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Maria Apparecida Mahle 50 Solfejos Faceis para Educacao Infantil, Ensino Fundamental e Medio Série Musicologia ~ 26 Editor: Bohumil Med © Maria Apparecida Mahle Capa: Wagner Ramirez. Musicografia: Marcelo Yamazaki Carvalho Impresso pela Brasilia Artes Graficas ISBN: 978-85-7092-044-7 CIP, Brasil. Catalogaedo na Fonte (Sindicato Nacional dos editores de Livros, RI) Mahle, Maria Apparecida 50 Solfejos Féceis / Maria Apparecida Mahle 12 edigo Brasilia, DF: MusiMed, 2012 Bibliografia. 1. Misica ~ Solfejo 96-1692 cpp-781 Indices para catdlogo sistematico: 1. Maisica: Teoria 781 2. Miisica: Solfejo 781 Direitos para esta Edigdo contratados com: MusiMed Edigdes Musicais, Importago e Exportago LTDA CNPI: 37.146.172/0001-88 Inscri¢do Estadual: 07.313.754/001-46 Sede: SCRS 505 - Bloco A - Loja 64 CEP - 70.350.510 Brasilia - DF Telefone (61) 3244-9799 www.musimed.com.br contato@musimed.com.br Impresso no Brasil ; arta Apparecida Mahle Nasceu em Piracicaba, onde iniciou estudos de piano com a Prof* Maria Dirce de Almeida Camar- ‘20, que, por sua vez, fora discipula de Fabiano Lo- zano, Antonieta Rudge, Souza Lima e Magda Ta- gliaferro. Em 1952, comegou a estudar regéncia coral ¢ matérias te6ricas com H. J. Koellreutter, na Pro Arte — Seminérios Livres de Miisica, em Sio Paulo. Ao mesmo tempo, frequentava aulas particulares de piano com Fritz Jank, A seguir estudou com o pianista Sebastian Benda, na prépria Pro Arte. Em 1953, juntamente com Ernst Mahle, H. J. Koellreutter, Maria Dirce de Camargo € outras pessoas de Piracicaba, colaborou na fundagao da Pro Arte — Escola Livre de Miisica, estabelecimento posteriormente denominado “Escola de Musica de Piracicaba” e atualmente “Escola de Miisica de Piracicaba Maestro Ernst Mahle” Lecionou e foi diretora administrativa daquela Escola juntamente com seu marido Emst Mahle, diretor artistico, durante 50 anos. Participou de diversos Cursos Internacionais de Férias: em Teres6polis, RJ (1953 1954); em Salvador, Bahia (1955); em Salzburg, Austria (1960), estudando principal- ‘mente regéncia coral, matérias tedricas e piano. Em 1962, teve oportunidade de assistir a aulas da Prof’ Mimi Scheiblauer, ex- discfpula de Daleroze, em Ziirich, na Suiga. Em 1959, publicou 0 1° Caderno de Flauta-Block (posteriormente, 1° Caderno de Flauta Doce), Edigéo Vitale. Seguiram-se varias obras para: Coro Infanto-Juvenil, 100 Solfejos, Coleco para Banda Ritmica, todas elas com revisio de Ernst Mable. Durante o perfodo de 1970 a 2003, dedicou-se especialmente a acompanhar ao piano instrumentistas e cantores da Escola de Miisica de Piracicaba, a se ocupar da adminis tracdio da mesma, da organizagdo dos Concertos Jovens Instrumentistas e, a partir de 1999, dos ensaios do Coro de Camara, fundado naquele ano. 50 Solfejos Faceis Os “100 Solfejos”, colegio que organizei em 1969, foram pela primeira vez publicados pela Editora Vitale, naquele mesmo ano. Os “50 Solfeios Faceis” estio sendo publicados agora, pela primeira vez, embora em aulas de Iniciagao Musical jé tivessem sido cantados por meus alunos, hé algum tempo. ‘So recomendados para serem cantados como melodias, “de ouvido”, a criangas de 2-3 anos de idade, em classe infantis. A partir dos 4 anos de idade os pequenos alunos passardo a cantar, ainda “de ouvido” essas ¢ outras melodias. E poderdo ter, cada um deles, seu proprio exemplar dos “50 Solfejos Faceis”, colorindo as ilustragées que ali figuram, ap6s aprender as melodias. Qual seré a idade propfcia para se iniciar a leitura musical e 0 solfejo? Ha divergéncias a respeito. Em minha opiniZo se © grupo for pequeno ( 4- 5 alunos) ¢ houver um bom preparo anterior por parte dos alunos: pode-se, j4 aos 6 ~7 anos iniciar uma crianga na leitura musical e solfejo. Em classes grandes, nos colégios ¢ escolas é preferivel que os alunos tenham 8-9 anos, iniciando-se, ao mesmo tempo, o estudo da flauta doce soprano, que ira ajudar muito no aprendizado da leitura. cantando, fazendo exercicios ritmicos e visuais, Hé diversos métodos para iniciar criangas no “Mundo da Miisica”. Alguns deles retardam propositalmente 0 aprendizado do solfejo. Concord que sem preparagao anterior, a qual nos referimos acima, essa atividade nao sera bem sucedida. Desde que ela tenha sido realizada, no vejo, porém, uma razao vélida para tanta espera. Alguns professores parecem considerar que a leitura ¢ 0 solfejo so quase um “prejuizo” para 0 desenvolvimento musical do aluno, quando acontece justamente contratio. ‘Tenho tido muito prazer em trabalhar iniciando criangas e adolescentes, fazendo-os gostar de miisica e de solfejar. Isso nao acontece da noite para o dia, mas quando os alunos descobrem que conseguem ler, sozinhos, aquilo que est escrito na partitura musical, ficam muito felizes, pois desenvolvem maior confianga em si préprios, sentindo-se cada vez mais aut6nomos e capazes. Observagies as melodias do 50 Solfejos Faceis. Algumas delas foram adaptagdes baseadas em E. Willems, F. Jéde; outras pertencem ao folclore de varios paises, ou ainda foram inventadas por Cecflia Mahle (dos 2 aos 6 anos de idade, anotadas por seu pai, E. Mable) ou so de minha autoria, assim como as letras das melodias, traduzidas ou inventadas. Maria Apparecida Mahle Piracicaba, 5 de fevereiro de 2012 50 Solfejos Faceis 1- Chove, chove Cidinha Mahle Cho-ve cho-ve sem pa - rar ve-nha sol nos a - le - grar. Jo - 3 0 - Ihe.o pio cui - de bem as - se bem No vai dei - xar quei - mar nés-_ que - re - mos pro - var. 3-Cuco Cu-co cu-co jé can-tou —- E_o bom tem-po__re- tor - now. 4 - Que bolinhos Que bo - li-nhos de -li-cio-sos tio fo - fi-nhos tio gos - to - sos. “66 a8 ‘ 5-O José O Jo-sé 0 Jo-sé é a-mi-go do Ma-né. 6 - Vai chover Vai cho-ver que fa-zer? Vou pira_ca - sa_me_es-con - der. 7-0 filhotinho O fi-lho-ti-nho dor-me quen-ti-nho cui-da bem de-le pai pas - sa~ri-nho. 8- Trélala EW. Tré la la la gos - to. mui - to — de_brin - car, Trd 16 16 16 que gos - to- soé pio de 6. Tm lu tu tu Co- mo cor-reo meu Lu be Co co 16, mal o. sol le ~ van-ta, o-go_o ga-lo can-ta. Co co dé — mal sai de seu ni-nho, can-ta a ga - li-nha. 10 - Os Patinhos EW. A cor-rer a an-dar os pa- ti-nhos véo na - dar. A an-dar a cor-rer os pa - ti-nhos vio be - ber. Semcho-ver e se-car nfo hi 4- gua pra na - dar. Sem na - dar, sem be - ber, 0s pa - ti-mhos vao so - frer. 7 Yew Ek — ASS (Ge aa ae 11 - Tiroliro BW. Fui pas-sear ti ro li ro Ji ro. Fuipas-sear ti ro li ro 16. 12 - O Caracol Do Ré Mi Fa Sol o-Iha_o ca - ra - col. Dei - ta - di-nho_ao sol o-lhao ca - ra - col. 13 - Do Ré Mi EW. Do Ré Mi ve - jaa - li Mi Fa Sol o - Ihe_o Sol Fa Mi Ré 0 Jo- sé a-cor-dou Mi Ré Do. 14 - Dimdao Dim dao dim dim dao Vai ca-sar 0 Jodo Ra-téo Os doissi-nos to-ca-rao. Dim dao dim dim dio To-ca to-ca_sa-cris-téo To - ca to-ca_o car-ri-lhao. Dim dao dim dim dao Vai ca-sar 0 Joo Ra-téo Bem no di-a de Sa0 Joao. 15 - Que lindo dia 1 Ah! que lin - do di - a, © Quan- ta a- le - gti - a Pode ser cantado como cAnone - 4 vozes U - mame -lo - di - a eu vou can - tar. 16-O Zé Do Ré Do Ré Mii Do Ré Mi Fa. Do Ré Mi Fa Sol. O Zé. Ja sor - ri. Jé diz Pa-pa. Vai brin-car ao sol. Do Ré MiFa SolLa. DoRéMi Fa Sol LaSi. Do Ré Mi Fa SolLa Si Do. ‘Tem um den-ti-nho jé. Ba-te pal-mas e sor-ri. —_E_gos-ta mui-to do vo-vd. Do Si Do Si La Do Si La Sol Do Si La Sol Fa. E.a-li, E-lees-té. Quen - ti-mho_ao sol. A_es-pe-rar Pa - pa. oN aN aN Do Si LaSol FaMi. Do Si LaSol FaMiRé. Do Si LaSolFa Mi RéDo. Que vem e Ihe sor-ri. E que vai le-var 0 Zé. Darum pas-se-io com Vo-v6. 8 17 - Eu ja sei solfejar Eu ja sei sol - fe - jar Do Ré Mi Fa Sol Sol Sol. Eu tam - bém sei_can - tar Do Mi_ Sol Sol Tra la ila ia Ja la la Mi Mi Mi Mi Mi Fa Sol. Co - mo_é bom sol - fe - jar co - mo_é bom can tar. 18 - Sete Notinhas Se - te no-ti-nhas mo - ram jun - ti - nhas na pau - ta. A pri-mei-ra € © Do. A se-gun-da é 0 Ré, Um = dois tés a- go- mo Mi. E de- pois jé vem o Fa. O Sol. oO La. Omni que vai pro Do. Tu-do a-ca- bow. 10 19 - Papagaio Pa-pa-gai-o lou-ro de bi-co dou - ra-do! Le-va es-ta carta pa-ra_o ou-tro la do. 20 - O Passarinho EW. ° pes es ds. | hol con’- teu — as == m0; tas Mio mi_ mi_ sol quees - tio nes - ta can - “cio. Vw Ge ~ A 21 - Todos os Patinhos To-dos os pa - ti - nhos gos-tam de na - dar. Gos-tam de na - dar. Ca-be-ci-nha nad - gua 0 ra- bi-nho_ no_ar. ae 22 - O Menino Barnabé EW. O me-ni-no Bar-na bé ti - roti-ro li - ro. O me-ni-no Bar-na- bé ti- roti-ro lé Ao sal - tar que - brou 0 pé ti - ro ti- ro li - ro sal-ta_a-go-1ra num so pé ti- roti-ro 1 23 - La vou Eu La vou eu va-mos ndés no bar-qui - nho so-bre_o 24 - Inverno Adeus In - ver - no_a - deus! Po - de par - tir. A - le-grao meu co-ra-gio. Pois ja che - gou 0 ve-rlio. In - ver - no_a - deus! Nao tor - nea vir. 25 - Dorme Nené Dor - me ne - né que_um an-jo_em so - nho vem Pa- pai foi & ro - ca ma-mae sa - iu tam - bém. 13 26 - Mucama bonita Mu - ca - ma bo - ni - ta vin - da da Ba - hi- a To-maes-te me - ni-no La- va na ba - ci-a 27 - Era uma vez E- ra u-ma vez u-ma ba - ra - ti- nha, que a-chou trés Quis en-tio ca- sare a-chou ma - ti - do, foi o Joio Ra- ris var-ren-doa ca. -_— si -_ ha. tio o seu pre - fe -

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