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061082022 23:26, pass Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 4.346, DE 26 DE AGOSTO DE 2002 Aprova o Regulamento Disciplinar do Exército (Rx) @ d outras providéncias. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atribuigao que Ihe confere 0 art. 84, inciso IV, da Constituigao, © de acordo com o art. 47 da Lei n® 6.880, de 9 de dezembro de 1980, DECRETA: CAPITULO! DAS Disposigies Gerais Segao | Da Finalidade e do Ambito de Aplicago ‘Art. 12 © Regulamento Disciplinar do Exército (R-4) tem por finalidade especificar as transgressées disciplinares e estabelecer normas relativas a punigdes disciplinares, comportamento militar das pragas, recursos & recompensas. Art, 22 Estdo sujeitos a este Regulamento os militares do Exército na ativa, na reserva remunerada © os reformados. § 12 Os oficiais-generais nomeados ministros do Superior Tribunal Militar sao regidos por legislagao especifica. § 22 O militar agregado fica sujelto as obrigacées disciplinares concernentes as suas relagdes com militares autoridades civis. Segao Il Dos Principios Gerais do Regulamento Art, 32 A camaradagem é indispensavel @ formagéo e ao convivio da familia militar, contribuindo para as melhores relagdes socials entre os militares. § 12_Incumbe aos militares incentivar e manter a harmonia ¢ a amizade entre seus pares @ subordinados. § 22 As demonstragdes de camaradagem, cortesia e consideragao, obrigatérias entre os militares brasileiros, devem ser dispensadas aos militares das nagdes amigas. Art. 42 A civilidade, sendo parte da educagao militar, é de interesse vital para a disciplina consciente § 12 E dever do superior tratar os subordinados em geral, ¢ 0s recrutas em particular, com interesse e bondade. § 22 © subordinado 6 obrigado a todas as provas de respeito e deferéncia para com os seus superiores hierérquicos. Art, 5° Para efeito deste Regulamento, a palavra "comandant também os cargos de diretor e chefe. quando usada genericamente, engloba 62 Para efeito deste Regulamento, deve-se, ainda, considerar: | - honra pessoal: sentimento de dignidade propria, como o aprego e 0 respeito de que é objeto ou se torna merecedor o militar, perante seus superiores, pares e subordinados; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim ter 061082022 23:26, pass I= pundonor militar: dever de o militar pautar a sua conduta como a de um profissional correto. Exige dele, em qualquer ocasido, alto padrao de comportamento ético que refletira no seu desempenho perante a Instituigo a que serve e no grau de respeito que Ihe 6 devido; Ill - decoro da classe: valor moral e social da Instituigéo. Ele representa o conceito social dos militares que a ‘compéem e nao subsiste sem esse. Segao Ill Dos Principios Gerais da Hierarquia e da Disciplina Art. 72 A hierarquia militar & a ordenagao da autoridade, em niveis diferentes, por postos e graduagées. Paragrafo Unico. A ordenagao dos postos © gracuagées so faz conforme preceitua o Estatuto dos Miltares. ‘Art, 82 A disciplina militar 6 a rigorosa observancia ¢ o acatamento integral das leis, regulamentos, normas disposi¢des, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos @ de cada um dos componentes do ‘organismo militar. § 12 Sao manifestagdes essenciais de disciplina: - a corregao de atitudes; Il obediéncia pronta as ordens dos superiores hierdrquicos; IIL a dedicagao integral ao servigo; e IV - a colaboragao espontanea para a disciplina coletiva e a eficiéncia das Forgas Armadas. § 22 A disciplina @ o respeito & hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos militares na ativa e na inatividade, Art, 92 As ordens devem ser prontamente cumpridas. § 12 Cabe ao miltar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas conseqUéncias que delas advierem, § 22 Cabe a0 subordinado, ao receber uma ordem, solcitar os esclarecimentos necessérios ao seu total entendimento e compreensdo. § 32. Quando a ordem contrariar preceito regulamentar ou legal, 0 executante poder solicitar a sua confirmagao por escrito, cumprindo a autoridade que a emitiu atendor a solicitacao. § 42 Cabe ao executante, que exorbitou no cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos @ abusos que tenha cometido. Segao IV Da Competéncia para a Aplicago Art. 10. A competéncia para aplicar as punigées disciplinares é definida pelo cargo e nao pelo grau hierérquico, sendo competente para aplicé-las: - 0 Comandante do Exército, a todos aqueles que estiverem sujeitos a este Regulamento; e Il - aos que estiverem subordinados as seguintes autoridades ou servirem sob seus comandos, chefia ou diregao: a) Chefe do Estado-Maior do Exército, dos érgaos de diregao setorial e de assessoramento, comandantes militares de area e demais ocupantes de cargos privativos de oficial-general; b) chefes de estado-maior, chefes de gabinete, comandantes de unidade, demais comandantes cujos cargos sejam privativos de oficiais superiores e comandantes das demais Organizagées Militares - OM com autonomia administrativa; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim apr 061082022 23:26, pass ©) subchefes de estado-maior, comandantes de unidade incorporada, chefes de diviséo, segao, escaléo regional, servigo e assessoria; ajudantes-gerais, subcomandantes e subdiretores; € 4d) comandantes das demais subunidades ou de elementos destacados com efetivo menor que subunidade. § 12 Compete aos comandantes militares de area aplicar a punigao aos militares da reserva remunerada, reformados ou agregados, que residam ou exercam atividades em sua respectiva area de jurisdi¢ao, podendo delegar a referida competéncia aos comandantes de regido militar e aos comandantes de guamic&o, respeitada a precedéncia hierérquica e abservado 0 disposto no art. 40 deste Regulamento, § 22 A compeléncia conferida aos chefes de divisdo, sega, escaldo regional, ajudante-geral, servigo e assessoria limita-se as ocorréncias relacionadas com as atividades inerentes ao servico de suas reparticdes, § 32 Durante o transito, 0 militar movimentado esta sujeito a jurisdigdo disciplinar do comandante da guar em cujo terrtério se encontrar § 42 O cumprimento da punigdo dar-se-4 na forma do caput do art. 47 deste Regulamento. Art. 11, Para efeito de disciplina e recompensa, o pessoal militar do Exército Brasileiro servindo no Ministério da Defesa submete-se a este Regulamento, cabendo sua aplicagao: - a0 Comandante do Exército, quanto aos oficiais-generais do tiltimo posto; € II 20 oficial mais antigo do Exército no servigo ativo, quanto aos demais militares da Forga. § 12 A autoridade de que trata 0 inciso Il podera delegar a competéncia ali atribuida, no todo ou em parte, a oficials subordinados. § 22. As dispensas de servico, como recompensa, poderdo ser concedidas pelos chefes das unidades integrantes da estrutura organizacional do Ministério da Defesa, sejam eles civis ou militares. Art. 12, Todo militar que tiver conhecimento de fato contrério a disciplina, devera participé-lo ao seu chefe imediato, por escrito. § 12 A parte deve ser clara, precisa e concisa; qualificar os envolvidos e as testemunhas; discriminar bens e valores; precisar local, data e hora da ocorréncia e caracterizar as circunstancias que envolverem o fato, sem tecer comentarios ou emitir opinides pessoais. § 22 Quando, para preservacao da disciplina e do decoro da Instituigdo, a ocorréncia exigit pronta intervengao, mesmo sem possuir ascendéncia funcional sobre o transgressor, a autoridade militar de maior antigtidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato deveré tomar providéncias imediatas e enérgicas, inclusive prendé-o "em nome da autoridade competente”, dando ciéncia a esta, pelo meio mais répido, da ocorréncia e das providéncias em seu nome tomadas § 32. No caso de prisao, como pronta intervengao para preservar a disciplina e 0 decoro da Instituigao, a autoridade competente em cujo nome for efetuada é aquela a qual estd disciplinarmente subordinado o transgressor. § 42. Esquivando-se o transgressor de esclarecer em que OM serve, a prisdo sera efetuada em nome do Comandante do Exército e, neste caso, a recusa constitul transgressdo disciplinar em conexao com a principal. § 52 Nos casos de participacao de ocorréncia com militar de OM diversa daquela a que pertence o signatario da parle, deve este ser notificado da solugao dada, direta ou indiretamente, pela autoridade competente, no prazo maximo de oito dias ateis. § 62 A autoridade, a quem a parte disciplinar é dirgida, deve dar a solugdo no prazo maximo de oito dias ites, devendo, obrigatoriamente, ouvir as pessoas envolvidas, obedecidas as demais prescrigées regulamentares, § 72 Caso nao seja possivel solucionar a questo no prazo do § 62, 0 motivo disto devera ser publicado em boletim e, neste caso, o prazo sera prorrogado para trinta dias tteis. § 8 Caso a autoridade determine a instauragao de inquérito ou sindicanci processada de acordo com a legislacao espectfica. @ apuracéo dos fatos seré §92 A autoridade que receber a parte, caso néo seja de sua competéncia decidi-la, deve encaminhé-la a seu superior imediato. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim ser osrosr2022 23:26 peat Art. 13, Em guamigao militar com mais de uma OM, a agao disciplinar sobre os seus integrantes é coordenada supervisionada por seu comandante, podendo ser exercida por intermédio dos comandantes das OM existentes na area de sua jurisdigéo, Paragrafo Unico. No caso de ocorréncia disciplinar envolvendo militares de mais de uma OM, caberé a0 Comandante da guamigao apurar 0s fatos ou determinar sua apuragao, procedendo a seguir, em conformidade com o art. 12, caput, e paragrafos, deste Regulamento, com os que nao sirvam sob sua linha de subordinagao funcional CAPITULO II DAS TRANSGRESSOES DISCIPLINARES Segdo | Da Conceituagao e da Especificagao Art. 14, Transgressao disciplinar é toda agao praticada pelo militar contraria aos preceitos estatulidos no ‘ordenamento juridico patrio ofensiva a elica, aos deveres © as obrigagées miltares, mesmo na sua manifestacao elementar e simples, ou, ainda, que afete a honra pessoal, o pundonor militar e 0 decoro da classe. § 12 Quando a conduta praticada estiver tipificada em lei como crime ou contravengdo penal, ndo se caracterizaré transgressao disciplinar § 22 As responsabilidades nas esferas civel, criminal e administrativa so Independentes entre sie podem ser apuradas concomitantemente. § 32 As responsabilidades civel e administrativa do militar serdo afastadas no caso de absolvigo criminal, com sentenga transitada em julgado, que negue a existéncia do fato ou da sua autoria. § 42 No concurso de crime e transgrassao disciplinar, quando forem da mesma natureza, esta é absorvida por aquele e aplica-se somente a pena relativa ao crime. § 52_Na hipdtese do § 42, a autoridade competente para aplicar a pena disciplinar deve aguardar o pronunciamento da Justiga, para posterior avaliagao da questao no Ambito administrativo. § 62 Quando, por ocasiao do julgamento do crime, este for descaracterizado para transgressao ou a deniincia {for rejeitada, a falta cometida deverd ser apreciada, para efeito de punigao, pela autoridade a que estiver subordinado 0 faltoso, § 72 E vedada a aplicagao de mais de uma penalidade por uma unica transgressao discplinar § 8 Quando a falta tiver sido cometida contra a pessoa do comandante da OM, sera ela apreciada, para efeito de punigdo, pela autoridade a que estiver subordinado 0 ofendido. § 8° Sao equivalentes, para efeito deste Regulamento, as expressdes transgressao disciplinar e transgressio militar. Art, 18, Sao transgressées disciplinares todas as agdes especificadas no Anexo | deste Regulamento, Segao Il Do Julgamento Art. 16. O julgamento da transgressao deve ser precedido de andlise que considere: - a pessoa do transgressor; I as causas que a determinaram; Ill - a natureza das fatos ou atos que a envolveram; @ IV - as conseqiiéncias que dela possam advir. Art. 17. No julgamento da transgressao, podem ser levantadas causas que justifiquem a falta ou circunstancias que @ atenuem ou a agravem. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 4n7 061082022 23:26, pass Art, 18, Haverd causa de justificagao quando a transgressao for cometida: na pratica de agao meritéria ou no interesse do servigo, da ordem ou do sossego piblico; II- em legitima defesa, prépria ou de outrem; Ill - em obediéncia a ordem superior; IV - para compelir 0 subordinado a cumprir rigorosamente 0 seu dever, em caso de perigo, necessidade urgente, calamidade publica, manutengao da ordem e da disciplina; \V- por motivo de forga maior, plenamente comprovado; & VI = por ignorancia, plenamente comprovada, desde que nao atente contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade. Paragrafo Unico. Nao havera punigéo quando for reconhecida qualquer causa de justificagao. Art, 19, Sao circunstancias atenuantes: = 0 bom comportamento; Il a relevancia de servigos prestados; Ill -ter sido a transgressao cometida para evitar mal maior; IV - ter sido a transgressao cometida em defesa propria, de seus direitos ou de outrem, nao se configurando causa de justificagao; e \V-a falta de pratica do servico. ‘Art. 20. Sao circunstancias agravantes: =o mau comportamento; II @ pratica simultanea ou conexao de duas ou mais transgressdes; lll -a reincidéncia de transgressao, mesmo que a punigdo anterior tenha sido uma adverténcia; IV - o conluio de duas ou mais pessoas; \V- ter 0 transgressor abusado de sua autoridade hierarquica ou funcional; & VI- ter praticado a transgressao: a) durante a execugao de servigo; b) em presenca de subordinado; c) com premeditagao; 4) em presenga de tropa; e e) em presenga de ptiblico. Segao Ill Da Classificagao Art. 21. A transgressao da disciplina deve ser classificada, desde que nao haja causa de justificagéo, em leve, média e grave, segundo os critérios dos arts. 16, 17, 19 © 20. Pardgrafo Unico. A competéncia para classificar a transgressao é da autoridade a qual couber sua aplicagao. Art. 22. Sera sempre classificada como "grave" a transgressao da disciplina que constituir ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou 0 decoro da classe, _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 57 061082022 23:26, pass CAPITULO Ill PUNICOES DISCIPLINARES, Segao! Da Gradagao, Conceituagao e Execugo Art. 23. A punigdo disciplinar objetiva a preservagao da disciplina e deve ter em vista 0 beneficio educativo ao punido e a coletividade a que ele pertence. Art. 24. Segundo a classificagao resultante do julgamento da transgressao, as punigdes disciplinares a que esto sujeitos os militares so, em ordem de gravidade crescente: ~a adverténcia; I 0 impedimento disciplinar, Ill -a repreensao; IV - a detengéo disciplinar; \V-a prisao disciplinar; e VI- 0 licenciamento e a exclusao a bem da disciplina, Pardgrafo unico. As punigdes disciplinares de detengao @ prisdo disciplinar ndo podem ultrapassar trinta dias © a de impedimento disciplinar, dez dias. Art. 25. Adverténcia é a forma mais branda de punir, consistindo em admoestagao feita verbalmente ao lransgressor, em cardter reservado ou ostensivo. § 12 Quando em carater ostensivo, a adverténcia poder ser na presenga de superiores ou no circulo de seus pares. § 22 A adverténcia nao constaré das alteragdes do punido, devendo, entretanto, ser registrada, para fins de referéncia, na ficha disciplinar individual Art. 26. Impedimento disciplinar é a obrigagdo de o transgressor ndo se afastar da OM, sem prejuizo de qualquer servigo que Ihe competir dentro da unidade em que serve. Parégrafo Unico. © impedimento disciplinar serd publicado em boletim interno e registrado, para fins de referéncia, na ficha disciplinar individual, sem constar das alterages do punido. Art. 27. Repreensdo é a censura enérgica ao transgressor, feita por escrito e publicada em boletim interno. Art. 28. Detengdo disciplinar 6 o cerceamento da liberdade do punido disciplinarmente, o qual deve permanecer no alojamento da subunidade a que pertencer ou em local que Ihe for determinado pela autoridade que aplicar a Punigao disciplinar. § 12 0 detido disciplinarmente nao ficaré no mesmo local destinado aos presos disciplinares. § 22 0 detido disciplinarmente comparece a todos os atos de instrugdo e servigo, exceto ao servigo de escala extemo § 32 Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicar a punig&o, o oficial ou aspirante-a-oficial pode ficar detido disciplinarmente em sua residéncia. Art. 29. Priséo disciplinar consiste na obrigag4o de o punido disciplinarmente permanecer em local proprio e designado para tal. § 12 Os militares de circulos hierérquicos diferentes nao poderdo ficar presos na mesma dependéncia. § 22 © comandante designaré 0 local de prisdo de offciais, no aquartelamento, e dos militares, nos estacionamentos e marchas. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim err 061082022 23:26, pass § 32 Os presos que jd estiverem passiveis de serem licenciados ou excluidos a bem da disciplina, os que estiverem a disposigao da justiga e os condenados pela Justica Militar deverdo ficar em priséo separada dos demais, presos disciplinares. § 42 Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicar a punigdo discipiinar, o oficial ou aspirante-a- oficial pode ter sua residéncia como local de cumprimento da puniga0, quando a priséo disciplinar nao for superior a quarenta e oito horas. '§ 52 Quando a OM ndo dispuser de instalagdes apropriadas, cabe a autoridade que aplicar a pu! ao escalao superior local para servir de prisao. Art. 30, A prisdo disciplinar deve ser cumprida com prejuizo da instrugao @ dos servigos internos, exceto por comprovada necessidade do servigo § 12 As razdes de comprovada necessidade do servigo que justifiquem o cumprimento de prisdo disciplinar, ainda que parcialmente, sem prejuizo da instrugao e dos servigos internos, deverdo ser publicadas em boletim interno. § 22 0 preso disciplinar fara suas refeigdes na dependéncia onde estiver cumprindo sua punigao. Art. 31. O recolhimento de qualquer transgressor prisdo, sem nota de punigao publicada em boletim da OM, 6 podera ocorrer por ordem das autoridades referidas nos incisos |e Il do art. 10 deste Regulamento. Paragrafo nico. O disposto neste artigo ndo se aplica na hipétese do § 22 do art.12 deste Regulamento, ou quando houver: ~ presungo ou indicio de crime; I embriaguez; Ill - uso de drogas ilicitas. Art, 32, Licenciamento e exclusdo a bem da disciplina consistem no afastamento, ex officio, do militar das fileiras do Exército, conforme prescrito no Estatuto dos Miltares. § 12 O licenciamento a bem da disciplina sera aplicado pelo Comandante do Exército ou comandante, chefe ou diretor de OM a praga sem estabilidade assegurada, apés conclufda a devida sindicdncia, quando: | - a transgressdo afete a honra pessoal, o pundonor militar ou 0 decoro da classe e, como repressao imediata, se torne absolutamente necessario a disciplina; Il - estando a praga no comportamento "mau", se verifique a impossibilidade de melhoria de comportamento, como esta prescrito neste Regulamento; e IIL - houver condenagao transitada em julgado por crime doloso, comum ou militar § 22 0 licenciamento a bem da disciplina sera aplicado, também, pelo Comandante do Exército ou comandante, chefe ou diretor de organizagao militar aos oficiais da reserva ndo remunerada, quando convocados, no caso de condenagao com sentenga transitada em julgado por crime doloso, comum ou militar. § 32 0 liconciamento a bem da disciplina poder ser aplicado aos oficiais da reserva nao remunerada, quando convocados, e pragas sem estabilidade, em virtude de condenagao por crime militar ou comum culposo, com sentenga transitada em julgado, a critério do Comandante do Exército ou comandante, chefe ou diretor de OM. § 42 Quando o licenciamento a bem da disciplina for ocasionado pela pratica de crime comum, com sentenga transitada em julgado, 0 militar deverd ser entregue a0 érgao policial com jurisdigao sobre a area em que estiver localizada a OM. § 52 A exclusdo a bem da disciplina sera aplicada ex officio ao aspirante-a-ofici assegurada, de acordo com o prescrito no Estatuto dos Militares. Ie praga com estabilidade Art. 33, A reabilitagdo dos licenciados ou excluidos, a bem da disciplina, segue 0 prescrito no Estatuto dos Militares e na Lei do Servigo Militar, @ sua concesso obedecera ao seguinte:! - a autoridade competente para conceder a reabilitagéo 0 comandante da regido militar em que o interessado tenha prestado servico militar, por ultimo; www planalto.govibriocvl_0Sidecreto/2002164348.ntm yen 061082022 23:26, pass Il - a concessao sera feita mediante requerimento do interessado, instruido, quando possivel, com documento passado por autoridade policial do municlpio de sua residéncia, comprovando o seu bom comportamento, como civil, nos dois tiltimos anos que antecederam o pedido; Ill - a reabilitagdo ex officio poder ser determinada pela autoridade relacionada no inciso | do art. 10, deste Regulamento, ou ser proposta, independentemente de prazo, por qualquer outra autoridade com atribuigao para excluir ou licenciar a bem da disciplina; IV = quando 0 licenciamento ou a exclusdo a bem da disciplina for decorrente de condenagao criminal, com sentenga transitada em julgado, a reabilitagdo estar condicionada @ apresentacdo de documento comprobatorio da reabilitagdo judicial, expedido pelo juiz competente; e \V a autoridade que conceder a reabilitagéo determinard a expedigao do documento correspondente a incluso ‘ou reinclusao na reserva do Exército, em conformidade com o grau de instrugao militar do interessado. Segao Il Da Aplicagaio Art. 34. A aplicagao da punigdo disciplinar compreende: ~ elaboragao de nota de punicao, de acordo com o modelo do Anexo II; II publicagao no boletim interno da OM, exceto no caso de adverténcia; e IIl- registro na ficha disciplinar individual § 12 A nota de punigao deve conter: - a descrigao sumaria, clara e precisa dos fatos; Il as circunstancias que configuram a transgressdo, relacionando-as as prescritas neste Regulamento; ¢ Ill = © enquadramento que caracteriza a transgressfo, acrescida de outros detalhes relacionados com 0 ‘comportamento do transgressor, para as pragas, e com o cumprimento da punigao disciplinar. § 22 No enquadramento, serdo mencionados: ~ a descrigéo clara e precisa do fato, bem como 0 numero da relagdo do Anexo | no qual este se enquadra; Il -a referéncia aos artigos, pardgrafos, incisos, alineas e nimeros das leis, regulamentos, convengdes, normas ‘ou ordens que forem contrariados ou contra os quais tenha havido omiss&o, no caso de transgressoes @ oulras normas do ordenamento juridico; Ill - 08 artigos, incisos e alineas das circunstancias atenuantes ou agravantes, ou causas de exclusdo ou de justificagao; IV - a classificago da transgressao; \V-- a punigao disciplinar imposta; VI-0 local para o cumprimento da punigao disciplinar, se for o caso; VII -a classificagao do comportamento militar em que 0 punido permanecer ou ingressar; VIII - as datas do inicio © do término do cumprimento da punigao dist inar; @ IX = a determinago para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do servigo ou & disposigao de outras autoridades. § 32 Nao deve constar da nota de punigdo comentarios deprimentes ou ofensivos, permitindo-se, porém, os ensinamentos decorrentes, desde que nao contenham alusdes pessoais, § 42 A publicagdo em boletim intemo ¢ 0 ato administrative que formaliza a aplicagao das punigses disciplinares, exceto para o caso de adverténcia, que é formalizada pela admoestagao verbal ao transgressor. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim srr 061082022 23:26, pass § 52 A nota de punicao serd transcrita no boletim interno das OM subordinadas a autoridade que impés a Punigdo disciplinar. § 62 A ficha disciplinar individual, conforme modelo constante do Anexo VI, 6 um documento que devera conter dados sobre a vida disciplinar do militar, acompanhando-o em caso de movimentagdo, da incorporacao ao licenclamento ou a transferéncia para a inatividade, quando ficard arquivada no érgao designado pela Forca. § 72 Quando a autoridade que aplicar a punigao disciplinar nao dispuser de boletim, a publicagao desta devera ser feita, mediante solcitagao escrta, no boletim do escaldo imediatamente superior § 82 Caso, durante 0 processo de apuragao da transgressao disciplinar, venham a ser constatadas causas de exclusdo ou de justificagao, tal fato deverd ser registrado no respectivo formulério de apuragao de transgresséo disciplinar e publicado em boletim interno Art. 35. © julgamento © a aplicagao da punigdo disciplinar devem ser feitos com justiga, serenidade © imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que ela se inspira no cumprimento exclusive do dever, na preservagao da disciplina e que tem em vista o beneficio educativo do punido e da coletividade, § 12 Nenhuma punigdo disciplinar sera imposta sem que ao transgressor sejam assegurados 0 contraditério e a ampla defesa, inclusive o direito de ser ouvido pela autoridade competent para aplicé-la, e sem estarem os fatos devidamente apurados. § 22 Para fins de ampla defesa e contraditério, sao direitos do militar: = ter conhecimento e acompanhar todos os atos de apuracdo, julgamento, aplicacéio e cumprimento da punigo disciplinar, de acordo com 0s procedimentos adequados para cada situagao; Il ser ouvido: Ill - produzir provas; IV-- obter cépias de documentos necessérios a defesa; \V- ter oportunidade, no momento adequado, de contrapor-se as acusagées que Ihe sao imputadas; Vi-ul r-se dos recursos cabiveis, segundo a legislagao; VII - adotar outras medidas necessarias ao esclarecimento dos fatos; e VIII - ser informado de decisdo que fundamente, de forma objetiva e direta, 0 eventual néo-acolhimento de alegagées formuladas ou de provas apresentadas. § 32 O militar poderd ser preso disciplinarmente, por prazo que no ultrapasse setenta e duas horas, se necesséiio para a preservagao do decoro da classe ou houver necessidade de pronta intervengao. Art. 38. A publicago da punigdo disciplinar imposta a oficial ou aspirante-a-oficial, em principio, deve ser feita em boletim reservado, podendo ser em boletim ostensivo, se as circunstancias ou a natureza da transgressao assim 0 recomendarem. Art. 37. A aplicagao da punigdo disciplinar deve obedecer as seguintes normas: - a punigdo disciplinar deve ser proporcional a gravidade da transgressao, dentro dos seguintes limites: a) para a transgressao leve, de adverténcia até dez dias de impedimento disciplinar, inclusive; b) para a transgressdo média, de repreensdo até a detengdo disciplinar; e ) para a transgressao grave, de prisdo disciplinar até o licenciamento ou exclusdo a bem da disciplina; Il - a punigao disciplinar nao pode atingir o limite maximo previsto nas alineas do inciso | deste artigo, quando ‘ocorrerem apenas circunsténcias atenuantes; IIl = quando ocorrerem circunstancias atenuantes e agravantes, a punigéo disciplinar sera aplicada conforme preponderem essas ou aquelas; IV - por uma tinica transgressao nao deve ser aplicada mais de uma puni¢ao disciplinar; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim er 061082022 23:26, pass \V-- a punigao disciplinar nao exime 0 punido da responsabilidade civil; VI- na ocorréncia de mais de uma transgressao, sem conexdo entre si, a cada uma deve ser imposta a punigao disciplinar correspondente; Vil - havendo conexao, a transgressao de menor gravidade sera considerada como circunstancia agravante da transgressao principal Art. 38. A aplicacéo da punigao classificada como “priséo disciplinar" somente pode ser efetuada pelo Comandante do Exército ou comandante, chefe ou diretor de OM Art. 39. Nenhum transgressor serd interrogado ou punido em estado de embriaguez ou sob a ado de psicotrépicos, mas ficara, desde logo, convalescendo em hospital, enfermaria ou dependéncia similar em sua OM, até a melhora do seu quadro clinico. Art. 40. A punigdo disciplinar maxima, que cada autoridade referida no art. 10 deste Regulamento pode aplicar ao transgressor, bem como aquela a que este esta sujeito, sao as previstas no Anexo Ill. § 12 O Comandante do Exército, na area de sua competéncia, poderd aplicar toda e qualquer punigao discipiinar a que estao sujeitos os militares na ativa ou na inatividade, § 22 Quando duas autoridades de niveis hierdrquicos diferentes, ambas com ago disciplinar sobre 0 transgressor, tomarem conhecimento da transgressao, compete a puni¢ao a de nivel mais elevado. § 32. Na hipétese do § 22, se a de maior nivel entender que a punigdo disciplinar esta dentro dos limites de competéncia da de menor nivel, comunicara este entendimento a autoridade de menor nivel, devendo esta participar aquela a solugao adotada § 42 Quando uma autoridade, ao julgar uma transgressao, concluir que a punigao disciplinar a aplicar esta além do limite maximo que Ihe 6 autorizado, solicitard & autoridade superior, com agao sobre o transgressor, a aplicagdo da punigao devida. Art. 41. A punigéo disciplinar aplicada pode ser anulada, relevada ou atenuada pela autoridade para tanto competente, quando tiver conhecimento de falos que recomendem este procedimento, devendo a respectiva decisao ser justificada @ publicada em boletim, Art. 42. A anulago da punigdo disciplinar consiste em tornar sem efeito sua aplicagao. § 12 A anulagdo da punigao disciplinar devera ocorrer quando for comprovado ter havido injustiga ou ilegalidade na sua aplicagao. § 22 Aanulagdo poderd ocorrer nos seguintes prazos: - em qualquer tempo e em qualquer circunstancia, pelo Comandante do Exército; ou I= até cinco anos, a contar do término do cumprimento da punigéo disciplinar, pela autoridade que a aplicou, nos termos do art. 10 deste Regulamento, ou por autoridade superior a esta, na cadeia de comando, § 32 Ocorrendo a anulagao, durante © cumprimento de punigao disciplinar, ser punido posto em liberdade imediatamente. § 42 A anulagao produz efeitos retroativos a data de aplicagao da punicao disciplinar. Art. 43. A anulacdo de punigdo disciplinar deve eliminar, nas alterages do militar e na ficha disciplinar individual, prevista no § 62 do art. 34 deste Regulamento, toda e qualquer anotagao ou registro referente & sua aplicagao. § 12 A oliminagao de anotagao ou registro de punigao disciplinar anulada deverd ocorrer mediante substituigao da folha de alteragdes que o consubstancia, fazendo constar no espago correspondente o numero e a data do boletim que publicou a anulago, seguidos do nome e rubrica da autoridade expedidora deste boletim. § 22 A autoridade que anular punigdo cisciplinar comunicara o ato ao Orgao de Diregéo Setorial de Pessoal do Exército. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim s0r7 061082022 23:26, pass Art. 44, A autoridade que tomar conhecimento de comprovada ilegalidade ou injustica na aplicagao de punigao disciplinar e nao tiver competéncia para anulé-la ou nao dispuser dos prazos referidos no § 22 do art. 42 deste Regulamento deverd apresentar proposta fundamentada de anulagdo a autoridade competente. Art. 45. A relevagao de punigdo disciplinar consiste na suspensdo de seu cumprimento e podera ser concedida: | - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a sua aplicagao, independentemente do tempo a cumprir; e Il por motivo de passagem de comando ou por ocasiao de datas festivas militares, desde que se tenha cumprido, pelo menos, metade da punigao disciplinar. Art. 46. A atenuagao da punigao disciplinar consiste na transformagao da punig4o proposta ou aplicada em ‘outra menos rigorosa, se assim recomendar 0 interesse da disciplina e da agao educativa do punido, ou mesmo por critério de justiga, quando verificada a inadequacao da punigdo aplicada. Pardgrafo Unico. A atenuagao da punigao disciplinar poderé ocorrer, a pedido ou de oficio, mediante decisao das autoridades competentes para anulagdo. Segao Ill Do Cumprimento Art. 47. 0 inicio do cumprimento de punigao disciplinar deve ocorrer com a distribuigdo do boletim interno, da OM a que pertence o transgressor, que publicar a aplicagao da punigao disciplinar, especificando-se as datas de inicio e término. § 12 Nenhum militar deve ser recolhido ao local de cumprimento da punigao disciplinar antes da distribuigao do boletim que publicar a nota de punigAo. § 22 A contagem do tempo de cumprimento da punigao disciplinar tem inicio no momento em que o punido for impedido, detido ou recolhido a prisdo e termina quando for posto em liberdade. Art. 48. A autoridade que punir um subordinado seu, que esteja A disposi¢ao ou a servigo de outra autoridade, deverd requisitar a apresentagao do transgressor para o cumprimento da punigao disciplinar, Paragrafo Gnico. Quando o local determinado para o cumprimento da punic&o disciplinar ndo for a prépria OM do transgressor, a autoridade que puniu poderd solicitar 4 outra autoridade que determine o recolhimento do punido diretamente ao local designado. Art. 49, © cumprimento da punigdo disciplinar por militar afastado totalmente do servigo, em carater temporario, somente deverd acorrer apés sua apresentaco "pronto na organizacao militar” § 12 O cumprimento da punigdo disciplinar sera imediato nos casos de preservacao da disciplina e de decoro da classe, publicando-se a nota de puni¢ao em boletim intemo, tao logo seja possivel. § 22 A Licenca Especial - LE e a Licenga para Tratar de Interesse Particular - LTIP serao interrompidas para cumprimento de punigo disciplinar de detengao ou prisao disciplinar. § 92 A interrupedo ou 0 adiamento de LE, LTIP ou punigao disciplinar é atribuigdo do comandante do punido, cabendo-Ihe fixar as datas de seu inicio ¢ término § 42 Quando a punigdo aisciplinar anteceder a entrada em gozo de LE ou LTIP e o seu cumprimento estender- se além da data prevista para inicio dalicenga, fica esta adiada até que o transgressor seja colocado om liberdade. § 52_O cumprimento de punig&o disciplinar imposta a militar em gozo de Licenga para Tratamento de Satide Prépria (LTSP) ou Licenga para Tralamento de Satide de Pessoa da Familia (LTSPF) somente ocorreré apés a sua apresentagao por término de licenga. § 62 Comprovada a necessidade de LTSP, LTSPF, baixa a enfermaria ou a hospital, ou afastamento inadiével da organizagao, por parte do militar cumprindo punigao discipiinar de impedimento, detengao ou prisao disciplinar, ‘serd esta sustada pelo seu comandante, até que cesse a causa da interrupgao, Art. 50. A suspensdo da contagem do tempo de cumprimento da punigao disciplinar tem inicio no momento em ue © punido for retirado do local do cumprimento da punigao disciplinar e término no retorno a esse mesmo local _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim wer 061082022 23:26, pass Pardgrafo nico, Tanto o afastamento quanto 0 retorno do punido ao local de cumprimento da punigao disciplinar sero publicados no boletim interno, incluindo-se na publicagdo do retomno a nova data em que o punido seré colocado em liberdade, CAPITULO IV DO COMPORTAMENTO MILITAR Art, 51. © comportamento militar da praca abrange 0 seu procedimento civil e militar, sob 0 ponto de vista disciplinar. '§ 12 comportamento militar da praga deve ser classificado em: - excepcional: a) quando no perfodo de nove anos de efelivo servico, mantendo os comportamentos "bor", ou “étimo", ndo tenha sofrido qualquer punigao disciplinar; b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, apés transitada em julgado a sentenga, passe dez anos de efetivo servigo sem sofrer qualquer punicao disciplinar, mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagao judicial, em cujo periodo somente serdo computados os anos em que a praca estiver classificada nos comportamentos "bom" ou “6timo"; e ©) quando, tendo sido condenada por crime doloso, apés transitada em julgado a sentenca, passe doze anos de efetivo servico sem sofrer qualquer punicao disciplinar, mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagao judicial. Neste perfodo somente serdo compulados os anos em que a praca estiver classificada nos comportamentos "bom" ou “otimo"; I- 6timo: a) quando, no periodo de cinco anos de efetivo servigo, contados a parlir do comportamento "bom", tenha sido Punida com a pena de até uma detencao disciplinar; b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, apés transitada em julgado a sentenga, passe seis anos de efetivo servigo, punida, no maximo, com uma detengao disciplinar, contados a partir do comportamento "bom", mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagao judicial; e c) quando, tendo sido condenada por crime doloso, apés transitada em julgado a sentenga, passe oito anos de efetivo servica, punida, no maximo, com uma detengo disciplinar, contados a partir do comportamento "bom", mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagao judicial; ML - bom: a) quando, no periodo de dois anos de efetivo servigo, tenha sido punida com a pena de até duas prisées disciplinares; e b) quando, tendo sido condenada criminalmente, apés transitada em julgado a sentenga, houver cumprido os prazos previstos para a melhoria de comportamento de que trata 0 § 72 deste artigo, mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagdo judicial; IV - insuficiente: a) quando, no periodo de um ano de efetivo servigo, tenha sido punida com duas prisées disciplinares ou, ainda, quando no periodo de dois anos tenha sido punida com mais de duas prises disciplinares; e b) quando, tendo sido condenada criminaimente, apés transitada em julgado a sentenga, houver cumprido os prazos previstos para a melhoria de comportamento de que trata o § 72 deste artigo, mesmo que Ihe tenha sido concedida a reabilitagao judicial; V- mau a) quando, no periodo de um ano de efetivo servigo tenha sido punida com mais de duas pris6es disciplinares; ¢ b) quando condenada por crime culposo ou doloso, a contar do transite em julgado da sentenga ou acérdao, até que satisfaga as condigbes para a mudanga de comportamento de que trata o § 72 deste artigo. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim seer 061082022 23:26, pass § 22 A classificacao, reclassificagao © melhoria de comportamento séo da competéncia das autoridades discriminadas nos incisos | ¢ 1! do art. 10, deste Regulamento, e necessariamente publicadas em boletim, obedecidas as disposigdes deste Capitulo. § 3° Ao ser incorporada ao Exército, a praga sera classificada no comportamento "bom" § 42 Para os efeitos deste artigo, é estabelecida a seguinte equivaléncia de punigao: - uma prisdo disciplinar equipara-se a duas detengées disciplinares; e II- uma detengdo disciplinar equivale a duas repreensdes, § 52 A adverténcia e 0 impedimento disciplinar nao serao considerados para fins de classificagao de comportamento. § 62 A praca condenada por crime ou punida com prisdo disciplinar superior a vinte dias ingressara, automaticamente, no comportamento "mau" § 72 Amelhoria de comportamento ¢ progressiva, devendo observar o disposto no art. 63 deste Regulamento e ‘obedecer aos seguintes prazos e condigées: - do "mau" para o “insuficiente" 1a) punicao disciplinar: dois anos de efetivo servigo, sem punigao; b) crime culposo: dois anos e seis meses de efetivo servigo, sem punigao; ) crime doloso: trés anos de efetivo servigo, sem punigao; II do “insuficiente” para o "bom a) punicao disciplinar: um ano de efetivo servigo sem punigao, contado a partir do comportamento “insuficiente" b) crime culposo: dois anos de efetivo servigo sem punigao, contados a partir do comportamento "insuficiente”; © ©) crime doloso: trés anos de efetivo servigo sem punic&o, contados a partir do comportamento “insuficiente"; Ill - do "bom" para 0 “étimo”, deverd ser observada a prescri¢ao constante do inciso Il do § 12 deste artigo; IV - do “étimo" para 0 “excepcional", deverd ser observada a prescri¢ao constante do inciso | do § 12 deste artigo. § 82 A reclassificagaio do comportamento far-se-4 em boletim interno da OM, por meio de “nota de rectassificagao de comportamento", uma vez decorridos os prazos citados no § 72 deste artigo, mediante: | - requerimento do interessado, quando se tratar de pena criminal, ao comandante da propria OM, se esta for comandada por oficial-general; caso contrario, o requerimento deve ser dirigido ao comandante da OM enquadrante, cujo cargo seja privativo de oficial-general; 6 Il solicitagao do interessado ao comandante imediato, nos casos de punigo disciplinar. § 9° A reclassificagao dar-se-é na data da publicagao do despacho da autoridade responsével § 10. A condenagao de praga por contravengaio penal 6, para fins de classificagéo de comportamento, equiparada a uma prisdo. CAPITULO V RECURSOS E RECOMPENSAS: Segao! Dos Recursos Disciplinares _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 13r7 061082022 23:26, pass Art. 52, O militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustigado por superior hierérquico tem o direito de recorrer na esfera disciplinar. Paragrato tnico. Sao cabiveis: - pedido de reconsideragao de ato; ¢ II- recurso disciplinar. Art. 53, Cabe pedido de reconsideragao de alo @ autoridade que houver proferido a primeira decisfo, ndo podendo ser renovado. § 12 Da decisdo do Comandante do Exército s6 & admitido o pedido de reconsideragao de alo a esta mesma autoridade. § 22 O militar punido tem 0 prazo de cinco dias uteis, contados a partir do dia imediato a0 que tomar conhecimento, oficialmente, da publicago da decisio da autoridade em boletim interno, para requerer a reconsideragao de ato. § 32. O requerimento com pedido de reconsideragao de ato de que trata este artigo devera ser decidido no prazo maximo de dez dias Uteis, iniciado a partir do dia imediato ao do seu protocolo na OM de destino. § 420 despacho exarado no requerimento de pedido de reconsideragao de ato sera publicado em boletim interno. Art. 54. E facultado ao militar recorrer do indeferimento de pedido de reconsideragao de ato e das decisdes sobre os recursos disciplinares sucessivamente interpostos. § 12 O recurso disciplinar sera dirigido, por intermédio de requerimento, a autoridade imediatamente superior & que tiver proferido a decisdo e, sucessivamente, em escala ascendente, as demals autoridades, até o Comandante do Exército, observado o canal de comando da OM a que pertence o recorrente. § 22 O recurso disciplinar de que trata este artigo poderd ser apresentado no prazo de cinco dias utels, a contar do dia imediato ao que tomar conhecimento oficialmente da decisao recorrida, § 32 0 recurso disciplinar deverd | - ser feito individualmente; Il tratar de caso especifico; IIL-cingir-se aos fatos que 0 motivaram; € IV - fundamentar-se em argumentos, provas ou documentos comprobatérios e elucidativos § 42. Nenhuma autoridade podera deixar de encaminhar recurso disciplinar sob argumento de: nao atendimento a formalidades previstas em instrugdes baixadas pelo Comandante do Exército; ¢ Il inobservancia dos incisos I, IIe IV do § 32, § 52 recurso disciplinar seré encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado 0 requerente, no prazo de trés dias Utels a contar do dia seguinte a0 do seu protocolo na OM, ‘observando-se o canal de comando e o prazo acima mencionado até o destinatario final § 62 A autoridade a qual for dirigido 0 recurso disciplinar deve solucioné-lo no prazo maximo de dez dias uteis a contar do dia seguinte ao do seu recebimento no protocolo, procedendo ou mandando proceder as averiguacdes necessérias para decidir a questdo. § 72 A decisdo do recurso disciplinar seré publicada em boletim interno. Art. 55. Se o recurso disciplinar for julgado inteiramente procedente, a puni¢ao disciplinar sera anulada e tudo quanto a ela se referir sera cancelado. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim s4r7 061082022 23:26, pass Paragrafo Unico. Se apenas em parte, a punigo aplicada poderé ser atenuada, cancelada em cardter excepcional ou relevada. Art. 56. © militar que requerer reconsiderago de ato, se necessério para preservagao da hierarquia & disciplina, poderd ser afastado da subordinacao direta da autoridade contra quem formulou o recurso disciplinar, até que seja ele julgado. § 12 O militar de que trata o caput permaneceré na guamigao onde serve, salvo a existéncia de fato que nela contra-indique sua permanéncia, § 22 0 afastamento sera efetivado pela autoridade imediatamente superior a recorrida, mediante solicitago desta ou do militar recorrente. Art. 57. recurso disciplinar que contrarie 0 prescrito neste Capitulo ser considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquiva-lo e publicar sua decisao, fundamentada, em boletim. Pardgrafo Unico. A tramitagao de recursos disciplinares deve ter tratamento de urgéncia em todos os escaldes, Segao Il Do Cancelamento de Registro de Punigdes ‘Art. 58. Podera ser concedido ao militar o cancelamento dos registros de punigées disciplinares e outras notas a elas relacionadas, em suas alteragdes e na ficha disciplinar individual. Art. 59. O cancelamento dos registros de punigao disciplinar pode ser concedido ao militar que o requerer, desde que satisfaga a todas as condigdes abaixo: | - no ser a transgressao, objeto da punigao, atentatéria & honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe; II ter 0 requerente bons servigos prestados, comprovados pela andlise de suas alteragdes; Iil- ter 0 requerente conceito favordvel de seu comandante; ¢ IV - ter 0 requerente completado, sem qualquer punigao: a) seis anos de efetivo servigo, a contar do cumprimento da punigdo de priso disciplinar a cancelar; e b) quatro anos de efetivo servigo, a contar do cumprimento da punigao de repreensao ou detengao disciplinar a cancelar, § 12 O cancelamento das punigdes disciplinares interfere nas mudangas de comportamento previstas no § 72 do art. 51 deste Regulamento. '§ 22 As autoridades competentes para anular punigdes disciplinares o so, também, para cancelar. § 32 A autoridade que conceder 0 cancelamento da punigao disciplinar devera comunicar tal fato 20 Orgao de Diregao Setorial de Pessoal do Exército. § 42 0 cancelamento concedido nao produziré efeitos retroativos, para quaisquer fins de carrera, § 5° As punigdes escolares poderdio ser canceladas, justificadamente, por ocasiéo da conclusao do curso, @ critério do comandante do estabelecimento de ensino, independentemente de requerimento ou tempo de servigo sem punigao, § 62 © cancelamento dos registros criminais serd efetuado mediante a apresentagao da competente reabilitagdo judicial: - a0 Comandante da OM, quando se tratar de crime culposo; ou I= a0 comando enquadrante da OM, exercido por oficial-general, quando se tratar de crime doloso. § 72 0 impedimento disciplinar sera cancelado, independentemente de requerimento, decorridos dois anos de sua aplicagao, _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim ssr27 061082022 23:26, pass § 82 A adverténcia, por ser verbal, seré cancelada independentemente de requerimento, decorrido um ano de sua aplicagao. § 92 A competéncia para cancelar punigdes nao poderd ser delegada, Art. 60. A entrada de requerimento solicitando cancelamento dos registros de punigdo disciplinar, bem como a solugao a ele dada, devem constar no boletim intemo da OM, ou proceder de acordo com o § 72 do art. 34 deste Regulamento. Art. 61. O Comandante do Exército pode cancelar um ou todos os registros de punigdes disciplinares de militares sujeitos a este Regulamento, independentemente das condigdes enunciadas no art. 59 deste Regulamento. Paragrafo Unico. O cancelamento dos registros de punigdes disciplinares com base neste artigo, quando instruldo com requerimento ou proposta, devera ser fundamentado com fatos que possam justificar plenamente a cexcepcionalidade da medida requerida ou proposta, devendo ser ratificada ou nao, obrigatoriamente, nos pareceres das autoridades da cadeia de comando, quando do encaminhamento da documentagao a apreciagdo da autoridade mencionada neste artigo. ‘Art. 62. O militar entregaré & OM a que estiver vinculado a folha de alteragées que contenha a punigao ou registro a ser cancelado. Paragrafo Unico. Os procedimentos a serem adotados pela OM encarregada de eliminar o registro da punigao cancelada serao definidos pelo Orgao de Diregao Setorial de Pessoal do Exército, devendo a autoridade que suprimir © registro informar esse ato ao referido Orgao. Art. 63. As contagens dos prazos estipulados para a mudanga de comportamento e 0 cancelamento de registros comeca a partir da data: - da publicago, nos casos de repreensio; e I - do cumprimento do ultimo dia de cada detengao disciplinar, priséo disciplinar, ou pena criminal, a ser cancelada, Segao Ill Das Recompensas Art. 64, As recompensas constituem reconhecimento aos bons servicos prestados por militares. Paragrafo Unico. Além de outras previstas em leis e regulamentos especiais, so recompensas militares: ~ 0 elogio e a referéncia elogiosa; e Il as dispensas do servigo, Art. 65. 0 elogio 6 individual e a referéncia elogiosa pode ser individual ou coletiva. § 12 0 logio somente deverd ser formulado a militares que se tenham destacado em ago meritéria ou quando regulado om legislagao especifica § 22 A descri¢ao do fato ou fatos que motivarem o elogio ou a referéncia elogiosa deve precisar a atuagéo do militar em linguagem sucinta, sdbria, sem generalizagdes e adjetivaces desprovidas de real significado, como convém ao estilo castrense. § 32 Os elogios e as referéncias elogiosas individuais serdo registrados nos assentamentos dos militares, § 42. As autoridades que possuem competéncia para conceder elogios ¢ referéncias elogiosas séo as especificadas no art. 10 deste Regulamento obedecidos aos universos de atuagao nele contidos. Art. 66. As dispensas do servigo, como recompensa, podem ser: - dispensa total do servigo, que isenta o militar de todos os trabalhos da OM, inclusive os de instrugo; ou II dispensa parcial do servigo, quando isenta de alguns trabalhos, que devem ser especificados na concessao. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim s6r27 061082022 23:26, pass § 12 A dispensa total do servi concessao de férias. , para ser gozada fora da guamigao, fica subordinada as mesmas normas de § 22 A dispensa total do servigo ¢ regulada por periodo de vinte e quatro horas, contadas de boletim a boletim e a sua publicagao deve ser feita, no minimo, vinte e quatro horas antes de seu inicio, salvo por motivo de forga maior. Art. 67. A concessio de dispensa do servico, como recompensa, no decorrer de um ano civil, obedecerd & seguinte gradacao: | - 0 Chefe do Estado-Maior do Exército, os chefes dos érgaos de diregao setorial e de assessoramento e os comandantes miltares de area: até vinte dias, consecutivos ou néo; Il - 08 oficiais-generais, exceto os especificados no inciso |, e demais militares que exergam fungdes de oficiais- generais: até quinze dias, consecutivos ou nao; Ill - 0 chefe de estado-maior, o chefe de gabinete, o comandante de unidade, 0s comandantes das demais OM com autonomia administrativa e 0s daquelas cujos cargos sejam privativos de oficial superior: até oito dias, consecutivos ou nao; € IV - as demais autoridades competentes para aplicar punigdes: até quatro dias, consecutivos ou nao, § 12 A competéncia de que trata este artigo nao vai além dos subordinados que se acham inteiramente sob a jurisdigao da autoridade que conceda a recompensa, § 22 0 Comandante do Exército tem competéncia para conceder dispensa do servigo aos militares do Exército, como recompensa, até o maximo de trinta dias, consecutivos ou nao, por ano civil Art. 68, Quando a autoridade que conceder a recompensa nao dispuser de boletim para a sua publicagao, esta deve ser feita, mediante solicitagao escrita, no da autoridade a que estiver subordinado. Art. 69, Sdo competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas por si ou por seus subordinados as autoridades discriminadas nos incisos | ¢ Il do art.10 deste Regulamento. Paragrafo Unico. O ato de que trata o caput devera ser justificado, em boletim, no prazo de quatro dias uteis. CAPITULO VI DAS Disposigées Finais Art. 70. A instalago, 0 funcionamento € 0 julgamento dos conselhos de justificagio e conselhos de disciplina obedecerdo a legislagao especifica. Art. 71. As autoridades com competéncia para aplicar punigées, julgar recursos ou conceder recompensas, devem difundir prontamente a informagao dos seus atos aos érgaos interessados, considerando as normas, os prazos estabelecidos € os reflexos que tals atos tém na situagdo e acesso do pessoal militar. Art. 72. O Comandante do Exército poderé baixar instrugdes complementares que se fizerem necessarias & interpretagdo, orientacao e aplicagao deste Regulamento, Art. 73 Este Decreto entra em vigor apés decorridos sessenta dias de sua publicagao oficial Art. 74, Ficam revogados os Decretos n° 90,608, de 4 de dezembro de 1984, 94.504, de 22 de junho de 1987, 97.578, de 20 de marco de 1989, 351, de 21 de novembro de 1991, 1.654, de 3 de oulubro de 1995, 1.715, de 23 de novembro de 1995, 2.324, de 10 de setembro de 1997, 2.847, de 20 de novembro de 1998 © 3.288, de 15 de dezembro de 1999, Brasilia, 26 de agosto de 2002; 181* da Independéncia e 114da Republica, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Geraldo Magela da Cruz Quintéo Este texto nao substitui o publicado no D.0.U. de 27.8.2002 ¢ rotificado em 3,9,2002. ANEXOI RELAGAO DE TRANSGRESSOES www planalto.govibriocvl_0Sidecreto/2002164348.ntm ser 061082022 23:26, pass 1, Faltar & verdade ou omitir deliberadamente informagdes que possam conduzir a apuragéo de uma transgressao disciplinar; 2. Utilizar-se do anonimato; 3. Concorrer para a discérdia ou a desarmonia ou cultivar inimizade entre militares ou seus familiares; 4. Deixar de exercer autoridade compativel com seu posto ou graduagao; 5. Deixar de punir 0 subordinado que cometer transgressao, salvo na ocorréncia das circunstancias de justificagao previstas neste Regulamento; 6. Nao levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciéncia e néo Ihe couber reprimir, a0 conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo; 7. Retardar o cumprimento, deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma regulamentar na esfera de suas atribuigdes. 8, Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorréncia no ambito de suas atribuigbes, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito; 9. Deixar de cumprir prescrigdes expressamente estabelecidas no Estatuto dos Militares ou em outras leis & regulamentos, desde que nao haja tipificagao como crime ou contravengo penal, cuja violagao afete os preceitos da hierarquia e disciplina, a ética militar, a honra pessoal, o pundonor militar ou 0 decoro da classe; 10. Deixar de instruir, na esfera de suas atribuigbes, processo que Ihe for encaminhado, ressalvado 0 caso em que nao for possivel obter elementos para tal; 11, Deixar de encaminhar a autoridade competente, na linha de subordinagao e no mais curto prazo, recurso ‘ou documento que receber elaborado de acordo com os preceitos regulamentares, se nao for da sua algada a ‘solugao; 12. Desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou agdes de ordem judicial, administrativa ou Policial, ou para isso concorrer; 13. Apresentar parle ou recurso suprimindo instancia administrativa, dirigindo para autoridade incompetente, repetindo requerimento ja rejeitado pela mesma autoridade ou empregando termos desrespeitosos; 14, Dificultar ao subordinado a apresentagéio de recurso; 15. Deixar de comunicar, tao logo possivel, ao superior a execugao de ordem recebida; 16. Aconselhar ou concorrer para que nao seja cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a sua execugao; 17. Deixar de cumprir ou alterar, sem justo motivo, as determinagdes constantes da missdo recebida, ou qualquer outra determinacao escrita ou verbal; 18, Simular doenga para esquivar-se do cumprimento de qualquer dever militar; 19, Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atengao, em qualquer servigo ou instrugao; 20, Causar ou contribuir para a ocorréncia de acidentes no servico ou na instrugao, por impericia, imprudéncia ‘ou negligéncia; 21. Disparar arma por imprudéncia ou negligéncia: 22, Nao zelar devidamente, danificar ou extraviar por negligéncia ou desobediéncia das regras © normas de servigo, material ou animal da Uniao ou documentos oficiais, que estejam ou no sob sua responsabilidade direta, ou concorrer para tal; 23. Nao ter pelo preparo proprio, ou pelo de seus comandados, instruendos ou educandos, a dedicacdo imposta pelo sentimento do dever; 24. Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuigées, por negligéncia, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 19227 061082022 23:26, pass 25, Deixar de participar em tempo, a autoridade imediatamente superior, a impossibilidade de comparecer a OM ou a qualquer ato de servigo para o qual tenha sido escalado ou a que deva assistir, 26. Faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato, servico ou instrugao de que deva participar ou a que deva assistir, 27. Permutar servigo sem permissao de autoridade competente ou com o objetivo de obtengao de vantagem pecuniaria; 28. Ausentar-se, sem a devida autorizagéo, da sede da organizagao militar onde serve, do local do servigo ou de outro qualquer em que deva encontrar-se por forga de disposigao legal ou ordem; 29. Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, & OM para a qual tenha sido transferido ou classificado e as autoridades competentes, nos casos de comissao ou servigo extraordinario para os quais tenha sido designado; 30, Nao se apresentar ao fim de qualquer afastamento do servigo ou, ainda, logo que souber da interrupgao; 31, Representar a organizagao militar ou a corporagao, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado; 32. Assumir compromissos, prestar declaragées ou divulgar informagées, em nome da corporacéo ou da unidade que comanda ou em que serve, sem autorizagao; 33. Contrair divida ou assumir compromisso superior as suas possibilidades, que afete o bom nome da Instituigao; 34, Esquivar-se de satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniaria que houver assumido, afetando 0 bom nome da Institui¢ao; 35. Nao atender, sem justo motivo, @ observagao de autoridade superior no sentido de satisfazer débito ja reclamado; 36. Nao atender a obrigagdo de dar assisténcia 4 sua familia ou dependente legalmente constituldos, de que trata 0 Estatuto dos Militares; 37. Fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transagées pecuniérias envolvendo assunto de servico, bens da Unido ou material cuja comercializagao seja proibida; 38. Realizar ou propor empréstimo de dinheiro a outro militar visando auferir lucro; 39. Ter pouco culdado com a apresentagao pessoal ou com o asselo préprio ou coletivo; 40. Portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura; 41. Deixar de tomar providéncias cabiveis, com relagao ao procedimento de seus dependentes, estabelecidos no Estatuto dos Militares, junto & sociedade, apés devidamente admoestado por seu Comandante; 42, Freqiientar lugares incompativeis com o decoro da sociedade ou da classe; 43, Portar a praca armamento militar sem estar de servigo ou sem autorizacao; 44, Executar toques de clarim ou cometa, realizar tiros de salva, fazer sinais regulamentares, igar ou arriar a Bandeira Nacional ou insignias, sem ordem para tal; 45. Conversar ou fazer ruidos em ocasides ou lugares impréprios quando em servigo ou em local sob administragao militar 46, Disseminar boatos no interior de OM ou concorrer para tal; 47. Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de alarme injustificavel; 48, Usar de forga desnecessaria no ato de efetuar prisdo disciplinar ou de conduzir transgressor; 49, Deixar alguém conversar ou entender-se com preso disciplinar, sem autorizagao de autoridade competente; 50. Conversar com sentinela, vigia, plantéo ou preso disciplinar, sem para isso estar autorizado por sua fungao 0u por autoridade competente; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim s9n7 061082022 23:26, pass 51. Consentir que preso disciplinar conserve em seu poder instrumentos ou objetos nao permitidos; 52, Conversar, distrair-se, sentar-se ou fumar, quando exercendo fungao de sentinela, vigia ou plantéo da hora; 53. Consentir, quando de sentinela, vigia ou plantéo da hora, a formagao de grupo ou a permanéncia de Pessoa junto a seu posto; 54, Fumar em lugar ou ocasidéo onde seja vedado; 55. Tomar parte em jogos proibidos ou em jogos a dinhelro, em area militar ou sob jurisdigo militar, 56. Tomar parte, em area militar ou sob jurisdigao militar, em discussao a respeito de assuntos de natureza itico-partidaria ou religiosa; 57. Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza politico-partidéria;, 58. Tomar parte, fardado, em manifestagées de natureza polilico-partidéria; 59. Discutir ou provocar discussao, por qualquer veiculo de comunicagao, sobre assuntos politicos ou militares, exceto se devidamente autorizado; 60. Ser indiscreto em relago a assuntos de carater oficial cuja divulgacao possa ser prejudicial & disciplina ou boa ordem do servigo; 61. Dar conhecimento de atos, documentos, dados ou assuntos militares a quem deles nao deva ter ciéncia ou do tenha atribuigdes para neles intervir, 62. Publicar ou contribuir para que sejam publicados documentos, fatos ou assuntos militares que possam concorrer para o desprestigio das Forgas Armadas ou que firam a disciplina ou a seguranca destas; 63, Comparecer o militar da ativa, a qualquer atividade, em traje ou uniforme diferente do determinado; 64, Deixar o superior de determinar a saida imediata de solenidade militar ou civil, de subordinado que a ela ‘comparega em traje ou uniforme diferente do determinado; 65. Apresentar-se, em qualquer situagao, sem uniforme, mal uniformizado, com o uniforme alterado ou em trajes em desacordo com as disposicdes em vigor; 66. Sobrepor ao uniforme insignia ou medalha nao regulamentar, bem como, indevidamente, distintivo ou condecoragao; 67. Recusar ou devolver insignia, medalha ou condecoragao que Ihe tenha sido outorgada; 68. Usar o militar da ativa, em via puiblica, uniforme inadequado, contrariando o Regulamento de Uniformes do Exército ou normas a respeit 69. Transitar 0 soldado, 0 cabo ou 0 taifeiro, pelas ruas ou logradouros piblicos, durante o expediente, sem permissAo da autoridade competente; 70. Entrar ou sair da OM, ou ainda permanecer no seu interior o cabo ou soldado usando traje civil, sem a devida permissao da autoridade competente; 71. Entrar em qualquer OM, ou dela sai, o militar, por lugar que ndo seja para isso designado; 72, Entrar em qualquer OM, ou dela sair, 0 taifeiro, o cabo ou 0 soldado, com objeto ou embrulho, sem autorizagdo do comandante da guarda ou de autoridade equivalente; 73. Deixar 0 oficial ou aspirante-a-oficial, ao entrar em OM onde nao sirva, de dar ciéncia da sua presenga ao oficial-de-dia e, em seguida, de procurar 0 comandante ou o oficial de maior precedéncia hierdrquica, para cumprimenté-lo; 74, Deixar 0 subtenente, sargento, taifeiro, cabo ou soldado, ao entrar em organizagao militar onde nao sirva, de apresentar-se ao oficial-de-dia ou a seu substituto legal 75, Deixar 0 comandante da guarda ou responsdvel pela seguranca correspondente, de cumprir as prescricées regulamentares com respeito @ entrada ou permanéncia na OM de civis ou militares a ela estranhos; _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 2or7 061082022 23:26, pass 76. Adentrar o militar, sem permissao ou ordem, em aposentos destinados a superior ou onde este se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada Ihe seja vedada; 77. Adentrar ou tentar entrar em alojamento de outra subunidade, depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos que, por suas fungées, sejam a isso obrigados; 78. Entrar ou permanecer em dependéncia da OM onde sua presenga nao seja permitida; 79. Entrar ou sair de OM com tropa, sem prévio conhecimento, autorizagao ou ordem da autoridade competente; 80. Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdi¢ao militar, material, viatura, aeronave, embarcagao ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsavel ou proprietério: 81. Abrir ou tentar abrir qualquer dependéncia de organizagdo militar, fora das horas de expediente, desde que do seja o respectivo chefe ou sem a devida ordem e a expressa declaragao de motivo, salvo em situagdes de emergéncia; 82, Desrespeitar regras de transito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa; 83. Deixar de portar a identidade militar, estando ou néo fardado; 84, Deixar de se identificar quando solicitado por miltar das Forgas Armadas em servigo ou em cumprimento de misao; 85. Desrespeitar, em piblico, as convengées sociais; 86. Desconsiderar ou desrespeitar autoridade constituida; 87. Desrespeitar corporagao judiciaria militar ou qualquer de seus membros; 88, Faltar, por ago ou omissdo, com 0 respeito devido aos simbolos nacionais, estaduais, mu militares; pais © 89, Apresentar-se a superior hierdrquico ou retirarse de sua presenga, sem obediéncia as _normas regulamentares; 90. Deixar, quando estiver sentado, de demonstrar respeito, consideragdo e cordialidade ao superior hierérquico, deixando de oferecer-the seu lugar, ressalvadas as situagées em que houver lugar marcado ou em que as convengées sociais assim nao o indiquem; 91, Sentar-se, sem a devida autorizacao, & mesa em que estiver superior hierérquico; 92. Deixar, deliberadamente, de corresponder a cumprimento de subordinado; 93. Deixar, deliberadamente, de cumprimentar superior hierarquico, uniformizado ou nao, neste tiimo caso desde que o conheca, ou de saudé-lo de acordo com as normas regulamentares; 94, Deixar 0 oficial ou aspirante-a-oficial, diariamente, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se a0 comandante ou ao substituto legal imediato da'OM onde serve, para cumprimenté-lo, salvo ordem ou outras normas em contrario; 95. Deixar o subtenente ou sargento, diariamente, tao logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu comandante de subunidade ou chefe imediato, salvo ordem ou outras normas em contrério; 96. Reousar-se a receber vencimento, alimentagao, fardamento, equipamento ou material que the seja destinado ou deva ficar em seu poder au sob sua responsabilidade; 97. Recusar-se a receber equipamento, material ou documento que tenha solicitado oficialmente, para atender a interesse proprio; 98. Desacreditar, dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior hierarquico; 99. Censurar ato de superior hierarquico ou procurar desconsideré-o seja entre militares, seja entre civis; 100. Ofender, provocar, desafiar, desconsiderar ou procurar desacreditar outro militar, por atos, gestos ou palavras, mesmo entre civis. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 2ae7 061082022 23:26, pass 101, Ofender a moral, os costumes ou as instituigdes nacionais ou do pais estrangeiro em que se encontrar, Por atos, gestos ou palavras; 102, Promover ou envolver-se em rixa, inclusive luta corporal, com outro militar; 103, Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestagao coletiva, soja de carater reivindicatério ou Politico, seja de critica ou de apoio a ato de superior hierdrquico, com excegao das demonstragdes intimas de boa e 84 camaradagem e com consentimento do homenageado; 104, Aceitar qualquer manifestagao coletiva de seus subordinados, com excegdo das demonstragées Intimas de boa © s4 camaradagem com consentimento do homenageado; 105. Autorizar, promover, assinar representagdes, documentos coletivos ou publicagdes de qualquer tipo, com finalidade politica, de reivindicagao coletiva ou de critica a autoridades constituidas ou as suas atividades; 106. Autorizar, promover ou assinar peticéo ou memorial, de qualquer natureza, dirigido a autoridade civil, sobre assunto da algada da administragao do Exército; 107. Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em Area militar ou sob a jurisdicao militar, publicagées, estampas, filmes ou meios eletrOnicos que atentem contra a disciplina ou a moral; 108, Ter em seu poder ou introduzir, em area militar ou sob a jurisdi¢ao militar, armas, explosivos, material inflamavel, substancias ou instrumentos proibidos, sem conhecimento ou permissao da autoridade competente; 109. Fazer uso, ter em seu poder ou introduzir, em area militar ou sob jurisdigo militar, bebida alcodlica ou com efeitos entorpecentes, salvo quando devidamente autorizado; 110. Comparecer a qualquer ato de servigo em estado visivel de embriaguez ou nele se embriager; 111. Falar, habitualmente, lingua estrangeira em OM ou em area de estacionamento de tropa, exceto quando o cargo ocupado o exigir, 112, Exercer a praga, quando na ativa, qualquer atividade comercial ou industrial, ressalvadas as permitidas pelo Estatuto dos Militares; 113, Induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em transgressao disciplinar. ANEXO I MODELO DE NOTA DE PUNIGAO - 0 Soldado némer . [nome completo do militar), da........ Cia por ter chegado atrasado, sem justo motivo, ao primeiro tempo de instrucao de 20 do corrente (ntimero 26 do Anexo |, com a agravante do inciso Ill, do art. 20, tudo do RDE, transgressdo leve), fica repreendido, ingressa no "comportamento mau”. = 0 Cabo ntimero. [nome completo do militar), da........ Cia por ter usado de forga desnecesséria no ato de efetuar a prisdo do Soldado 0 dia.... do corrente (nimero 48 do Anexo I, com as atenuantes dos incisos |e Il, do art. 19, tudo do RDE, transgressao média), fica detido disciplinarmente por 8 (oito) dias; permanece no “comportamento bom" = 0 Soldado nimero.......,{nome completo do militar), da. Cia por ter faltado & verdade quando inquirido pelo Cap . no dia... do corrente (ntimero 1 do Anexo |, com a agravante da letra "c”, do inciso VI, do art. 20, ¢ a atenuante do inciso |, do art. 19, tudo do RDE, transgressdo grave), fica preso disciplinarmente por 16 (quinze) dias, ingressa no "comportamento insuficiente”. = © Cabo niimero........, Nome completo do militar), do........ Esqd por ter sido encontrado no interior do quartel em estado de embriaguez, no dia.... do. (ntimero 110 do Anexo |, com a agravante da letra "a", do inciso VI, do art. 20, e a atenuante do inciso |, do art. 19, tudo do RDE, transgressao grave), fica preso disciplinarmente por 21 (vinte ¢ um) dias, ingressa no "comportamento mau. Observagao: nao dispondo de boletim, 4 autoridade que aplicar a punigao cabera solicitar sua publicagao no boletim daquela a que estiver subordinado. ANEXO Ill Quadro de Punigdes Maximas, referidas no art. 40, que podem aplicar as autoridades definidas nos itens |, Ile § 12 do art. 10 ea que esto suieitos os transgressores _www.planato.govbriccvl_0S/decrete/2002/68348,nim 2ar7 061082022 23:26, pass [Ghafedo ENE, | [Comandante [Demais—|[Gomandana, [Chale de | Subaete —)|Comandats) lenses dos |[chotoou"” ocupantes [sete ou estado” |[Seentado- | ds deals loses ce |[retor eyo ae cargos |[etor do |maion | [raion | uburidades lect storia! |[cargo eja”lprvatvos |[ON4 co _ahetede | [Comandante ou de lose frvatvo de [Seat |[cargo aja [6ab, nfo | [Ge onda | element ros. fastessoramanio|foteia | [esnera | orate de lores ||rcerprada,| desta PosTos |e comandana [general lotcal \eooteae|[zetede. com stv0 | |ag fir de rea Juverore [generat |favisio. | manor que. |S E [cm as lepao,” | euburicade | [uNGSRS = mais OM lseatio [uses (GRADUAGOES: lstonomia ope [minaret otscra fame erat, bert» fubsretor crea a ava 254 loot le amen seats! sogasce || 2odesde |sosiasde|| isdasde | 29° || 20 cas de fesora rao (Sica da prsso. prisao. |[aotonedo|| prado || yg gq|| aotonedo || ropoonsio | Femunerada, reser, cttopinar || aacainar ||aecipinar | atcipinar ||*t*"e80|| sacpinar cuando onvocados ou isin orvocado, Iroblzades pode ser Fconcago a (Ofc da Res |[ S0dasde || 20 das de Sasa leone Rem ou prado redo : rato : - |e foiormados || eedpinar(8)_|[iscpinae 3) eidpinar Pspiantess- 50.05 0|| 30.405 0 || 82 ]| 20s || eaasco |focveaoa ale sda || S0dase prado dscininar ||eteneao|| prado.” | yZ®5q|| detencao || detencao | [bem aa, [ublenenos a Jiscpiner|| tcptnor |geerelo|| discpinar | dscplnar | [aectna 2) Was de (agentes. .g || 20 dias de prisso disciptinar ou ||30 cias del| P88 ||| 25.598 || 20 dias de || 20 dias de || exclusio a Katores cates |" Teancamartoa bora |[gtereao |getne ou | 8 || “etenedo || tonsdo || “bem da [20% ‘scpina (i) Jéscpirer|[eersamer|eetneso|| gscpinar || decpinar || dsc (2) scpina () Tepranioss loi 20 das de Ssublanontes da || 30 dias do pristo isciplinar(3)|]_- isto : : Res Rem ou etscpinar (2) foformadoe Seaeros, laoos,catos 0 dias do I soledoa da |30 das de piso dscipinar(3)|| —- pesto : : Ree Rem ou eiscpinar (2) folomados (Caos 6 coo Isis da le aa shot scenclamento a vem da 89s. ficencament | 252° |! 20. de || sins de {[oeo0ina (2) [unos de ‘decnina getengso|| “abemda || seancéo|| Setengdo_ || detengto . roa uo Jiscpinar|| scoina | |Setere#o]| Gscpinar || cscplnar || Punigsos {8 ee lestoclocias {argotoe ros a frequents [unos de lsbectios frase do las Hermagao de lroarizagoes oficial da 30 sas | tcencaman | 25,88 lacve reser Nesnlamento a bem da de ference anertea etengio || abemse |g -5o reproensto tance ao cscpior|| asenine |seterezo) lease formagao do OBSERVAGOES: (1) Conforme possuam ou ndo estabilidade assegurada (2) De acordo com a legislagdo concernente a consetho de disciplina (3) Autoridades estabelecidas no § 12 do art. 10 deste Regulamento 4. FINALIDADE: Regular, no ambito do Exército Brasileiro, o& procedimentos para padronizar a concessio do contraditério © da ampla defesa nas ANEXOIV INSTRUGOES PARA PADRONIZACAO DO CONTRADITORIO E DA AMPLA transgressées discplnares 2, REFERENCIAS: DEFESA NAS TRANSGRESSOES DISCIPLINARES. _www.planalto.gov-briccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 061082022 23:26, pass 2) Consttuigao Federal ) Estatuto dos Miltares; ©) Regulamento Discipinar do Exército, 6) Instrugdes Gerais para Elaboragao de Sindicdncia, no Ambito do Exército -(IG 10-11); 3. OBJETIVOS: 8} Regular as normas para padronizar a concessao do contraditéro e da ampla dafesa nas transgressdes discipnares: bb Auxilar a autoridade competente na tomada de decisto referente & apicagao de punigao dscplinar 4,D0 PROCEDIMENT( a} Rocobida © processada a parte, serd entrogue o Formutério de Apuragio de Transgressdo Diseiplinar a0 militar arolado como ‘autor do(s) fato(s) que aporé o seu cients na 1* viae permanecerd com a 2" via, tendo, a parlr de anldo, irés dia eis, para apresentar, por ‘esol (de prépro punho ou impresso)e astinado, suas alegagoes de defesa, no verso do formula 'b) Em cardter excepcional, sem comprometer a efcdcia © a oportunidade da apio discipInar, o prazo para apresentar as alegagtes de dofese paderd ser prorrogaco, justficadamente, pelo periogo que se fizer necessério, a crtério da autoridade compstente, podendo ser ‘concedido, anda, pela mesma autordade, prazo para quo @intoressado possa produzi as provas que jugar necesedrias a sua defesa, ©) Caso nao deseje apresentar defesa, 0 miltar deverd manifestar esta inlengde, de préprio punho, ne verso do Formulirlo de ‘Apuragao de Transgresséo Disciplinar, ) Se 0 miltar néo apresentar, dentro do prazo, as razdes de defesa e no manifestar a renincia & apresentagdo da defesa, nos termos: do item “c", a auloridade que estiver concuzindo a apuragdo do fato cefiieara no Formuldrio de Apuragdo de Transgressdo Diseiplinar, Juntamente com dus testemunhas, que 0 prazo para apresentacao de defesa fl conceaido, mas o miltar permaneceu inere; @) Cumpridas as etapas anteriores, a autoridade competente para aplicar a punigéo emia concluséo escrita, quanto & procedéncia ou no das acusapées e das alegagbes de defesa, que subsidaré a andlse para ojulgamento da transgressio; 1) Firalizando, a autoridade competente para aplicar a punigdo emir a decisdo, encerrando 0 processo de apuracao 5.DA FORMA E DA ESCRITURAGAO: a) © processo terd inicio com o recebimento da comunicagdo da ocorténcia, sendo processado no Ambits do comando que tem ‘competéncia para apurar a transgressao dispar e apicar a punigéo, } 0 preenchimente do Formulério de Apura ‘constante do Arexo V: de Transgresséo Disciplinar se daré sem emendas ou rasuras, segundo 0 modelo ©) Os documentas eserits de préprio punho deverde ser confeccionados com tinta azul ou preta com letra legivl 6) A identiicagdo do miltar arrolado como autor do(s) fato(s) deverd ser a mals completa possivel, mencionando-se grau hierdrquco, nome completo, seu numero (se for 0 e860), identidade, subunigade ou organizagao em que serve, etc; 0) As justifeativas ou raz60s de defesa, de forma sucinta,objativae clara, som conter comentarios ou opinides pessoais © com mengao do eventuais leslemunhas eardo aduzidas por escrito, de propria punho ou impresso, no verso do Formuldrio de Apuragao de Transgressdo Disciplinarna pare de JUSTIFICATIVAS | RAZOES DE DEFESA, polo militar e anexadas ao processo. Se desejar, poderé anexar documentos ‘que comprovem suas razées de defesa e apord sua assinatura e seus dados de ientficagao ) Apés ouvir o miltar@ julgar suas justiicativas ou razéas de defesa, a autordade competente lavrard, de prépri punho, sua decisio, 19) Ao final da apuragao, sera registrado no Formulério de Apuragao de Transgresséo Disciplinar o nimero do boletim interno que publioar a decisdo da autoridade competente 6. PRESCRIGOES DIVERSAS: 8) As razbes de dofesa serio apresentadas no verso do Formulério de Apuragio de Transgresséo Disciplinar, podendo ser ‘acrescidas mais folhas ¢e necessdrio, b) Contra 0 ato da autoridade competente que aplcar a punigdo discipinar, publicado em BI, podem ser impetrados os recursos regulamentares peculares do Exércto, ©) Na publicagio da punicso discipinar, deverd ser acrescentado, entre parénteses e apés 0 texto da Nota de Puniggo, 0 ndmero e a data do respective processe; 4) 0 processo seré arquvado na OM do militar arrolado, ©) Os procedimentos formais provisos nestas Instrucées sero adotadas, obrigatoramente, nas apuragées de transgrassées liscplinares que redundarem em punigdes publicadas em boletim intemo e tanscritas nos assentamentos do miltar. ANEXOV MODELO DO FORMULARIO DE APURAGAO DE TRANSGRESSAO DISCIPLINAR TERASAO) MINISTERIO DA DEFESA _www.planato.govbriccvl_0S/decreto/2002/68346,nim 2ar7 osi0si2022 23:26, pass EXERCITO BRASILEIRO (oscaldo superior) ———— (escalio considerade) FORMULARIO DE APURAGAO DE TRANSGRESSAO DISCIPLINAR [pROCESSO Ne: DATA: TDENTIFICAGAO DO MILITAR {craw Miorrquieo : NR IDENT: Nome Complete: {subanidadevOw: TDENTIFICAGAO DO PARTICIPANTE {craw Hiorrguco: NR IDEN Nome Complete: {subanidadavow RELATO DO FATO (ou citagdo de documonto de relate ancxo) Data ome, posto ou gradvacio do mir participant ‘CIENTE DO ILITAR ARROLADO Jecare que tenho conhecimento de que mo estd sondo imputada a autora dos alos acima e me fel concedido 0 prazo dots das dos, para, lauerendo, apresentar, por essa as minha justicavas ou razbes de tesa, ata nome, posto ou graduagdo do mtr arolado {JUSTIFIGATIVAS / RAZOES DE DEFESA \justhcatvas ou razdes de defesa, de forma sucita, objetva e cara, sem conter comentirios ou opnies pessosis @ com mengto de eventua's festomunhas. Se desea, poderd anoar documentos que comprovem suas azSes de dofesa apord sua assinalurao sous dads do idonficagso) (ou solietagao de prazo para produglo de provas) do acusad, r6prio punho, de que ndo pretend aprosentar defesa) (ou dectarag (ou certidio da autoridade que estiver conduzindo a apurage do fato, com as assinaturas de duas festemunhas, de que o miltararrolado nao apresentou as ustifeativas ou razses de defesa, no prazo ‘stabelecido, © que fol concedida a oportunidade de defesa ea mesma née fol exercida) Data nome, poste ou graduacio do miltar arrolade ‘DECISAO DA AUTORIDADE COMPETENTE PARA APLICAR A PUNIGAO DISCIPLINAR Data nome 6 posto da autoridade PUNIGAO PUBLICADA NO Bn? de__ de, ANEXO VI FICHA DISCIPLINAR INDIVIDUAL rs _www.planalto.govbriccvil_0S/decreto/2002/68346,nim 2sre7 (95/08/2022 23:26 pass MINISTERIO DA DEFESA EXERCITO BRASILEIRO (escalfo superior) (escalso considerado) [1 DENTIFICAGAO DO MILITAR [Nome Gomproto INRTIDENT Fitagso icp Promosées Sucessives [PostorGrad- Data [PestoiGrad - Data [PostlGrad - Data [PostlGrad - Data [PostlGrad - Data [PostolGrad - Data PostolGrad - Data PestolGrad - Data [PostolGrad - Data PestolGrad - Data [2 PUNIGOES DISCIPLINARES ‘BUNIGRO | Nrde || ENGUADRAMENTO ‘COMPOR: || RUBRICA ata Bloom (an.24d0R0E) || DIAS || _(Anexo de ROE) awento || cmt owsu [z- ANULAGAO GU CANGELAMENTO DE PUNIGOES DISCIPLARES PUNICAO ANULADA OU | ROBRICA] loaral] GANGELADA patapa || Bleomonanutacto ou |[°OMPO PUNICAO ‘CANCELANENTO| (ots. 43658 do ROE) CC EE) [a RECURSOS DISCPLINARES cmt framento|} Gor RECURSO loata RESUMO DASOLUGAO sleoM (or. 52 do ROE) ony il TT HH [5 RECOMPENSAS RECOMPENSA| Neoe (ort 64 do ROE) pias. ony www planalto.govibriocvl_03idecreto/2002164348.ntm e127 (95/08/2022 23:26 3) O preenchimento davera ser Teo em ria azul ou peta, ou ands, por igtagdo ou datlogratia, ) Esta Ficha deverd acompantar © millar em suas movimentagées, de ‘coro com o § 62 do at. 34 do ROE, www planalto.govibriocvl_0Sidecreto/2002164348.ntm aren

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