É importante ressaltar que a moral não é
constante para todos os sujeitos e todas as culturas, as normas e valores estão em constante
transformação no tempo e no espaço. Desse modo, aquilo que parece “correto” para uma
sociedade, não é da mesma maneira para outra, e assim se procede para todos os outros conceitos
fundamentais na investigação ética: “bom e ruim”, “bem e mal”, “justo e injusto”. A moral é,
antes de tudo, construção social que orienta a conduta dos indivíduos através de princípios,
regras, valores, proibições, permissões. É um conjunto de conteúdos (teóricos) que precedem a
ação (prática).

Os valores éticos podem se transformar, assim como a sociedade se transforma, considerando


que na sociedade desempenhamos papéis diferenciados e adequados a cada espaço de
convivência. Nosso desempenho está associado ao que é preciso fazer na representação de cada
papel. O que devemos ser é indicado pelas regras do coletivo de que fazemos parte. Cada
sociedade se compõe de um conjuntos de "ethos", ou seja jeitos de ser, que conferem um caráter
àquela organização. Para tanto, consideramos importante rever alguns conceitos:

Ética E Moral latim: costumes, conduta.

Ética grego: costumes, conduta, caráter. Etimologicamente as palavras possuem o mesmo


significado; porém, conceitualmente diferem: Moral: conjunto de regras indicadoras do bem a
ser feito e do mal a ser evitado, para que a sociedade viva em harmonia e o indivíduo encontre a
felicidade. Ética: é a discussão, o debate, sobre as regras; a análise dos princípios que regem a
moral. É a filosofia da moral.

Aristóteles distinguiu dois tipos de virtude: as intelectuais e as morais. Estas consistem no


controle das paixões e são características dos movimentos espontâneos do caráter humano.

Ao contrário do que muitos imaginam a virtude não é uma atividade, mas sim uma maneira
habitual de ser. A virtude não pode ser adquirida da noite para o dia, porque depende de ser
praticada. Com atos repetitivos, o homem acaba por transformá-los numa segunda natureza,

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numa disposição para agir sempre da mesma forma. O processo é sempre o mesmo, sejam os
atos bons ou maus. Quando bons, temos a virtude. Quando maus, o vício.

A atividade daquele que age de acordo com os bons hábitos é o que chamamos de felicidade.
Também é a felicidade mais auto-suficiente, porque não precisa de bens materiais para se
efetivar. Dessa forma, como a condição fundamental para a conquista da felicidade é a virtude, e
esta só pode ser adquirida mediante exercício e esforço, o homem tem que desenvolver
mecanismos de ação que garantam a sua aquisição. Tais mecanismos são, em especial, os valores
(educação) e as leis. Os valores desenvolvem no homem os hábitos virtuosos; as leis organizam e
protegem o exercício da virtude pelos membros da sociedade. Sócrates estabelece uma diferença
entre o que eu digo e o que quero dizer (entre a formulação e o sentido das proposições),
considera uma distância entre o exterior e o interior). Para Rousseau (1712 -1778) ética
significava um agir de forma mais primitiva. " O homem é bom por natureza e seu espírito pode
sofrer aprimoramento quase ilimitada."

2.Valores Éticos
Os valores éticos representam os princípios gerais que devem orientar as pessoas em seu
convívio social.

A ética nasce da compreensão de que se as ações de um indivíduo afetam diretamente a outro,


essas ações podem afetar para o bem ou para o mal.

Assim, também pode-se pensar no melhor modo de se relacionar e o melhor modo de agir. Os
valores éticos são o resultado de um conhecimento construído com base na reflexão sobre as
ações humanas e na determinação de princípios que movem as boas ações.

A partir da construção de uma vida em sociedade, os seres humanos tornaram-se capazes de


avaliar as ações como boas ou más, benéficas ou nocivas, egoístas ou altruístas.

A partir dessa capacidade humana de julgar as ações, tornam-se capazes de definir princípios
gerais que podem orientar as ações em vista do bem. Esses princípios são chamados de valores
éticos.

Os valores éticos são todas as qualidades universais que um grupo social acredita serem
favoráveis às relações entre seus membros. Dórey da Cunha (1996)

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2.1 Exemplos de valores éticos
Bem

O bem é um valor reconhecido como o ideal ético, é a base da boa ação, da ação correta e da
virtude. O bem é o oposto do mal, em algumas teorias e correntes filosóficas e religiosas, o Bem
(com maiúscula) é o objetivo da vida humana. Baptista (2011)

O bem é o principal dos valores éticos por ser o princípio em que se sustentam todos os outros
valores. A ideia do bem pode ser identificada com valores como: a felicidade, o prazer ou a
justiça, por exemplo.

Assim, toda a ação orientada por esses valores estaria em conformidade com o bem. As ações
podem ser avaliadas e assumem seu valor moral quando promovem o bem.

Encontrar e definir o que é o bem e de que forma ele pode orientar a ações humanas é a base da
ética e o fundamento de todos os valores éticos.

Justiça

A justiça é o valor fundamental que orienta o juízo das ações humanas para que os efeitos das
ações não sejam prejudiciais aos outros.

Uma ação é justa a partir da ideia de que ela é a mais favorável possível para ambas as partes.
Enquanto as injustiças ocorrem quando um indivíduo ou grupo é favorecido em detrimento do
prejuízo alheio.

Liberdade

A liberdade é um valor ético que sustenta as sociedades e está relacionado com a possibilidade
de as pessoas de fazerem escolhas desde que essas ações não restrinjam a liberdade de outras
pessoas.

Assim, ficam garantidos os direitos relativos às possibilidades de ação: liberdade de expressão,


de credo, de ir e vir, de gênero e outras liberdades individuais e coletivas.

Verdade

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A verdade é um valor ligado à ideia de honestidade em relação ao conhecimento e a informação
de algo.

As ações devem ser orientadas pela verdade para que os envolvidos possam ter garantido o
acesso a fatores relevantes para entendimento do contexto e possam realizar escolhas sem serem
enganados total ou parcialmente.

Respeito

A vida em sociedade pressupõe a relação entre pessoas diferentes. Com isso, para que a relação
entra as pessoas possam ser a melhor possível, cada pessoa deve compreender a si e as outras
como sujeito, nunca como objeto. A compreensão do outro como sujeito é a base do respeito,
orienta as ações para que todos tenham resguardados o direito às suas individualidades.

Solidariedade

Junto ao respeito, a solidariedade parte da ideia que, em sociedade, as pessoas estão muitas vezes
em posições diferentes. A solidariedade é um princípio que visa ações possam atuar como
auxílio a pessoas em condições de dificuldade e vulnerabilidade.

Paz

A paz é um valor ético relativo à não-violência e à não-agressão, ela ganhou sua relevância em
um passado bélico.

Realizar a paz é garantir que as pessoas podem viver tranquilamente, sem riscos à sua
integridade. A paz é um valor e um ideal ético para onde convergem todos os valores.

A palavra Deontologia surgiu no berço da comunicação, a Grécia. Sua etimologia grega, “déon,


déontos”, significa dever. Já “lógos”  se traduz em discurso ou tratado. A junção destes termos
traz a ideia de atuar com o dever ou conjuntos de deveres, princípios e normas adotadas por um
grupo de pessoas, nesse caso, de profissionais. 

Criada pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, Deontologia significa a ciência do dever e da


obrigação. A palavra também tem a intenção de comunicar sobre o ramo da ética. Trata-se de
uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear
o que realmente deve ser feito. Por esse motivo, é conhecida como “A Teoria do Dever”. 

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Em suma, a Deontologia Profissional é uma condição da ética adaptada especialmente para
desempenhar o exercício de uma profissão, visando o dever de agir corretamente. 

Porém, seu significado teve mais contribuições durante o estudo, como a contribuição
de Immanuel Kant, filósofo considerado o principal da era moderna (1785), que separou o
termo em dois conceitos: razão prática e liberdade.  

Podemos considerar a palavra Deontologia Profissional como uma norma de conduta, que traz
um conjunto de princípios e regras para conduzir uma determinada profissão, sendo dada a cada
profissional — indivíduo/grupo de indivíduos — sua deontologia própria de acordo com o Código
de Ética da área de atuação. 

Existem muitos códigos de deontologia, sendo a base, sua responsabilidade de associações ou


ordens profissionais. Para se ter uma ideia, a primeira Deontologia Profissional criada foi na
Medicina, nos Estados Unidos. A criação desse código faz parte de um grande conjunto de regras
universais que expressam o sentimento ético em suas diversas adaptações a fim de atender as
particularidades de cada grupo/área profissional.

3.Moralidade na Administração Pública


A moral administrativa envolve a ideia de boas práticas na administração, de práticas de boa-fé,
e de maneira especial a boa-fé objetiva, a conduta, o comportamento, o que o agente faz de
maneira proba. A boa-fé como princípio regulador das relações sociais, é presente desde o
Direito Romano, onde recebeu algumas acepções, baseadas nas influências filosóficas, como
também conforme o campo do Direito onde o instituto se fixou. Expressava a valorização do
comportamento ético, o dever de lealdade, de cumprimento da palavra empenhada, originando-
se, daí, a noção ético-social do conceito jurídico da boa-fé. Tratava-se da boa-fé em sentido
objetivo, sem qualquer conotação moral.(Barbosa, 2002)

A moralidade administrativa tem como parâmetros os valores ou o espírito da legislação. Ela


surge para tornar obrigatória a exigência de uma postura ética dos agentes da administração
pública.

Enquanto a moral dita comum baseia-se nos valores individuais de cada sujeito, na moralidade
administrativa o agente público precisa atentar-se à valores jurídicos, ou seja, aqueles que podem

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ser extraídos da legislação, dos princípios e práticas administrativas tornando-se, portanto, uma
moral objetiva.

Outra diferença da moral comum está na inclusão da obrigatoriedade, pois como dito, a moral
administrativa pode ser exigida, inclusive pelo Poder Judiciário.

Logo, a moral administrativa é jurídica, qualquer pessoa pode invalidar um ato administrativo
que não esteja em conformidade com esse preceito por meio do Judiciário.

Por exemplo, se um agente público, ao interpretar uma norma jurídica que guiará sua conduta,
identificar uma oportunidade legal de se beneficiar daquele ato, mesmo sendo um ato
aparentemente legal não poderá fazê-lo pela limitação imposta pelo princípio da moralidade
administrativa, podendo esse ato ser, inclusive, tornado nulo.

A Administração Pública pode ser classificada como: direta e indireta. A direta é aquela exercida
pela administração por meio dos seus órgãos internos (presidência e ministros). A indireta é a
atividade estatal entregue a outra pessoa jurídica (autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, fundações), que foram surgindo por intermédio do aumento da atuação do
Estado.

3.1.Os princípios da Moralidade


 A moralidade e a probidade administrativas são princípios de conteúdo inespecífico, que
não podem ser explicados de modo exaustivo;
 É aquele que diz respeito à ética, lealdade, honestidade, probidade, boa-fé com a coisa
pública;
 Atuação do Administrador Público segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
 Um ato pode aparentar (presumir) legal, mas pode ser imoral;
 Todo ato imoral é ilegal, mas nem todo ato administrativo ilegal é imoral;
 -Toda ilegalidade praticada como dolo (má-fé), havendo cumulatividade de indícios de
desonestidade, deslealdade com coisa pública, gera ato de Improbidade Administrativa;
 Os atos da Administração Pública devem não apenas ser lícitos, mas também ser honestos
e estar acima de qualquer suspeita de favorecimentos;
 Nem tudo que é ilegal é imoral, será imoral se houver ofensa cumulativa aos seguintes
valores: Ética, Lealdade, Honestidade, Probidade, Boa-fé;
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4.Os deveres e obrigações dos funcionários públicos e os agentes públicos
São deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado os seguintes:

 Respeitar a constituição, as demais leis e órgãos do poder do Estado;


 Participar ativamente na edificação, desenvolvimento, consolidação e defesa do Estado
de direito
 Democrático e no engrandecimento da pátria;
 Dedicar-se ao estudo e aplicação das leis e demais decisões dos órgãos do poder de
Estado;
 Defender a propriedade do Estado e zelar pela sua conservação;
 Assumir uma disciplina consciente por forma a contruibuir para o prestígio da função de
que está investido e o fortalecimento da unidade nacional;
 Respeitar as relações internacionais estabelecidas Estado e contribuir para o seu
desenvolvimento;
 Promover a confiança do cidadão na Administração Pública e na sua justiça, legalidade e
imparidade.

5.Os tipos de sanções para os infratores do código de conduta deontológico


profissional
 Advertência;

 Repressão;
 Multa;
 Suspensão;
 Suspensão;
 Cancelamento do registro profissional

6.O relatório dos valores éticos e instrumento regulamentares da EDM

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As informações dos valores éticos e instrumentos regulamentares da EDM foi obtida por meios
de um pdf aprovado pelo Conselho de Administração no dia 1 de Junho de 2016.

O código de ética define como principio os seguintes:

1. Integridade
O princípio da integridade assenta nos valores e cultura da Empresa, pelo que, nas suas
respectivas actividades, o trabalhador da EDM deve:
a) Evitar envolver-se em actos lesivos a integridade individual e institucional tais
como suborno, corrupção, desvio, roubos, fraudes, ma representação intencional
da entidade, bem como qualquer acto que consubstancie uma ilicitude a legislação
aplicável.
2. Transparência
Pautar por um comportamento isento, objectivo, honesto e procurar aplicar técnicas de
comunicação adequadas e enquadradas as suas atribuições.
3. Profissionalismo
Mostrar-se integro, responsável, dedicado e exercer o dever de competência ao
demonstraras habilidades técnicas exigidas a cabal execução das suas atribuições.
4. Respeito
Observar o princípio universal de respeito para com o ser humano

7.Instrumentos regulamentares da EDM


O Gabinete de Ética e Provedoria do Cliente tem a responsabilidade de institucionalizar o
espírito enunciado no Código de Ética da EDM e estabelecer os sistemas, processos e
procedimentos nos quais a prática e o aprimoramento de códigos de conduta apropriados que se
baseia toda a corporação.

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O Gabinete tem o papel na divulgação ética, na investigação e prática ética, bem como nas
funções de Provedoria Geral.

O Gabinete subordina-se ao Presidente do Conselho de Administração.

8.Atitudes correctas a ser tomadas pela organização


No entanto, nem todo comportamento antiético tem uma consequência imediata e, por isso,
acabam se tornando cada vez mais comuns. Daí a necessidade da organização criar e
adotar normas de conduta detalhadas para orientar todos os colaboradores.

Da mesma forma, é importante realizar treinamentos periódicos que demonstrem na prática


como a falta de ética pode prejudicar a cultura organizacional. Cada novo colaborador deve ser
bem treinado logo que é incorporado. A comunicação interna deve ser usada para a propagação
constante dos valores éticos.

Além disso, é fundamental ter um programa de compliance efetivo, capaz de previnir, detectar e


remediar todos os comportamentos antiéticos que venham a ser encontrados na organização.

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9.Conclusão
A ética está, como vimos, diretamente relacionada com a vida das organizações. De facto a
prática da ética é, do nosso ponto de vista, o caminho certo a ser seguido por aquelas que aspiram
ao sucesso e procuram transmitir uma imagem saudável nas relações que estabelecem. Das
muitas leituras e da análise que fizemos torna-se fácil tirarmos algumas conclusões. De facto, as
organizações além de estarem atentas às suas responsabilidades económicas, também precisam
estar atentas às suas responsabilidades éticas, morais e sociais. É fundamental a prática dos
princípios éticos, as organizações são construídas pelas pessoas no seu interior, mas são feitas
também com a sociedade, conduzindo a uma construção mais justa e feliz. É por isso que a ética
é infinita. As organizações reconhecidas como éticas, e socialmente responsáveis, gozam de um
ambiente interno e externo de maior confiança, proporcionam uma grande estabilidade,
identifica-se com os princípios e valores que descrevemos, resultando em benefícios efetivos que
são visíveis e reconhecidos por todos. Por outro lado, a ética nas organizações é também um
fator importantíssimo para a sobrevivência das mesmas. Quanto maior consciência pelas
organizações em relação à importância da ética na sua vida e quanto melhor for aplicada, mais
reverterá para o benefício de um maior número de pessoas. Por isso não nos surpreende que
atitudes e comportamentos antiéticos ponham em jogo não só a qualidade, mas também uma
sobrevivência sem moral, sem valores, sem ética, contribuindo assim para a instabilidade das
pessoas e das organizações. Acresce ainda também, afirmar que é ético poder escolher
livremente, eleger o bem e não o mal. A fonte da ética é a própria realidade humana, o ambiente
em que vivemos. Assim, o ambiente de trabalho, no qual passamos grande parte do nosso dia,
desenvolve-se numa sucessão de escolhas e de prática de virtudes, que nada mais são que os
valores éticos transformados em ação. Resumindo a ética é uma ciência prática, que para além
dos princípios teóricos, exige uma aplicação prática. O verdadeiro significado da ética numa
organização é ajudar à excelência das pessoas. A ética é algo que se pratica de forma continuada,
não apenas quando se verificam condições favoráveis, pois o difícil é quando temos o contrário.
Em suma, perante a análise realizada neste artigo sobre a ética em contexto organizacional,
certamente, que o tema não fica esgotado, mas pode ser um contributo na identificação do muito
que há a fazer para que a ética seja um instrumento que possa conduzir a práticas corretas,
ressalvando, no entanto, que a ética é subjetiva e passível de interpretações diferentes.

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10.Bibliografia
ANJOS, Luiz Henrique Martins dos Anjos. ANJOS, Walter Jone dos. Manual de Direito
Administrativo. 1 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001, p. 53.
BARBOZA, Márcia Noll. O princípio da moralidade administrativa: uma abordagem do
seu significado e suas potencialidades à luz da noção de moral crítica. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2002.

BAPTISTA, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Coleção


Cadernos do CCAP – 3. Lisboa: Ministério da Educação

D’OREY da Cunha, P. (1996). Ética e Educação. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa.

IMMANUEL KANT. (1785). Fundamentación de la metafísica de las


costumbres. Alemania.

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